Misaki e Daisuke #30 (+18)


Yukio o sugou, bem devagar, podendo degustar o doce sabor de um sangue diferente. Quando por fim descerrou os olhos nítidos, estes que encaravam a face do próprio pai, o fitou por longos minutos enquanto tomava sua mórbida vida, e logo, os dentes sujos e lábios igualmente corados, se separaram de sua pele.
- Mamãe... - Murmurou.

Daisuke franziu suavemente o cenho, e pousou a faca sob a pia onde detinha o recipiente e cortava a carne fresca, fatiando-a em pequenos pedaços. Caminhou as escadas pela sala e subiu-as já a dar no cômodo desejado.
- Misaki? - Chamou a observar o pequeno em seus braços. - Hum... É isso. - Sorriu a ele.

Misaki sorriu ao filho.
- Gostoso, hum? - O menor beijou a face do filho que bebia do próprio sangue pendurado ao pescoço e logo desviou o olhar para a porta, observando o marido e caminhou até ele, selando-lhe os lábios. - O que foi, amor?

- Gostoso, é mais fraco e mais docinho que o do papai... - Yukio Falou ainda baixinho, descansando a face sobre o ombro da mãe.
Daisuke o retribuiu no selo ganho e negativou.
- Vamos? Ou vai ficar segurando ele molecão aí que pensa que é bebê pra ter colo, ah? - Daisuke fez cócegas no pequeno e o assistiu sutilmente tentando se livrar delas com seu risinho baixo. - Também vou querer, ah.

Misaki riu baixinho, beijando o filho na face.
- Vamos... Vai querer o que, hum? 

- Vou querer carinho e colo. Vai me aguentar, vai?
O maior cutucou o parceiro na cintura, o passando frente ao corpo, o guiando às escadas. O menor r
iu baixinho, carregando o pequeno escada abaixo e logo colocou o filho no chão, mostrando ao outro o corpo coberto pela camisola de seda preta. Sorriu.
- Achei que ia querer me sugar também, porque vocês já me sugaram tanto hoje que estou até tonto.

Posto no chão, Yukio correu em direção do pai, lhe abraçando a volta do quadril.
- Papai, o sangue da mamãe é muito gostoso...

- Ah, mas eu deixei você beber também, amor. Mas se quiser mais, usando essa camisola e me olhando assim, deixo você secar meu sangue todo. - Daisuke riu, levando a mão aos cabelos lisos do filho. - É? é porque a mamãe era humano antes, então o sangue dele é mais gostoso para nós vampiros, porque ele só é frio agora, mas o sabor é o mesmo. Já para a mamãe, o nosso é mais gostoso.
Misaki riu baixinho.
- Bobo. Acho que eu quero sangue humano agora... Não quero sugar nenhum de vocês dois, mas eu vou fazer picadinho desse menino porque ele parece ser muito gostoso.
Abaixou-se e agarrou o filho, apertando-o sutilmente entre os braços a lhe fazer cócegas, rindo baixinho.

- Nãão, sai! Papai já está picando a carne, não precisa de mim.
Yukio contorceu-se entre os braços alheios enquanto sentia cócegas. Misaki r
iu, beijando a face do filho menor e afastou-se, levantando-se.
- Meu canibalzinho.

- Você que é! Querendo me comer... Não me ama mais.
- Ah claro que amo, nunca iria de comer, filho. - Riu.
- Então faz comida que eu tô com fome. - O pequeno formou um pequeno bico nos lábios.
- Ora... Vou morder esse bico hein.
- Depois diz que não quer me comer.
- Hum... Então a mamãe deve estar com fome, ah?
- A mamãe está. E o papai não... Já que ele comeu a mamãe faz pouco tempo. - Piscou ao outro.
- Mas a mamãe também tomou o papai.
- Tomou?
- Sangue sim. - Daisuke riu.
- Ah, mordeu o papai. Mordeu.
- Então mamãe é guloso.
- Muito guloso, mamãe quer tudo.
- Ah, EU sou guloso?
- Sim, quer engolir tudo de uma vez só.
- Viu, mamãe guloso. - Disse o pequeno.
Misaki mordeu o lábio inferior com o leve arrepio que sentiu pelo corpo ao ouvi-lo, a leve excitação com as palavras do maior e deu um leve tapa sobre o ombro do marido.
- Vamos voltar a cozinhar.

O riso do maior soou abafado e um tanto maldoso, capacitado de sentir seu bom agrado com as palavras que ouviu, seja lá qual fora seu pensamento.
- Vamos, vamos, quem sabe minha bela esposa ainda não esteja satisfeita após o jantar e eu tenha que dar mais pra você poder engolir bem de uma vez.

- Mamãe... - O menor puxou a camisola do rapaz. - Me da um pedacinho da carne...
Misaki mordeu o lábio inferior e assentiu, desviando o olhar ao pequeno e uniu as sobrancelhas.
- Mamãe vai pegar pra você.
Caminhou até a cozinha junto do maior e pegou um pedaço não muito pequeno de carne com o garfo, voltando a sala a abaixar-se e entregou-o ao pequeno, beijando-lhe a testa.
- Logo logo o jantar está pronto, meu amor.

- Hai!
Daisuke assentiu e o soltou, observando seu caminho até a cozinha e no mesmo local o esperou retornar, segurando o talher e sugou a carne, sentindo seu sabor e devorou-a, mastigando-a com os dentes bem afiados, logo, sumindo com o pedaço de carne que apenas deixou rastro nos lábios, corados de vermelho por toda sua volta.
- ...Cabou, mamãe.

Misaki riu baixinho, lambendo-lhe o canto dos lábios a limpar o sangue.
- Cinco minutos e mamãe acaba o jantar, pequenininho. Você espera? Pode ver desenho enquanto isso.

- Sabe o que eu queria?
- O que?
- Alguém pra assistir tv comigo, digo, um coleguinha.
- Logo logo você vai pra escolinha, meu amor. Aliás... Não sei se realmente vai pra uma escola ou se vai ter aulas particulares. Porque não pode sair durante o dia como as outras crianças... Nos vamos arrumar um coleguinha pra você, ta bem?
Misaki abaixou-se e lhe beijou a face.

- Hai! - O menor tornou assentir o retribuiu com o beijo. - Vou esperar na sala e assistir desenho enquanto faz a comida. Quero um monte de carne.
- Vou trazer pra você... E depois, a mamãe vai trazer sorvete. - Sorriu.
O menor correu pro sofá na sala, pulando neste e assentiu ao comentário da mãe, empolgado com a ideia.
- Hai! Rápido, rápido.

Misaki riu, levantando-se e logo seguiu a cozinha, abraçando o maior por trás e beijou-lhe o pescoço.
- Amor... Vamos fazer mais rápido, eu te ajudo, já são cinco da manha.

- Hum.... Quer mais rápido? Por que não disse antes?
- Estou dizendo agora. - Misaki riu baixinho.
- Então levante a camisola, vamos rapidinho.
- Dai! Estou falando da comida!
- Então, vou te dar uma comida.
- Seu filho está com fome, senhor.
- Oh, está falando dessa. - O maior apontou a carne fatiada com a faca numa das mãos. - Então termine de fazer a carne como quer, terminarei o arroz.
- Deixe crua mesmo. - Riu. - Não quero ela cozida, quero com gosto de sangue.
- Sim, mas não vai deixar a carne sem nada, mon'amour. Tempere com alguma coisa.
- Ah, você não temperou ainda?
- Ela só está cortada, Misaki.
Daisuke riu e buscou o arroz pronto, o servindo no recipiente de vidro. Buscou a média bolsa contendo o líquido necessário para a alimentação, e aos poucos o branco arroz fora a sê-lo tingido pela cor enquanto adicionava-a e mexia com uma colher de cabo longo.
- Aliás, esqueça. Deixe-me fazer. Faça algo para o Yuki tomar.  

- Ta bem... Acho que vou fazer suco mesmo, já tem sangue demais nisso ai. - Misaki riu e abriu a geladeira a pegar os morangos num pequeno recipiente. - Talvez eu coloque um pouco de sangue aqui.
- Uhum.
Daisuke assentiu breve o observando e logo se voltou a carne anteriormente cortada por si mesmo e esta, fatiou ainda mais, tão pequenos pedaços que levou ao arroz prontamente na tigela de vidro, e misturou o monte de carne a ele. Acrescentou shoyu tradicional, dando um leve sabor deste, porém sem interromper no sabor do tipo sanguíneo adicionado anteriormente e pequenas folhas de hortelã.

- Hortelã?
Misaki observou-o a preparar a care enquanto colocava os morangos já lavados e cortados no liquidificador junto do açúcar e o gelo.

- Hum. - Daisuke assentiu, deixando a travessa de vidro junto ao arroz com a carne, separados e prontos. - Pronto.
O menor riu baixinho, logo a colocar o suco numa jarra e pegou pouco do liquido na geladeira, misturando uma pequena quantidade que tingiu ainda mais o suco de vermelho, mexendo o mesmo.
- Pronto.

- Quer ir para a sala junto ao Yuki ou vamos a sala de jantar?
- Sala.
- Ok.
Daisuke buscou as louças, a pequena tigela do filho, entregou o talher do parceiro, afim de que este service a quantidade suficiente ao pequeno. Misaki p
egou pouco do arroz junto da carne na pequena tigela e logo colocou o suco no potinho do filho, colocando a tampa e deixou ao lado.
- Pronto.

- Sirva-se também, hum.
O maior o beijou sobre seus cabelos e buscou as louças para ambos, optando por usar igualmente um tchawan onde se serviu, e uma taça para o vinho, desta vez, com o tipo A negativo adicionado em sua mistura.

Misaki assentiu e sorriu, servindo-se igualmente ao marido e pegou outra das taças, estendendo a ele e fez bico.
- Também quero.

Daisuke riu baixinho e serviu sua taça funda com o vinho. Buscou a bandeja guardada num dos armários de cozinha e pousou as pequenas vasilhas com arroz, o suco do filho e os hashis, juntamente a taça.
- Vamos?

- Hai. - Misaki sorriu e lhe selou os lábios a sair da cozinha acompanhadodo marido, sorrindo ao filho. - Jantar, canibalzinho.
O maior seguiu hábil a direção da sala-de-estar, e sobre a mesa central na sala pousou a bandeja com os jantares, observando o pequeno quase a dormir novamente no sofá e expor seu sorriso de bom agrado enquanto aspirava o cheiro da comida.
Yukio quase chegou a deslizar o pequeno corpo, de sentado a deitado no sofá, a cair em sonolência, se não fosse por despertar com o chamado da mãe. Sorriu frouxo, escondendo nas pálpebras sutilmente inchadas os orbes coloridos e diferenciados, aspirando o aroma gostoso do arroz que despertou novamente a fome.
- Hum... Da meu potinho. - Estendeu a mão a espera de que o recebesse.

Misaki riu baixinho e entregou o potinho do filho com a comida e os hashis, entregando junto a ele o copinho de suco.
Yukio aceitou o copinho com suco, o deixando entre as pernas após um pequeno gole. O mesmo fez a aceitar a tigelinha com arroz e os hashis, passando a comer o jantar de arroz vermelho e os pedacinhos da carne que caçava pelos grãos.
- Hum, que espertinho, caçando a carne primeiro é? Vai ficar sem.
Disse o maior e golou o vinho suave na taça e grunhiu em bom agrado com o tipo sanguíneo contido, logo, sentado lado ao filho, passou a comer o jantar e fitar o desenho no televisor, mesmo sem demasiado interesse.

- Se eu ficar sem eu pego de vocês! - Yukio resmungou.
Misaki sentou ao lado do marido e riu baixinho, passando a comer aos poucos.
- Está gostoso, bebê?

- Oishi.
Yukio respondeu ao pai e sorriu a ele, bebendo mais do suco de morango no copinho com tampa, mesmo que já não fosse necessário o uso desta e voltou a olhar a tv.

- Seu pai que fez. E esta realmente gostoso, amor.
Daisuke fitou o pequeno que sorriu junto a um grão de arroz no cantinho de sua boca e limpou levando o arroz a própria boca e logo ao companheiro, que lhe selou os lábios. Misaki riu baixinho e lhe retribuiu o selo.
- Você é um amor.

- Por quê?
- Porque é. - Riu baixinho.
- Papai é um amor.
Disse o pequeno, imitando a mãe a concordar, mesmo não sabido do assunto, e distraído a televisão.

- Você também é, bobão.
Misaki levou uma das mãos aos cabelos do filho, bagunçando-os. Yukio a
baixou a cabeça, fechou os olhos enquanto sentia o afago rápido nos cabelos.
- Para, mamãããe...

O menor riu, voltando a prestar atenção na própria comida e bebeu alguns goles do vinho, suspirando a observar o filho e o marido, desviando a atenção da tv, sentia-se tão feliz de ter ambos ao próprio lado, de saber que eles sempre estariam consigo, era realmente algo que queria ter para sempre, a companhia de ambos.
- Eu amo vocês...

Daisuke virou-se ao parceiro após um gole a mais do vinho, delineou os lábios limpando o rastro do álcool e o beijou em sua cabeça, acima dos bem cheirosos fios ondulados.
- Minha princesa ficou carente? Feliz talvez. - Sorriu. - Também o amo, também amo vocês.

Yukio desviou a atenção aos pais, e como sempre, o sorrisinho comprimindo os pequenos lábios sem cor.
- Também amo meus papais.

Misaki riu baixinho.
- Feliz. Porque nunca me disse que podia me sentir?

- Hum?
Daisuke indagou sem voz enquanto mastigava o arroz na boca.

- Porque nunca me contou que podia sentir quando eu estava feliz ou triste... E que eu também podia sentir.
- Uh. - Daisuke erguera as sobrancelhas e ingeriu a refeição junto a mais um gole de vinho. - Já pode sentir?
- Já... Não se lembra que eu disse que sentia que você estava exci...  - Misaki desviou o olhar ao filho e calou-se. - O que eu disse na cozinha.
- Hum, não pude prestar tanto a atenção. - Daisuke sorriu tênue, sugestivo. - Isso só ocorre com alguns anos de experiência como um vampiro. O Yuki já pode sentir se ele tomar o sangue de alguém porque ele nasceu vampiro, mas seu organismo ainda se desenvolve mesmo morto. Apesar que o Yukio já tem seis anos, então significa que esse é seu tempo como vampiro, já é suficiente.
- Entendi... Isso é... Bom. Posso sentir quando está feliz, triste... Quando sente... Prazer... Em estar comigo. - Misaki completou a frase e riu baixinho. - E saber que sente isso por mim... É muito bom.
- Não é? - Daisuke tornou sorrir a ele. - E quanto mais sangue você toma, mais intensas são as sensações.
- Hum... Entendi o porque... - Riu.
- O que?
- D-Depois eu te conto.
- Ah, agora eu quero saber. Me conte.
- Não, o Yuki...
- O que tem eu? Mamãe fica com segredinho de mim.
- Não... É só porque... E não quero falar. - Riu baixinho. - Entendi porque... Eu "terminei" de fazer amor quando estava bebendo seu sangue.
- Ah... Estavam namorando. Vou comer meu arrozinho quietinho e assistir desenho mesmo.
Daisuke riu-se deixando o pequeno recipiente esvaído do arroz e da carne antes nele, acima da bandeja onde veio. Buscou a taça, tomando mais do vinho e pousou-a sob a perna enquanto dava o intervalo da bebida. Misaki observou o maior, sem notar nenhuma reação vinda dele e assentiu, bebendo o restante da própria bebida igualmente.
- O que houve?
O maior indagou a se voltar ao parceiro, passando um dos braços a sua volta num tipo de abraço.

- Nada... 
- Me diga.
- Iie, só queria que tivesse respondido. - O menor riu.
- Ah, me desculpe, me distraí no comentário do Yuki. Mas sim, o sangue é bem afrodisíaco. As vezes, mesmo em ocasiões inoportunas, ele vai te deixar bem feliz.
- Hum... Que bom então. - Riu.
- Bom, é?
- Hai. - Riu.
- Terminou de comer, hum? -O maior indagou ao filho.
- Hai.
Yukio falou baixinho, já desajeitado no sofá enquanto tomava o suco no copo através de sua tampa.

- Hum... Meu menininho está com soninho, então não vai querer sorvete, não é?
- Claro que eu quero!
- Meu marido bonitão também quer?
- Se você der pra mim, eu quero.
- Hum... - Piscou a ele. - Vou dar.
Misaki riu e levantou-se, pegando as tigelas e levou a cozinha, colocando pouco do sorvete em pequenos potinhos e a cobertura, era pouco do sangue, voltou a sala com os potinhos do sorvete de chocolate e entregou a ambos.
- Aqui.

Daisuke observou o caminho do parceiro até a cozinha, e logo, o caminho retornado e suas belas coxas desnudas os quais bem encarou sem discrição e negativou ao entregue.
- Não ia dar pra mim?

Yukio abandonou o copinho sobre a mesa de centro, aceitando o potinho com o sorvete de chocolate e a pequena colher de sobremesa já nele. Misaki mostrou a língua ao maior e pegou pouco do sorvete coma colhe pequena, levando a boca do marido.
- Abre.

Daisuke descerrou os lábios, aceitando a mediana colher com o sorvete.
- Gostoso, hum?
O menor selou-lhe os lábios e levou pouco do sorvete aos próprios lábios.

O maior riu.
- Quem vê pensa que sou o Yuki.

- Pois é, que vergonha senhor Dai, até ele esta comendo sozinho, olha lá.
- Hum, você quem disse que ia dar pra mim.
- Vou dar pra você depois. - Sorriu. - Lá no quarto. - Murmurou.
- Não vai dar mais sorvete pro papai, ele já é grande pra ficar tomando sorvete assim!
- Sou grande, é?
Misaki riu baixinho.
- Não esqueça que a mamãe deu banho em você hein, pequenininho.

- E o que tem?
- Que você também é bem grandinho pra eu dar banho em você.
- Mas o papai que mandou eu ir tomar banho com a mamãe...
- Mamãe gosta de te dar banho. - Sorriu. - E foi o papai que deu banho na mamãe também.
- Tá vendo? E a mamãe já é grande pro papai dar banho.
- Sim, a mamãe também é bem grande, mesmo que não pareça. - Disse o maior.
- Nunca somos grandes demais. - Misaki murmurou. - E você, gatinho, termine o sorvete e vamos pra cama, falta uma hora pro sol nascer. Quer sua mamadeira?
- Que mamadeira?!
Misaki riu.
- Ora, não quer?

- Eu não tomo mamadeira! Papai... - Yukio cutucou o pai, puxando seu suéter negro e tipicamente trajado. - Mamãe está me provocando.
- Ah, está? Mamãe pare de provocar meu homenzinho.
- Ta bom, vou parar.
Misaki riu baixinho a segurar a mão do marido, levando-a a adentrar a camisola e deslizar pela coxa.

- Vamos deixar o pequeno terminar de ver o desenho e vai para a cama antes que o sol venha incomodar, hum?
Daisuke ditou, deslizando a mão discreta abaixo do tecido, logo cômoda entre suas pernas, tateando o volume sexual.

- Certo.
O menor mordeu o lábio inferior, pegando pouco mais do sorvete e levou aos lábios do marido. O outro a
ceitou o sorvete, pressionando a ponta dos dedos contra seu órgão ainda adormecido, Misaki gemeu baixinho com o susto ao senti-lo pressionar os dedos no local e mostrou a língua pra ele, apontando sutilmente ao filho. Daisuke deu um tênue pulo a observar a mãe.
- Que foi, mamãe?

- Nada, papai, palhaço. - Riu baixinho.
- Está na hora do rapazinho ir deitar, vai, filho.
- Hum.
Yukio assentiu no murmurio após o término do sorvete e deixou o potinho sobre a mesa de centro. Levantou-se do sofá, um beijo depositou sob a bochechas dos pais e no abraço coletivo deu-lhes boa noite.
- Oyasumi, otto-san, oka-san.

Misaki beijou-lhe a face e sorriu.
- Quer que eu te coloque na cama, meu anjo?

- Não precisa, fica com o papai.
Yukio sorriu fraquinho e seguiu ao caminho do próprio quarto. 
Daisuke retribuiu ao abraço do filho, lhe ajeitou os cabelos mesmo no afago que lhe deu.
- Durma bem, Yuki.

- Se precisar de algo, mamãe vai estar no quarto.
Daisuke assistiu a saída do filho, e quando sua figura esvaída, voltou-se a fitar o parceiro. Misaki piscou ao maior, ajeitando-se no sofá a deixar as pernas sobre o colo dele e uma das mãos, o outro levou a volta de sua cintura, o puxando ao colo.
- Não podemos fazer barulho. - O menor sorriu e lhe selou os lábios. - Gostou da camisola?
- Gostei de você. Quem disse que preciso fazer barulho pra beijar minha esposa?
- Só estou avisando... Parecia que sua mão queria mais do que me beijar.
- Ah, eu quero sentir o corpo do meu Misaki.
- Bom... Sou todo seu. 
- Vem cá 
Daisuke falou de voz baixa, suficiente audível e erguera a face a direção do rapaz sob o colo, selou-lhe os lábios, descansando a mão em sua coxa exposta. Misaki s
elou-lhe os lábios a ajeitar-se sobre o colo dele, colocando as pernas ao lado do corpo do maior.
- Hum?

A outra mão do maior foi a seu queixo, segurando-o e deslizou a nuca a puxa-lo consigo e por fim o beijou enquanto outra das mãos deslizava em sua pele exposta, vez outra acima do tecido de seda da camisola. Misaki abriu um pequeno sorriso a lhe retribuir o beijo e levou ambos os braços a repousar sobre os ombros do maior num abraço.
Calmeiro, Daisuke deslizou a língua sobre a demais, acariciando-a em movimentos não muito sutis. Ambas as mãos guiadas às nádegas, apalpou-as mesmo acima do tecido. O menor riu baixinho entre o beijo ao senti-lo apalpar a si e lhe mordeu o lábio inferior, puxando-o entre os dentes. No impulso que teve do corpo, Daisuke levantou-se a levar consigo o companheiro, descerrando as pálpebras a fita-lo mesmo entre o beijo. Misaki levou ambas as pernas ao redor da cintura do outro e logo descerrou os olhos a observá-lo, cessando o beijo e afastou-se pouco.
- O que foi?
Daisuke seguiu em caminho as escadas num dos cantos da sala, subindo-a, mesmo a deixar o televisor ligado. Jogou o companheiro a cama, piscou a ele junto a mordiscada que deu no próprio lábio e tirou a blusa fina trajada no corpo. Misaki riu baixinho, agarrando-se ao outro ao vê-lo subir a escada e logo sentiu a cama abaixo de si. Mordeu o lábio inferior a observá-lo e apenas ergueu a camisola a expor o corpo a ele, mesmo coberto pela roupa intima.
O mesmo fez a tirar a calça trajada, o maior permanecera com a negra boxer a esconder, mesmo enquanto já denotava; o volume sexual. Abaixou-se, levando ambas as mãos a cintura do parceiro, beijou-lhe o abdômen, mordiscando a tez, circulando o orifício do umbigo.
O menor sorriu, desviando o olhar a ele e levou uma das mãos aos cabelos do marido, acariciando-os a sentir os fios macios e arrepiou-se sutilmente com os estímulos.
- Hum... Que gostoso.
- Ah, sequer comecei.
Daisuke falou baixo, suavemente rouco e desviou as vistas ao outro, enquanto a língua o saboreava, e a mão, agora em teu membro, subia e descia o comprimento, mesmo acima da roupa. Misaki s
uspirou, fechando os olhos e repousou a cabeça sobre o travesseiro apenas, apreciando cada toque.
- Hum...

Daisuke pressionou os dedos a volta de seu membro, sentindo-o duro, o suficiente a causar um leve arrepio a si mesmo, desejou por fim saboreá-lo e sem delonga encarou a face do outro rapaz, abaixando o suficiente de sua roupa íntima a que pudesse observa-lo. Misaki abriu os olhos aos poucos ao senti-lo abaixar a roupa intima e desviou o olhar a ele, mordendo o lábio inferior a segurar os fios de cabelo do maior, apertando-os entre os dedos.
O maior o envolveu entre os dedos, o apertando doloso o suficiente a arrancar um de seus deliciosos gemidos e deu-lhe um risinho, maldoso, encarando aquele músculo crescido e firme e o soltou, a vê-lo repousar novamente em seu ventre.
- Hum... Gostoso.

O gemido deixou os lábios do menor, dolorido e uniu as sobrancelhas, puxando-lhe suavemente os cabelos.
- Hum... Assim machuca.

- Machuca, ahn? Está tão duro, Misaki...
Daisuke deslizou a ponta do dígito indicador sobre seu comprimento exposto.

- É claro... Você é uma delicia. - Murmurou, observando o maior.
- O que eu deveria fazer com ele?
- Chupa, hum...

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