Ritsu e Etsuo #7 (+18)


Etsuo suspirou, havia acabado de sair do banho, e claro, não podia tomar um banho quente, mas mesmo assim, era bem confortável. O problema, era quando pensava no irmão enquanto encostado no box, pensava no corpo dele, nos lábios que havia beijado enquanto dormia e não sabia se poderia mais se controlar perto do irmão, era complicado. Saiu do box, voltando ao quarto e secava-se com a toalha, buscando uma roupa intima para vestir.

Ritsu seguiu ao quarto após cruzar brevemente com o pai na saída, seguindo ambos até o trabalho. Para eles, seu "dia" havia acabado de começar e bom, o próprio estava atingindo a metade, já que acordara no horário de escola, pouco antes, suficiente para o banho e partir de lá enquanto eles ainda dormiam. Quando acordava cedo, podia ainda fazer alguma coisa junto a mãe, que sempre acordava pouco antes das seis da tarde, mesmo sonolento, para empurrar algum desjejum para si. Preferia um café preto ou uma xícara de chá com pingos de leite, queria sempre voltar com apetite para comer junto aos demais, ou pelo menos junto ao irmão mais velho. Pensar sobre isso fez se recordar de seu beijo alguns dias antes, e com isso levou a ponta dos dedos sobre os lábios, os tocando, pensando sobre ele e seu beijo superficial mas ainda assim incomum, sem motivos, ainda mais porque dormia, ou pelo menos cochilava a ponto de percebê-lo. Suspirou e entrou no próprio quarto, o relógio marcava um pouco mais que dez horas enquanto se despia a fim de ir ao banho, e após se lavar, voltava com a toalha sacolejando os fios, tentando tirar o excesso de umidade e quando se sentiu satisfeito, resolveu se deitar um pouco, teria ido acordar o irmão, se não houvesse pensado no beijo e ficado sem jeito por fingir o sono e descobrir seu carinho incomum.
Logo após colocar a roupa íntima, o maior deitou-se na cama, observando o teto do quarto tão branco, e pensou no sorrisinho dele, na face tão bonita, até meio feminina, e naquele beijo que não tirava da cabeça, até mesmo seus fios de cabelo entre os dedos, queria tocá-lo, de alguma forma, mas como poderia? Era o próprio irmão. O havia criado, Havia visto dele crescer, e agora estava confuso. Não sentia atração por mulheres, não sentia atração por ninguém, mesmo que alguma garota tentasse se insinuar para si na escola, se quer olhava torto. Suspirou, talvez estivesse doente. Ajeitou os cabelos molhados e com um suspiro sutil, seguiu ao quarto do caçula, dando algumas batidas na porta antes de entrar.
- Opa.

O menor deu um pulo e num instante se voltou para ele, fitando-o. Com um risinho sem graça, embora aparente, terminou de vestir a calça, acomodando o cós elástico nos quadris.
- Aniki!

Etsuo sorriu a ele, meio de canto e tentou conter o coração que havia disparado no peito devido ao fato de tê-lo visto sem as roupas, estremeceu, porém com sutileza e logo adentrou o quarto, sentando-se em sua cama.
- Está se vestindo pra dormir?

- Estou me vestindo para a cama, onii-chan. - O menor disse entre um riso tênue e caminhou a ele, tocou seus cabelos medianos e escuros. - Acordou agora, dorminhoco?
- Hum, claro que acordei, eu durmo de dia ora.
O maior sorriu a ele e fechou os olhos ao sentir sua carícia.

- Oh, nossa, é uma informação válida visto que convivo alguns anos com você e pelo jeito ainda não sabia disso.
Ritsu disse, ironizando o irmão. Ainda assim, acariciava-o em seus cabelos.

Etsuo riu e negativou, segurando a mão do irmão entre os dedos e acariciou-a, entrelaçando os dedos aos dele em seguida.
- Quer que eu faça o café pra você? Mamãe foi para o trabalho.
- Iie, quero que fique comigo um pouco.
- Tu... Tudo bem.
Ritsu disse e deu uma falhada no entanto, lembrando-se do beijo. Bem, talvez estivesse pensando bobagens. 

- O que foi? Não quer ficar comigo? Alguém te chamou pra sair?
- Não, acabei de falar que ia deitar, bobo. Eu disse que tudo bem. Mas... Você acabou de levantar, certeza que não quer nada?
- Iie, fico confortável estando perto de você.
Etsuo sorriu meio de canto e também se lembrava do beijo, mas tentou não parecer tão sem graça, afinal, achava que ele não havia percebido o toque.

- Hum, então ta bem. Hoje saí mais cedo da aula, tive aula de esporte então foi um pouco cansativo.
O menor disse e caminhou até a cama, pendurou ao lado a toalha úmida e deitou-se na cama, cedendo lugar a ele. Etsuo a
ssentiu e se deitou a seu lado, abraçando o irmão meio de lado como tinha costume e beijou no rosto.
- Hum, o que fez no colégio? Me conta.

- O mesmo de sempre. Hoje fizemos alguns exercícios aeróbicos e corrida. As meninas foram pra economia doméstica.
- Nossa, que chato. - Riu.
- Você não faz as mesmas coisas na sua escola? Nunca perguntei como é por lá.
- Iie, vampiros não precisam praticar exercícios e coisas do tipo, nosso corpo é forte por natureza.
- Não estou perguntando sobre isso exatamente, sim o que normalmente estudam. Mas... Não fazemos esporte pra poder ter força, é pra atividade à saúde e bem, poder escolher uma profissão futura.
- Hum, você não vai precisar, terá dinheiro para sempre. - Etsuo falou a ele e sorriu. - Estudamos coisas simples, geografia, matemática, japonês, mas... Algumas matérias diferentes.
- Sua cultura?
- Isso. Sobre anatomia, nos explicam o que sentimos, o que acontecerá, como acontecerá.
- Hum, deve ser interessante.
- É sim. Você sabia que um vampiro só tem um parceiro para a vida toda?
- Ah sim, mamãe mencionou algo enquanto falava do papai.
- É, é fofo.
Etsuo sorriu a ele, deslizando uma das mãos pela dele, entrelaçando os dedos.

- Uhum, como os pinguins.
Ritsu riu ante a própria tola analogia, embora fizesse sentido. Sentia o toque do irmão e seus carinhos tão típicos mesmo com sua sutileza. O maior r
iu e assentiu a ele, deslizando uma das mãos pelos cabelos do menor.
- Como os pinguins. - Etsuo murmurou e deslizou uma das mãos, suavemente pela curva de seu maxilar, erguendo sua face para si e sorriu a ele. - Você é lindo, onii-chan.

O menor ergueu suavemente a direção visual diante do toque gentil de seus dedos, era costumeiro. Sorriu a ele, grato ao elogio mas negou.
- Pare, citei os pinguins sem querer.

- Eh? Não disse nada sobre eles.
Ritsu deu de ombros e desviou atenção, abaixando o rosto antes voltado ao seu.
O maior sorriu a ele, deslizando o polegar pelos lábios do pequeno e suspirou, deixando-o sentir a respiração fria contra sua pele, sua pele tão macia que gostava tanto e quase chegou a gemer quando se aproximou, porém logo, voltou a se afastar, sentindo o coração bater como um baque no peito, sabia o que significava, mas não deixava de se assustar.
Etsuo voltou a fita-lo ao sentir o toque de seu polegar sobre os lábios, delineando-os. Sentiu-se um pouco estranho sobre aquilo, visto que podia lembrar do toque que recebera do irmão alguns dias passados. Pôde sentir na pele o sopro frio de sua respiração densa, e a proximidade que criou e quebrou tão repentinamente, assim como havia formulado.
- Etsuo?

A voz do maior morreu na garganta. Queria falar com ele, mas não sabia como, queria beijá-lo, mas não sabia como, olhar pra ele, estar perto dele, já não era mais a mesma coisa. E aquilo era estranho. Desde o dia em que o vira com o outro rapaz, havia percebido que ele não era mais o próprio irmãozinho, era um homem. Virou a face para ele novamente e como faria para que ele aceitasse a si, se nunca havia investido para com ele, seu olhar era curioso, mas será? A mão que segurava a do outro, guiou-a ao próprio peito, deixando-o tocar a si e sentir as batidas, fortes do coração que certamente o assustaria, por isso deslizou o polegar pelo dorso da mão dele, acalmando-o.
- Onii-chan...

Ritsu deixou a mão ser guiada ao peito dele onde pôde sentir batidas incomuns, estava nervoso? Pensou. Aquela altura não havia pensado sobre o fato de que ele normalmente não sentiria aqueles batimentos, devido a isso, também não pensou sobre o fato de estar sendo acalmado, mas podia notar a expressão estranha em seu rosto, de modo que sentiu-se desconfortável.
- Você está bem, aniki?

Etsuo sorriu a ele ao ouvi-lo e assentiu suavemente, o beijou sobre sua bochecha corada, aspirando o aroma de seu sangue abaixo da pele e manteve-se próximo de seu rosto.
- Você é virgem, onii-chan?

- Você sabe que esse é um assunto constrangedor, hum?
O menor indagou e deu-lhe um tênue sorriso, claro que não buscava razões para aquela pergunta, e também não era demasiado delicado para falar com ele, mas ainda era um assunto constrangedor. 

- Fala pra mim... Você já ficou com um menino? Alguém já... Entrou em você? - Etsuo murmurou ainda tão próximo a ele.
- Não, é claro que não. Por que alguém faria isso?
Ritsu indagou e embora aquilo houvesse soado um pouco... Absurdo, não exasperou.

Etsuo uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o. A respiração, pesada ainda estava contra a pele dele, apesar de não precisar dela, de fato estava nervoso e a mão livre deslizou pelo corpo dele, sentindo sua pele macia sem a camisa e logo, o tocou sobre a calça, em seu sexo ainda flácido, onde deu um suave aperto.
- Porque... Você é lindo.

Ritsu sentiu o toque na pele, seus dedos continuamente gentis, passeando pelo tronco o qual descoberto da roupa que ficou sobre a poltrona ao lado, não a havia vestido. E diante de seus toques incomuns, pensou que deveria ter feito isso, mas não imaginou que pouco mais abaixo, seus dedos tomariam uma parte ainda mais íntima, até deu um sobressalto, afastando a região pélvica de seu toque.
Etsuo uniu as sobrancelhas ao senti-lo se afastar e novamente o tocou ali, porém suavemente, apertando-o entre os dedos e suspirou.
- Não vou te machucar onii-chan...
Murmurou a ele, e falava a verdade. Podia ouvir a respiração dele contra a própria pele, arfada, ele estava nervoso, era óbvio, mas não queria assustá-lo. Sorriu contra a pele dele, beijando-o no rosto e aproximou-se de seu ouvido, mordendo-lhe suavemente sua cartilagem.
- Meu coração não bate.
Murmurou novamente e virou-se, observando seu rosto que parecia assustado, mas mudaria, e lhe selou os lábios, empurrando a língua para dentro dele como havia feito na outra noite, mas dessa vez, com ele bem acordado.

Ritsu sentiu a investida de seus dedos outra vez, de modo que consequentemente arfou, deixando o sopro sair pela boca e soar um pouco mais evidente, estava de fato, perdido. Era um toque íntimo, claro que já havia feito algo por lá, mas não esperava recebê-lo do irmão, fosse qual fosse sua intenção, reconhecia seus carinhos habituais, mas nada como naquela parte, fora então que finalmente deduziu o que tentava não fazer. Sua pergunta objetiva, sua frase "tranquilizante" seu coração naturalmente inerte com palpitações, ele estava de fato, como pensava, nervoso ou talvez ansioso. De algum modo, não gostou daquele seu sorriso tranquilo, visto que para a própria cabeça, seus atos eram realmente estranhos, inesperados. A pele havia se eriçado junto ao toque na orelha, um pouco desconfortável, mas não tivera tempo de protestar sobre aquilo, sentiu a leveza de seus lábios frios contra os próprios, cuja temperatura lhe era distinta e junto aos mesmos, sua língua com a mesma frieza, o qual recebeu dentro da boca. Estava ele voltando a fazer como noutra noite, embora um pouco mais intenso que o simples toque superficial enquanto "adormecido". 
O maior não queria sorrir, mas pensar em estar com ele na cama, fazendo aquilo era prazeroso e causava em si uma estranha felicidade. O corpo estava quase anestesiado, como na última noite com ele e agora o beijava, deslizando a língua pela boca do irmão, roçando na dele, apreciando aquele toque prazeroso, apreciando os movimentos que tinha com o irmão, e esperou que de alguma forma ele não fugisse ou tentasse se soltar. A mão continuou a apertá-lo em seu membro, sobre a calça fina, e agradeceu por ela, podendo senti-lo melhor abaixo daquele pouco tecido, e podia senti-lo enrijecer, embora soubesse que certamente ele não quisesse aquilo.
Os olhos de Ritsu haviam se fechado automaticamente a medida em que sentira seu beijo. Sentiu o gosto mentolado de seu creme dental, na junção de sua língua úmida que recebera junto a própria e o retribuiu, de algum modo, aos poucos, formulou o movimento semelhante ao dele. O beijou, dava-se conta disso, mas não sentiu necessidade de interrompe-lo, ainda que o toque de seus dedos fosse mais invasivo do que sua língua fria na boca. E ainda que ele não percebesse isso, era homem, tão logo, o corpo respondia antes mesmo de permiti-lo fazer aquilo, enrijecendo sob o toque de seus dedos.
Etsuo lhe deu uma mordida no lábio, sutil, e por sorte, se dava bem com as presas a ponto de não causar nenhum arranhão nele e logo cessou o toque, e esperou que ele fosse manter daquele modo mesmo, silencioso, pensativo, mas que não perguntasse nada. Desceu a beijá-lo em seu queixo e logo o pescoço, aspirando o aroma de sua pele onde somente beijou, sem prosseguir para uma mordida realmente.
Os lábios do menor estalaram suavemente ao serem separados, interrompendo o beijo após sua mordida que não feria a pele, do mesmo modo, continuava sem pensar no que o irmão seria capaz ou não, de fazer, estava ocupado demais para pensar nas diferenças de ambos os corpos. E somente ao tê-lo contra o pescoço, fora que se lembrou de suas presas e encolheu-se evitando qualquer possível mordida na região.
Etsuo desviou o olhar a face do irmão, embora ainda silencioso e finalmente adentrou sua roupa, tocando-o diretamente no sexo, e sentiu a pele macia entre os dedos, onde sempre quis tocá-lo e já estava respondendo a si anteriormente, somente ajudou naquele momento, e apertou-o ali, deslizando a mão num suave ritmo de vaivém.
- Ah...
Ritsu soou num suspiro de evidente surpresa, sentindo o toque delicado de sua mão, que não durou com a leveza inicial e apalpou mais firmemente o membro, que de algum modo, parecia gostar daquilo, e endurecia mesmo no contato dele, do próprio irmão, ainda que não fosse do próprio sangue, era como o via.

O maior suspirou, e era óbvio que estava nervoso assim como ele também devia estar, mas estava há um tempo querendo tocá-lo, e queria senti-lo, queria ele por inteiro, e tinha que ter, ou não pararia de pensar nele. Queria ser o primeiro homem do irmão, queria ser o único a tê-lo, mais ninguém. Abaixou-se na cama, ajeitando-se sobre seu corpo e segurou sua calça, abaixando-a a expor seu membro para si, e finalmente o encarou daquele modo, não como somente o irmão mais novo. Manteve-se a segurá-lo entre os dedos e passou a masturbá-lo, sentindo a pele macia endurecer aos poucos.
O loiro fitou o moreno sobre o corpo, enquanto lambia os lábios enrubescidos pelo beijo. O viu descer enquanto em si se acomodava, e se deu conta do que fazia quando baixou o tecido dos quadris na junção da roupa íntima e expôs o corpo a seus olhos que não foram discretos para olhá-lo. Sutilmente encolheu as pernas, como se pudesse se esconder em meio as coxas, ainda que fosse evidentemente impossível. 
Etsuo segurou a perna do irmão com uma das mãos, segurando-a a evitar que ele se escondesse e por fim, aproximou os lábios dele, roçando-os apenas, deixando que a respiração o tocasse, para descobrir qual reação ele teria.
Ritsu queria perguntar se ele havia enlouquecido, mas fechou os olhos e franziu o cenho, um pouco desconfortável sobre aquilo, sentindo sua respiração fria perto demais de uma região sensível. Por Deus, ele faria o que pensava que ele faria.
O sorriso pensou em brotar nos lábios, mas morreu antes, Etsuo não devia sorrir, ou daria a ele a oportunidade de perguntar. Estava nervoso, era óbvio, e fora visto ainda mais, quando dispensou os toques sutis e colocou-o logo da boca, sugando-o para si.
- Etsu...
O menor murmurou, quase num protesto, mas ainda assim havia aceitado, e sentia-se agora dentro de sua boca fria e úmida, e pela primeira vez tinha a sensação parcial de "penetrar" alguém. Não gemeu, mas suspirou, deixando um sobro denso sair da boca, quase da garganta. 

Etsuo desviou o olhar a ele, e ouvi-lo dizer o próprio nome era excitante, embora estranho naquela situação. Sugou-o novamente, mais forte, dando-lhe uma prova de como seria caso ele fosse o ativo, embora não o deixaria ser com ninguém e... Nem consigo. Suspirou, deixando a respiração fria contra a pele dele e já o sentia pulsar em meio aos lábios, mesmo sutilmente, não sabia se estava excitado ou se ele era realmente virgem.
- Kimochi?

Ritsu sentiu seus lábios úmidos contra o corpo que sabia bem como corresponder a seus toques, era involuntário, mas estava duro e tão bem disposto a retribuir seu toque, era levado para o interior de sua boca, sugado com firmeza, era difícil conter o fluxo sanguíneo que pulsava no corpo sem costume àquele toque. O ouviu perguntar, mas não o respondeu, imerso à sensação e não a situação.
O maior suspirou e fora a última vez, já que havia se tornado atencioso aos movimentos que fazia, iniciando um vai e vem a colocá-lo e retirá-lo da boca e observava seu corpo, menor que o próprio, tão bonito. Deslizou a língua por ele até sua ponta e lhe deu uma pequena mordida no local, roçando os dentes ali.
O loiro escondeu os olho amendoados sob as pálpebras, perdendo um sentido intensificava o outro, com os olhos cerrados sentia mais vigorosamente o toque de seus lábios, ouvindo o ruir tênue de cada sucção úmida com sua boca. Era sorvido para dentro dela e aos poucos trazia com cada sugada o clímax mais próximo. E antes que finalmente o atingisse, puxou o moreno, segurou seus cabelos, o afastando daquela parte mais íntima. Não queria gozar em sua boca, não queria fazer aquilo em frente ao irmão, e por sorte, bom, já havia se tocado alguma vez, por isso mesmo, sabia como conter por algum tempo o próprio ápice.
Etsuo sorriu a ele ao sentir as reações de seu corpo cada vez mais evidentes, e esperava poder sentir o gosto do irmão nos lábios, ansiava por isso, saber que o havia feito gozar. Porém, antes que finalizasse se surpreendeu com o puxão e uniu as sobrancelhas, retirando-o da boca a observá-lo, os lábios suavemente úmidos e observou-o sem entender, porém voltou-se rapidamente a ele, e novamente o afundou na boca, sem se importar com sua opinião.
Ritsu tornou abrir os olhos, fitando-o como era observando somente então. Notou o leve brilho em seus lábios, úmidos e antes ocupados, seus olhos dourados pareciam um tanto determinados e naquela ocasião, logo sentiu o interior de sua boca, a medida em que escondeu suas íris sob as pálpebras, deixando a vista de suas pestanas alongadas enquanto sua boca seguia em vaivém, tomando o prazer cada vez mais.
- Ets...
Disse, não se conteve no entanto e logo atingiu o clímax, deixando-o tomar a boca do moreno, teimoso, tentara avisa-lo. 

O moreno desviou o olhar a ele, ouvindo sua voz fraca, e sabia o que queria fazer, era óbvio, mas não iria soltá-lo, havia escolhido fazer aquilo. Segurou-o por suas coxas, mantendo-o perto de si e o mergulhou na boca, até onde alcançava a senti-lo atingir o ápice e sentiu o líquido quente como a pele do irmão, fluir para os lábios. Manteve-se parado, sentindo-o até o fim de seu ápice, notando sua respiração pouco descompassada e retirou-o da boca aos poucos, deslizando a língua por ele, e limpou os resquícios de seu prazer deixados por ali.
- Ah...
A voz do menor saiu no início do protesto e morreu na garganta, deixando o grunhido sair da boca como um sopro arfado. E levou os antebraços sobre o rosto, escondendo-se por um instante, não por timidez, mas desejou que estivesse um pouco mais escuro, não para ele, por si mesmo. E embaixo de seu rosto moveu suavemente o quadril, como se investisse gentilmente para ele.

Etsuo desviou o olhar a ele logo em seguida, abrindo um pequeno sorriso nos lábios, justamente por vê-lo responder aos próprio estímulos e logo se ergueu, separando as pernas dele a ter espaço entre elas e se ajeitou ali, não precisava tocar o sexo, já estava ereto o suficiente, porém não poderia se guiar a ele tão rapidamente, sabia que ele não era acostumado. Com uma das mãos, lambeu o dedo médio, umedecendo-o e talvez, deixasse até bem evidente a ele, mas sabia que saliva não adiantaria muita coisa e também, não podia misturar o próprio sangue ao do irmão, por isso, segurou um dos dedos dele e deu uma pequena mordida, rápida, para que ele não sentisse tanto o impacto. Deslizou o dedo pelo dele, roubando seu sangue e só então, guiou a mão entre as pernas do pequeno, tocando-o ali, e massageou-o em seu ponto íntimo somente, lubrificando-o com seu próprio sangue, já que sabia que se saísse para buscar uma camisinha ou lubrificante, não o teria novamente.
Aos poucos, o menor compassava a respiração alterada pelo clímax anterior, tão recém descansado, não teve tempo de entrar no ritmo e prendeu o ar ao observar o irmão. Já imaginava o que se sucederia após aquilo, enquanto lambia seu dedo, enquanto roubava o próprio e fechou os olhos ao sentir o pequeno ferimento que causou com seus dentes e bom, àquela altura, não se preocupava com um corte no dedo, mas sim com algo acontecendo um pouco mais embaixo. Ao olhá-lo, notou a tática que usou com o sangue, e antes que pudesse olhar seu rosto, deu um leve sobressalto, sentiu-se constrangido é claro, tinha o toque do irmão contra o ponto mais íntimo do corpo, onde não esperava receber qualquer toque, mas não disse nada ainda assim.
Etsuo sorriu a ele, meio de canto, numa tentativa de confortá-lo e abaixou a cabeça, escondendo-a na curva de seu pescoço a lhe dar pequenos beijos e suspirou, tentando se conter e não respirar, ou sentiria aquele cheiro de sangue e não queria ficar com vontade de mordê-lo, as cicatrizes dele demoravam para se fechar, ao contrário das próprias. Suspirou, empurrando suavemente o dedo em seu corpo e aos poucos o adentrou, devagar, sentindo-o apertado, expulsando a si.
Ritsu notou o sorriso lânguido do moreno e de certo modo, não tinha certeza se ele queria consolar ou convencer a si para que não o expulsasse dali, embora soubesse que se fizesse aquilo, não seria tão fácil tira-lo do quarto, mesmo sob o olhar de cão abandonado que ele era naturalmente bom em formular. O que ele não sabia, é que não tinha intenção de fazê-lo. Mas fechou os olhos e mordiscou o lábio, sentindo o desconforto de seu dígito a violar o limite do corpo.
Etsuo suspirou, e em toda aquela passagem estreita quase conseguia sentir a si dentro de seu corpo. O dedo foi até seu fundo, desviando o olhar a face dele e esperou que ele não estivesse desconfortável de mais, afinal, não fazia ideia de qual era aquela sensação, só conseguia imaginar pelos apertos de seu corpo. Se retirou, devagar, e aos poucos passou a se colocar nele, iniciando um suave movimento de vai e vem, esperando que ele se acostumasse.
De olhos fechados, Ritsu permaneceu, como se daquele modo pudesse ter maior concentração em mandar o constrangimento embora e sentir-se menos dolorido. Sentia seu dedo tão fundo, como nunca teria imaginado fazer com ele ou com outro alguém. E embora fosse dolorido, tentou não ruir, embora suaves protestos de voz saíssem esporadicamente durante seus movimentos. 
O moreno suspirou, claro, não queria machucá-lo, mas não havia outro modo de fazer aquilo, e se torturava a permanecer ali contra seu pescoço, podia até mesmo sentir o aperto no estômago, embora houvesse se alimentado há pouco tempo. Aos poucos, empurrou outro dos dedos dentro do irmão e uniu as sobrancelhas, sentindo-o apertado demais, e perguntou-se como faria para se colocar ali.
- Relaxa, Ritsu...

O loiro ouviu sua voz rouca e somente então voltou o olhar ao moreno, sendo desperto da concentração pessoal, tentando não fazer nenhum som estranho. Estava... Fazendo sexo com ele. Pensar sobre aquilo causou um tênue rubor no rosto, sutil, embora pudesse ser notado. No estômago sentiu um frio leve como a pele do mais velho.
- Estou relaxado.
Disse-lhe como diria qualquer outra frase, não transparecendo o desconforto interno e físico. 

Etsuo observou o rosto envergonhado do mais novo e beijou-o em sua bochecha, segurando o corpo dele em meio ao braço livre e apertou-o em meio a ele, agilizando aos outros as investidas que dava a ele, porém já se sentia tão duro, tão desconfortável, que não aguentava mais.
- Uh...
Ritsu murmurou ao sentir o vigor dos movimentos que iniciou, o ritmo se tornou mais hábil sob o toque de seus dedos e a massagem que formulava lá dentro era incomum, e aos poucos se tornava menos desagradável, ousava sentir de uma forma em que buscava apreço, mas aquela demora deixava o corpo aos poucos mais cansado e no entanto, excitado. As mãos quais antes nos lençóis amarrotados da cama, ergueu e levou em seus quadris, subindo aos poucos pela cintura, sentindo sua pele macia e fria.

- E-Eu vou entrar...
O moreno murmurou a ele, sem aguentar mais se segurar e ajeitou-se em meio as pernas do irmão, mantendo-se ainda contra seu pescoço, e não ousaria olhar a face dele, era tão bonito, e tinha medo de vê-lo com alguma expressão desagradável, ou que afastasse a si por perceber que era seu irmão. Retirou os dedos de seu interior e logo, guiou-se a roçar-se em seu íntimo, mesmo sem esperar uma resposta dele, e empurrou-se, devagar, sentindo cada centímetro do corpo dele conforme o adentrava.

Ritsu voltou a atenção ao moreno, tentando inicialmente voltar o olhar a seu rosto que escondeu sob seus cabelos negros e medianos. Havia anunciado seu próximo movimento, e outra vez se deu conta de que estava fazendo sexo com ele, e seu interesse no que faziam era tão evidente o que causava uma suave resposta do sexo que antes já satisfeito, agora voltava a expor virilidade. Não teve tempo de dizer qualquer coisa a ele, o viu abaixar o cós de sua calça, expor seu membro que parecia implorar por atenção diante da rigidez que demonstrava e continuou sem tempo de dizer quando o viu acomodar seu membro "generoso" entre as próprias coxas, levando no ponto onde seus dedos já haviam penetrado, esperava somente que não fosse tão desagradável quanto a entrada inicial de seus dígitos. Mordeu o lábio, e assim prendeu a respiração a medida em que ele se fundia ao próprio interior. 
Etsuo apoiou-se na cama, lados ao irmão, observando seu rosto de perto, e era tão lindo, tão podia negar. Fora forçado a se erguer para que pudesse se mover, embora não quisesse, queria ficar sobre seu tórax e com a face contra seu pescoço para sempre. Gemeu, prazeroso contra os lábios dele por um momento e logo lhe selou os lábios, empurrando-se devagar, aos poucos, até que finalmente estivesse por inteiro no corpo do irmão, e era dolorido, apertado, e quente, principalmente quente. Nunca havia feito aquilo, mas era tão bom, que não saberia descrever caso ele perguntasse um dia.
- Não...
Ritsu disse baixo, lânguido, mas tinha consistência na voz. Sentia seu corpo adentrar o próprio e tomar parte dele, sendo completado por uma parte do irmão, que parecia ter um tamanho inoportuno para completar uma parte que não pensava ser propícia para aquilo, visto que a dor que tomou os quadris e se esvaiu aos poucos quando o moreno alcançou o fim, tornando-se inteiramente dentro, e assim, interrompeu a investida, ficando parado. Os dedos subiram a dedilhar sua cútis, alcançando as costelas, guiou-se aos braços onde apalpou o irmão, que não tinha volume muscular demasiado, mas tinha definições marcadas, tão logo se dirigiu ao pescoço e segurou os finos fios negros em sua nuca.

O moreno desviou o olhar a ele, e uniu as sobrancelhas, não queria machucá-lo, mas já o estava fazendo. Permaneceu parado por um pequeno tempo e logo se moveu, empurrando-se para ele e logo voltou a se retirar, dando as primeiras investidas doloridas até mesmo para si, e arrancou um gemido dos lábios.
O loiro erguera o olhar a seu rosto assim como ele fitava ao próprio. Embora fosse dolorido não denotou na face a expressão dolorida, franziu os olhos somente quando deu sua primeira investida e gemeu consequentemente, embora não fosse tão ruidoso, ainda assim continuou a observar o moreno, enquanto seu corpo passava com dificuldade para fora e tornava a adentra-lo.
Etsuo sorriu ao irmão, tentando confortá-lo de alguma forma e logo passou a se mover, sabia que se ficasse daquela forma, nunca iria parar de doer, só iria incomodá-lo mais. Abaixou-se, selando os lábios do caçula e gemeu contra eles, numa investida mais forte.
Ritsu gemeu em resposta à investida que recebeu, soando contra seus lábios, contra seu próprio gemido. E desceu as mãos rapidamente aos quadris do irmão, segurando-o na região. Podia sentir toda aquela parte de seu corpo dentro de si, parecia úmido, não tinha certeza se isso era excitação dele, mas parecia quente, deduziu ser portanto o próprio sangue, e pela forma como os olhos do moreno cintilaram, era evidente que estava certo sobre isso, mas não era o que dava a atenção. Sentia dor, ainda assim, podia sentir algum prazer. 
Etsuo mordeu o lábio inferior, e claro, o sangue dele atiçava a si, e muito, queria mordê-lo, sugá-lo, e o pior, estava com fome. Investiu contra ele, forte novamente e quase nem havia prestado atenção na força que havia feito, era vampiro, mas não costumava perder a noção. Desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas e não era difícil, estava quente e apertado. Moveu-se, devagar e aos poucos agilizou, contendo-se para que não machucasse o menor e vez ou outra, deixava escapar um gemido mais alto. Deslizou uma das mãos pela coxa dele, sentindo sua pele macia e ocupou os lábios também ao se abaixar e mordeu-lhe um dos mamilos.
- Hum...
O protesto da investida vigorosa soou abafado entre os lábios cerrados e os dentes bem trancados na boca. Ritsu apertou-o nos quadris, friccionando as unhas curtas em sua pele. No entanto, suavizou e passou a formular um vaivém gradativo, o qual podia suportar. Ao fechar os olhos novamente, sentiu seus movimentos sobre o corpo, fosse o dos quadris ou mesmo ao se abaixar e tomar a pele em seus lábios, recuou no entanto, arqueando diante da sensação desagradável do toque no mamilo, e com isso, tornou a abrir os olhos, erguendo sutilmente o pescoço, suficiente para fita-lo um pouco abaixo do nível da própria face. E diante disso, soltou-o de onde antes o segurava e subiu por seu dorso até os ombros, mas uma delas voltou a seu rosto, tocou sua bochecha e segurou a seu queixo por onde o puxou consigo, pedindo que não fizesse aquilo, com isso ocupou sua boca com outra coisa, o beijou.

O moreno uniu as sobrancelhas ao sentir o puxão, e não entendeu, já que achava que aquele toque seria prazeroso para ele. Ergueu a face a observá-lo e arqueou uma das sobrancelhas sem entender, porém teve os lábios tomados, e aquilo era igualmente prazeroso, tocar o irmão de qualquer forma era. Retribuiu seu beijo, empurrando a língua para sua boca e manteve os movimentos dos quadris, vez ou outra puxando-o mais forte para si, enterrando-se até seu fundo e procurava aquele ponto sensível do irmão, tentando achá-lo pela primeira vez.
No início do beijo, Ritsu dava atenção ele, durante talvez um pouco, mas quando o interrompeu, mantendo somente os lábios junto aos seus, mantendo-se próximo, visto que no início queria beija-lo já em seu fim, a atenção havia passado aos movimentos, ou melhor, à sensação que cada investida causava. Tinha uma sensação leve e estranha, como se cada investida do irmão tornasse o toque cada vez mais leve, e com isso mais prazeroso. Aquela altura não imaginava controlar a saída da voz da boca, embora ainda soasse baixinho contra seus lábios unidos com os próprios e sua respiração fria que vinha ao próprio encontro. Já abraçava o mais velho, mantendo-o consigo a medida em que sentia seu ventre vir ao meio das pernas e seu corpo parcialmente nu colado ao próprio como não imaginava que um dia faria. Dava-se por conta novamente de que estavam transando, dava-se conta de cada um de seus movimentos que para si, eram a busca de seu prazer compartilhado consigo, em outras palavras, percebia que ele queria ter aquele prazer consigo, e aquilo era quase tão estimulante quanto aos movimentos de seus quadris, mas era inexperiente, e foi por isso ao alcançar com seu corpo um ponto do próprio onde se sentiu tão sensível e tanto prazer, acabou deixando o clímax contra seu ventre, e nem percebeu quando o viu correr tão repentinamente, sem poder avisa-lo, sem saber antes mesmo de que finalmente se aliviasse contra sua pele e não pôde do mesmo modo, conter um gemido, que buscou abafar ao morder seu ombro.
O moreno apreciava os lábios gostosos do irmão, os que sempre quis beijar, mesmo quando o olhava dormindo lado a si, estava meio confuso ainda sobre aquilo, sobre tudo que acontecia, mas agia conforme a vontade que tinha de tê-lo e de que fosse somente próprio e de mais ninguém. Gemeu, prazeroso contra os lábios do irmão e via sua expressão, de prazer, misturada a um suave desconforto e aquilo era tão bom quanto qualquer outra coisa que fazia com ele, saber que estava causando a ele uma sensação gostosa, que estava dando algo bom a ele.
- R-Ritsu...
Murmurou e logo sentiu o líquido quente sobre o abdômen, junto de um aperto no sexo, e um aperto tão firme de seu corpo que igualmente a ele, não conseguiu se conter e atingiu o ápice em seu interior, mesmo por acidente. Uniu as sobrancelhas, abaixando a cabeça e sentiu aquela sensação gostosa percorrer o corpo, assim como o dele passava certamente pela mesma coisa. Sentiu os braços fraquejarem, confortável até demais, afinal, era a primeira vez que transava com alguém, ainda mais o irmão. Abaixou-se e beijou-o no rosto novamente.
- D-Desculpe...

O loiro grunhiu ao sentir o líquido adentrar ao próprio corpo, causando uma sensação estranha e incomum, mas estava absorto ao prazer que sentia correr no baixo ventre, ocupado para pensar sobre o que fazia o irmão. Levou algum tempo até que aquele sentimento se esvaísse e então pudesse por fim observa-lo, ouvindo seu pedido de desculpas, sentindo seu peso que descansou sobre si. Ao descansar com os olhos fechados, compassava a respiração e ainda podia sentí-lo dentro de si.
Etsuo suspirou, igualmente ao irmão, a respiração pesada, mesmo sendo um vampiro e deitou-se lado a ele logo após, retirando-se de seu corpo e sentia a saída fácil agora que havia se movimentado tanto. Fechou os olhos por alguns segundos, descansando e por fim sorriu, feliz por ter feito aquilo com o irmão.
- Uh.
Ritsu murmurou ao sentir o movimento e viu-o partir para não muito distante, o espaço ao lado de si na própria cama. Ao fita-lo de soslaio pôde vê-lo sorrir, era mesmo adorável, pensou consigo, ainda que estivesse um tanto confuso sobre tudo aquilo. O maior v
irou-se pouco a observá-lo e sorriu a ele, novamente, abraçando-o num meio abraço.
- Kimochi?

O maior ajeitou-se na cama, e aos poucos sentia o corpo esfriar de modo que uma certa parte parecia pulsar com espasmos. Ao vê-lo se virar, cruzou o olhar consigo, ajeitando-se defronte e sentiu seu braço passar pela cintura enquanto seu rosto parecia feliz mesmo que seu sorriso já houvesse saído.
- Uhum.

Etsuo sorriu.
- E-Eu te machuquei...?

- Difícil não machucar fazendo algo como isso. - Disse e deu-lhe um meio sorriso.
- Desculpe...
- Suponho que isso faça parte. - Ritsu disse e levou a mão a seu rosto, o acariciando na bochecha fria. - Hentai.
Etsuo sorriu a ele, meio de canto.
- Um pouco... Você... Quer uma massagem?

- Uhm.
Ritsu negou com o murmuro e pensou se deveria tomar banho.

- Hum, hai... Eu vou pegar alguns remédios pra você.
- Não preciso, aniki. Estou bem por enquanto.
O moreno assentiu e permaneceu a observá-lo, sentindo-se incrivelmente inútil por não poder ajudá-lo, mas logo, as gotas de sangue que viu sobre a cama lembraram a si de algo meio urgente e o estômago revirou dolorido.
- Você pode ir, aniki. Vou tomar banho.
- ... Não quer passar a noite comigo?
- Você está com fome, eu disse que pode ir. Sei que estou cheirando a sangue.
- Iie, tudo bem
- Vai querer me morder enquanto eu durmo?
O maior riu.
- Iie.

- Então se alimente, eu volto logo.
Ritsu sorriu ao irmão ao se sentar na beira da cama, sentindo-se um pouco dolorido, imaginava como seria quando o corpo finalmente esfriasse.

- Tem certeza que não quer um remédio?
- Tenho, eu tomo depois. Não se preocupe com isso.
O loiro disse com um pouco de rubor, ainda que não transparecesse a timidez na expressão. E descontraidamente ajeitou os cabelos louros e alongados, ajeitando os fios que denunciavam a atividade na cama.
- Acho que vou lava-los.

- G-Gosto quando fica cheirando shampoo... Vou pegar algo pra comer... Desculpe.
- Então vou deixar com cheiro de shampoo.
Ritsu disse e se levantou, puxou alguma coisa das roupas suficiente para esconder a nudez do irmão, algo que normalmente não teria feito, mas desse modo, seguiu até o banho. Etsuo a
ssentiu ao irmão e sorriu a ele, levantando-se e seguiu quase num pulo para a cozinha, precisava comer alguma coisa, ou avançaria nele, e não queria.
Depois de um banho com alguma duração mais longa que o normal, o loiro voltou ao quarto secando os cabelos novamente lavados, com a toalha já úmida pelo excesso de água. Cheirava a shampoo, como ele havia dito. Sentia uma desconfortável pontada nos quadris, tomaria algum remédio, não em frente ao irmão, mas mais tarde tomaria. Sorriu a ele ao vê-lo sentado na cama, em espera, tomava seu corpo de sangue como alguém que toma um grande copo de leite para dormir, e parecia animado, que era suavemente influenciado por seu bom humor.
O moreno havia seguido para a cozinha onde pegou o copo de sangue, e de fato, sentir o cheiro dele havia deixado a si faminto, precisava se alimentar. O suspiro deixou os lábios, pesaroso, estava feliz, realmente, gostava tanto do pequeno embora não tivesse coragem de falar, então quando conseguiu tocá-lo sem que recusasse a si, fora a melhor coisa do mundo, e agora, poderia se deitar com ele para dormir, sem impasses, já que parecia óbvio os sentimentos que tinha por ele agora.
O maior havia seguido para a cozinha onde pegou o copo de sangue, e de fato, sentir o cheiro dele havia deixado a si faminto, precisava se alimentar. O suspiro deixou os lábios, pesaroso, estava feliz, realmente, gostava tanto do pequeno embora não tivesse coragem de falar, então quando conseguiu tocá-lo sem que recusasse a si, fora a melhor coisa do mundo, e agora, poderia se deitar com ele para dormir, sem impasses, já que parecia óbvio os sentimentos que tinha por ele agora.
Ritsu sorriu a seu bom humor e buscou a roupa que vestia antes, recolocando a calça a pouco tirada pelo mais velho e trajou-se com uma camiseta que havia escolhido e que antes não usava. Caminhou até o irmão e tocou seu rosto, fitando-o de cima visto que em pé e o irmão sentado na beira da cama.
- Gostou disso?

Etsuo bebeu o restante do sangue no copo e deixou-o de lado, distraído quando sentiu o toque do irmão sobre a face e ergueu-a, observando-o e sorriu, meio de canto, guiando uma das mãos sobre a dele e segurou-a entre os dedos.
- É claro. Você não gostou?

- Foi gostoso.
O menor disse a ele, soltando a seu rosto antes tocado, abaixando a mão que teve o toque da sua, com os dedos enlaçados pelos seus. Não sabia como agir sobre aquilo ou o que dizer a ele, parecia tão descontraído, também não parecia pensar sobre serem irmãos ou se aquilo era errado.
- Você era virgem, aniki?

Etsuo sorriu a ele, assentindo e de fato, havia sido muito bom, ainda sentia aquela sensação prazerosa no baixo ventre. Assentiu a ele e mordeu o lábio inferior ao ouvi-lo, meio desconfortável com a resposta.
- ... Hai.

O loiro pensou em inúmeras coisas a indaga-lo, porém não fez. Sorriu igualmente ao moreno e ao desvencilhar o toque, sentou-se na própria cama cujo os lençóis já haviam sido trocados por ele.
- O que dirá ao papai?

- Que tive minha primeira vez...
- Mas vai dizer que foi comigo?
- Não, claro que não...
- Acho que não daria muito certo. - Ritsu sorriu e se deitou. - Eu vou descansar, acho que fazer isso me deixou um tanto cansado.
Etsuo sorriu a ele e assentiu.
- Hai, eu... Posso me deitar com você?

- Se você conseguir dormir. - O menor disse e sorriu-lhe do mesmo modo. - Acabou de acordar.
- Não tem problema, só quero ficar junto com você.

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