Yuuki e Kazuto #56 (+18)


Kazuto tomou um banho rápido, deixando os cabelos secos e voltou ao quarto segurando a toalha, mesmo sem secar todo o corpo. Observou o outro e abriu um sorriso nos lábios, deixando a toalha de lado e sentou-se sobre o corpo dele, deixando os pingos de água cair sobre o corpo do maior. Yuuki s
entiu os respingos deslizarem de sua nudez à própria, parcial e voltou a direção dos orbes a ele.
- Ligue o ar condicionado.

- Por quê? - O menor murmurou.
- Está abafado.
- Exato... Quero te fazer transpirar. - Sorriu.
- Sou um vampiro, isso não é algo agradável.
- Hum... Pra mim é.
Kazuto riu baixinho e abaixou-se, beijando-lhe o pescoço algumas vezes.

- Kazuto.
- Hum...  - O menor suspirou a pegar o controle sobre a comoda e ligou o ar condicionado. - Satisfeito?
- Hum.

- Ta bem... - Kazuto abaixou-se a observar o outro. - Ficou com ciúmes do Hina?
- Ah? Pff...
- É por isso que está chato?
- Sempre fui chato, não se iluda.
- Está mais agora.
- Sh... Abra a minha calça.
Kazuto afastou-se do maior e abriu a calça dele como havia pedido, puxando-a até retirá-la.
- Não precisava tirar.
Yuuki ditou após o desnudar das roupas a se-la inteira retirada, largada ao lado, pelo outro.

- Eu não gosto quando fica de roupas... Gosto do seu corpo todo tocando o meu.O maior sentou-se na cama, virou-se hábil a inverter a posição anterior. Com as mãos nas pernas do garoto, afastando-as por suas coxas, invadiu a própria boxer a abaixa-la como era suficiente. A outra mão, a se voltar a um dos mamilos alheios, o beliscando antes de descer pelo tronco que roçou com a ponta dos dedos e logo as unhas, formando as fendas superficiais que suavemente gotejaram e pousou a mão em sua cintura. Abaixou o quadril entre as pernas do garoto, tocando sua mais íntima região corporal, e logo, violou-a a empurrar o quadril a ela.
Kazuto deitou-se sobre a cama, separando as pernas a dar espaço ao maior e mordeu o lábio inferior a senti-lo cortar a pele, aspirando o leve aroma de sangue pelo local.
- C-Calma... Yuuki...
O gemido alto deixou os lábios do menor, levando uma das mãos a tapar os mesmos, lembrando-se de que o filho dormia no local e fechou os olhos a sentir a lágrima escorrer pela face.
- Hum... Q-Quanto tempo faz que não transamos?

O maior moveu-se em início já a um solavanco, estocando o garoto.
- Meses.

Kazuto gemeu, levando uma das mãos ao ombro dele e apertou-o.
- Ah.... Devagar.

- Estou indo devagar. - Yuuki tornou fazê-lo, dando ritmo no quadril.
Kazuto assentiu, fechando os olhos e repousando a cabeça sobre o travesseiro a expor ao outro a expressão de prazer e dor na face. O maior ergueu-lhe as pernas, estas tão abertas, segurava-as outra vez enquanto continuamente se empurrava a ele, assistindo o vaivém do quadril.
- Yuuki... - O menor suspirou e deslizou a mão até lhe alcançar os cabelos, segurando-os. - Hum... Estou sentindo cheiro de sangue... - Murmurou.
- E qual o problema?
Yuuki retrucou desatencioso ao comentário, continuando o vaivém, acompanhado as vistas que focavam o entra-e-sai do próprio corpo no alheio, na colisão vigorosa que ecoava pelo cômodo diante da brusquidão empregada.

- Está me machucando. - Kazuto murmurou e com cuidado puxou o outro para si a selar-lhe os lábios e mordeu-lhe o lábio inferior. - Mesmo assim é gostoso...
Observou o rosto do maior tão próximo a si e sorriu a ele, mordendo o lábio inferior a abafar os gemidos.

Yuuki abaixou-se conforme teve os lábios selados pelo demais, ainda assim um dos braços lhe passava abaixo da perna, e apoiava o punho sobre a cama, mantendo o tronco a descansar acima do outro, não perdendo a vigorosidade com que seguia a ele, estalando em firme contato de peles que se encontravam na avidez com que se movia.
Kazuto soltou-lhe os cabelos e levou a mão sobre a face dele, acariciando-o suavemente e mordeu-lhe o lábio novamente, invadindo-lhe a boca com a língua a buscar a dele e massageou-a com a própria, deslizando a mão livre pelas costas do outro a arranhá-lo suavemente com as unhas compridas.
Na invasão da língua em resvalo pelos lábios, o maior retribuindo o contato da alheia; seguindo um ritmo desatento ante o feito abaixo, sentindo a pele sexual o contato direto entre suas paredes íntimas; mais estreitas do que costumavam ser. O mordeu no músculo, sentindo o sabor de sangue sem sua textura e por fim, dera o aparte dele. Kazuto gemeu baixinho ao sentir a mordida e uniu as sobrancelhas, observando-o e subiu a mão pelas costas dele a segurar-lhe os cabelos.
- Quero brincar um pouquinho, hum... - Murmurou.

- O que você quer?
O maior indagou, a direita deslizou a pressionar os dedos sob a tez e lhe tornou a beliscar o mamilo. Kazuto g
emeu pouco mais alto, desviando o olhar ao próprio tórax.
- O que mais tem naquela gaveta, hum?

- Não estou afim, se quer foder já é suficiente, posso judiar de você sem precisar usar nada.
- Ah... Mas por quê?
- Não.
Yuuki retrucou e voltou a pressionar o pequeno ponto; já entumescido; entre os dedos, o beliscando e puxou, logo, tinha os dentes a sua volta, mordendo quase indelicado demais e sugou na mesma proporção. O menor g
emeu pouco mais alto e uniu as sobrancelhas, assentindo ao ouvi-lo e ajeitou uma das pernas ao redor do corpo dele.
- Por quê? Quer sentir dor? Quer ser preso?
Yuuki tornou mordê-lo, agora noutro de seus mamilos, enquanto uma das mãos, guiou as alheias, buscando-as e submeteu-as a cama. Kazuto m
ordeu o lábio inferior a abafar os gemidos e acabou por arrancar pouco sangue do local.
- Hum... O bebê vai acordar... - Murmurou entre os gemidos baixinhos.

- Eu fiz outra pergunta.
Yuuki o respondeu, cortando a firmeza vocal diante do impacto causando ao tê-lo estocado.
O gemido pouco mais alto deixou os lábios do menor.
- Q-Quero...

Yuuki firmou os pulsos alheios entre a mão, e estes contra a cama. O impulso do quadril, grosseiro, colidia ao menor o tocando no fundo de sua entrada, sentindo o pressionar de sua saliência sensibilizada pela penetração, e no impacto indelicado de corpos, doloso. Com seus pulsos presos, vez outra a romper sua circulação. As unhas fincadas na pele, causando o tingir da pálida tez com resquícios expelidos de suas feridas, e o cheiro instalado nas narinas, dando vivacidade a cor nítida dos olhos quase não abertos.
Os gemidos altos deixaram os lábios do menor ao sentir os movimentos do outro contra o próprio corpo, sentindo os arrepios pela pele. Fechou os olhos com força, a expor a expressão de dor na face.
- Yuuki!
Desviou o olhar ao berço ao lado da cama sem ouvir nenhum barulho e suspirou, desviando o olhar aos pulsos que o outro tinha entre a mão, vendo o lençol branco ser colorido pelo sangue que escorria no mesmo.
- Ah...

Yuuki livrou-lhe os pulsos do ato, deslizando a mão ao longo de seu braço até o alcance do pescoço. Passara a roçar os dedos em tal, sentindo a textura da pele, enquanto atípico e delicadamente o tomava entre os dedos, em menção de aperta-lo e fizera aos poucos, porém sem asfixia total. Kazuto observou o maior sobre si, unindo as sobrancelhas e levou uma das mãos sobre a dele, puxando-a ao senti-lo apertar o próprio pescoço, cessando os gemidos e fechou os olhos.
- Yuu...Ki... - Murmurou e negativou a tentar se soltar do toque.

O maior afrouxou o toque, porém não totalmente, as unhas ainda em junção do aperto, ferindo superficialmente a pele onde detinha os dedos voltados e pôde novamente contemplar os sutis rastros que coravam a cútis.
Kazuto abriu os olhos a fitar a face do outro e tossiu, tentando respirar corretamente, impedido pelo aperto no pescoço e tentou falar com o outro, mas novamente não teve sucesso e uniu as sobrancelhas, não aguentando segurar e atingiu o ápice, sujando o próprio corpo e o do outro sobre si, fechando os olhos e o gemido baixinho deixou os lábios.
O maior fizera menção num sorriso de canto diante do ápice alheio, sarcástico, claro. As mãos regrediram as pernas do outro, passando antes por sua estreita cintura onde mais uma vez deu passagem das unhas que o manchavam com sua própria cor, e logo, só deixavam os rastros sem nenhuma cicatriz. Diante do prazer, o contato vigoroso contra suas nádegas, os espasmos sofridos, fosse por seu ápice ou por toca-lo no ponto de prazer, contraído por suas paredes íntimas, logo, o próprio. Afastou-se a tomar posse do membro entre os dedos, o estimulou uma ultima vez antes que o gozo fosse jogado sob seu plano abdômen, alcançando em rastro ao peito.
Kazuto gemeu baixo ao sentir o romper da pele com as unhas do outro que deslizaram pelo local e pode enfim respirar corretamente, suspirando e gemendo baixinho a cada movimento que sentia contra o próprio corpo, observando-o com os olhos semicerrados.
- Yuuki... Ah... - Uniu as sobrancelhas ao senti-lo se retirar de si e observou o líquido a sujar o próprio abdômen, deslizando uma das mãos pelo local e sujando-a pelo prazer do outro. - Hum... Por que não gozou dentro de mim? Eu gosto...

- Porque eu quis assim.
Yuuki deslizou os dedos pelo próprio membro, limpando-o dos rastros do próprios prazer e os dígitos sujos levou brevemente a boca do garoto, os introduzindo na cavidade para logo retira-los e se por na cama. Kazuto l
ambeu os dedos do outro, limpando-os e virou-se a observá-lo.
- Como você é ruim.

- Ruim, uh...
- Você é mau, ruim você não é. - Kazuto sorriu e selou-lhe os lábios. - Eu te amo.
- E tem alguma diferença nisso?
- Você me ama também... Não ama?
- Quem sabe.
- Me diz...
- Não seja convencido. - Yuuki dera-lhe um peteleco sob a testa.
O menor assentiu, observou o outro por um pequeno tempo e levantou-se, caminhando em direção ao banheiro onde tomaria outro banho. Yuuki o seguiu com os olhos, o fitando até o fim de seu curso no banheiro. O menor adentrou o local e suspirou, fechando a porta e ligou o chuveiro, se colocando abaixo do mesmo e deixou que a água retirasse a sujeira de si, encostando-se na parede e logo se sentou no chão.
- O que há?
O maior ditou com a voz que ecoou pelo banheiro, podendo observa-lo sentado no solo, enquanto a água descia livre pelo chuveiro.

- Só estou descansando.
- Aham. - Afirmou irônico.
- Por que veio atrás de mim? Algum problema?
Yuuki desencostou-se do limiar, adentrando o cômodo e igualmente o fez no box. A peça íntima retirou, deixando-a sob o gabinete da pia. Kazuto observou-o e logo se levantou.
- Q-Quer que eu saia?

- Se eu quisesse teria esperado você sair do banho.
- Ta bem...
- O que foi?
- Nada. - Kazuto sorriu.
Yuuki se pôs abaixo do chuveiro, deixando a água limpar o cheiro de sexo. Kazuto encostou-se na parede, observando o outro a se banhar.
- Já esqueceu o que vinha fazer aqui?
- Ah, hai... - Pegou o sabonete a lavar o próprio corpo.
O maior fechou os olhos, a pender a cabeça atrás, sentindo a água fria do banho cair sobre o rosto. Kazuto logo que terminou de se lavar, pediu licença ao outro a retirar a espuma do corpo. Yuuki descerrou as vistas no pedido, porém não saiu do lugar e somente o deixou com um curto espaço a estar no chuveiro, a menos que se encostasse ao próprio corpo. O menor uniu as sobrancelhas e assentiu a se aproximar dele e deixou que a água aos poucos levasse a espuma do corpo, mesmo com o próprio tão junto ao dele. Uma das mãos de Yuuki, lado ao corpo alheio, apoiou contra a parede, sentia a água correr pesada junto da espuma alheia que viera ao próprio corpo. Kazuto desviou o olhar ao corpo dele, mordendo o lábio inferior e suspirou.
- E-Eu acho que vou sair.

- O que foi?
- Nada, só... Vou ver se o bebê está bem....
- Tentando me evitar?
- Claro que não.
- Uh. - Yuuki sorriu de canto, ingracioso.
- O que foi?
- Nada. Não ia ver o menino?
O menor assentiu, saindo do local e pegou a própria toalha, secando o corpo. Yuuki permaneceu algum tempo a mais no banho, até que o tivesse feito, lavando-o dos resquícios de sexo, e agora o cheiro era substituído pelo perfume sutil de algum sabonete.
Kazuto vestiu a roupa intima ao chegar no quarto e seguiu ao berço, observando o bebê pequeno com seus sutis movimentos demonstrando que estava acordado.
- Por que você não chorou? - O pegou nos braços com cuidado, acariciando-lhe o rostinho pequeno. - Tudo bem, meu amor. Deve estar com fome...

Após o fim do banho, Yuuki tateava a toalha no corpo, regredindo mesmo em nudez ao quarto, tentando suprir o incômodo calor que se instalava no ambiente mesmo com o ar ligado a circular no lugar. Kazuto deixou o bebê sobre a própria cama, cuidadoso e abriu o armário a procura das roupinhas dele, pegando uma roupa mais fresca e levou a cama, retirando a roupa que parecia ser tão quente do filho e trocou-a, observando-o quietinho sobre a cama e segurou-lhe uma das mãos pequenas, sorrindo.
- Pode cuidar dele um pouquinho? Vou pegar a mamadeira.

- Hum.
Yuuki assentiu no murmurio e buscou a peça de roupa íntima, vestindo-a. Sentou-se na cama, observando a criança deitou-se lado a ele, e como feito antes, friccionou a própria pele, e esta, provocou a fome do pequeno ao gotejar o sangue sobre sua boca. Kazuto c
aminhou até a cozinha e perguntou a moça onde estava a mamadeira do filho, sendo indicado o armário e preencheu a mesma com sangue, fechando-a e levou-a ao quarto, parando na porta ao observar o outro junto do bebê.
O maior observou a própria mão, e no dorso do dígito indicador a evitar as unhas, tornou a formar a curta fenda sem profundidade, pousando-o fronte os pequenos lábios da criança, deixando-a se prover do sangue vagarosamente expelido, e fitava-o, quase sem pensamento algum, ou sem entendê-los realmente. O menor sorriu, permanecendo parado no local a segurar a mamadeira e sentia as lágrimas presas aos olhos.
Yuuki sentiu o úmido músculo a roçar pelo dedo; e pôde notar a região intacta já sem o corte feito a pouco. Tornou a fazê-lo, e novamente sentia a sucção quase sem força alguma. Kazuto aproximou-se da cama e sentou-se na beira da mesma, a observar o namorado junto do bebê, sorrindo. Levou uma das mãos a segurar uma das pequenas mãozinhas dele e observou o rostinho do pequeno e os olhinhos que se forçaram e aos poucos se abriram, mostrando a si e ao maior os olhos amarelos e vermelhos, tão bonitos quanto os do outro.
- Que olhos lindos...

O maior observou o outro diante de sua proximidade e por fim deu fim ao contato com o filho, assistindo a pele novamente a formar sua cicatriz intacta, enquanto os lábios do recém nascido se abriam com sutileza e parecia buscar por algo que ali faltou, tal como seus olhos que se abriram tão pouco e já capacitava-se de assistir a tênue risca de nitidez que neles possuía.
- Já me apaixonei uma vez por esses olhos... E acabo de me apaixonar de novo.
Kazuto sorriu e abaixou-se a beijar o filho no rosto, segurando corretamente a mamadeira e levou-a aos lábios dele, observando-o a apoiar uma das mãozinhas tão pequenas no material da mamadeira e sugar o líquido para os lábios.
- Quer segurar?
Kazuto referiu-se a mamadeira, afinal o outro estava ao lado do bebe e a si na frente.

- Não, pode continuar a fazer...
O menor assentiu ao ouvi-lo.
- O que foi?

- Nada. - Deu de ombros.
- Não se sente feliz...? Agora somos uma família.
- Eu não disse nada. Tenho ciência disso.
- Podia ao menos dizer algo...
- Me pergunto se todo esse tempo não foi suficiente pra você entender como são as coisas.
- Hum?
- Convivemos a mais de um ano, duvido que não saiba como eu vou me portar.
- Eu sei... É que as vezes eu esqueço e me magoo.
- Tapado.
- Disse que se eu mudasse iria me amar...
- Você é realmente tapado. É como eu disse, em anos que convivemos, você consegue não ver as coisas. Reconheço seu esforço, e aprenda a reconhecer as coisas que não ouve ou não é capaz de ver, coisas assim existem, imagino que saiba disso. Lave bem esses ouvidos, vou dizer uma única vez. Eu gosto de você, eu realmente gosto, seu pirralho filho da puta que me faz dizer essa merda.
Kazuto uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e assentiu, desviando o olhar ao bebê que logo terminou de se alimentar e levou a mão a face a limpar as lágrimas.
- Obrigado.

- O que foi...?
O menor negativou, pegando o pequeno bebê entre os braços e levantou-se a dar as costas ao outro, limpando as lágrimas.
Yuuki puxou um lençol na cama, lançou a toalha em qualquer lugar e se deitou, enroscando a nudez parcial junto ao tecido de cor clara.
- Não sei o termo certo disso e casamento me parece passivo demais. - Já se deitava, de bruços e olhos fechados. - Não espere romantismo, você conheceu alguém errado pra amar. Mas nós vamos fazer isso aí, casamento ou seja o que for, afinal, já tem meu filho e não acho que iria em algum lugar na situação em que já estamos.

Kazuto virou-se a observar o outro sobre a cama e permaneceu parado alguns instantes, segurando a mão pequena do filho. Uniu as sobrancelhas e beijou a face do pequeno, deixando-o com cuidado no berço e aproximou-se do outro na cama, sentando-se a beira da mesma.
- Está me pedindo em casamento?

- ... Não acho que suportaria mais alguém como eu suporto você. Esse termo, não gosto dele, mas deve ser isso.
O menor permaneceu parado o observando e as lágrimas ficaram presas aos olhos, leves demais para deixar cair sobre a face, não sabia o que dizer a ele, pela primeira vez apenas permaneceu em silêncio porque não achou as palavras exatas.
- Vem deitar.
Kazuto assentiu, mesmo que o outro não pudesse ver a si e caminhou ao berço, observando o filho apenas, sem dizer nada e caminhou até a cama, deitando-se ao lado do maior e levou uma das mãos aos cabelos dele, fazendo uma leve caricia e manteve-se em silêncio.
- É... Pode ficar mudo, eu acho que é melhor. Boa noite.
O menor aproximou-se do maior e beijou-lhe o ombro apenas, deitando-se ao lado dele e o observava mesmo de costas a si, silencioso por um longo tempo, não sabia o que dizer, a voz ficava presa na garganta, mas sabia, no fundo, preso dentro de si, estava o "eu aceito". 

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