Ryoga e Katsumi #43 (+18)


Katsumi riu conforme adentrou a própria casa junto do pequeno, que corria com sua capa vermelha e a abóbora cheia de doces, negativou conforme o via vasculhar tentando encontrar algum docinho que gostasse mais e puxou uma barrinha de chocolate napolitano.
- Olha só! Eu gosto muito desse!
- Ah é?
O maior sorriu e acariciou os cabelinhos dele, não entendia porque ele quis ser uma coisa tão comum no halloween, bem, para si era comum, era um vampiro, mas talvez para ele não, já que era meio... Diferente, não sabia bem sua espécie, era a única noite em que ele podia usar suas presinhas sem medo de ser repreendido, assim como seus olhos coloridos e diferentes. Quanto a si, bem, ele insistiu que se fantasiasse para ir com ele, e usou o que encontrou no armário do outro, claro que não as orelhinhas peludas, havia comprado numa loja no caminho, mas a coleira e corrente eram dele, bem, ninguém saberia. Havia colocado unhas postiças também, tudo para brincar com o pequeno. 

- Vai dar algum docinho pro seu irmãozinho? 
- Quando ele vai poder pedir doce com a gente, mamãe? 
- Hum... Quando ele crescer mais um pouquinho, ainda é muito pequeno. 
- Hum... Posso dar chocolate pra ele? 
- Talvez em pedacinhos bem pequenos. 
- Ta bem. - Disse o menor num sorriso e correu conforme viu o outro. - Olha papai! Ganhei um montão de doces!
O cheiro nos arredores dizia a Ryoga que estavam próximos. Deixou para se levantar no escritório apenas quando abriram a porta. Usava roupas de trabalho, embora não fosse um uniforme. Calça preta, camisa cor vinho como o tinto. No pescoço no entanto a gravata era quase borboleta, ou melhor, morcego ou talvez aranha, remetia a ideia do filme de halloween e o filho gostava. Ao caminhar até a sala, claro que já olhava provocativo para o companheiro e sua fantasia.
- Oh, somos inimigos hoje, lobisomem? - Disse a ele e abaixou-se para pegar o filho. - E aí, draculinha. - Abriu a boca, esperando um pedacinho de seu chocolate.

Katsumi desviou o olhar ao outro num quase riso ao ver sua gravata e negativou, deslizando a mão pela orelhinha peluda.
- Eu sou um lobo, não um lobisomem, ora.
Disse, estalando a língua, como quem estivesse irritado por ser confundido e viu o pequeno dar um pedacinho do chocolate na boca do outro.

Ryoga mordiscou o chocolate, e também o dedinho do filho.
- Quanto docinho, vai dividir com o papai? - Indagou e se voltou ao moreno. - Mas você é um homem que é um lobo, lobisomem.

- Hum... Mas eu não fico todo peludo na lua cheia. - Katsumi riu e negativou.
- Só um pouquinho. - Disse o pequeno.
- Só um pouquinho? Não vai dividir tudo? Hum, os pelos vão todos pra um lugar só.
Katsumi estreitou os olhos e negativou. 
- Não sou peludo. 
O pequeno riu e negou, abraçando a abóbora.
- Vão todos pra cabeça, não é, baixinho? - Ryoga disse ao filho, animado naquele dia. Caminhou até o moreno, deu-lhe um afago na cabeça. - Deita, rola.
Katsumi riu, assim como o pequeno, sorriu e desviou o olhar ao outro, estreitando os olhos e rosnou conforme sentiu-o afago.
- Eu sou um lobo, não um cachorro, sou selvagem.

- Vou levar docinho pro onii-chan
- Finge de morto. Oh, espere. - Disse Ryoga enquanto colocava o filho no chão. - Vá, morceguinho. Mas não solte nada na boca dele, dê nos dedos.
O pequeno assentiu e o viu correr pelo corredor até o quarto do irmão. Quanto a Katsumi, desviou o olhar a ele e aproximou-se, lambendo sua bochecha.
- Ah Katsumi. - Disse o maior num ar de reprovação. - Agora vou ter que tirar minha base. - Disse, brincando embora soasse sério. - Bem, eu sou o osso e você é o cachorro.
O menor riu ao ouvi-lo e negativou. 
- Base é? Hum, olha ela.
- Peguei a sua base. Aquela que você passou agora, ó. - Disse o maior e deslizou o dedo em sua bochecha.
Katsumi estreitou os olhos. 
- Porra, não faz isso que vai tirar minha base. - Disse, imitando-o.
- Pelo menos não foi com saliva. - Ryoga lambeu o dedo e voltou a passar em seu rosto.
- Ryoga! - Disse e riu, ameaçando morder o dedo dele.
- Ó... Não pode morder não. - Disse o maior como quem repreendia seu cão de estimação.
- Hum, era o que tinha pra usar de última hora. - Katsumi disse sobre a própria fantasia.
- Uh, eu imagino. - Disse Ryoga, num sorriso canteiro e tênue. - Obrigado. Por levá-lo.
- Tudo bem, foi divertido. - Sorriu.
- Conseguiu algum doce?
- Eu? - Riu. - Só os que o Erin quiser dividir.
- E você não pediu?
- Não, só acompanhei o Erin.
- Hum, eu te dou um doce.
Katsumi arqueou uma das sobrancelhas conforme o ouviu.
- Hum... Qual?
- Um pirulito.
- Um pirulito é? - Disse o menor e lambeu as pequenas presas expostamente a ele, sorrindo. - Cadê?
- Tá na minha calça.
-  Na sua calça? - Sorriu. - Hum, parece que você está abusando de um pobre filhote de lobo, seu pedófilo.
- Estou dando um docinho, já que ninguém te deu. Não seja ingrato.
Katsumi riu e negativou, segurando a coleira em meio aos dedos e deslizou a mão pela dele, entregando a corrente ao outro.
- Estou usando aquele rabinho esquisito. - Disse, claro, numa brincadeira.
- Pega o pirulito, você não quer? - Ryoga indagou enquanto segurava a corrente, sentindo o material. - Ah, está enfiado no rabo, hum?
O menor assentiu e sorriu, enfiando a mão na calça dele, assim como em sua roupa íntima e o apalpou. 
- Hum... Está sim.
O maior sentiu apalpar, massageando com leveza que acordaria aquela parte. 
- Um pouco para o lado. - Indicou. - Ah, está? Quer dizer que está cada vez mais assumido?
Katsumi riu e estreitou os olhos, não entendia o que ele queria dizer com mais pro lado, tinha o pau dele entre os dedos, mas seguiu, como indicado.
- Estou só te enchendo o saco.
Ryoga se endireitou meio torto na verdade, levando sua mão até a lateral da boxer onde preso ao cós tinha a haste do pirulito que verdadeiramente havia ajeitado por ali. O menor sentiu a mão dele sobre a própria e arqueou uma das sobrancelhas, puxando o doce preso na roupa e observou, em frente as vistas. 
- ... Um pirulito. Sério?
- Feliz Halloween!
Katsumi estreitou os olhos, observando-o, incrédulo e negativou.
- Ah, vai se foder!
O maior sorriu, muito divertido na verdade embora não ruísse a risada. O menor abriu o pirulito redondo e colocou-o na boca, não se importava de fato se estava na roupa íntima dele.
- Vamos, pode chupar os dois, eu sei que você prefere o meu.
- Hum, Erin está no quarto.
- Disse bem, está no quarto e não aqui.
Katsumi lambeu o pirulito, expondo-o a ele enquanto o fazia. 
- Peça.
- Peça o caralho.
O menor sorriu, ingracioso. 
- Hum, vai ficar querendo então.
- Uh, você quem está querendo meu pau e eu tenho que implorar? Katsumi, acho que você esqueceu que eu não sou tão legal. Abaixa.
- Na verdade, eu me lembro bem que você não é tão legal, mas está sendo muito legal comigo ultimamente. Eu te dei minha corrente e até agora só está solta na sua mão. - Sorriu.
- Ah é? Podia jurar que alguém estava chorando querendo amor. - Ryoga provocou, tinha um sorriso canteiro. - Vou ter de repetir o que mandei fazer? Porque se eu tiver vou usar essa corrente, mas vou enfiar ela no lugar do seu plug anal.
- Hum, meu piercing novo me lembrou que eu gosto de você violento. 
Katsumi murmurou num sorrisinho e ajoelhou-se em frente a ele, observando sua roupa de serviço, estava elegante, mas não diria a ele. Abriu sua calça e abaixou-a, assim como a roupa íntima.
- Gosta, hum? Então não preciso fingir que gosto de você? 
O maior brincou é claro, deu a ele um sorriso que lhe dizia isso. Deixou tirar a roupa, enquanto isso segurava seu pirulito, o que devolveria em seguida. Katsumi desviou o olhar a ele e estreitou os olhos. 
- Seu filho da puta, não me faça ficar irritado com os dentes perto do seu pau.
- Não me ameace com a sua cabeça ao meu alcance. - Sorriu novamente. - Abre a boquinha, abre.
- Hum, vai quebrar meu pescoço? 
Katsumi disse com um sorrisinho a expor elas presas e abriu a boca como pedido, aproximando-se de seu sexo.
- Ou arrancar sua cabeça, nunca se sabe como um homem reage com a sua virilidade em perigo.
Ryoga disse, soando evidentemente estúpido, propositalmente. Ao se segurar nos dedos, levou devagar até sua boca, delineou-a com a glande e devagar entrou.
- Hum, grosseria gratuita, isso não é jeito de tratar um mascote. 
O menor murmurou num sorriso e ameaçou morde-lo, porém apenas o afundou na boca e sugou-o firme.
- Mascote, ah? 
O maior estreitou os olhos a ele, mas não recuou, sabia que ele bem prezava aquela parte e mesmo sua vida. Se encaixou em sua boca e queria mesmo saber o que ele sentia com aquilo. Katsumi suspirou, atencioso ao que fazia e afundou-o na boca até onde conseguia, quase por inteiro. Estremeceu, e ao retira-lo, sugou novamente.
- Você gosta disso? 
Ryoga indagou, sentindo-se imergir em sua boca, sair logo após, dando um início vagaroso mas atencioso. O menor assentiu conforme desviou o olhar a ele e raspou os gentes em seu sexo, claro, os da frente, não o machucou, logo o enfiou na boca novamente.
- Por quê?
Ryoga indagou, curioso sobre a razão. Sentiu seus dentes cuidadosos na pele, gostava. Katsumi afastou-se conforme o ouviu e sorriu a ele. 
- Sei que é você. Isso é gostoso.
- É isso, é? Não é porque gosta de chupar o que te dá prazer, logo, ele se torna o que pode chamar de gostoso? 
Ryoga retrucou, enchendo o saco, embora não fosse ao todo um raciocínio mentiroso. Segurou seus cabelos escuros, envolveu-os num rabo de cavalo e o empurrou para si.
- Hum, essa é a parte óbvia. 
O menor disse num riso e apertou o próprio sexo, meio sem força sobre a calça, numa ajeitada e sentiu-o segurar os próprios cabelos, certamente havia retirado as orelhas do lugar e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele. 
- Hum... Tira as orelhas log...
Dito, fora interrompido e voltou a colocá-lo na boca, afundando-o na garganta como ele pedia. 
Ryoga não tinha interesse em desfazer seu fetiche, deixaria-o usar a fantasia, brincaria com eles mas, agora ocuparia sua boca. Moveu em direção a si, dando ritmo em vaivém.
Katsumi uniu as sobrancelhas conforme o sentia atingir a garganta a fundo, preferiu fechar os olhos, e segurou as correntes incomodas e pesadas sobre o pescoço, empurrando-o para a boca, antes de retirar completamente, o sugava.
- Você gosta de lamber as coisas, Howl
Ryoga nomeou-o, dando corda em sua brincadeira, deixando-o fingir que parecia um lobo. Katsumi assentiu e gemeu, prazeroso conforme o sugava, e abriu a própria calça, enfiando a mão dentro dela a se tocar, agarrando o sexo entre os dedos.
- Ah, parece que você está excitado com seu dono. - Disse e ergueu levemente o pé, pisou nele, entre suas pernas, onde seus dedos tocavam.
Katsumi uniu as sobrancelhas ao sentir o pé dele sobre si e ergueu o olhar a seu rosto, retirando-o da boca e grunhiu, como um cachorrinho. Ryoga sorriu, achou graça. Tocou sua nuca e o direcionou novamente ao sexo, fazendo continuar. Já com o pé, o moveu, apertando a região.
Novamente o menor o tinha na boca, nos movimentos de vai e vem que aos poucos se tornaram mais rápido e estremeceu conforme o sentiu apertar o próprio sexo, agarrando-se aos quadris dele com ambas as mãos, e soltou a corrente que pesou no pescoço.
- Uh, gosta de ser pisado? Te da fome, howl?
Ryoga indagou, sendo segurado, parecia intensificar o ritmo. Moveu o pé, esfregando seu corpo que estava ereto sob o toque. Katsumi u
niu as sobrancelhas ao ouvi-lo e o retirou da boca. 
- Só tire os sapatos primeiro.... 
Dito, gemeu dolorido e voltou a colocá-lo na boca, sugando-o firme.
- Uh, é com o sapato mesmo que você precisa, Katsumi. 
Ryoga pressionou o pé junto a ele. Porém lhe proveria um pouco de cuidados e tirou o calçado, roçando novamente com o pé, apertou com mais força agora sem o acessório incômodo. O menor afastou-se, deixando-o retirar o sapato e estremeceu, prazeroso conforme sentiu o novo aperto e mordeu o lábio inferior, voltando a enfia-lo na boca, mas fora breve. 
- É só na minha boca que você quer meter o pau?
- Não é na boca que você quer sentir meu pau, então onde é?
- Hum... Tenho mesmo que falar?
- Tem.
- Hum... - Katsumi estreitou os olhos, mordendo o lábio inferior e odiava dizer aquilo, tinha uma agonia de falar. Fechou os olhos e abaixou a cabeça. - Na minha bunda. - Disse, sendo sutil.
- Fale direito, você não é uma criança levando bronca. Olhe pra mim. - Disse o maior e pegou seu queixo, erguendo em direção a si. - fale.
O menor uniu as sobrancelhas conforme o olhou e sentiu um arrepio percorrer o corpo. 
- Mete o pau na minha bunda, Ryoga.
- Hum, isso. Você fica tão bonito quando implora. - Disse o maior e deslizou os dedos até seu pescoço.
Katsumi sorriu meio de canto, mordendo o lábio inferior. 
- Vai me fazer implorar quanto mais?
- Só mais uma vez. Diga.
- ... Me fode. - Disse, observando-o.
- Não, quero que diga como falou antes.
- Mete o pau na minha bunda. - Disse, e quase trincava os dentes ao dizer.
- Ah, assim você não parece bonito. 
Ryoga provocou e pegou sua corrente, foi num só puxão que o levantou. 
Katsumi assustou-se conforme puxado e num movimento rápido se colocou de pé, observando-o em frente a si e uniu as sobrancelhas mais uma vez. 
- Mete seu pau em mim, Ryoga...
- Assim é melhor. - Disse, agora defronte a si. - Balcão?
- Onde você quiser. Só quero você logo.
- Hum, quanta vontade. Suba no banco e se ajoelhar nele, apoie os braços no balcão.
Katsumi assentiu, embora um pouco envergonhado em agir tão deliberado daquele modo ainda e retirou a calça, assim como a roupa íntima e ajoelhou-se no balcão da cozinha, apoiando os braços no local onde ele havia mandado. 
- ... Isso não me parece muito seguro.
- Claro que é seguro, meus braços podem segurar você além desse banco. Além do mais, você não morre. - Disse Ryoga enquanto caminhava após ele, fitando em alguns metros distante, tendo uma vista completa. - Hum, tão exposto.
Katsumi abaixou a cabeça, sentindo os cabelos caírem sobre a face e negativou, abrindo devagar os botões da camisa, um a um.
- Acho melhor não se desequilibrar no entanto.
Disse o maior, dada sua ocupação com a camisa. Chegou logo atrás dele, apalpou seu sexo mesmo por trás, no meio de suas coxas. Porém empurrou para baixo seus quadris e roçou a ereção em sua bunda firme. Katsumi suspirou conforme o ouviu, assentindo e rapidamente guiou ambas as mãos sobre a mesa, apoiando-se ali e mordeu o lábio inferior conforme o sentiu se roçar em si. 
- Ah... Ryoga...
- Quer? 
Disse o maior e deslizou a mão por suas costas até o pescoço, pegou sua coleira e puxou na direção de si.
- Ah! - Outro gemido deixou os lábios do menor, dessa vez mais alto e estremeceu, empurrando sutilmente os quadris para trás. - Quero...
- Mexe a bunda. 
Disse o outro e se roçava ainda. Voltou-se para baixo, observando o sexo acomodado em suas nádegas. Katsumi assentiu e devagar empurrou-se para trás, agarrado ao balcão, visto que estava sobre o banco alto e sentia-o roçar em si, se pressionar, mas não o suficiente para adentrar o corpo. Ao se segurar entre os dedos, Ryoga levou-se mais precisamente em seu íntimo, esfregou-se com a glande, pressionou de leve, provocando seu corpo que queria aquilo. O menor abaixou a cabeça, observando o balcão a frente e sentia o roçar dele no corpo, sabia que provocava, era um maldito. 
- Entra!
- Oh oh, se você mandar eu não vou entrar. Por mais que meu pau esteja mesmo querendo uns apertos seus.
- ... Entra Ryoga, caralho..
- Ah não, assim não. 
O maior tornou provocar, mesmo que quisesse penetra-lo, podia adiar para incomodá-lo. Katsumi estreitou os olhos, irritado e acertou a mesa num tapa.
- ... Puta que pariu.
O riso soou entre os dentes de Ryoga. 
- Isso que é vontade de dar. Mas se você não soar um pouco mais manhoso, não vou dar o que quer.
Katsumi suspirou, abaixando a cabeça, ah e se sentia um idiota por fazer isso, era homem, não era muito afeminado pra fazer manha. Grunhiu, como um cãozinho, e foi o que conseguiu pensar para pedir a ele. 
- Ryoga...

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