Keisuke e Miruko #4 (+18)


Keisuke não ia tentar entender. Tomou banho, lavou o cabelo sem demoras. Pelo horário ainda tinha algum tempo antes de ir até os quartos femininos sem ser pego pelo inspetor de alunos. Separou o uniforme que amarrotado levou consigo de volta ao quarto. Foi diretamente em busca da roupa íntima que não havia pego.
- O que está fazendo?

Miruko suspirou, sentando-se na própria cama, e se sentia um idiota, não sabia nem como descrever a si, porra, que inferno. Pensava nele, e não suportava a ideia de vê-lo com uma outra menina, ao mesmo tempo que não dizia nada, será que estava virando gay? Como poderia? A verdade é que pensava nele, olhava pra ele, queria ele, e não conseguia tocá-lo, estava irritado. 
- Hum? - Murmurou ao ouvi-lo, sendo retirado dos próprios pensamentos e desviou o olhar a ele. - Nada... Eu estava esperando você sair pra... Tomar banho.
- Pode ir. - Disse o maior e o fitou como estava. - Não estou bravo por não sair pra ver o filme, Miru.
O menor suspirou, sentindo-se pesado conforme o observou e assentiu, o observava, o cheiro de banho dele, sua pele branca, bonita e estava só coberto pela toalha, droga ele era tão bonito, quando foi que começara a pensar nele daquela forma? 
- ... Kei.
Após se levantar ao pegar a roupa íntima, o maior fitou o amigo como ele a si, ia colocar a roupa se não estivesse sendo encarado. 
- Você está com uma cara estranha.
Miruko riu baixinho e negativou ao ouvi-lo e ainda o observava conforme pegava sua roupa, agora, estava parado em frente a si, e manteve-se desse mesmo modo por um longo minuto, fitando-o, até ponderar o que realmente queria fazer. Ergueu-se rapidamente, talvez voraz até demais e colou os lábios aos dele, empurrando a língua para seus lábios, beijou-o e caminhou com ele até a parede, mas não foi a parede que encontrou, encontrou antes seu criado mudo e ouviu o ruído de algum objeto que caiu no chão, não se importou e encostou-o na parede ao lado.
Keisuke fechou os olhos em reflexo, como se fosse levar um soco, mas com sua boca. Levou rapidamente as mãos em sua cintura, para segurar e dar apoio diante da falta de jeito com que se encontraram. O retribuiu no beijo, na verdade havia aberto a boca, não precisou mover a língua já que ele estava bem disposto a fazer aquilo. Ao regredir os passos, sentiu a quina do criado mudo, o que provavelmente resmungaria depois, mas foi naquela beirada dolorida que enroscou a toalha e teve de se curvar enquanto continuava o beijo para segurar o tecido já fora do lugar.
O menor o via se inclinar na tentativa de segurar a toalha, e no início até tentou deixá-lo segurar, depois, se irritou e segurou as mãos dele, puxando-as  e guiou para as próprias costas. Deixa. Falou e novamente o beijou, ah, e como queria fazer aquilo, como queria enfiar a língua na boca dele, como queria sentir o corpo dele, estava excitado, e era bem evidente abaixo da própria calça, nem havia se dado conta, de que ao contrário dele, ainda não havia tomado banho.
O outro deixou como bem pediu e até abriu os olhos para olha-lo. Iria lembra-lo que não usava nem uma boxer, tão logo estava pelado e estavam se beijando, e uma coisa levava a outra, mas não precisou, a medida em que ele se empurrou para si, podia sentir que a firmeza em si não era somente um zíper ou um cinto, estava excitado, então não era como dizia antes, que não sentia falta. Após desocupar a mão dos tecidos, fosse da toalha ou a roupa íntima em suas costas, voltou uma delas para a fivela do cinto sob seu suéter escolar. Ouvia tilintar enquanto os dedos driblavam seu fecho, abrindo-o.
Miruko sentiu-o tocar a si no cinto, o abriu, o puxou para fora e quase estremeceu com os sons em meio ao toque de lábios, iria fazer aquilo de novo com ele, iria senti-lo de novo dentro de si, até chegou a suspirar. Cessou o beijo por fim e beijou-o no queixo, no rosto, pescoço e novamente empurrou o corpo contra o dele, especificamente os quadris. Afastou-se e rapidamente retirou o suéter, até meio desajeitado, desabotoando em seguida a própria camisa.
Keisuke sentiu seus beijos passarem da boca ao rosto, ao pescoço, se perguntava se havia tomado iniciativa por dizer que uma mulher teria de fazer por ele. Provocaria-o depois por ter se afetado com a provocação anterior. 
- Não vai tentar me evitar depois, vai? 
Disse e a voz soou quase soprada. E a medida em que interrompeu suas atividades, via-o se afobar com a roupa que o ajudou a puxar. A camisa fez o mesmo, desabotoando os botões do fim e ele os de início até que se encontrassem no meio do caminho e pudessem tirar sua roupa de cima. Fitou seu tronco magro, sua cintura quase estreita, mas a observação logo fez despercebida quando sentiu empurrar a pelve contra a própria, bom, ele estava de pau duro, e não sabia como se sentir sobre aquele fato, se excitava por ele estar excitado mas se perguntava se estava excitado também com a expressão de sua animosidade, enrijecendo uma parte de seu corpo.
O menor desviou o olhar a dele conforme o ouviu e sorriu meio de canto. 
- Eu não sei... 
Murmurou e ponderou se deveria retirar a calça, se ele não acharia estranho, já havia tocado o próprio sexo, mas daquele modo era diferente, não haviam feito tão visivelmente, só no banheiro, e fora algo rápido. Por fim, retirou a calça e a roupa íntima, preferia assim, ficaria como ele, e claro, observava seu corpo, bonito, e ainda não estava excitado, mas o deixaria, tinha que deixá-lo. Quando nu, aproximou-se e colou o corpo ao dele novamente, voltando a beijá-lo no pescoço. 
- Quer que eu... Te coloque na boca?
- Não sabe? Se não sabe então não vamos fazer. 
Keisuke disse a ele, mas parecia focado em outra coisa. Ao se abaixar se livrou de suas roupas e expôs o restante de seu corpo magro, ele não era tão pequeno, mas seu pouco peso lhe conferia uma aparência um pouco menor do que tinha de fato. 
- O que? - Indagou, pego do devaneio. - Você quer isso? Acha que consegue?
O menor havia ignorado o primeiro assunto, estava envergonhado e queria poder tocá-lo sem ficar nervoso, então apenas continuou com os toques suaves, deslizando as mãos pelos quadris dele. 
- ... Eu acho que sim... Não vou saber se não tentar.
- Se quer fazer, vá em frente. - O maior incentivou. Aquela altura já tinha uma parcial ereção.
Miruko assentiu a ele e ajoelhou-se em frente ao outro, fitou-o por um breve instante, seu sexo e não sabia muito bem como fazer aquilo, seguiria um instinto. Segurou-o entre os dedos, de modo suave e meio tímido, deslizou a língua por ele.
Keisuke acomodou-se contra a parede e arqueou levemente o quadril. Sentiu seus dedos na pele, estavam leves, quase incertos do que faziam. Sua língua expôs como um gato a bebericar a água, causou cócegas diante da leveza, mas não disse nada, cerrou firmemente os dentes.
O menor desviou o olhar a ele, tentando notar algo em suas expressões, e queria fazer aquilo, queria mesmo. Logo, afundou-o na boca, colocando-o até o limite da garganta, e sentiu-se estranho, mas nada disse, apenas uniu as sobrancelhas.
O maior sentiu imergir em sua boca cálida, parecia bastante úmida, parecia ter se preparado para introduzir a si dentro dela. Suspirou, soprando levemente pela boca, e por um minuto fechou os olhos, mas ao se lembrar de sua franja densa sobre os óculos, preferiu olha-lo. Se perguntava se estava pronto para aquele tipo de feito, mas foi chupado com firmeza, não tinha certeza se podia questionar sua vontade, parecia gostar disso.
Ao ter o olhar dele sobre si, Miruko preferiu desviar o olhar, escondendo-se por trás do óculos e dos cabelos, como ele mesmo sabia que faria. Sugou-o em sua ponta, firme, e era gostoso, a sensação de fazer aquilo a ele, sentir seu gosto, sua pele macia, ainda que fosse meio esquisito se início. Uma das mãos, meio tímida, desceu em meio as próprias pernas, e tocou-se, apertando o próprio sexo entre os dedos, estava excitado e não pode evitar o gemido rouco contra o sexo dele na própria boca.
Embora estivesse interessado em seu rosto desajeitado pelo incomodo do óculos, Keisuke sabia que ainda que estivesse difícil ele não ia tirar, queria se esconder em qualquer que fosse sua opção. Sua vibração vocal pôde sentir no interior de sua boca ocupada, é só então os olhos desceram e se voltaram onde ele tocava, se deu conta também de sua nudez total, mesmo que já soubesse que havia se despido anteriormente, só agora havia encarado. Uma das mãos deslizou por seus cabelos, tocando sua nuca e cuidadosamente empurrou sua cabeça, fazendo-se afundar com um ritmo maior, gradativamente mais rápido.
Um suspiro deixou os lábios do menor contra ele conforme o sentiu segurar a própria nuca, e fechou os olhos conforme sentiu os movimentos, empurrava a si e era difícil controlar até onde o colocaria na boca, então fazia o possível para controlar a respiração e não acabar engasgando. Queria dar a ele algo bom, que percebesse que não precisava de outra pessoa.
- Então...  - Disse, ainda rouco. - Isso não te incomoda.
O maior encerrou e ainda sentia sua boca percorrer a ereção, sua língua parecia firme e ainda sugava levemente para dentro. Mas  levemente o puxou pelos cabelos curtos de sua nuca, tirando de seu toque oral.
- Me deixe te ajudar também.

Miruko uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e por fim o retirou da boca, erguendo a face a observa-lo. 
- Eh?
- Deixa eu tocar pra você. 
O maior disse e o puxou por seus braços. Por alguma razão sua voz estava muito mais dócil que o usual. Ao ergue-lo, tocou seu sexo, que antes já estimulado por ele mesmo, estava ereto e levemente lubrificado na ponta. Moveu o punho o enluvando entre os dedos, seguiu um ritmo não apressado também não era muito calmo. E o beijou, penetrando sua boca.
Miruko ergueu-se conforme indicado por ele e desviou o olhar ao próprio sexo, fitando-o enquanto o sentia tocar a si, até chegou a gemer de modo suave. Voltou ao beijo, retribuindo-o e mordeu-lhe o lábio inferior, empurrando o próprio corpo contra a mão dele, deixando-o sentir a si.
O maior sentiu a investida, o que faria sorrir se não estivesse ocupado, era um movimento que talvez ele quisesse provar. Ao segura-lo, interrompeu o ritmo da mão, incentivou a continuidade de seu movimento pélvico.
- Continue.
Disse contra seus lábios nos próprios. E desocupando a boca desceu com ela em seu rosto, bochecha, o pescoço com cheiro de perfume floral. 
Miruko assentiu ao ouvi-lo e desviou o olhar a ele, abaixando a cabeça e devagar, passou a mover os quadris contra ele, investindo contra sua mão.
O maior o mordeu, sentindo o gostinho amargo do perfume que usou. Ao tocar sua cabeça, deslizou os dedos em seus cabelos curtos no pescoço e elevou os fios a expor sua nuca onde mordiscou.
Miruko suspirou com os toques suaves, estava tão gostoso que sentia o arrepio percorrer a coluna, não queria só o toque de sua mão, então puxou-o para si e deitou-se na cama junto dele, deixando-o sobre o corpo e voltou a beija-lo, empurrando a língua para os lábios dele, enquanto as pernas levou ao redor da cintura do outro, pedindo silenciosamente pela continuidade do que faziam.
Keisuke caminhou com ele até sua cama, qual foi escolhida para isso. Ao cair com ele, apoiou os braços aos lados de seu corpo, evitando pesar sobre ele. Abaixou-se quando puxado, beijou-o em retribuição, formulando o toque tão firme quanto ele parecia pedir. Entre suas coxas se abaixou e roçou em seu corpo o próprio, deixando sentir a ereção que esfregou em sua coxa.O suspiro pesado deixou os lábiosdo menor mais uma vez, estava excitado, estava muito excitado, o corpo pedia por ele, e não entendia como se sentia daquela forma, se lembrava da sensação de tê-lo dentro do corpo, do toque no íntimo bem a fundo, e era bom, droga, como era bom. 
- ... Vem, Kei...
Ao enfiar a mão entre ambos, O maior deslizou inicialmente por seu peitoral desnudo, alcançou o membro já viril contra sua coxa e não se atentou a tomar um preservativo no criado mudo, levou-se para ele, roçou a glande contra sua entrada. Talvez fosse melhor toca-lo com os dedos, mas não era um hábito ter aquele tipo de sexo, era por isso que àquela altura, havia empurrado e penetrado o amigo, seguindo o caminho difícil para dentro de seu corpo, de suas paredes íntimas estreitas e tão cálidas quando sua boca.
- Ah, Miru. 
Resmungou asfixiado por seu corpo, embora não fosse em desagrado.
Keisuke agarrou-se a ele com uma das mãos, e com a outra agarrou-se a cama, fechou os olhos, firme e gemeu, alto conforme o sentiu se empurrar para si, era dolorido, sabia que era, e dessa vez ao menos ninguém poderia ouvir a si, aquela hora não deveria haver quase ninguém nos dormitórios.
O menor se afastou a fim de encara-lo ao ouvi-lo reclamar, mas não foi algo que perdurou. Desceu em seu pescoço, mordeu e arqueou-se ao alcançar seu peito, que não tinha maciez ou volume. Delineou seu pequeno mamilo, prendeu entre os lábios e sorveu junto a um mordisco. Não hesitou com o ritmo, que embora dolorido formulou, gradativamente.
- Eu... Ah...
Miruko gemeu, estremecendo conforme o sentiu se mover e agarrou-se com ambas as mãos nele agora, em suas costas e manteve os olhos fechados, ainda dolorido demais e gemeu a cada investida dele, não muito alto, mas tão próximo ao ouvido dele, deixando-o saber o que sentia.

- Vai melhorar, ah? 
Disse o maior a ele, não que fosse experiente em tirar virgindade de homem, mas já haviam feito antes e era por isso que ele havia convidado a si para tê-lo novamente. Ao passar o braço abaixo de seus quadris o ergueu suavemente a encaixa-lo consigo. Enlaçava-o com firmeza e o puxava para si como ia para ele.
- Eu sei... Ah... 
Miruko gemeu novamente e encolheu-se, escondendo a face ao pescoço dele e mordeu-o levemente, beijando-o na pele e as unhas marcaram suas costas, arranhando-o.
Naquele dia, Keisuke o sentia manhoso, talvez estivesse carente mas parecia incomodado. Talvez estivesse reprimido por sua excitação e consequentemente desconfortável por isso. Puxou-o com firmeza novamente, sentindo sua bunda firme contra a pelve e quando num certo ponto o sentiu se dilatar o suficiente para deslizar com certa liberdade, fez-se firme, mais rápido que inicialmente, e não era muito paciente, ele era gostoso.
O menor uniu as sobrancelhas conforme o sentiu se empurrar firmemente para si, agora já não doía mais daquela forma, estava mais relaxado, deixava-o deslizar para dentro de si e estremecia conforme sentia o toque da pele dele junto da própria, mas sentia a face corar sutilmente ao lembrar-se de que estava na cama com ele, sem roupas, e aquela era a primeira vez que o via daquele modo, completamente nu, era bonito, nunca havia sentido atração por homens, mas com ele era diferente.
Ao roçar os lábios por seu peito uma última vez, Keisuke sorveu a manchou a pele pálida dele dele com um rubor arroxeado não intencional, mas sabia que levaria um tempo para sair. Erguera-se de modo que se afastou e pôde ver o corpo contra o dele, o membro a ser engolido por seu corpo e sua própria parte, já não tão dura quanto antes, mas que voltava a se formar em ereção.
- Kimochi.
Disse rápido mas audível, e voltou a erguer a direção visual para fitar a seu rosto.

O gemido deixou os lábios do menor, baixinho ao senti-lo sugar a si e arrepiou-se devido ao frio que percorreu a pele conforme ele se levantou, a pele dele era quente, e aquecia a si. Desviou o olhar ao outro e virou a face de lado, somente para retirar os óculos que deixou sobre o criado-mudo, não precisava deles ali visto que não leria nada, e podia vê-lo muito bem.
No espaço que deu para ele, Keisuke o tomou pelos braços e virou rapidamente. Consequentemente deixou de estar dentro dele, mas uma vez que o dispôs sobre a cama, deitou-se contra seu torso, apoiando o peito sem pesar em suas costas. Roçou a face contra sua nuca, sentindo o cheiro em seu pescoço e mordiscou como um gato. Só então voltou a penetra-lo, deslizando para dentro, sentindo no ventre suas nádegas macias.
O menor virou-se num leve sobressalto ao ver a imposição dele contra o próprio corpo, estremeceu, mas agarrou-se rapidamente ao lençol da cama, apertando-o entre os dedos enquanto sentia sua suave mordida na nuca e gemeu baixinho, sentindo-o se colocar no corpo novamente.
- Kei...
Ao ouvi-lo proferir o próprio nome, era sempre o que fazia Keisuke perceber que estavam de fato tendo sexo juntos. Lambeu sua pele e seguiu para seu rosto que virou para si, o beijou, lambiscando sua boca. E embora não fosse muito rápido, era bem firme e se aprofundava em seu corpo vagarosamente como se daquele modo pudessem sentir mais. 
- Tá gostoso, hum?
O menor assentiu a ele ao ouvi-lo e retribuiu o toque de lábios, aquele beijo gostoso, gostava de beijá-lo, gostava muito e empurrou suavemente os quadris para trás, investindo contra ele como ele fazia para si.
- Você quer mais forte? 
O maior indagou ao senti-lo contra si, empurrando-se para o corpo a causar maior atrito. O braço cujo envolto em sua cintura passou para frente, por um instante tocou seu sexo com os dedos como se pudesse estimula-lo daquela forma, mas se deu conta de que tinha algo muito maior ali para enlaçar e não tocar com movimentos circulares mas sim um vigoroso vaivém. Passou a masturba-lo no ritmo com que empurrava contra ele, penetrando insistentemente.Miruko assentiu ao ouvi-lo e novamente estremeceu conforme o sentiu se mover contra si, finalmente, ele atingia firmemente onde gostava e gemeu, prazeroso, até escondeu a face contra a cama, corado devido ao tom da voz e ergueu os quadris, sem conseguir mais manter-se deitado sem fazer nada, empurrava-se contra ele até estar quase de quatro, apoiado sobre os joelhos.
O loiro afastou-se quando sentiu impor suas nádegas para si. Aquela altura já estava de quatro, gostava da posição, sentia o mais fundo que podia atingir dentro de seu corpo. Mas continuava a masturbar até que não fosse capaz, vencido pela excitação. Segurou suas nádegas com tamanha firmeza que estalou ao atingir. Passou a puxa-lo com força, favorecido pela posição. 
- Ah, quero gozar.
Keisuke fechou os olhos, mordendo o lábio inferior e gemeu, prazeroso, excitado, e iria gozar assim como ele, ah, iria gozar nas mãos dele. Abaixou a cabeça e desviou o olhar a ele. 
- Goza... Goza dentro...
- Dentro? - Disse o maior ao fita-lo a se voltar para si. Surpreendeu-se com o pedido.- Estou sem camisinha...
- Tudo bem, vem... Me deixa sentir... - Miruko murmurou e lembrava-se que na primeira vez, não o havia feito, queria, embora soubesse que era errado.
- Por q...
Keisuke ia perguntar, mas desistiu no meio do caminho, se ele queria, era ainda melhor para si. Ao arquear-se para ele, pender sobre seu corpo, se moveu vigorosamente, buscando trazer a tona todo o prazer, não precisava de muito para isso e se permitiu gozar apenas quando sentiu seu corpo pulsar. Desfez-se, sentindo-se fluir para ele, não pôde evitar o gemido, embora fosse baixo, lhe era audível.
Miruko esperou que ele desistisse da pergunta, não queria respondê-la, não sabia a resposta na verdade, somente o queria. Por fim, o sentiu sobre si e fechou os olhos, apreciando os movimentos, gostosos contra o corpo, e claro, estava a beira do ápice assim como ele, iria gozar e o fez. O gemido mais alto deixou os lábios, o apertou dentro do corpo, firme, os espasmos do corpo e suspirou, sentindo as pernas trêmulas.
O maior podia sentir sob o corpo o dele em arquejo, tendo espasmos de prazer enquanto se liberava, ficou dentro e até se mexeu mesmo prezo por ele, intensificando o ápice, tanto o dele quanto o próprio..
- K-Kei, eu...
Miruko murmurou, e estava um pouco trêmulo, não podia suportar o peso das próprias pernas, por fim acabou caindo sobre a cama e agarrou-se ao lençol novamente, mordendo o lábio inferior a conter o gemido. O maior a
poiou as mãos para sustentar o corpo. Ao deixa-lo se deitar, consequentemente saiu de dentro dele e então se abaixou, deitou-se a seu lado.
- ... Ah... K-Kei eu...
- Hum?
Keisuke disse conforme se ajeitou. Tocou suas costas, onde afagou com  o toque breve da ponta dos dedos.

- Eu gostei muito...
- Foi gostoso. - Disse o maior e deslizou até sua nádega, descendo e subindo por seu dorso até por fim cessar, se arrumando na cama. - Gostou de ter dentro?
Miruko desviou o olhar a ele, meio tímido ao ouvi-lo e assentiu.
- ... Hai.
O maior assentiu e acomodado deu a ele um espaço para se deitar consigo, no meio abraço. Devagar o outro se aproximou dele, repousando a face junto ao tórax dele.
- Vamos dormir um pouco, hum?
- Mas e o seu encontro?
- Ah, eu estou cansado. - Resmungou.
- Ah... Tudo bem.
- Não sou homem de transar e ir embora, sabe.
- Ah, é? - Sorriu.
- É, sou um cara legal.
- Só precisa parar de comer todo mundo agora.
O riso soou maldoso em Keisuke, achando graça na verdade. O menor sorriu, meio de canto e manteve-se silencioso a fechar os olhos.
- Gosto do óculos. - Disse o maior enquanto se ajeitava com ele, pronto para dormir.
- ... - Miruko ergueu a face, observando-o e sorriu novamente. - Hai.
- Hum... Até daqui a pouco.
- Boa noite...

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