Kazuma e Asahi #47 (+18)


Asahi seguiu em direção ao banheiro, o local onde todos ali poderiam se banhar, visto que naquela igreja não havia mais o funcionamento dos chuveiros. Era complicado se banhar ali, quando não tinha uma terma para entrar com ele, o que fora somente uma vez, se limpava com água muitas vezes gelada, e no inverno era ainda mais difícil. Ao seguir para dentro, deixou as próprias roupas sobre o móvel de madeira ao canto e ao perceber-se sozinho, retirou a batina, observando por um pequeno momento o corpo de formas pequenas para um homem, no espelho, notando as marcas feitas por si nos braços, por sorte não tão aparentes e cicatrizadas, não sabia se ele as conhecia ou se importava com elas, certamente era difícil ele se importar com algo do próprio corpo, então não deu atenção ao todo. Virou-se, de costas ao espelho, não gostava de se olhar muito, a vaidade era algo na qual havia sido ensinado a não acatar, era pecado, um padre não podia se arrumar, era quase uma blasfêmia, mas desde que havia o conhecido, tinha a estranha vontade de se manter bonito para ele, então cortava os cabelos, 
os alinhava toda manhã, sempre cuidadoso para que ele encontrasse a si de uma forma satisfatória. E depois de tantos pecados, havia parado de contar. De costas ao espelho, e a porta, abaixou-se a pegar o pequeno recipiente com a água, jogando-o sobre as costas, deixando que a água deslizasse gentilmente pelo próprio corpo, embora a temperatura não fosse assim tão gentil, e arrepiou toda a área por onde passou e suspirou num suave frio devido a temperatura baixa. A pequena esponja improvisada, e própria usou para limpar o corpo, fazendo a limpeza e logo novamente, deslizou a água pela pele, retirando a espuma, deixando-a seguir para o ralo, e atencioso, deslizava o pequeno tecido em si.
Em estado de alerta, Kazuma prosseguiu o breve caminho por onde guiado. Havia sido indicado pela enfermeira militar, e embora não houvesse dito ao todo sobre o porquê de estar caminhando com ela pelo espaço da igreja até o pequeno cômodo alguns metros depois, estava pronto para reagir a qualquer coisa , embora caminhasse tranquilamente junto a jovem, de punhos cruzados atrás do corpo. Com um breve gesticular, ao parar, viu-a indicar caminho à casa de banho, fitou-a por um instante, mas não precisava de muito para saber do que se tratava, agradeceu-a com um simples manear da cabeça e então, seguiu para o pequeno cômodo cujo ruído era leve, de água ao solo. Caminhou até a porta, que ruiu levemente ao ser aberta. O frio lá dentro, sem vapor, indicava que a água não estava a ser cortês, como sua gentileza junto a esponja para com seu próprio corpo.
- Ora, precisando acalmar os ânimos, Padre?

O menor desviou o olhar a porta conforme a ouviu abrir, distraído e por um momento achou que fosse uma das enfermeiras, até se preparou para puxar a toalha sobre o corpo, porém o viu ali, e sorriu num sorriso suave, um breve suspiro em seguida, sentira falta dele, há vários dias não se viam, por isso permaneceu alguns segundos a observá-lo, sua farda bem alinhada, o novo quepe colocado sobre sua cabeça, cobrindo os cabelos curtos e castanhos, Deus, como ele era lindo.
- K-Kazuma-san... Não sabia que viria.

- Bem, você nunca sabe quando se ocorre alguma visita. A menos que fique espreitando meus atos, Asahi. Por que não a fonte?
Indagou e assim adentrou o cômodo, embora um local um tanto úmido e fechou a porta atrás de si. 

Asahi sorriu meio de canto e levantou-se, puxando a toalha para cobrir o corpo, e ainda era ingênuo, mesmo que já fizessem aquilo há um tempo, achava que não era por isso que ele precisava ver o próprio corpo todo o tempo, o suspense poderia lhe ser mais interessante.
- Não tenho a permissão de sair e ir tão longe da igreja sem escolta, e a menos que queira seus soldados me escoltando até um lugar um tanto distante, sozinhos e eu sem roupas, é melhor tomar banho frio. Eu geralmente esquento a água, mas nosso gás está quase no fim, tenho que deixar para a comida das crianças...

- Deveria dizer, assim trataria de lhe indicar algum soldado seguro. Como por exemplo Kojiro, que espera voltar para a esposa e filhos. - Disse o maior, fitando-o mesmo com a toalha em seu corpo, e bem não era um homem perverso a ponte de encarar despudoradamente quando não necessário, bem, quem sabe. - Já vi tudo o que está aí. Continua a ter algum pudor.
O menor sorriu meio de canto e negativou.
- Sabe que em tempos de guerra, ninguém tem esposa e filhos, ele poderia muito bem abusar de mim e pedir pra não contar ou me mataria, claro que eu contaria a você porque sei que o mataria antes dele poder me matar, mesmo assim... Seres humanos não são confiáveis, já tive experiências o suficiente.
Murmurou e assentiu, conforme o viu se aproximar e suspirou, sentindo o coração pulsar forte no peito. Inclinou-se em direção a ele e lhe selou os lábios.

- Se eu digo que ele faria diferente, ele faria diferente. Saberá se o conhecer, vou encarregar ele de cuidar disso em caso de idas em algum local.  Assim seus banhos poderão ser mais quentes, mesmo se eu não estiver por perto.
- Hum. - Asahi assentiu, sorrindo a ele, mesmo a notar sua postura intacta, ainda não havia retirado a mão das costas. - Só está passando...?
- É, parece que a enfermeira gosta desse tipo de envolvimento, me trouxe até aqui.
- Trouxe alguns mantimentos.
Disse o maior e em sua observação, embora não falasse, deixou os braços descruzados por vez e segurou seus ombros, guiando-o na continuidade de seu banho, sendo assim, portanto, pegou também a toalha.

- Ela o trouxe aqui? - O menor murmurou num pequeno sorriso e sentiu a toalha deslizar pelo corpo, então voltou ao local onde estava, com ele. - Você já deve ter se banhado hoje, sempre tem cheiro bom...
- Sim, há pouco tempo, por que, queria companhia?
Disse o moreno e cuidadosamente ajustou as mangas da farda, dobrando-as. Asahi o
bservou-o enquanto dobrava suas mangas e deu a ele um pequeno sorriso.
- Seria bom... Mas não tenho nada pra oferecer, nem água quente, nem uma banheira...

- Meu banho não foi muito diferente.
Disse o maior a ele e pegou sua toalha higiênica, voltando a utilizar, dando-lhe banho, iniciando pelas costas. 

- Também não tem água quente lá?
Asahi murmurou e sentiu-o lavar o próprio corpo, deixou, embora ainda sentisse o peito apertado.

- Tomamos banho no lago essa manhã. Os mantimentos foram repostos essa tarde. O deixarei ter um banho quente amanhã. - Disse o maior, ainda a higienizar seu corpo.
- Amanhã? - O menor murmurou, desviando o olhar a ele e uniu as sobrancelhas. - Kojiro irá comigo?
- Eu vou.
O loiro sentiu um suave arrepio pela coluna ao ouvi-lo e assentiu, desviando o olhar a ele.
- E-E hoje?

- Hoje já estou dando banho em você.
- ... H-Hoje será frio?
- Está sendo.
Disse o maior, baixo, atencioso a breve atividade, o que não levou como algo sexual por hora, apenas como um tipo de zelo. Atenção talvez.

Asahi desviou o olhar a ele e não entendeu porque ele não havia entendido o sentido da frase, talvez porque estivesse acostumado ao fato de que tudo para ele era sexual, e só sabia ser sutil, não seria descarado com ele. Sentiu a esponja deslizar pelo próprio tórax e fechou os olhos, apreciando os momentos com ele, e suas carícias suaves, gostosas.
- Não ache que vou tirar minha roupa nesse frio, talvez na cama.
Disse o general, até brincou com ele embora soasse sem riso ou sorrisos. E após as costas, pernas e nádegas, mesmo por trás desceu ao peito, abdômen e então o sexo. 
O loiro sorriu sutil ao ouvi-lo e desviou o olhar ao outro.
- Eu não disse nada. Somente achei que fosse "aquecer" o meu banho. - Riu baixinho. - O jeito que me olhou quando entrou... E-Eu me senti tão bem.

- Hum, e como eu olhei você? - Kazuma indagou, curioso sobre seu modo de ver.
- Não sei, acho... Que com desejo. Mas eu posso estar enganado...
O riso soou como um leve sopro nasal do maior.
- Gosta que o olhe com desejo, Padre? Isso é um pouco irônico, para um padre. Mas bem, você é todo irônico.

- ... É eu sei. Mas também é irônico eu querer estar bonito pra te ver, sentir sua falta... E te amar...
- Hum, é irônico.
Disse o moreno e deslizou gentilmente por sua região íntima e achou-o de fato, adorável em sua declaração. Depositou-lhe um beijo em sua nuca. O menor a
ssentiu, porém sentiu o arrepio percorrer o corpo junto ao beijo e desviou o olhar a ele atrás de si, abrindo um pequeno sorriso e lhe selou os lábios mais uma vez.
- Talvez eu devesse vestir as roupas, está frio...

Asahi disse a desviar o olhar ao próprio membro tocado por ele e sentiu as bochechas queimarem por um momento, desviando o olhar da face dele.
- Seu rosto está um pouco corado, parece que está quente e não frio.
O menor observou-o novamente, abrindo um pequeno sorriso e negativou.
- É... É onde está tocando...

- Hum, imagino que sim.
Disse o moreno e passou para a parte de trás, entre suas nádegas, propositalmente. E quase se sentia como um responsável como se estivesse a cuidar de alguém, embora um pouco mais íntimo. E no fim da higiene com o tecido e sabão, ajudou com pequenas doses de água numa pequena bacia, enxaguando seu corpo.

O loiro suspirou, tentando conter a face a se avermelhar, mas era quase impossível com seus toques tão íntimos no corpo, e o sentia tocar com os tecidos onde queria que ele tocasse com seus dedos, mas nada podia dizer a ele, aliás, podia, mas estava preso na garganta.
- K-Kazuma... Kazuma.

- Nani..?
Disse o maior, um pouco descontraído sobre a atual ocupação, passeando visualmente por seu corpo averiguando a espuma que o recobria, verificando onde devia passar com a água que jogava em sua pele.

O loiro suspirou novamente, pesado e segurou-o em seu pulso, onde descoberto pela farda, virou-se e lhe selou os lábios, sentindo a respiração pesar contra sua pele e murmurou, ainda contra os lábios dele.
- Eu quero você...

Kazuma sentiu o toque no pulso, interrompendo qualquer atividade. Em sua proximidade por sorte, não molhou a roupa que vestia. Não teve tempo de retribuir seu toque, sentiu-o simplesmente nos lábios e fitou-o de cima, na diferença de altura que tinham, que não era demasiada, mas visível.
- Não pense que vou tirar a roupa aqui. - Disse, tal como pouco antes. - Talvez no quarto.
Disse da mesma forma outra vez e por fim tocou seu queixo a medida que estalou a língua. O menor u
niu as sobrancelhas ao ouvi-lo, e poderia dizer que até havia murchado com o dito por ele. Apertou-o em seu pulso, mesmo sem força, afinal não tinha.
- Então vamos pro quarto.

- Vamos.
O maior disse após enxaguá-lo, com seu convite e por fim voltou a buscar sua toalha, deitou-a em seus ombros molhados e os secou, assim passou para as costas e demais partes de seu corpo.

Asahi sentiu-o secar a si e nem uma palavra disse, estava frio, podia sentir a pele toda arrepiada, mas sentia uma pontada de excitação esquentar o corpo, e suspirou, levantando-se a deixá-lo secar a si por completo, mesmo na parte íntima, a qual novamente se corou.
Após seca-lo, deixando seus ombros cobertos pela fina toalha em pontos úmidos, curta, Kazuma deixava parcialmente suas nádegas à mostra, no fim dela, e até deu um leve aperto, brincando com o garoto, embora não fosse de fato muito brincalhão.
O loiro desviou o olhar a ele, de canto num leve sobressalto ao sentir o aperto e riu baixinho, deslizando uma das mãos pelo pulso do maior e segurou-o a entrelaçar os dedos aos dele.
- Senti sua falta...

- Hum? - Disse, quase como se fosse um "sentiu?", mas não disse nada além e tomou seu toque já formulado, levando até o baixo ventre. - Você pode abrir.
Asahi sorriu a ele, meio de canto, porém o sorriso cessou ao sentir seu toque e deslizou a mão pelo local, apertando suavemente sobre a calça, onde abriu o zíper como indicado. O maior sentiu o aperto suave, quase contido de alguma forma, porém ruir com o zíper e abrir a peça da mesma maneira, recatada.
- Tire logo, não quer tê-lo depressa?

O loiro assentiu e puxou a calça dele para baixo, ainda meio tímido, mas com mais voracidade do que antes, e retirou em conjunto sua roupa íntima, observando-o em sua parcial ereção que não entendeu, afinal, não o havia tocado e observou-o a arquear uma das sobrancelhas, porém, soltou o casaco de pele que ele usava, deixando-o cair ao chão, e pareceu macio de se deitar sobre, mas não sabia se podia sujá-lo, então ajoelhou-se sobre ele apenas, deixando a própria toalha no chão ao lado e nu, o segurou entre os dedos, guiando-o em direção a boca e lambeu-o em sua ponta.
Kazuma ouviu ruir o som pesado do casaco ao atingir o chão, e pela atenção dele, deduziu que queria se acomodar no lugar, já não era a primeira vez que tinha a atenção na peça onde por fim se ajoelhou, e não teve a mesma delonga do toque manual com sua boca, visto que fronte o sexo já revelado então, logo tocou com seus medianos lábios e imergiu superficialmente em sua boca, apenas a ponta. E em seus cabelos louros e curtos deslizou os dedos, entrelaçando os fios.
Asahi desviou o olhar a ele, meio de canto conforme o sentiu segurar os próprios cabelos e devagar, o colocou na boca, afundando devagar até onde conseguia e logo o sugou. O suspiro soou tão pesado quanto o casaco de pele onde havia se ajoelhado o garoto, Kazuma sentia-se imerso em sua boca sem experiência, mas que não precisava de muito para ser agradável. Deslizou os dedos do topo de sua cabeça até a nuca onde puxou levemente os finos fios de cabeço, cuidadosamente o incentivando no toque.
O loiro fechou os olhos, retirando-o da boca, devagar, e deslizou a língua por ele no fim, sentindo-se estranho ainda por fazer aquilo, mas sabia que ele gostava, e aquilo era o suficiente para fazer a si continuar. Permaneceu a desliza-lo para dentro da boca, e iniciou aos poucos o ritmo de vai e vem, guiando ambas as mãos aos quadris dele, segurando-o ali.
- Teve vontade de encher a boca, Padre?
Disse o maior, curioso sobre sua tomada de atitude. Movendo-se a imergir e tirar de sua boca o corpo já ereto, umedecendo-o em saliva e sua cálida boca. Os dedos já deslizaram em seu couro cabeludo, pressionou na nuca e empurrou-o para si no entanto interrompeu ao tocar em seu queixo e apartar seu feito.
- Vamos, não quer que eu coloque dentro de outro lugar?

O loiro assentiu ao ouvi-lo, e era o mais longe que iria na hora de responder a ele, não sabia lidar com aquilo, já podia sentir a face corar só na possibilidade de dizer algo. Logo que ouviu sua última frase, retirou-o da boca, sentindo o pequeno rastro de saliva que deixou nele e uniu as sobrancelhas a observá-lo.
- V-Vem...

Kazuma tocou-o em sua mão, ajudou-o a se levantar, bem, teria até lhe dado um breve beijo, mas com uma saliva pós sexo oral, acabou por tomar sua pelve, seus quadris e vira-lo sem delongas, encosta-lo com seu rosto junto a parede e puxar os quadris, empinando-o para si suas pequenas e firmes nádegas, onde deu um tapa sem força.
Asahi abriu um pequeno sorriso a ele, erguendo-se como puxado, porém não tivera tempo, logo fora virado de costas e sentiu um suave arrepio pelo corpo, sabia a sensação que teria, como seria aquela posição, ainda assim sempre que estava perto dele sentia aqueles estranhos arrepios, aquela vontade de senti-lo cada vez mais. Gemeu, sentindo o tapa sobre o local, mesmo sutil, o sutil dele não era o mesmo do próprio, por isso sentiu uma suave ardência na pele, e ainda gostava daquilo.
Ao puxa-lo suavemente, sentindo sob os dedos os ossos de sua pelve, Kazuma tomou-o contra o baixo-ventre, roçando nele o sexo já úmido por sua boca cálida, mas somente roçou, sem diretamente penetra-lo, insinuando a sensação no entanto. Asahi suspirou, sentindo-o contra as nádegas e sentiu mais um daqueles arrepios pelo corpo, gostoso, a ansiedade, a saudade dele, até chegou a se empurrar contra ele, deixando-o sentir a si.
- Quer isso, hum?
Disse, soando baixo próximo a sua orelha, até mordiscou seu lóbulo. Asahi a
ssentiu, encolhendo sutilmente o pescoço, mas gostava de ouvi-lo próximo ao ouvi-lo, gostava de seus toques ali, era sensível.
- Quero...

- Me diz o que você quer que eu faça agora, Padre.
Kazuma retrucou e sabia bem o que queria, já o havia feito falar, mas pedia por algo mais específico e ainda assim continuava próximo a sua audição. Asahi s
uspirou ao ouvi-lo, um suspiro longo e profundo e desviou o olhar a ele.
- M-Me fode.
Murmurou, como já havia feito antes, embora fosse a segunda vez e sentiu a face se corar, a voz tremer, mas disse.

O moreno fez-se surpreso, embora não houvesse retrucado, tinha ambas as sobrancelhas arqueadas, esperava um pedido menos chulo, não por querer algo específico, mas por imaginar que viria dessa forma.
- Foder, hum?
Disse, sem que fosse realmente uma pergunta. Com os dedos em sua pelve, deslizou pela curva leve entre pernas e quadris e empurrou-se de leve, porém não entrou ao todo, esperou-o fazer isso.

O loiro assentiu ao ouvi-lo e fechou os olhos, abaixando a cabeça, e imaginava a sensação dolorida de tê-lo adentrando o corpo, exatamente como aconteceu, e gemeu, dolorido, porém nem por isso havia regredido, manteve a posição e quadris empinados, porém, imóvel, sentindo-o parado e talvez, esperasse por si, por isso, moveu-se, devagar, deixando-o adentrar o corpo até o fim, e estremeceu, dolorido.
Ao olhar para baixo, Kazuma via seus pés erguidos, em ponta, como se tomasse altura para continuar o que havia iniciado para ele, guiando-se para si, empurrando-se para a própria direção, cuidadosamente. Era difícil não sorrir, achando graça.
O menor encolheu-se sutilmente logo em seguida, sentindo-se dolorido, pulsando ao redor dele e o apertava no corpo naturalmente, fazia algum tempo que não transavam. Desviou o olhar a ele, notando seu sorriso e uniu as sobrancelhas.
- Eh?

Olhado, Kazuma logo desfez o breve sorriso e negativou.
- Nada.
Retrucou em sua pergunta não bem formulada, e se voltou as suas pequenas nádegas, logo ao sexo que aos poucos o deflorava, tomando espaço em seu corpo que em torno de si pulsava, com espasmos leves, um aperto firme.

O loiro assentiu e por fim inclinou-se para trás, roçando o corpo ao dele e virou suavemente a face, selando-lhe os lábios, num pequeno sorriso, sem nenhuma malícia.
Kazuma fitou-o por cima, sentindo o leve e ingênuo toque de sua boca com a própria.
- Gosta disso?
Indagou, referindo-se ao beijo, que por hora, não via porque formular, mas eram comportamentos que haveria de aprender e já vinha por fazê-lo desde que conhecera o rapaz. Por fim, imergiu-se no interior de seu corpo quente, para ele dolorido e para si bem apertado.

O menor assentiu ao ouvi-lo e suspirou em seguida, deixando escapar o gemido dolorido ao senti-lo se empurrar para dentro de si.
- Me faz sentir mais íntimo... De você, mesmo que esteja dentro de mim com alguma parte de seu corpo...

- Hum, acha que beijos tornam as pessoas "íntimas"?
Kazuma retrucou, embora na verdade estivesse atendo a outro ponto, aquele onde sentia cada espasmo do seu corpo quente. Asahi a
ssentiu e suspirou, ainda a sentir o corpo dele próximo.
- Qualquer um pode violar um corpo, mas é diferente de ser capaz de beijar e sentir os lábios da outra pessoa com carinho.

- Podemos beijar pessoas a força tanto quanto um corpo.
O maior retrucou, não que tivesse intenção de acabar com as reflexões do menor, apenas era naturalmente sincero sobre o que pensava. Mas ele era por fim um romântico, concluía e assim, logo se moveu, dando por fim a primeira investida com o movimento, que não fosse a penetração inicial.

- Eu sei, mas não é a mesma coisa. Assim como estuprar não é o mesmo que fazer amor.
Asahi murmurou, e de fato era romântico mesmo, imaginava que a relação com ele poderia der como lia nos livros, já que era a única base de romance que tinha na vida. E por fim gemeu, dolorido ao senti-lo se empurrar em direção a si.

- Está sentimental hoje, Asahi?
Kazuma indagou e deslizou os dedos em sua pelve onde tomava apoio e puxava para si outra vez, dando um ritmo que aos poucos gradativo, logo era vigoroso a ponto em que podia ouvir o baixo ventre a estalar contra sua pele ao acertar-lhe as nádegas.

O loiro negativou, e não estava, mas estava feliz por estar com ele, tentava agir com naturalidade quando o via chegar, mas a verdade é que cada dia longe dele era angustiante, e tentava, como havia prometido a ele, cuidar de si, se alimentar e fazer tudo que normalmente fazia, mas parecia uma criança apaixonada, com dificuldades de se concentrar em outra coisa se não nele, havia um ponto em que qualquer pessoa que adentrasse o quarto era chamada de Kazuma se pego de surpresa, talvez por isso  a enfermeira havia encaminhado o maior diretamente para si, sem delongas. Fechou os olhos, abaixando a cabeça e gemeu, prazeroso, dolorido, tudo ao mesmo tempo, e gostava, assim como ele de ouvir o ressoar de peles.
Uma das mãos, o maior ousou guiar a seu membro, toca-lo no comprimento e envolver brevemente com os dedos gentis, esfregou-o praticamente, ao deslizar num vaivém sem ritmo, sentindo sua pele delicada, macia, embora estivesse por baixo, em seu músculo, um tanto rijo. Apertou-o nos dedos conforme pouco mais doloso, porém soltou quando regrediu em seu quadril, tomando ritmo para guia-lo, continuando com cada vigoroso movimento.
Asahi sentiu o toque sobre a parte sensível do corpo, desviando o olhar onde a mão dele tocava, e sentia-se constrangido por ter aquele tipo de toque, ainda mais de outra pessoa, outro homem, e não se acostumava. Gemeu, novamente ao senti-lo se empurrar contra si e o faria quantas vezes mais o sentisse bater contra o próprio corpo. Abaixou a cabeça, os cabelos molhados se colando na face, o cheiro de sabonete, e também um cheiro gostoso de perfume masculino, vindo do casaco dele, o qual ainda estava em cima, por sorte, no chão seco e desviou o olhar a ele, meio de canto, vendo sua farda ainda bem alinhada no corpo, a calça pendendo suavemente nos quadris e novamente ponderava o quão bonito ele era, era muito, certamente muitas mulheres deviam querê-lo, não entendia porque ele estava consigo ao invés, o padre de uma igreja qualquer, e seria algo que nunca entenderia.
- Ki... kimochi.
Murmurou a ele, sentindo um arrepio percorrer a coluna e estremeceu conforme o toque dele fora firme no próprio interior, bem onde gostava.

O maior tinha ele uma leve característica sempre que sentia prazer ou o toque em seu corpo onde gostava, estremecia levemente, como se falhasse ou perdesse o equilíbrio, ainda que se mantivesse em pé. Puxava-o para si a medida em que se empurrava para ele e percebia sua análise aos arredores, como se aproveitasse tudo o que se passava por lá, e não diferentemente dele, sentia o cheiro de banho, sabão, perfume, mesmo o odor característico de madeira que vinha fora da casa de banho.
Asahi suspirou, conforme sentia os movimentos dele contra o corpo e naquele dia parecia suave, não parecia querer machucar a si, e aquilo era meio raro, afinal não se lembrava de ter pedido a ele para fazer amor consigo,mas talvez estivesse tão concentrado em seus sentidos que se esquecesse de usar as mãos, gostava assim também.
- Está... Gostoso?

- Hum. Embora não houvesse respondido exatamente com alguma palavra, o murmuro era suficiente para soar afirmativo. Como pensava ele, Kazuma não havia iniciado ou procurado sexo com algum intuito de ser doloso naquele dia, queria sexo e só isso, não queria estímulos mentais ou visuais, queria só o que sentia abaixo. Num movimento rápido saiu de dentro dele, voltando-o para si e pegou seu corpo pouco menor no colo, apoiou-o contra a parede próxima, acomodando suas costas enquanto suas coxas na própria cintura, até que então novamente o penetrasse.
Asahi virou-se de frente a ele como ele havia colocado a si e segurou-se em seu pescoço quase de modo automático ao senti-lo pegar a si no colo, tinha um sutil medo de cair ao chão, por isso se apoiava firmemente nele, em seus ombros e desceu a um dos braços, acalmando-se conforme sentiu a força com que ele segurava a si, gostava de tocá-lo nos músculos, por algum motivo. Gemeu baixinho ao senti-lo adentrar o corpo novamente e aproximando-se dele, selou-lhe os lábios.
Kazuma sentira o correr de seus dedos sutis, como se verificasse o território, e pelo aperto leve que era habitual do rapaz, parecia gostar disso, mas não era uma novidade. Talvez fosse fetichista, pensava. O toque nos lábios soou tão leve quanto seus dedos e fitou-o defronte conforme não muito perdurou, ao se mover, ainda encarava diretamente seus olhos azuis. 
- Ah!
O menor gemeu ao senti-lo se mover, de encontro aos lábios dele e logo afastou-se, observando-o em sua pouca distância, mas deu a ele um suave sorriso.

Kazuma não retribuiu aquele pequeno gesto, mas não que estivesse com algum desagrado, somente tinha foco, somente continuava por encara-lo, talvez constrangi-lo, provoca-lo de alguma forma e com força voltou a penetra-lo. O menor gemeu, dolorido conforme o sentiu se empurrar para si e não entendia porque ele parecia bravo, ou irritado, mas manteve-se em silêncio e apenas apreciou os movimentos.
- Olhe pra cá, Asahi.
Disse o maior, indicando que encarasse a si como fazia com ele, claro, irritando ou provocando o garoto, nada realmente erótico, embora para si talvez o fosse, não tinha problemas com pudor. O loiro d
esviou o olhar a ele, sutilmente conforme o ouviu, sentindo as bochechas se corarem quando percebeu que de fato ele queria encarar a si.
- I-Iie...

- Vamos, olhe pra cá. Mais íntimo que um beijo, é ser capaz de transar no claro e ainda encarar a outra pessoa.
Disse o maior e deu-lhe um canteiro sorriso, provocando-o ainda, mas sincero sobre o que pensava de fato. Moveu-se, voltando a penetra-lo com força e voltou ao ritmo. O menor d
esviou o olhar a ele novamente ao ouvi-lo e sentiu a face corar outra vez, tinha algum sentido de fato, mas assustava, tinha vergonha, quer dizer, era um padre transando com ele, mas ele era tão bonito... Não podia evitar.
- S-Sua beleza me constrange.

- Ah, que bom elogio, rapaz. - Disse o maior a ele, achando graça no comentário embora não visse sentido em constranger alguém por ser achado bonito. - Você é bonito, é por isso que estou olhando.
Asahi arregalou os olhos ao ouvi-lo, desviando o olhar a ele e sorriu, deslizando uma das mãos por seus cabelos castanhos, retirando de sua cabeça o quepe a deixá-lo cair no chão.
- A-Acha?

- Se estou dizendo.
O moreno retrucou e desviou-se brevemente ao quepe ao cair e ressoar no chão, um som seco. Logo voltara a direção dos nipônicos aos seus e daquela forma continuou enquanto se movia. E de sua cintura desviou uma das mãos abaixo, tocou e apertou sua coxa, mas subiu um pouco mais, para a nádega que apertou da mesma forma, com força, sentindo a maciez da região, embora tivesse firmeza.

Asahi uniu as sobrancelhas ao vê-lo desviar o olhar e esperava que ele não achasse ruim o fato de ter deixado cair seu quepe. Apertou-o nos ombros a medida em que sentiu seus movimentos agilizarem e contraiu-se ao redor dele.
- E-Eu... Quero gozar...

- Num bom tempo.
Disse o maior, dada proximidade do próprio ápice, chegaria brevemente ao auge, gozaria com ele se o religioso fosse hábil ou se o estimulasse suficientemente a ponto de trazê-lo a tona. Sem aumentar a força, aumentou o ritmo sem deixar a firmeza, tinha leves solavancos que estalavam em suas nádegas como se fossem tapas frequentes, e não se conteria. Sentia o baixo ventre formigar na excitação cada vez mais próxima de modo que logo inevitavelmente se fluiu para dentro dele, e enterrou-se no fundo de seu corpo, no protesto que não formulava em gemido, mas numa pegada forte com as mãos em suas nádegas, um suspiro forte e olhos fechados. 

Asahi sentiu o corpo se arrepiar ao ouvi-lo, porque sabia que ele também queria gozar, e moveu os quadris sutilmente, rebolando sobre o colo dele conforme conseguia. Sentiu-o se mover contra o corpo, mais forte, mais rápido e gemeu, prazeroso, inclinando o pescoço para trás e por fim, junto dele, gozou, mordendo o lábio inferior a conter o gemido mais alto, mas satisfeito.
O moreno sentia-o encolher-se nos braços conforme o segurava, seu gemido contido não era necessário para denunciar a chegada de seu corpo no ápice. Chegou a mover uma ou duas vezes mais a fim de intensificar a sensação, e por fim deu aparte no ritmo, estando ainda dentro dele, descansou enfim.
O menor suspirou e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele novamente, acariciando-o enquanto sentia aquela sensação gostosa pelo corpo. Após algum tempo de inércia, compassando a respiração, Kazuma soltou-o por fim quando já possivelmente firme em suas pernas, deu-lhe um breve tapa na bunda e abaixou-se para pegar ao quepe logo após fechar a calça e esconder o corpo dentro da roupa.
Ao ter-se no chão, o menor esperou para ver se conseguia se manter de pé e pegou o casaco dele no chão, guiando ao redor do próprio corpo, escondendo-se com a pele quentinha.
- Oh, que coisa interessante o que você achou aí. - Disse o maior, referindo-se ao casaco trajado agora por ele.
- Ah hai, bem aconchegante. E tem o seu cheiro!
- Pois tem, é? - Disse o moreno enquanto ainda se ajeitava, arrumando as roupas e por fim segurou seu ombro, guiando-o consigo para saída da casa de banho. - Vamos assim então.
Asahi riu baixinho e negativou, indicando as próprias roupas dobradas ao lado da toalha.
- Preciso pegar...

- Então vista-se antes que eu o leve pra fora sem roupas.
Asahi sorriu e assentiu, seguindo a vestir a roupa íntima e a batina, porém carregou consigo ainda o casaco grande e pesado dele.
- Pode vesti-lo. - Disse o moreno, vendo-o levar ainda consigo.
- É tão macio... Mas fica bem mais bonito em você.
- Eu te daria, se não fosse congelar lá fora.
Asahi riu.
- Iie, não quero que me dê. Quero que use e fique bonito.
- Quer estar um homem bonito, ah?
- Quero.
- Pervertido.
- Hey!

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