Ikuma e Taa #43 (+18)


Ikuma via-o a dar as costas e antes que pudesse cruzar a porta de saída do quarto, em teu pulso magro a volta dos dedos o puxou defronte e contra o corpo, com os dígitos pressionados ao pescoço esguio entre fios de cabelo que os teve engrenhados aos dedos, ali o segurava, de beijo já roubado, seus lábios já pressionando, e a língua que queria a dele.

Taa uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar a si e fechou os olhos, hesitante em puxar a mão e tentar se soltar, mas não queria se livrar dos lábios do outro. Retribuiu o beijo, apreciando os lábios dele e dos olhos escapou uma pequena lágrima que esperou que o outro não notasse.
O menor correu a mão, desde o pescoço e todo o caminho até alcançá-lo em sua cintura tão magra, enlaçá-la num firme abraço a pressioná-lo junto e senti-lo com o corpo, enquanto de olhos abertos, via-o com a pequena gota que correu em sua bochecha e fechou os olhos, a escondê-lo atrás das pálpebras e continuar a beijá-lo com o passeio desapressado da língua.
Taa suspirou entre o beijo, mordendo-lhe o lábio inferior e deslizou ambas as mãos pelas costas do maior, acariciando-o apenas, roçando as mãos pelo corpo que a muito tempo não tocava, lembrando-se dos meses que passou longe dele e sentiu a pontada de raiva do outro novamente.
O menor vagaroso deslizou a língua em sua boca, tocando-a em cada canto em sinuoso e gostoso movimento. Tornou descerrar as pálpebras e vê-lo com seus olhos fechados. O quadril empurrou a sua direção e fê-lo sentir com veemência o corpo. Taa gemeu baixinho, cessando o beijo e uniu as sobrancelhas, afastando a face, observando-o.
- Não quero que vá embora de novo. - Murmurou.

O menor o encarou de olhos enquanto ouvia-o falar. A mão afundou em sua calça em região traseira e se instalou ao meio de suas nádegas com um ou dois dedos a roçá-lo. O outro uniu as sobrancelhas ao senti-lo adentrar as próprias roupas e abaixou a cabeça, aproximando a face do pescoço do maior, beijando-o no local.
- Quer matar a saudade? - O indagou em sussurro, empurrando o dedo sem penetrá-lo.
Taa assentiu, dando-lhe pequenas mordidas no local, com cuidado para não machucar a pele. Ikuma afastou-se, retirando a mão do lugar. Os braços cruzados puxaram a regata a desnudar o torso, a espera que este pudesse fazer o mesmo com suas próprias roupas, seguido pela boxer que puxou pernas abaixo até ter-se todo nu.
O maior observou-o e retirou a própria camisa, jogando de lado e logo retirou a calça junto da roupa intima. A mão, Ikuma tornou lhe pousar a cintura, e trouxe-o para consigo, roçando sua nudez com a própria enquanto os passos seguia até a cama.
Taa caminhou junto do maior até a cama, soltando-o ao chegar no local e deitou-se primeiro, estendendo uma das mãos a ele. O menor postou joelhos a cama, debruçou sobre o corpo magro, porém não se teve colado a ele. Abaixou-se apenas em face, lhe mordiscou o pescoço e desceu ao peito, saboreando os mamilos pequenos e frios a puxá-los sem delongas entre os dentes e as mãos já em suas pernas de pele empalidecida, corria-as a cintura em apertos firmes com unhas médias a marcá-lo com o passeio.TTaa fechou os olhos ao vê-lo deitar sobre si, ajeitando-se e levou uma das mãos a cintura do namorado, acariciando-o no local. Abriu os olhos por pouco tempo, observando-o e uniu as sobrancelhas.
- Não te incomoda que eu seja tão magro, não?

Ikuma erguera as vistas em direção do alheio e negativou no manear da cabeça.
- Te acho bonito assim.
Comentou e desceu os lábios ao abdômen baixo do outro, com as mãos a subir aos mamilos e apertá-los indelicado. Taa l
evou uma das mãos sobre a dele a apertar o próprio mamilo, apenas mantendo-a sobre a mesma e gemia baixinho com os toques, desviando o olhar ao local.As mordidas, o menor descia, beliscando a pele em feridas causadas pelos caninos, e não tinha delicadeza ao fazê-lo apenas controle a não afundar os pontiagudos em sua carne fria, desprovido de sede, abria sutis machucados que cicatrizavam tão logo e corria ao caminho de seu sexo já desperto, e o lambeu sem impasse, sentindo seu forte sabor sexual.
Os gemidos baixos novamente deixaram os lábios do maior com as pequenas mordidas pela pele e levou uma das mãos aos mesmos, mordendo o dedo médio e deixou escorrer pouco sangue do mesmo, suspirando ao senti-lo lamber o próprio membro.
Ikuma adornou-lhe o sexo com a mão e passou a corrê-lo num aperto depressa, o masturbando, apenas o olhava por sua vez, visualizando a extensão ereta enquanto os dedos o abraçavam e corria por todo seu tamanho. Taa abriu os olhos, desviando-os ao namorado e abriu um pequeno sorriso malicioso nos lábios.
- Não ficou com ninguém enquanto esteve fora, não é? Murmurou.
- Não. Fui trabalhar e não pro puteiro.
Ikuma voltou-se a ele a encará-lo, e com a língua exposta, correu teu sexo, o lambendo junto ao movimento da mão.

- Não me avisou... - Taa falou baixo, entre um gemido ao senti-lo lamber a si novamente.
O menor o soltou dos toques desferidos e encaminhou-se a cama onde se deitou.
- Vem cá.

Taa ajoelhou-se na cama ao lado dele, observando-o.
- Hum?

Ikuma apontou-lhe o sexo e logo a boca, seguido pelo mesmo ato inverso. Taa abriu um pequeno sorriso e assentiu, ajeitou-se sobre ele para que a boca pudesse alcançar o membro do menor, deslizando a língua pelo mesmo e uma das mãos o envolveu, apertando levemente entre os dedos.
O menor deslizou as mãos em tuas coxas e apalpou as nádegas, fincando as curtas unhas a pele branca. A língua roçou em tuas glândulas sexuais, lambendo-as e sugou-a a boca, subindo ao âmago entre as nádegas que apalpava, pressionando a língua em tal ponto bem íntimo.
Uma das mãos do maior que apoiava sobre a cama apertou com força o lençol, puxando-o entre os dedos e gemeu baixinho, cessando os estímulos que dava a ele e apreciou os que ele dava a si. Suspirou, voltando a atenção ao membro do maior e sugou-lhe a ereção.
De vistas descerradas, o menor ainda o lambia, saboreando sua intimidade tão comprimida e empurrou a língua afim de estimulava ainda mais. Uma das mãos lhe desferiu um tapa sob a nádega, e outra caminhou ao ponto, pressionando o dedo ali em junção aos atos da língua.
O maior uniu as sobrancelhas, apertando o lençol entre os dedos e riu baixinho contra a ereção do outro, lambendo-lhe a glande, sugando-o no local.
- Hum... Está apertado, não está? - Murmurou.

- Suponho que não usou nada aqui.
Taa riu e negativou.
- Não... Ai não. Talvez os dedos no primeiro mês quando sumiu... Depois só fiquei com saudade mesmo.

- Então vem cavalgar, hum. Vem.
- Hum...
Taa assentiu e levantou-se, sentando-se sobre o abdômen do outro e abaixou-se, alcançando-lhe os lábios e os selou, mordendo-lhe o lábio inferior. 
Ambas as mãos de Ikuma se dirigiram as coxas a cada lateral de si, correram-nas até os quadris e se voltou em teu sexo extenso e rijo, o apertando. Tão igual mordeu o inferior conforme assistia a própria mão a masturbá-lo.
- De alguma forma, mesmo sem uso, ver esse pau tão duro me excita. Agora senta no meu, hum... Acho que seus dedos não são muito espessos pra usá-los ali, vem, mais senta com vontade.
Taa abriu um sorriso malicioso nos lábios, mordendo o lábio inferior e desviou o olhar ao próprio membro, observando-o a estimular a si.
- Te excita, hum?
Murmurou e sorriu a ele. Ergueu o corpo, ajeitando-se sobre o menor e levou uma das mãos a encaixar o membro dele em si. Pressionou o quadril sobre ele, sentindo-o adentrar pouco o próprio corpo e deixou um gemido baixinho escapar. Segurou ambas as mãos do menor, levando-as a própria cintura e apertou-as no local, sentando-se com força sobre ele e sentiu o outro adentrar a si por inteiro, deixando um gemido mais alto escapar, fechou os olhos e inclinou o pescoço para trás.

- Hum... Essa deve ter doído.
O menor disse-lhe num meio sorriso de canto, ainda assim maldoso enquanto os dedos firmes o seguravam na cintura, o pressionando ao colo e pôde sentir cada pulso de seu íntimo apertado.

Taa abaixou a face novamente e assentiu, observando-o com os olhos semicerrados, permanecendo imóvel por um tempo. Os cabelos caíram sobre a face e mordeu o lábio inferior com a leve expressão de dor na mesma.
- Me rasgou todo, hum.
Murmurou e riu baixinho, levando uma das mãos até o tórax do outro e roçou as unhas pela pele.

- Hum... Que delícia.
Ikuma apertou os dedos em tua cintura e firmou-a a erguê-lo ali e passou a movê-lo sobre o colo, mesmo que possivelmente estivesse dolorido e trazia-o com força de volta ao colo, num risinho impresso maldoso, mas sabido que logo viria ao prazer e fixas as orbes tonalizadas viam a si mesmo a adentrá-lo.

Taa ergueu a face, jogando os cabelos para trás e o observou, unindo as sobrancelhas ao sentir o inicio dos movimentos, cravando as unhas sobre o local e a outra alcançou o lençol ao lado do maior, puxando-o entre os dedos. Os gemidos baixinhos deixavam os lábios a cada investida e suspirava, observando na face do outro a expressão maliciosa.
O menor deu-lhe uma piscadela visto que o tinha fixo a si, porém tornou descer os olhos a região que se escondia e se acomodava em seu corpo. Os dedos afundavam em teus quadris, os apalpando voltados as nádegas, e assistia teu membro se mover ereto de acordo com o sobe e desce.
Taa sorriu a ele e levou uma das mãos ao próprio membro, apertando-o entre os dedos e estimulava a si, tentando seguir o ritmo dos movimentos do maior, ajudando-o com os mesmos mesmo que ainda sentisse pouca dor.
- Ora, mas cadê a malícia da minha lagartixa, está mansa hoje. É a saudade?
O maior riu baixinho, mordendo o lábio inferior.
- Está doendo... E você ainda não me pediu desculpas.

- Não vou pedir desculpas, você me desobedeceu.
Ikuma firmou os braços em sua cintura e sentou-se na cama o levando a ela, e se pôs sobre ele, entre suas pernas, passando a balançar o quadril em vaivém, enquanto o torso mantivera erguido, com punhos sob a cama e fitava-o de cima, o encarava.

Taa observou o outro sobre si e fechou os olhos, gemendo pouco mais alto pelos movimentos em si. Observou a face do outro, estreitando os olhos e empurrou-o para se deitar na cama novamente, ficando por cima e voltou a se sentar sobre ele, retomando os próprios movimentos.
- Não importa... Desobedeci porque você sumiu e não me avisou... Eu já estava quase morrendo sem noticia aqui.

O menor tornou empurrá-lo a cama, e fê-lo dar as costas a si. Os punhos unidos prendeu contra tuas costas e meteu o sexo entre suas nádegas, empurrando ao interior com avidez.
- Não adianta, me desobedecer é a pior coisa que pode fazer.

O gemido alto deixou os lábios do maior, segurando o lençol com ambas as mãos e apertou o mesmo entre os dedos, fechando os olhos com força e mordeu o lábio inferior.
- N-Não é verdade... Não devia ter me deixado sozinho... I-Ikuma... - Suspirou.

- Você não é criança, pode bem se virar sozinho.
O menor soltou-lhe os punhos e levou as mãos em tuas nádegas, deu-lhe tapas que estalaram e marcaram a pele branca, enquanto o sexo era avidamente empurrado contra si, e quase cortava a pronuncia conforme o impacto em cada estoque.

Taa abaixou a cabeça, escondendo a face contra o colhão e mordeu com força o lábio inferior, fazendo-o sangrar e manchar o lençol, suspirou ao ouvi-lo, fechando os olhos com força e não disse mais nada, abafando os gemidos contra o local onde escondia a face.
As mãos do outro subiram sobre a base dorsal, com as garras medianas a marcar passagem na pele e pousaram nos ombros, os apertando entre dígitos e nestes tivera mais impulso a cada solavanco.
Taa mordeu o lábio inferior, machucando-o cada vez mais ao tentar conter os gemidos e arfou, levando ambas as mãos ao lençol da cama, apertando-o entre os dedos.
- Está... Me machucando...
Murmurou entre os gemidos, tentando deixar as palavras audíveis ao outro.

- O que? Não está gostoso, ah?
Ikuma debruçou o tronco, encostando o peito sob tuas costas nuas a roçar da pele e o beijou na nuca coberta por suas melenas cinzentas, mordiscando com os dentes afiados.

O maior assentiu, arrastando as unhas pelo lençol da cama e sentiu um leve arrepio pelo corpo ao sentir os toques na nuca. Manteve os olhos fechados, imóvel, apenas deixando o outro guiar os movimentos.
Os joelhos, Ikuma postou na cama, os arrastou no tecido branco que revestia o macio colchão, e abria ainda mais as pernas do homem de costas para si, afastando-as com as próprias e ergueu-se de punhos em suas laterais, vendo-se afundar entre suas nádegas, e sê-lo revestido por seus resíduos de prazer que suavemente envolviam o sexo com uma tênue camada de brilho, lubrificado ia e vinha. A direita levou ao sexo, que envolvera entre dois dos dedos, correndo ainda mais depressa a pele fina que encobria a região ereta e tornou investir brusco, metendo indelicado e adorava, ah, como adorava o modo como os corpos soavam a cada impacto entre si. O dedos deslizou envolto sua abertura penetrada, circulando-a e pressionou um dos dedos a afundar conjunto ao falo enrijecido, apertando-se ainda mais entre suas paredes carnais e tão íntimas.
Taa manteve a face de lado, sobre o colchão e os olhos fechados com certa força, apreciando os movimentos do maior em si e gemia em tom alto e cada investida forte, prazerosa. Sentia o próprio membro contra a cama e ergueu pouco o quadril, levando uma das mãos ao local e estimulava-se, tentando seguir o ritmo dos movimentos do maior. Arfou ao senti-lo adentrar a si com o dedo junto da ereção e abri um pequeno sorriso malicioso nos lábios, apertando suavemente o próprio membro entre os dedos.
- Ah... Não está apertado o suficiente não?

- Uh,
O riso soou nasal e o menor tratou de introduzir ainda mais o dígito no lugar até que junto e inteiramente penetrado com a ereção. Empurrou em vaivém, agora sem um movimento do quadril e sentia-se estimular no aperto, enquanto roçava com a ponta do dedo sua parede íntima, friccionando-a a abandoná-la quando enfim retomou os consecutivos e ritmados movimentos. 
O gemido de Taa soou baixo e trêmulo ao sentir o outro dedo do menor a adentrar o corpo e uniu as sobrancelhas.
- Ikuma... Ahn... - Novamente deu um leve aperto no próprio membro, movendo a mão e estimulando-o, gemendo baixinho ao senti-lo novamente iniciar os movimentos. - Seu maldito... - Murmurou e riu, mordendo o lábio inferior em seguida.

- Você gosta.
O menor afastou-se, posto de joelhos na cama e lhe puxou os quadris a tê-lo de quatro fronte o corpo. Manejava-o para frente e trás, já nem precisaria mover o próprio quadril, apenas trazê-lo a si.

Taa ajeitou-se na cama, levando ambas as mãos a se apoiar sobre o local e abaixou a cabeça, deixando que os cabelos compridos cobrissem a face, observando o próprio sangue que havia arrancado dos lábios sobre a cama.
A mão direita de Ikuma, firme correu pelo quadril do outro, o acariciou na cintura e desceu ao abdômen, tão pesado que fosse talvez uma massagem e desceu ao meio de suas pernas, apertou-lhe o sexo entre os dedos, arrastando a palma sob a região excitada até adorná-la entre dedos e masturbá-lo sem agilidade em que o trazia contra si mesmo.
Taa desviou o olhar ao próprio abdômen, observando a mão do menor a acariciar a si e logo tocar o sexo, novamente mordeu o lábio inferior e abafou um gemido.
- Ah... Isso é tão bom...
Apertou o lençol entre os dedos, levando uma das mãos sobre a dele, apenas sentindo os estímulos em si.

O menor tornou investir a direção alheia, empurrando o quadril que em cada ida era mais forte, até que voltasse ao som de físicos encontrados tão rápidos e arfava entre dentes que mordiscavam o lábio inferior, e tão logo atingiu ao ápice, o soltou da masturbação que por breve havia sido ligeira e gemeu num agressivo e breve tom de voz.
Taa ouviu a voz do outro no gemido tão atrativo e o intimo aquecer com o ápice dele, apertou com força o lençol entre os dedos e igualmente gozou, sujando o lençol abaixo de si. Deslizou ambas as mãos pelo lençol e deitou-se na cama, suspirando.
Ikuma lhe deixou o corpo quando enfim o permitiu cair sobre a cama. Levantou-se dela e se pôs ao lado, sentado em sua beira. O cigarro mentolado deu ar da graça ao sugá-lo a boca e ao se voltar ao outro, deslizou a mão em sua coxa nua, acariciando-a.
O maior manteve os olhos fechados, sentindo a caricia do outro e escondeu a face sobre o colchão, permanecendo do mesmo modo. Ikuma subiu a nádega e dera-lhe um tapa que leve estalou no cômodo e se levantou, tornou tragar e expelir fumaça de cigarro e buscou a boxer no chão, trajando a peça de roupa enquanto sustentava o cigarro meio aos lábios.

Taa desviou o olhar a ele ao sentir o tapa e suspirou, sentando-se na cama e observou o maior. Ikuma retirou o pequeno cilindro branco dos lábios após tragá-lo, e abaixou-se outra vez a pegar a peça íntima do outro, jogando-a a si, caso quisesse para se vestir.
Taa pegou a roupa intima própria, vestindo-a e ajeitou-se na cama, permanecendo a observar o maior.
- O que foi?
O menor o indagou de voz rouca pelo bolo de fumaça que sugou, estendeu uma das mãos ao outro, e no sopro do aroma de menta, ofereceu-lhe o cigarro. Taa a
ceitou o cigarro, tragando o mesmo e logo expeliu a fumaça, devolvendo-o ao outro.
- Não vai me pedir desculpas?

- Não.
Disse o menor ante o cigarro aceito e novamente levado a boca, caminhou a sala de sinuca e tornou servir-se como horas atrás pela taça de vinho. 
O maior suspirou, deitando-se na cama e cobriu-se com o edredom. Uma segunda delas, e Ikuma queimou a bituca de cigarros a apagando no cinzeiro de vidro espesso. Regrediu ao quarto, deixando uma das taças sobre o móvel baixo lado a cama, enquanto a outra servia a si mesmo. Taa pegou a taça ao lado de si, bebendo alguns goles da bebia e logo deixou-a sobre o local novamente.
Ikuma sentou-se na cama em ligeira distância do rapaz, defronte a si, e o encarava, enquanto despreocupadamente seguia bebendo o liquido de cor rubra. O maior uniu as sobrancelhas, acomodando a cabeça sobre o travesseiro.
- Desculpe te desobedecer.

O menor perdurou minutos a fitá-lo de mesmo modo e levantou-se novamente em aproximação do alheio, a taça deixou junto a dele acima do móvel ao lado.
- Qual é? Chega de distância e pirraça comigo. Me beije, me xingue e eu te provoco.

Taa estreitou os olhos.
- Não.

- E não foi disso que sentiu falta? Vai dizer que não quer me beijar?
- Senti falta... Não quer dizer que vou correr para os seus braços, loirinho. Você me deixou quatro meses sem noticia, achei que não ia voltar mais.
- Deixa pra fazer pirraça amanhã. Vem.
- Não até que me peça desculpas por me deixar aqui.
- Okay.
- Não é justo, Ikuma.
- Por que devo pedir desculpas? Vai mudar o fato de que fiquei fora?
Taa uniu as sobrancelhas e assentiu, pegando a taça ao lado da cama e bebeu o restante do liquido.
- Foda-se, então.

- Devia ter pensado isso faz tempo. Se não me quer pra nada então, que seja. Bela noite, Lagarta.
O menor levantou-se e cruzou a volta pelo colchão, deitou-se noutro lado da cama, e como era típico, de bruços.

- Boa noite o caralho.
- Pff...
O sopro deixou sutil os lábios de Ikuma e se acomodou a dispensar atenção ao outro. Cobriu-se, mesmo desnecessário, a face descansou no fofo travesseiro e permaneceu de tal modo, afim de dormir. Taa e
streitou os olhos.
- Tsc... Como quiser. - Levantou-se e pegou as próprias roupas pelo chão, vestindo-se.

- Você quem está com frescura.
- Tenho razão em estar com frescura.
- Deveria te foder a noite toda, pelo menos quando dá pra mim não tem frescura.
O maior estreitou os olhos e virou-se, observando-o.
- Se você não percebeu, eu estava do mesmo modo.

- Ah é mesmo? Pelo menos pra mim estava bom.
- Não acho justo você sair e não me avisar e depois voltar e estar pouco se fodendo.
- Não estou pouco me fodendo. Teria sido agradável se houvesse me obedecido no momento em que mandei. Me pedir desculpas não adianta porra nenhuma.
- Sou o seu namorado, não a sua empregada. Eu gosto de você, alias, não, eu amo você. E você sai quatro meses inteiros e me deixa sem nenhuma noticia, depois volta rindo como se eu fosse o maior imbecil do mundo. Na verdade, sou... Muito imbecil. Porque eu vinha aqui todos os dias ver se tinha voltado. - Taa fechou a própria calça e virou-se, seguindo em direção a porta novamente. - Boa noite.
- E mesmo vindo todos os dias, quando finalmente estou aqui você opta por ir dormir sozinho?
- Não quero que ria da minha cara como se eu fosse um babaca que você fode e joga fora.
- Ora, como se não houvesse insistido e te tocar ou te beijar mesmo depois de transar, mas você insiste em se afastar. Quer que eu corra atrás de você?
- Quero que não vá mais embora.
- E eu disse que iria?
- Certamente vai fazer de novo.
- Não vou. Já vi que tenho uma criança pra cuidar.
- Odeio quando faz essas coisas e nem pra me pedir desculpas serve.
O menor virou-se, repentino sentou-se na cama e encarou ao rapaz próximo a saída.
- Desculpa, caralho.

Taa estreitou os olhos e cruzou os braços.
- Feliz? Mudou o fato de que ficou quatro meses vindo aqui? Mudou o fato de que ficou quatro meses sem foder? Mudou alguma coisa?
- Você é muito idiota.
- Tá, que seja.
- Muito mesmo.
- Aham. - Tornou se deitar.
O maior negativou. Ikuma virou-se, regredindo ao modo antigo como se deitava na cama.
Taa observou-o por um tempo sem dizer nada e retirou as roupas novamente, voltando a cama e deitou-se ao lado do outro, aproximando-se e lhe beijou a nuca.
Ante ao toque sem calor sob o pescoço, Ikuma tornou virar-se tão repentino e lhe prender braços a cama, tendo-se com o corpo de menor estatura sobre seu físico magrelo, e de vistas coloridas, mas sem nitidez lhe encarou a face.
Taa uniu as sobrancelhas diante do susto que levou e observou-o apenas, abrindo um pequeno sorriso e ergueu uma das pernas, levando-a entre as dele e pressionou o membro do outro abaixo da roupa intima.
O menor apertou-lhe os punhos magros sem delicadeza, doloso ao toque, ainda encarado e abaixou-se de face a beijá-lo, um leve rosnado antes do avanço contra sua boca. Taa gemeu baixinho ao senti-lo apertar os próprios pulsos contra a cama, observando-o e logo sentiu os lábios dele junto aos próprios, abrindo o sorriso novamente e lhe mordeu suavemente o lábio inferior, buscando a língua dele com a própria.
Ikuma serpentou-lhe a língua num beijo ligeiro e explorador a boca do outro homem. Lhe sugou a língua, em vaivém fê-lo sugestivo movimento com o maleável músculo, a ao soltá-la num estalo leve, afastou-se a olhá-lo.
- Senti falta de uma lagartixa morta ao meu lado na cama.

- Devia ter me levado com você.
Taa ergueu-se pouco, alcançando-lhe o pescoço e lhe deu um leve beijo na pele.

- Você tem sua própria banda pra cuidar.
- Eu posso tirar uns dias de folga.
- Quatro meses de folga?
- Eu daria um jeito, ficar sem você é uma droga.

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