Kazuma e Asahi #43 (+18)


Era tarde, na verdade, início de noite, e estava no fim de uma missa quando Asahi ouviu a porta se abrir. As pessoas já se dispersavam conforme as indicou o fim, dando espaço para os soldados conversarem com os idosos presentes, amigos, e até parentes de alguns, também pôde dar vasão para conversar com o moreno, que vinha pouco mais atrás e trazia algumas coisas em mãos. Estava frio, a neve já havia começado a cair lá fora, e por isso, não se lembrava de ter visto um casaco mais bonito em toda a vida, além daquele que o viu usando. Claro, tremia um pouco, não tinha batinas de frio e nem casacos, então manteve-se encolhido.

Kazuma adentrou o salão da igreja, percebia o fim de uma missa, felizmente não interrompida com a chegada. Junto aos demais soldados, logo a adentrar, levava consigo os mantimentos costumeiros, e com a chegada do frio mais denso, alguns cobertores além dos que já haviam deixado em visitas anteriores, com aquele tempo, era algo necessário. - Padre. - Disse o maior em cumprimento e aproveitou para desdobrar um dos cobertores e jogar sobre seus ombros. - Deveria usar uma blusa, tem o suficiente.
Asahi observou-o se aproximar de si e colocar sobre o ombro o cobertor e sorriu, embora de modo sutil, não podia ser muito exposto em frente aos outros.
- Senhor Sakurai. Não tenho tanta importância quanto os demais, é melhor deixar para os idosos que sentem mais frio.
Disse o menor e tinha que se controlar para não tocá-lo, sentia tanta a falta dele, que queria abraçá-lo, beijá-lo, e não soltar nunca mais.

- As roupas são suficientes, como eu disse. Certamente veio em quantidade pra você, idosos e crianças. Além de que os mais velhos passam mais tempo na cama, podem estar com o cobertor, use as roupas. Eu trouxe alguns alimentos novos, tivemos uma remessa mais diversificada desta vez.
- Hai, obrigado.
Asahi falou a ele e sutilmente segurou sua mão, apertando-a em meio a própria. Kazuma d
esviou o olhar ao toque ao senti-lo, não que fosse realmente incomum, mas parecia diferente, ele parecia incomodado.
- Algum problema?

O menor negativou, deslizando a mão pela dele numa suave carícia e sorriu.
- Senti sua falta.

- Me pareceu desconfortável. - Disse o maior e tocou seu ombro, apertou de leve. - Estive um pouco ocupado, mas felizmente cada dia temos menos problemas com inimigos na região.
Asahi assentiu, realmente feliz por ouvir aquilo.
- Seu uniforme de inverno... É lindo.

- Tem fetiche por uniformes, Padre? - O maior indagou, sem rodeios.
- Hum, talvez. - Sorriu, murmurando a ele.
- Não imaginei que fosse ser sincero.
- Perdoe-me, estou vivendo como se fosse o último dia da minha vida. - Riu baixinho.
- Hum, parece que percebeu o que deve fazer.
O loiro assentiu, observando o rosto bonito dele e queria tocá-lo, por isso deslizou uma das mãos por ele, numa leve carícia.
- Vamos subir? Ou... Ir a algum lugar reservado?

Kazuma fitava o moreno, ainda com seu ar de desconforto, sentia o toque de seu dedo pela mão, deslizando com sutileza, desvencilharia do toque, não tinha hábitos como aquele, nunca teve. Mas em leitura corporal, demonstrava ele, algo além de um mero desconforto, constou inclusive com seu convite.
- Hum, entendo o que me parecia ser desconforto. - Retrucou ao louro e tocou a ponta de seu cabelo não muito comprido.

Asahi deu um pequeno sorrisinho de canto, sentindo as bochechas tomarem o sutil tom vermelho e cessou ao sentir o toque sobre o cabelo, desviando o olhar a ele.
- Ah não... Não pense que eu... Eu só quero falar com você.

- Ah quer, claro que quer falar comigo. - Disse, provocando certamente.
O menor sorriu.
- Eu não quero sempre subir em você, ora.

- Quer sim, eu sei que quer.
- Porque não sobe comigo, e descobrimos?
- Não preciso descobrir, Asahi. Eu sei o que quer. Podemos ir. - Disse o maior, claro que ainda estava provocando o rapaz.
Asahi fez um pequeno bico e virou-se, agarrando-se ao cobertor e seguiu em direção a escada, embora ouvisse alguns risinhos dos soldados que o acompanhavam ao vê-lo consigo.Kazuma podia igualmente ouvi-lo, mas não chamou-lhes a atenção, deixando-os provocar, afinal, sabia que o rapaz a frente era quem se constrangia, e achava graça. Subia como um boneco de neve, todo enrolado, um pouco travado, tentando não cair com o cobertor. 
O loiro sorriu a ele, seguindo pelo corredor com o novo cobertor e ao chegar no quarto, fechou a porta após a entrada dele, deixando o cobertor sobre a cama e sentou-se sobre ela. Kazuma entrou em seu quarto e aproveitou para tirar as luvas que usava, puxando-as pelos dígitos e deixou sobre o móvel ao lado de sua cama.
- Diga, Padre. O que vamos "conversar"?

- Você está realmente lindo.
Asahi falou a ele com um sorriso nos lábios e levantou-se, desatando seu casaco e deixou-o de lado, fitando-o somente com a farda, como costumava.
- Sentiu minha falta?

O maior fitou-o defronte a medida em que se levantou e despiu do casaco, desabotoando a veste qual deixou sobre o móvel, assim como as luvas.
- Está tomando iniciativa com a minha roupa, Padre? - Indagou em retruque.

- Eu não devia?
- Você deve?
- Bem, somos quase... Namorados. Então acho que posso tirar a sua roupa.
Kazuma fitou o rapaz e sua resposta curiosa. O riso soou nasalado, num sopro, embora a curva existisse no canto dos lábios, um meio sorriso. Não o retrucou no entanto, o deixou seguir com o que fazia.
O menor sorriu a ele.
- E também... Não tenho medo de apanhar.
Murmurou e desabotoou sua farda, devagar, dando atenção a cada botão e abriu-a somente, não iria retirá-la. Soltou seu cinto, e sua calça, abrindo-a e deixou-a deslizar pelas pernas dele, deixando-o decidir se iria tirá-la ou não e só então decidiu dar atenção a sua parte de cima novamente, queria vê-lo com a camisa, mas também queria sentir sua pele, por inteiro, e se daria o direito naquele dia. Retirou sua camisa, e logo, sua regata, notando o peitoral bonito e definido do moreno, que tanto gostava. Por fim, abriu o zíper da própria batina, que usava no dia, deixando-a deslizar pelo corpo e permaneceu apenas com a roupa íntima.
- Hoje é meu aniversário...
- Eu sei.
Kazuma retrucou, embora não precisasse realmente e deixou o garoto se felicitar com a atividade, curioso sobre até onde prosseguiria, mas ele não parecia ter intenção de interromper. No tronco desabotoava a roupa, que logo interrompeu para seguir mais abaixo, nos quadris não preciso de muito, soltou o cinto e botão da calça, que arreou em torno dos quadris, sem deslizar além das coxas, mostrando pouco da roupa íntima abaixo. Ao olhar para cima, parecia confuso sobre o que fazer, mas optou por dar atenção as roupas quais ele mesmo havia deixado no lugar, decidindo se queria tirar e foi o que fez. Erguera parcialmente os braços, deixando as peças saírem do corpo, por suas mãos desinibidas. Quando se fez finalmente satisfeito, com sua olhada não discreta sobre o peito, e não parecia menos proveitoso a ele embora tivesse na pele cicatrizes, foi quando tirou por fim sua própria, despindo-se sem todo empenho anterior como no uniforme.
- Meus parabéns, Padre. - Disse-lhe enquanto tocava a mão até então inerte, já que ele havia feito todo o serviço, afagando seus cabelos curtos e louros. - 
Talvez seja possível lhe conseguir um doce comemorativo.
Asahi permaneceu parado ao sentir o toque nos cabelos novamente e sorriu, meio de canto, negativando ao ouvi-lo e por fim permaneceu perto dele, sentindo sua pele quente, mesmo sem tantos toques, e observava sutilmente o corpo dele, não parecia imperfeito em nada, mesmo em suas cicatrizes, também as tinha, principalmente no pulso, e tinha uma marca no ombro que marcava o local onde havia sido atingido para salvá-lo meses atrás, não era vergonha para si mostrá-la.
- Não se preocupe. Eu nunca tive um bolo, e você estar comigo hoje, já é suficiente.

- Me pareceu um tanto mais animado que o normal, descobri a razão. - O maior retrucou e de seus cabelos, desceu ao rosto e segurou seu queixo. - Talvez não seja um bolo, mas podemos conseguir algo.
O loiro sorriu a ele novamente e assentiu ao ouvi-lo, erguendo a face sutilmente conforme o sentiu segurar o próprio queixo.
- Obrigado.

- Vamos. Tirou minha roupa para conversarmos, hum?
- Ah, hai...
O menor murmurou e desviou o olhar ao corpo dele, e meio desajeitado, ajoelhou-se em frente a ele, abaixando sua roupa íntima e fitou seu membro, ainda adormecido, bem, não havia dado estimulo algum a ele, ou era assim que pensava, não imaginava que o próprio corpo pudesse ser um. Segurou-o em meio aos dedos, e deslizou por eles, numa suave massagem, acariciando-o.

- Hum...
Kazuma murmurou curiosamente sobre sua escolha, não havia lhe indicado aquilo, mas se tomou deliberadamente a ideia, recebia-o de bom grado. Estendeu a mão, tocou o topo de sua cabeça, indicando seu rosto em direção ao sexo, onde seus dedos frios tocavam.

Asahi ergueu a face a observá-lo, sentindo sua imposição com a face e assentiu a ele, tocando-o com a língua quente onde antes era o lugar dos dedos, e deslizou por sua base, logo, tocando-o na glande, e já o sentia endurecer.
- Gosta?
O maior indagou, não procurando uma resposta estimulante, mas real. Sentiu-o delinear a ponta com a língua, dando lugar onde antes a temperatura diferente de seus dedos. Aos poucos criava em sua boca a ereção em resposta ao toque. 

O loiro assentiu, sendo sincero de fato, gostava dele naquela parte, gostava de dar prazer a ele, saber que mesmo com pouca experiência conseguia fazer aquilo e logo, colocou-o na boca, afundando-o nela até onde conseguia e sugou-o.
- Gosta de por na sua boca?
Kazuma indagou, mesmo que já lhe houvesse ocupado a boca, adentrando por sua vontade deliberada. Sugou suavemente, umedecendo por sua saliva e boca quente. Asahi n
ão podia falar, por isso deu apenas uma mordidinha nele em resposta e sugou-o novamente, queria dizer que era bom de alguma forma.
- Não vou entender com uma mordida, mas gosto dela como resposta.
Disse o maior a ele ao sentir o mordisco gentil de seus dentes, tinha medida de cuidado. Moveu-se no entanto, penetrando ainda mais sua boca, sem provocar sua garganta. O menor u
niu as sobrancelhas ao senti-lo se empurrar para si e logo se afastou, apenas para respondê-lo e lambeu-o, evitando qualquer liga de saliva nos lábios.
- Eu gosto...
Então me descreva como gosta de fazer, Padre.
- D-Descrever?
- Sim, se fizer direito eu faço em você.
Asahi assentiu, deslizando a língua por ele mais uma vez e afastou-se com um pequeno sorriso nos lábios, e sentiu um arrepio suave pelo corpo, tinha aquela pontada de vergonha ainda, mas era um dia importante, diria o que queria, e o que sabia... E tinha um vocabulário meio escasso em questão sexual.
- Eu... Gosto de colocar você na boca, até não aguentar... Mais. Gosto de sugar você aqui na ponta, é onde faz arrepiar sua pele algumas vezes... Gosto de ver você daqui de baixo, e como parece mandar em mim, como parece pedir o que quer, exigir o que quer, e gosto de ter medo de você, com essa arma presa na farda. - Murmurou com um pequeno sorriso nos lábios, e se sentia muito lascivo, não devia falar daquele modo, por isso estava vermelho. - Mas eu gosto de sentir seu gosto, mesmo quando... Quando goza, quando goza na minha boca, gosto de tomar um pouco de você, é quente.

- Ah, você gosta de tomar, hum?
Kazuma indagou no fim, observando sua pele corada, denunciando além das palavras tudo o que havia dito. Era difícil não sorrir ao achar graça da tonalidade em suas maçãs faciais, ainda mais porque havia descrito mais do que havia pensado, para ele, ainda que não fosse muito explicito, para ele era um grande passo.
- Hum, parece que está falando bem.

O menor ergueu a face a observá-lo e abriu um pequeno sorriso.
- Eu... Não costumo falar isso, não sei muito bem o que falar... Preciso aprender as palavras...

- Uh, agora você pode ocupar a boca comigo, depois eu te dou um pouco disso, por seu aniversário.
Asahi sorriu a ele e assentiu, e se sentiu feliz não só por receber o toque, mas porque ele certamente havia gostado do que havia dito. Logo, voltou a dar atenção a ele e afundou-o na boca. O maior deslizou a mão sobre seu rosto, descendo da bochecha ao queixo, delineou seus lábios os quais em torno do sexo, sentindo o movimento de vaivém com sua cabeça, tal qual passou a mover os quadris, investindo para ele, meticulosamente.
O menor uniu as sobrancelhas ao sentir o toque, desviando o olhar a face dele e deixou-o seguir com o ritmo que queria, continuando-o, afundando-o na boca até onde conseguia. Ao desviar de seus lábios, Kazuma voltou ao próprio ventre, envolveu o próprio sexo no fim da base e moveu o punho, no mesmo ritmo de sua boca.
- Quer que eu goze na sua boca, hum?

Asahi assentiu ao ouvi-lo, afastando-se sutilmente para observá-lo e mordeu o lábio inferior, lambendo-o e sugando-o na ponta, ajudando-o com seus estímulos. Kazuma buscou sua mão, levando-a no lugar da própria, deixando manipular o vaivém como havia feito. Continuou com o movimento cuidadoso, empurrando-se para ele a medida que sentia sua boca quente na ponta, na glande e seu punho com vaivém, seguindo o ritmo e um pouco mais, buscou o ápice mais depressa, gozou por fim em sua boca, afundando-se dentro dela. 
O menor segurou-o em sua base, apertando-o ali enquanto iniciava a carícia, devagar, passando a estimulá-lo e sugava-o enquanto o fazia, buscando cada vez mais o ápice dele, que logo veio, e sentiu o gosto amargo nos lábios, estranho, mas engoliu, como havia dito a ele que faria.
Os movimentos até então frequentes aos poucos, Kazuma tornou espaçados, uma ou outra investida, sem pressa, deixando-se em sua boca. E fitava-o por cima, notando sua expressão ao tomar do ápice em sua boca. Sabia que não era agradável, mas mantinha-se sem expressar o desagrado, tinha somente seu tom róseo nas bochechas.
- Tomou tudo?

Asahi assentiu quando por fim o retirou dos lábios e sorriu meio de canto, erguendo-se e a própria ereção era evidente por trás da roupa íntima.
- Quer que eu te faça o que disse? - O maior retrucou, fitando o volume sob sua roupa, que não tocou, provocando um pouco mais. 
- Quero... Eu... Eu quero.
O menor murmurou, e sabia o quão bom aquilo era, e o quão difícil era que ele fizesse em si, por isso pediu.

- Então vá pra cama e se mostre pra mim.
O loiro assentiu, embora ainda corado e seguiu para a cama, retirando a roupa íntima e suspirou, deitando-se em seguida e passou a observá-lo, confuso sobre o que queria que fizesse.
- Me provoque, Asahi. Me convença de tocar você. Venda o seu produto.
Asahi uniu as sobrancelhas, um pouco nervoso ao ouvi-lo e assentiu, desviando o olhar ao próprio corpo e com uma das mãos tocou o próprio membro, deslizando por ele e suspirou, ansioso. Segurou-o, apertando suavemente entre os dedos e mordeu o lábio inferior, desviando o olhar a ele.
- Kazuma... Me toca... Me ajuda, vem.

Kazuma notou seu breve esforço, mas não podia exigir muito do rapaz, ensinaria a ele como fazer. Ainda em pé, onde havia sido deixado por sua boca, levou a mão ao sexo já novamente ereto, embora não completamente e envolveu-se, sem movimentos, como se mostrasse aquela parte a ele.
- Veja Asahi, não parece gostoso pra você, hum? Vem, por que não usa sua boca e experimenta? Não parece bom? Duro, um pouco quente também.
Disse, não que quisesse novamente ser chupado, mostrava a ele e esperava ser entendido. Ao caminhar até o louro abaixou-se fora da cama, suficiente para puxar seus quadris e coloca-lo à beira de modo que pudesse estar fora do leito e se colocar entre suas pernas.

O menor ouviu-o em silêncio e mordeu o lábio inferior, assentindo, e havia entendido, ele dizia como deveria falar, e queria falar o mesmo a ele, mas foi puxado antes e uniu as sobrancelhas, sentindo-o se colocar em meio as pernas e observou-o, o achava lindo e de fato era, era maravilhoso para si, queria tocá-lo, queria pedir a ele, queria senti-lo.
- Me chupa... K-Kazuma.

- Eu vou chupar você, Asahi.
O maior retrucou em sua provocação tímida. Segurou sua coxa esquerda, e entre suas pernas, mordiscou a pele sensível na zona interna, seguindo em direção à virilha. Traçou um leve rastro de saliva, beijou e marcou sua pele fina e delineou seu sexo sem toca-lo diretamente. 
O menor ouviu-o, e aquilo causou um pequeno arrepio em si, assentindo a ele e estremeceu conforme o sentiu morder a coxa, deixando escapar um gemido baixinho, e dolorido, assim como o suspiro com o toque sutil no local sensível.
Ao se desviar um pouco mais, Kazuma tocou a pele sensível sobre as glândulas genitais, sorveu e mordiscou a pele, puxou com suavidade mas não feriu aquela parte, não aquela. Uma das mãos levou até seu sexo, envolveu a ereção já bem disposta e suavemente deslizou com um vaivém.
- Não goze tão cedo, quero aproveitar um pouco essa parte. - Disse, esperando mostrar a ele como provocar.

O menor assentiu a observá-lo e uniu as sobrancelhas, mordendo o lábio inferior e uma das mãos deslizou pelos cabelos dele numa suave carícia enquanto o sentia tocar a si, morder e arrancar mais um gemido dos lábios.
- Vai segurar sem gozar pra mim, ah? - O maior indagou e por fim expôs a língua, subindo de baixo até a ponta, mas voltou a descer e sugar o local por onde havia começado. - Vai segurar pra eu te chupar até que eu não queira mais, Asahi?
- Hai... E-Eu vou tentar... Me aperte, para que eu não consiga... Me deixe implorar para me deixar gozar, Kazuma.
O menor murmurou, inclinando o pescoço para trás para evitar as bochechas vermelhas e gemeu, prazeroso.

- Não, você vai ser bonzinho e segurar a vontade, pra eu poder chupar você até ficar dolorido, hum? - Kazuma retrucou e voltou a lambê-lo. - Gosto do seu sabor.
Tornou dizer e correu pela base até a glande, onde ao solta-lo, envolveu com os lábios e mordiscou gentilmente. Asahi a
ssentiu e encolheu-se suavemente, agarrando-se ao lençol da cama com a mão livre e observou-o abaixado ali.
- H-Hai...

Sobre o topo, Kazuma aos poucos deslizou, aprofundando-o na boca, estalou ao sorver e pressionar dentro dela, contra a língua e céu da boca. Não se demorou a logo iniciar um proposital vagaroso vaivém, colocando e tirando ele da boca.
O menor uniu as sobrancelhas, sentindo-o deslizar a si para dentro de seus lábios, e não era acostumado aquele toque, então era difícil se conter, claro, não iria gozar daquele modo, tão rápido, mas queria, sentia uma sensação estranha, ansiedade junto de um frio no baixo ventre, prazeroso e dolorido ao mesmo tempo.
- K-Kazu
ma... Ah!
- Hum...
O maior murmurou, como se o aproveitasse e também o respondesse. E ergueu a direção visual, fitando-o enquanto ocupava a boca em seu corpo, naquele movimento lento e provocativo, umedecendo-o dentro da cavidade com a sucção firme.

Asahi puxou os cabelos dele, suavemente e encolhia-se cada vez mais conforme o sentia sugar a si naquela parte, e devagar, empurrou os quadris contra os lábios dele, fazendo um suave movimento como ele fazia consigo antes.
Kazuma sentia-o se impor e ainda encara seu rosto, olhasse ele para si ou não, mas uma hora o faria. Com as mãos desocupadas, tocou suas coxas, apertou-as, sentindo a pele nua e a mão esquerda deslizou entre suas pernas, tocou a parte aparente de sua nádega pela frente e ameaçou toca-lo em seu ponto mais íntimo, mas não o fez.
O loiro uniu as sobrancelhas mais uma vez, sentindo seus toques concentrados não só numa parte do corpo e abaixou a cabeça, observando-o num pequeno sobressalto quando o sentiu ameaçar o toque atrás, embora não tenha achado uma má ideia e empurrou suavemente o quadril sobre ele, contra sua mão.
Impossibilitado de sorrir, o riso do maior soou nasal, e desviou a mão, evitando o contato que ele tentou formular, o provocando. Aos poucos o movimento com a cabeça tornava mais vigoroso, passando a sugar mais rápido, não ia muito fundo, mas pelo menos até onde interessava.
- Kazuma... Eu não... Não vou aguentar...
Asahi murmurou, sentindo sua boca quente, gostosa, úmida, e queria gozar, ah, como queria. Também queria o toque dele atrás, era dolorido, até demais, estranho e gemeu novamente, prazeroso, em expectativa.

O maior tirou-o da boca, fitando-o ainda. Interrompeu as carícias por um instante, observando-o somente. Seria questionado, imaginava, mas deu-lhe algum tempo para esfriar os nervos, antes que atingisse o ápice.
O loiro suspirou, sentindo-o cessar seus estímulos, e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele.
- O que houve?

- Estou dando um tempo, disse que não é pra gozar.
Kazuma retrucou e não tinha problemas em continuar com o sexo oral se ele chegasse ao climax, mas queria importuna-lo. O menor n
egativou e segurou os cabelos dele, puxando-o para si, suavemente.
- Motto...

- O que? Mais o que?
- Me faça gozar...
- Eu disse pra você esperar, mas parece que você tem um pau muito apressado, ah?
O moreno retrucou e vagarosamente seguiu de volta para ele, sem toca-lo com a mão no entanto, abaixou-se e lambeu todo seu comprimento, mordiscou sua base, pressionando os dentes na região macia, talvez um pouco dolorido, porém não suficiente para feri-lo.

Asahi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior, gemendo dolorido ao senti-lo morder a si e estremeceu.
- Iie... E-Eu... Eu não estou acostumado.

O maior sorriu a ele ao solta-lo e ao subir, afundou-se de volta na boca, o fez mais rapidamente, desta vez o deixaria atingir o ápice, embora não tivesse fetiche por sêmen na própria boca. Segurando-o pelas pernas, mantinha seu quadril no lugar enquanto vigorosamente o sorvia.
- Iie... Ah!
O menor gemeu novamente, sentindo o arrepio percorrer o corpo, e tinha os quadris segurados, por isso não podia nem se contorcer como tinha costume, era gostoso e agoniante, queria gozar, e se segurava o máximo, até não conseguir mais, e gozou na boca dele.

Kazuma fechou os olhos num pronto reflexo, sentindo o amargor invadir e tocar o céu da boca. Estava quente, denso, denunciando seus dias sem sexo, sem gozar. Moveu um pouco mais, o que fosse suficiente com a cabeça, e logo, o tirou da boca.
- Hum, estava precisando disso, ah?

O loiro inclinou o pescoço para trás, sentindo aquela sensação gostosa no ventre, e era uma delícia estar na boca dele, gostava daquilo, gostava muito, mas gostava bem mais quando o tinha dentro do corpo.
- Ah... H-Hai...

Kazuma percebia seu timbre soprado, quase aliviado, e sua bochechas ainda pareciam vermelhas, em destaque ao restante de sua pele branca. Ao se levantar, deixava em vista o sexo já ereto, pronto para dar a ele o que queria sentir.
O menor desviou o olhar a ele, e estava fraco, ainda devido as sensações do ápice, mas sabia o que queria. Deitou-se na cama, dando espaço a ele para estar sobre o corpo e separou as pernas a dar espaço a ele.
- Vem...

Kazuma fitava-o como se colocava na cama, entregue, bem exposto, podia dizer quase desinibido, se não fosse por persistir em sua timidez, que não estava ali por pura pressa, queria sexo e gostava de perceber sua sede por isso. Despiu o que restava das vestes no corpo e completamente nu, juntou-se a ele na cama, embora sobre ele e não sobre o leito. Ao se ajoelhar em meio as suas pernas, segurou suas coxas e puxou vigorosamente, erguendo seu quadril a encaixa-lo na altura do próprio.  Segurava sua pelve a medida em que roçava-o contra o membro no meio de suas nádegas. 
Asahi sentiu o corpo quente do outro se colocar sobre o próprio, e agora não sentia mais frio, não sentir mais nada que não fosse o contato gostoso da pele dele, era uma delícia poder senti-lo daquela forma, se considerava uma pessoa de sorte, de ter um homem tão bonito na própria cama. Sorriu a ele, um sorriso fraquinho, que logo sumiu conforme o sentiu puxar os próprios quadris, e sabia que assim como a si, ele também queria sexo, e aquilo era realmente excitante, fora o que levou a si a falar com ele, guardando a timidez por alguns segundos, visto que estava excitado, e queria-o logo dentro do corpo.
- Me fode Kazuma. Entra de uma vez.
Murmurou a observá-lo e desviou o olhar logo em seguida, evitando as bochechas coradas.

Se tinha o costume de fitar a seu rosto naturalmente durante o sexo, ao ouvi-lo dizer coisas como aquela, o moreno fazia questão de encara-lo ainda mais descaradamente, tornando isso claro a ele, provocando, constrangindo o louro. E não precisava pedir, era o plano inicial.
- Rebole, padre. Se esfrega no meu pau.

O menor sentiu um sutil arrepio percorrer o corpo ao ouvi-lo, adorava cada frase que ele dizia, aprendia com ele como deveria dizer, embora não fosse daquele modo que iria falar. Ainda com o olhar desviado a parede, moveu o quadril, devagar, roçando-se a ele como indicado.
O moreno sentiu o leve movimento, esfregando-se em si como havia dito a fazer. Acabava sorrindo para evitar o riso, achava graça e ele sabia disso, mas não era por se divertir que deixava de ser sensual, sexual. Moveu-se por baixo dele, fazendo o atrito ser maior. 
Asahi gemeu, sutil e estava morrendo de vontade dele, o queria, de um jeito ou de outro, por isso esperava que ele fosse ajudar a si, mas só parecia querer provocar.
- K-Kazuma... Vem...
- Vou.
Dizia o maior, mas não ia realmente, apenas o segurava e roçava no próprio corpo, talvez lhe dando mais expectativa.

- ... P-Para de judiar... Me machuca.
O loiro murmurou, e já podia sentir o arrepio percorrer o corpo ao pensar nele adentrando o corpo de uma só vez, rasgando as paredes íntimas e gemeu, baixinho, para si.

Não por ele, mas por si, Kazuma finalmente investiu. Ao se ajeitar em seu corpo, pressionou-se em seu âmago com a ajuda da mão, mas ao se soltar, voltou a investir, aos poucos, o penetrando, não foi rápido como ele queria nem muito lento, mas de modo suficiente para sentir cada centímetro de seu corpo cálido.
O menor sentiu-o se posicionar no corpo, finalmente e fechou os olhos preparando-se para sua investida, que não veio, ao invés disso, o sentiu deslizar para dentro, devagar, até completar o corpo. Gemeu, mas não tão dolorido quanto poderia ter sido.
- ... Ah.

- Satisfeito, Padre?
Disse o moreno, quando finalmente completo dentro dele. Podia se sentir apertado ao longo da base e permaneceu por um instante parado. O menor u
niu as sobrancelhas, inclinando o pescoço para trás e suspirou, de fato, aliviado e assentiu, desviando o olhar a ele.
- Kimochi...

- Então eu já posso sair, ah?
Disse o moreno e fez menção de sair, ao deslizar para fora dele, embora tivesse a intenção de entrar novamente e criar o ritmo.

- Iie! - Asahi falou e esticou uma das mãos, tentando segurá-lo.
Kazuma sorriu canteiro e voltou a entrar, penetrando-o com a força que não usou para entrar na primeira vez. E assim seguiu, o ritmo não fora muito vigoroso, mas o suficiente, compensando na força com que o adentrada, tendo consigo o atrito.
O gemido alto deixou os lábios do menor ao senti-lo se empurrar para si e sentiu o corpo arder, desconfortável, e aquele desconforto para si era bom, diferente do que seria para qualquer pessoa. Desviou o olhar a ele e tinha certeza que ele estava longe demais, por isso puxou-o, e lhe selou os lábios, tentando mantê-lo junto a si e lhe selou os lábios.
- Ah Kazuma... Eu... Sonho com você todos os dias... Fazendo isso.

O maior decaiu sobre seu corpo e apoiou-se com as mãos às laterais de seu corpo, evitando se apoiar sobre seu corpo magro. Sentiu o toque rápido de seus lábios, uma, duas vezes, e mesmo o movimento dos mesmos enquanto falava um tanto próximo.
- Então você é um padre muito lascivo. - Retrucou. - Mas isso não é novidade. - Tornou dizer e voltou a se mover, estocando da mesma forma.

Asahi sorriu a ele, meio de canto e gemeu novamente, contra os lábios dele, e não fora alto, afinal, não queria irritá-lo ou deixá-lo surdo, queria que fosse algo provocativo apenas da fisgada que sentiu no interior.
- Você sabe que sim...

- Eu sei que sim, Padre.
O maior reafirmou e voltou a dar a ele o mesmo movimento que o fez gemer, baixo como soou, embora tivesse certeza de que estava contido, mas não reclamaria. Ao desviar por seu rosto, passou para a mandíbula e desceu ao pescoço, mordeu, um pouco forte, sem exageros e passou até a orelha, onde causou alguns ruídos que podiam ser desconfortáveis ou bons.

O menor ergueu a face, deixando livre para a mordida dele, que mesmo dolorida era gostosa e gemeu mais alto, encolhendo-se e fez o mesmo com os sons próximos da orelha.
- Iie...

O riso de Kazuma soou contra o mesmo lugar onde o atormentava. No fim, mordiscou seu lóbulo e cartilagem, mas desceu a seu pescoço e marcou num roxo frio, mas que apareceria a quem visse, propositalmente, quebrando toda sua discrição antes as pessoas no andar de baixo. Ao se afastar, passou a se mover por fim, seguindo contra ele vigorosamente.
Asahi uniu as sobrancelhas ao senti-lo sugar o próprio pescoço e estremeceu, sentindo seus movimentos agora firmes e era prazeroso, principalmente ao senti-lo investir contra o ponto sensível do corpo.
- Ah!

- Parece cada vez mais fácil de encontrar isso aqui.
O maior disse-lhe contra a pele e até soava um pouco ofegado ao dizer enquanto se movia. Referia-se aquela parte de seu corpo tão sensível, aquela que sabia quando encontrava, porque fazia-o tremer suavemente abaixo do corpo. E continuou com o ritmo, estocando-o firmemente e não se surpreenderia se logo o trouxe ao ápice.

- Você... É bom nisso.
O menor murmurou a ele, abraçando-o a mantê-lo junto do próprio corpo, aspirando o sutil aroma de suor misturado ao perfume dele e era gostoso, ele tinha um cheiro próprio que não conseguia explicar, mas só de senti-lo, suspirava sem conseguir se conter. Deslizou ambas as mãos aos quadris dele, puxando-o para si e fora ali mesmo que cravou as unhas sutilmente compridas.

Kazuma sentiu na pele a fisgada leve de suas unhas, um pouco mais compridas do que normalmente estariam. E fitou o louro, sem protestar, mordeu seu lábio inferior e puxou entre os dentes, lambeu-o quando por fim o liberou e traçou a linha por seus lábios e até na pontinha de seu nariz frio. Seguia ainda o ritmo firme, e podia sentir a forma sutil com que puxava a si por onde tocava.
Asahi deu um pequeno sorrisinho a ele conforme havia observado a si, quase indagando a respeito das unhas e sentiu sua pequena mordida, não muito dolorida, suave como o restante de seus movimentos naquele dia, e não podia estar mais feliz de passar o aniversário com ele, daquele modo. Deslizou as mãos pelas costas dele e riu baixinho ao senti-lo tocar o nariz daquela forma, negativando.
- E-Eu vou gozar...
- Ora, foi só uma lambidinha no nariz. - Disse o maior, provocando é claro e sabia do que falava. Continuava no entanto, acertando o mesmo ponto, um pouco apelativo. Faria-o gozar, e gozaria com ele. - Então goze, padre. Sei que seu pau é sedento e não consegue segurar um pouco de prazer aí.

Asahi negativou ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior, sentia tanto prazer que não conseguia se quer falar, sentindo-o atingir a si aquele ponto incessantemente. Uniu as sobrancelhas e agarrou-se a ele, apertando-o contra o próprio corpo e acabou por gozar novamente, estremecendo e deixando escapar o gemido mais alto, prazeroso.
Kazuma não precisou de muito, sentiu o toque quente de seu clímax sobre o ventre logo após concluir a provocação. Não se demorou, continuou com os movimentos, intensificando a sensação de prazer dele, assim como sensibilizava seu corpo já sensível. E quando o satisfez, fez o mesmo por si e gozou, não se preocupando em sair, penetrou-o mais fundo e por lá permaneceu enquanto afetado pelo prazer, até que como ele, estivesse satisfeito, só então saiu de dentro dele e passou a deitar em sua cama ao invés de seu corpo.
Os gemidos deixavam os lábios do loiro conforme o sentia investir contra o próprio corpo, e já estava sensível, então senti-lo se empurrar contra si era agoniante, e delicioso ao mesmo tempo. Suspirou, prazeroso entre um gemido e logo sentiu-o aquecer o corpo com seu ápice, empurrando-se contra si, a fundo e gemeu novamente, observando sua expressão prazerosa, seu ápice, e parecia muito bom. Suspirou e sorriu a ele, virando-se a encaixar-se em seu corpo, abraçando-o de lado.Kazuma cedeu-lhe um breve espaço sobre o braço, o qual repousou em torno de seu corpo pequeno. 
- Tome seu chá, não esqueça.
- Não esqueço, não se preocupe. - O menor murmurou e suspirou, beijando-o no rosto. - Vai dormir comigo?
- Algumas horas talvez.
- Ah, por favor... É meu aniversário...
- Então, algumas horas. Não disse que não.
- Hai...
O menor murmurou e encolheu-se junto dele, e claro, havia notado que ele não usava o terço que havia dado a ele, e tudo bem, ele nunca usaria de toda forma, não era importante para ele.
- Obrigado por vir.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário