Home
Archive for
dezembro 2016
Naoto observou-o a despir-se de uma peça após a outra e na nudez exposta de seu tronco esguio, observou a clareza da pele, as marcas suaves de cada músculo pouco denotado em seu abdômen amplo. E ao cruzar brevemente suas vistas desviou as próprias, a fim de que não o tivesse exposto o interesse ao analisá-lo sem intenções e voltou-se para a cama onde se sentou a dar-lhe as costas em qualquer afazer descontraído.
- Pode ir, vou depois.
Kazuya observou-o e abriu um pequeno sorriso ao notar o olhar distraído dele em si.
- Não seja bobo, venha comigo.
- Bobo por quê?
O moreno indagou a ele com um forjado desinteresse conforme voltava-se à atividade qualquer na gaveta ao lado da cama.
- Bem... Você que sabe.
Kazuya suspirou e virou-se, seguindo ao banheiro, fechou a porta e ali dentro tirou a calça e a roupa intima, separando-as num canto.
Naoto desviou-se do até então afazer sem utilidade. Levantou-se e pegou algumas roupas para si mesmo. Perguntou-se mudamente se o louro havia optado pelas tuas, já não se lembrava do detalhe. Levantou-se e caminhou até a porta do banheiro, batendo em um par de toques breves.
- Pegou roupas, Kazuya? - Falou dali mesmo.
O loiro ouviu as batidas na porta, antes que pudesse entrar no chuveiro e seguiu até ela a abri-la.
- Esqueci.
Naoto afastou-se da porta conforme vira-o abri-la, embora não fosse necessário. E notou em fresta da abertura, toda a figura desnuda, que, é claro, não muito contemplou e por fim cedeu-lhe as próprias roupas, que previamente escolhido para si mesmo. O maior sorriu a ele e pegou as roupas para si, deixando-as sobre o móvel ali no banheiro e abriu a porta por completo, observando-o.
- Ainda não quer vir?
Naoto havia lhe dado as costas, porém virou-se novamente conforme seu comentário. E encarou a nudez sem limitações do louro, e seu corpo que por sinal muito bem traçado. Sentiu vontade de deslizar as mãos por todo ele, enquanto havia o analisado como se não o tivesse feito.
- Eh?... Por que eu ia querer agora? - Resmungou.
- Porque sua calça está me dizendo que você quer entrar. - Kazuya murmurou e abriu um pequeno sorrisinho malicioso.
- Eh...
Naoto grunhiu o murmuro tão baixo que quase não audível ao louro, confuso ao comentário. Porém recusou-se a voltar-se para a própria calça e averiguar se seria denunciado pela própria figura.
- Não seja mentiroso.
- E por que virou pra confirmar se sabia que eu estava mentindo? - Riu.
- Eu não virei...
O loiro cruzou os braços.
- Venha logo.
Naoto arqueou com sutileza ambas as sobrancelhas, observando a postura que tomou e embora quisesse seguir junto ao banho com ele, não sabia como aceita-lo.
- Vem, Naoto... Eu sei que você quer fazer isso, não seja tão tímido.
- Não seja bobo, eu estava só olhando se parecia machucado.
- Sim, é claro.
- Ficou duro por me ver machucado?
- Não estou duro, idiota. - Resmungou a ele.
- Está sim.
- Não estou! - Naoto ditou conclusivo e fez-se vencido a abrir o fecho e o zíper da calça. - Não estou.
Kazuya riu baixinho.
- Então tira.
- Vou tirar a calça e te enforcar com ela.
- Então vem. - Riu.
O menor negativou ao outro e resmungou consigo mesmo. Passou por ele para dentro do banheiro e terminou de remover a calça já aberta, o fazendo posteriormente com a camisa de botões do uniforme.
- Hum, estou vendo um volume aí sim.
- Claro que tem um volume, não sou mulher.
Naoto o provocou mutuamente e após pendurar a camisa branca, desfez-se da roupa íntima e prontamente ligou o chuveiro.
Kazuya riu baixinho e sorriu a ele em seguida, aproximando-se do outro e o abraçou por trás, porém manteve pouca distancia de seu corpo, suficiente para que apenas o tórax tocasse suas costas.
Naoto sentiu o roçar suave de sua pele, morna por antes ter sido coberta por suas roupas. Por um momento, descansou a nuca em seu ombro ao pender da cabeça, porém desencostou-se em seguida. Sentia nas mãos o contato de sua pele embora não a tocasse, e desejou fazê-lo, e que não fosse tão delicado, queria apertá-lo e senti-lo entre elas. Queria lamber seus lábios e sugar sua língua, queria beijá-lo. E não que não pudesse fazê-lo, mas perguntava a si mesmo o porque tão mais forte que antes.
Kazuya sorriu a ele e virou a face, beijando o rosto do outro algumas vezes, deslizou ambas as mãos pelo corpo dele numa suave carícia, apreciando cada pequeno pedaço de pele tão macia que tanto gostava.
- Nao... O que foi?
- Hum? Não há nada.
O menor retrucou pós as carícias recebidas de suas mãos, ou o beijo lânguido de seus lábios e ergueu um dos dorsos, sentindo a temperatura da água e conforme entrou com ele no box, fechou-o. Virou-se e desta vez se fez defronte ao louro. Desfez-se do elástico e soltou o cabelo que deixaria ser lavado pela água.
O loiro observou-o se afastar de si e suspirou, unindo as sobrancelhas, não o entendia, não sabia se ele era tímido demais, ou não queria demonstrar a si o que sentia, mas sentia-se confuso todas as vezes que ele agia daquela maneira.
Naoto buscou a pequena barra de sabonete, sentindo o cheiro adocicado do pequeno bloco verde que deslizou pelo corpo, a sê-lo lavado com precisão. Observou o louro que até então havia tomado posse de uma feição diferenciada e não soube dizer do que se tratava. O utensílio de higiene voltou dessa vez a ele, deslizando o sabonete em seu tórax, em sua pele já úmida, a fim de que talvez modificasse sua expressão absorta a qualquer coisa.
Kazuya o observou em silêncio por alguns instantes, porém a expressão se amenizou quando sentiu o outro deslizar o sabonete pelo próprio corpo, e abriu um pequeno sorriso, satisfeito.
- Se sente bem?
Naoto indagou a deslizar a pequena barrinha verde em seu abdômen, onde antes o acerto durante a briga. O loiro gemeu sutil a observá-lo e assentiu em seguida.
- Tudo bem.
- Mas não deveria doer mais.
O menor comentou e passeou ainda com o sabonete em seu corpo, descendo na barriga, na cintura, quadris ou mesmo nas virilhas e no sexo, banhando-o. Kazuya sorriu a ele novamente ao senti-lo tocar a si no local intimo e logo virou-se de costas.
Naoto deslizou a barrinha em suas costas amplas e ombros, e tal como à frente, desceu, desenhando toda sua figura dorsal e suas nádegas e num breve resvalo mais íntima antes de seguir em suas pernas. O outro manteve-se parado apenas sentindo o sabonete deslizar pelo corpo, o banho dado pelo outro e suspirou.
- É gostoso assim? - Indagou baixinho ante o suspiro que parecia sair relaxado.
- Um dos melhores banhos que já tomei.
O menor riu tão baixinho, quase num sopro e deixou de lado a barrinha de sabão um pouco mais gasta, deixando que a água levasse embora a pouca espuma em seu corpo. Kazuya riu baixinho junto dele.
- Mas seria melhor se você estivesse me abraçando.
O moreno suspirou e levou ambas as mãos à parede. Tomada em cada lateral de seu corpo. Beijou-o no seu ombro já limpo pelo água, livre do sabonete e abraçou-o logo, como havia dito. O maior riu baixinho e levou ambas as mãos sobre a dele, entrelaçando os dedos aos do outro.
- Assim é melhor.
- Está quietinho hoje.
Naoto murmurou enquanto ainda partilhava consigo o abraço, sentindo a calidez da água na pele.
- Eu quietinho? Quem está é você.
- Eu sou assim. - Sorriu, numa risada muda e soprada.
- Eu gosto. - Sorriu.
O menor fez-se em silêncio e descansou o queixo sob seu ombro. De olhos fechados permaneceu algum tempo e o abraço apertou ao redor de sua cintura forme, a medida em que se voltou com as mãos sobre ela, tocando-a finalmente, como havia desejado antes e num sobe e desce vagaroso, deslizou o carinho as palmas da mão, sobre ela, das costelas na cintura e quadril, repetindo o gesto algumas vezes mais. Kazuya suspirou ao sentir o carinho sutil e abaixou a cabeça, encostando a testa na parede em frente a si e fechou os olhos, apreciando o toque dele na própria pele.
- Quero você.
O menor sentiu-se pulsar no baixo ventre diante do murmuro vindo dele. E as mãos que subiram novamente dos quadris à cintura, seguiu pouco mais além e passou em seu plano abdômen até o peito, tateando a pele, sentindo-a sem que fosse em leves resvalos mas ainda que roçados, em toques firmes. O outro suspirou novamente e num movimento sutil empurrou o quadril para trás, roçando-lhe a ele e mordeu o lábio inferior sutilmente ao senti-lo contra as próprias nádegas.
Naoto sentiu-o se impor ao sexo, que em seu próprio agrado sentiu novamente pulsar ao encontro de suas nádegas, e endurecer-se vagarosamente. Teria gemido mentalmente em demasiado prazer, talvez estivesse sensível por alguma razão qualquer. Inclinou-se na vista de suas costas livres, e lambeu-o entre beijos que o proveu em sua nuca.
O loirinho sentiu o arrepio percorrer o corpo e encolheu-se sutilmente, porém não pôde evitar de estremecer com os beijos no local tão sensível, tentando disfarçar a ajeitar-se logo no local e as unhas deslizaram pela parede, arranhando-a.
O menor afastou-se num curto centímetro, fitou-o rente a seus curtos cabelos louros e tornou a beijá-lo no mesmo lugar, descobrindo seu ponto erógeno na nuca, onde os fios medianos descasavam molhados, adornando sutilmente sua pele num detalhe qualquer e que chamava a atenção e na curva de seu ombro, ainda próximo ao pescoço, afundou com suavidade os dentes, em mordiscada minuciosa e indolor. E não deixou de voltar a atenção ao seu corpo, onde as mãos passeavam deleitosas pelo toque. Kazuya estremeceu uma segunda vez e por fim segurou uma das mãos do outro, apertando-as entre os dedos.
- E-Eu... Naoto... Aí não. - Murmurou e riu baixinho a sentir o novo arrepio percorrer o corpo.
- Aonde não? - O moreno indagou baixinho e abafou contra a pele.
- N-Na nuca... - Murmurou.
- Mas você gosta.
O menor sussurrou e da nuca, onde mordiscou a pele, passou a subir até sua orelha, onde brincou com a pequena argolinha perfurando seu lóbulo.
- É, mas... Me arrepia...
Kazuya murmurou e gemeu baixinho ao sentir o toque na orelha, estremecendo pela terceira vez.
- Eu não sabia que era tão sensível.
O moreno sussurrou ainda próximo ao ouvido e num leve resvalo da língua tornou a provocar o brinco em sua orelha. Kazuya encolheu-se sutilmente e riu baixinho.
- Nao!
- Gosto do seu brinco.
- Do meu brinco, é?
- Eu gosto.
O moreno deslizou a língua que penetrou parcialmente em sua orelha, lambendo-a. E a mão que embaixo apreciava seu corpo, uma delas, se voltou vagarosamente em seu sexo, acariciando-o com a palma da mão.
Kazuya riu baixinho novamente ao sentir o toque na orelha e cessou assim que o sentiu tocar o próprio membro, mordendo o lábio inferior e suspirou, virando a face sutilmente a observá-lo e sorriu a ele.
Naoto observou a curva tênue de seus lábios, que cobriu num ato ligeiro com um beijo lânguido passageiro e voltou a vê-los em seguida. Acariciou o volume que já se fazia evidente. E quando alongou seu tamanho excitado o tomou entre os dedos, iniciando o ritmo ameno de vaivém.
O loiro retribuiu, ou tentou retribuir o pequeno beijo dele e suspirou ao senti-lo estimular a si, mesmo devagar. Virou-se de frente a ele e encostou-se na parede, puxando o outro para perto de si e igualmente segurou-lhe o membro, passando a estimulá-lo.
Naoto afastou-se conforme se virou, dando espaço a fazê-lo e fez-se logo contra ele conforme puxado por si, que agora acomodado defronte e contra a parede. Os nipônicos decaíram sobre o ventre conforme o toque abaixo dele, e observou os movimentos formulados por seus dedos e mesmo pelos próprios, em seu corpo.
Kazuya observou-o em frente a si e seguiu o olhar dele para baixo, apreciando a visão que tinha de ambos os movimentos, próprios e os dele, agilizou aos poucos os movimentos de vai e vem, dando-lhe sutis apertos entre os dedos.
Em compasse, o menor seguiu seus movimentos, imitando-os conforme ele os fazia em si, deixando subentendido que deveria agir como quisesse recebê-lo. E inclinou-se, arqueando-se a descansar outro dos braços o qual livre, na parede ao seu lado.
O loiro sorriu a ele e desviou o olhar à face do outro, abrindo um pequeno sorriso. Aproximou-se e lhe selou os lábios algumas vezes, sutis, apreciando o sabor dos lábios do moreno.
Naoto retribuíra seus selos breves, e partilhou da brincadeira dos lábios saboreando os alheios igualmente. Posteriormente, empurrou a língua entre suas extremidades, e penetrou-lhe a boca, acomodando-se na cálida cavidade, e roçou a própria à sua língua.
Kazuya abriu um pequeno sorrisinho a ele mesmo entre o beijo e segurou ambas as mãos do outro, deslizando-as até a própria cintura e ajeitou-se, erguendo o corpo a levar as pernas ao redor da cintura dele, num pedido mudo que ajeitasse a si em seu colo, sabendo que ele era forte o suficiente para fazê-lo.
O menor fez-se interrompido, tal como o término de seus movimentos e guiado, deslizou a mão em par, sob sua cintura, apalpando-a onde passou e tomou-o nos braços como seu gesto repentino exigiu, e sentiu-se enlaçado por suas coxas firmes.
- Quer fazer?
Kazuya assentiu a ele e aproximou-se a lhe selar os lábios.
- Quer que eu coloque?
- Não quer ir pra cama?
Naoto indagou contra seus lábios, ainda assim assentiu a sua pergunta.
- Não me faça ter que escolher... - Murmurou. - Aqui está tão quentinho, mas...
- Escolha, Kazu...
Naoto falou baixinho e acomodou-se por um instante na curva entre seu ombro e pescoço.
- Vamos pra cama... - Suspirou.
Naoto desligou o chuveiro na torneira lado as suas costas e abriu o box mesmo que ainda o portasse no colo. Deixou o cubículo de banho levando o rapaz até o quarto, sem solta-lo dos braços, e ainda que estivessem molhados, em uso de uma unica toalha que puxou somente para que os cabelos não encharcassem a cama. E após ligar o aquecedor ambiente, deixou-o se acomodar no colchão, soltando-o dos braços e pegou a toalha, tirando somente o excesso de água dos fios mais compridos que os dele e quando suficiente, ajeitou-se igualmente na cama, sacolejando o tecido úmido nos cabelos lourinhos do namorado, até que igualmente achasse suficiente.
Kazuya abraçou o outro mais forte, repousando a face sobre o ombro dele e riu baixinho ao ver que ele não iria soltar a si, claro que não perderia a oportunidade de fazer piada. Sentou-se na cama, mesmo tremulo de frio e abaixou a cabeça para que ele secasse os próprios cabelos.
- Pronto, papai?
O moreno observou-o num instante ao ouvi-lo proferir e sorriu de cantinho, enquanto deixava de lado a felpuda toalha cor azul marinho já pesada pela umidade.
- Pronto, bebê.
O loiro riu baixinho.
- Obrigado, hum.
Naoto voltou-se à cama e deitou-se sobre ela, observando-o. Kazuya sorriu novamente e deitou-se ao lado dele.
- Você... Quer que eu fique por cima?
- Você quer ficar embaixo?
O loiro assentiu. O menor ajeitou-se e virou-se de lado, fronte a ele. Tocou-o em sua cintura, onde deslizou o toque como antes já feito várias vezes, passeando em sua barriguinha lisa. E curvou-se o suficiente ao alcance de seus lábios, o beijando. Delineou seus lábios fartos, e mordiscou-o entre os próprios, logo, tornou resvalar e penetrar-lhe a boca, tomando para si sua língua que sugou de leve.
Kazuya sorriu e levou uma das mãos sobre a face do outro, acariciando-o sutilmente a lhe retribuir o toque dos lábios, devagar puxando-o sobre si para que pudesse se ajeitar sobre o próprio corpo. Deslizou uma das mãos pelas costas dele, lentamente até quase alcançar as nádegas e logo voltou a subir, acariciando-o nos cabelos curtos, sentindo os fios molhados entre os próprios dedos, e mesmo que estivesse com frio, aquelas gotas frias não incomodavam, na verdade sentia o corpo dele quente sobre o próprio, e isso acabava com o frio que sentia. Deslizou a língua pela dele numa sutil carícia, explorando sua boca como ele fazia com a própria e aproveitou-se da distração dele pelo beijo para levar ambas as pernas novamente ao redor da cintura dele. Cessou o beijo devagar, selando-lhe os lábios lentamente até que cessasse por completo e o observou na espera de que abrisse os olhos para lhe dar mais um sorriso.
- Eu te amo... Naoto. - Murmurou e aproximou-se a lhe selar os lábios mais uma vez. Puxou-o para si e o abraçou, acariciando-lhe os cabelos ainda e murmurou tão próximo ao ouvido dele. - Estou pronto, hum... Venha.
Ao adentrar o banheiro, o pequeno retirou o short, pouco envergonhado e desviou o olhar a ele.
- Estou gordinho.
- Está fofinho, de forma literal. - Kaname dizia a despir-se igualmente, junto dele.
- E você continua... Lindo. - Sorriu e murmurou.
O maior riu baixinho com o elogio retrucado e caminhou ao box, ligando o chuveiro. Shiori sorriu a ele, mesmo tímido e adentrou junto do maior que ajustou a temperatura da água visto que já abaixo dela, e com o menor, deu início ao banho.
- Ah...
Shiori sorriu a ele e passou a mão sutilmente onde ainda estava sujo pela espuma no corpo dele. Kaname voltou-se onde tocado, e logo a ele outra vez.
- O que foi? - Sorriu, pouco envergonhado.
- Nada. - O maior riu. - Não quer prosseguir?
- Eh?
- Com sua mãozinha.
- Ah, hai...
Shiori murmurou e levou a mão ao corpo dele novamente, deslizando pelo local o acariciando. Kaname encarou o caminho sutil de suas mãos, e logo outra vez em seu rosto, apenas o permitindo fazer. O menor sentiu o rosto se corar sutilmente e deslizou a mão pelo tórax dele, apreciando a pele macia.
- Hum...
- Por que está rubro? - Kaname riu abafado, talvez um pouco maldoso.
- E-Eu... Estou imaginando algumas coisas. - Riu baixinho.
- O que está imaginando?
- Ah, não posso dizer... - Murmurou.
- Por que não?
- Porque é indecente...
- E você acha que está grávido por quê?
O menor riu baixinho.
- É que... Não tenho jeito pra falar...
- Fale como pensa.
- E-Eu... Estava pensando no seu corpo junto com o meu... Gosto da sua pele...
- Só isso?
- Iie... Não quero dizer mais... Eu... Quero fazer.
- Se não disser como vou fazer?
- Iie... K-Kaname...
- Diga, Shiori.
- Eu não consigo... - O pequeno uniu as sobrancelhas.
- Como é bobinho. Então me guie.
O menor aproximou-se dele, selando-lhe os lábios e sorriu a ele, sentindo a face se corar novamente.
- Desculpe...
- Apenas faça o que você quer, pode ser até melhor, ah. - Dizia após tê-lo retribuído.
- Hai...
Shiori abaixou sutilmente a face a beijá-lo no pescoço e sorriu a ele, distribuindo os pequenos toques pelo local.
- Quer fazer isso ou quer que eu faça?
- Eu quero...
- Hum... Então faça.
O pequeno assentiu e lhe deu uma pequena mordida no pescoço, sutil, sem machucar. Deslizou ambas as mãos pelo corpo dele, apreciando a pele macia.
- Quer me morder? - Kaname indagou ante a leve mordida que recebeu.
- Mas eu sei que machuca...
- Ah, e não pensou nisso quando quis me acordar com os dentes na goela, uh?
- D-Desculpe...
- Faça logo, Shiori.
O menor assentiu e roçou as presas na pele dele, cravando-as de uma vez e fechou os olhos ao sentir a dor do outro, a fundo, como se fosse própria, suspirando e logo passou a sugar o sangue, devagar.
- Hum...
Kaname grunhiu num lânguido e grave gemido abafado. Fechou os olhos e apenas sentiu o brando início da sucção. As mãos levou em sua cintura, apoiando-as ali. O menor deslizou as mãos pelas costas dele, acariciando-o e sugou pouco mais do sangue, apreciando-o.
- Achei que não estivesse com fome.
O maior soltou um riso baixo e rouco, ainda a sentir a leve sugada. Shiori retirou as presas da carne do outro e lambeu os lábios sujos de sangue.
- E-Eu não estava com fome... Mas sangue de vampiros é muito bom.
- Hum, que guloso.
- Quer tomar o meu? - Sorriu.
- Não, prefiro deixar pra ele.
- Então... Me toque...
- Aonde quer, hum? - Kaname deslizou as mãos que antes em sua cintura, até o quadril.
- E-Eu quero fazer amor...
- Hum.
O maior tornou murmurar e um dos braços permaneceu à altura, o enlaçando pela cintura, o beijou sem delongas. Shiori sorriu a ele ao sentir o abraço e o retribuiu no beijo, apreciando o mesmo a deslizar a língua dele pela própria.
Kaname tocou-o contra a língua, e nela pôde sentir o gosto fel do próprio sangue. Tal como sem delongas ao beijá-lo, fora a deslizar a mão até suas nádegas, e entre elas, roçar sua entrada. O pequeno gemeu sutil ao sentir o toque e uniu as sobrancelhas, abraçando-o com certa força contra o próprio corpo.
- Cuidado com essa barriguinha.
O maior falou contra seus lábios úmidos pelo beijo e roçou-o com a ponta do dedo, que novamente não teve impasse com o gesto e o penetrou. O menor assentiu e sorriu, afrouxando o aperto do corpo contra o dele e novamente gemeu sutil, estremecendo sutilmente.
- Está fácil aqui, deve estar mesmo com vontade. - O maior sussurrou e outro dedo foi cortesia, igualmente o penetrando.
- E eu sou virgem... - Shiori murmurou e sorriu a ele, gemendo pouco mais alto a abaixar a cabeça e repousar sobre o ombro dele.
- Tecnicamente. - O maior moveu-se de leve. - Quer mais?
- H-Hai...
- Você quer aqui?
Kaname indagou e com a mão cujo a pouco detinha livre, levou sua contra o próprio sexo.
- Hai... - Shiori murmurou e apertou-lhe o membro, massageando-o sutilmente. - Kimochi... - Sorriu.
- O que, hum? O que é bom?
O maior indagou a sentir os toques leves no próprio sexo e empurrou devagar o quadril contra sua mão, no mesmo ritmo que movia os dedos em seu corpo.
- Hai...
O menor mordeu o lábio inferior, sutilmente e continuou os movimentos a estimulá-lo. Com a outra mão, Kaname tocou-o na nádega, trazendo-o consigo e a desvencilhar o sexo de si, tocou-o junto ao seu, estimulando a própria ereção já existente, junto a alheia, igualmente firme. Shiori desviou o olhar ao local, sentindo o forte arrepio pelo corpo ao sentir o membro dele junto ao próprio e levou uma das mãos sobre o ombro dele, apertando-o sutilmente.
- Assim é bom, hum?
O maior indagou-lhe ao pé do ouvido, e mordiscou-o na orelha, agilizando ambos os gestos, tanto frente quanto atrás.
- Hai... Kimochi, ne. - Shiori murmurou a gemer sutil novamente e fechou os olhos, apertando-o firme no ombro.
- Quer gozar primeiro?
- Iie... Eu quero você.
Kaname o soltou, dado fim aos toques que provia tanto ele quanto si mesmo.
- Vire-se de costas.
Shiori assentiu e virou-se, apoiando-se na parede e empinou pouco o quadril.
- Assim?
- Isso.
O maior o beijou de leve no ombro, no pescoço, devagar e ainda assim se ajeitava em seu corpo, beirando-o com o membro que sem delongas passou a impor consigo, o penetrando no mesmo ritmo vagaroso aos beijos. O gemido baixo e dolorido deixou os lábios do menor e abaixou a cabeça a fechar os olhos com certa força, apoiando-se firme na parede.
- K-Kaname...
Kaname cessou a investida quando inteiramente dentro, apenas o permitindo ter costume enquanto sentia seus firmes espasmos íntimos. O menor sentia o intimo contrair a apertá-lo em si e suspirou, deixando escapar o gemido baixinho.
- Será... Será que machuca o bebê?
Kaname riu.
- Claro que não. Ele está no ventre, na frente, nada afeta.
- Ta bem...
- Posso me mover?
- Hai...
Kaname afastou-se devagar e tornou investir, dando início ao movimento que inicialmente brando, vagaroso. O menor manteve os olhos fechados a apreciar os movimentos e mordeu o lábio inferior.
- Hum... V-Você é grande... - Murmurou mesmo com a face já corada. - Mas eu gosto.
O maior riu em som nasal e o mordiscou no ombro.
- Você que é pequeno demais.
Sussurrou contra a pele molhada e tornou se mover, agora, dando ritmo que viera a aumentar gradativamente.
- E-Eu sou muito pequeno? - Shiori riu baixo e gemeu em tom pouco mais alto ao sentir o movimento dele. - Hum...
- Aqui atrás é bem pequenininho...
Kaname sussurrou outra vez a ele e roçou as presas que agora possuía, em sua pele, arranhando-a.
- Só aí atrás? - O menor murmurou e sorriu a ele, unindo as sobrancelhas ao sentir as presas dele na própria pele. - Hum...
- Você é todo pequeno, Shiori.
O maior completou e levou ambas as mãos em sua cintura, onde o segurou e teve apoio para movê-lo a medida em que se movia para ele. O menor riu baixinho, apoiando-se firme na parede e empinou pouco mais o quadril, apreciando os movimentos do maior. Empurrava o quadril contra o dele, sutilmente algumas vezes.
- Gosta disso, ahn?
Kaname deu-lhe um solavanco que ainda assim meticuloso e voltou-se para trás breve, tornando a formular a mesma investida, repetidas vezes.
- Hai... - Shiori murmurou e gemeu alto ao senti-lo tocar a si no ponto sensível interior. - K-Kaname... - Murmurou. - Kimochi... M-Mais...
- Mais? Pode aguentar, ah?
O maior inclinou-se sobre ele a dizê-lo contra sua audição e moveu-se novamente daquela mesma forma, talvez aumentando o ritmo com que o acometia.
- Hai... Por favor.
Shiori murmurou e empurrou o corpo contra o dele, sentindo-o novamente atingir a si a fundo.
- Hum.. Por favor o que? - O maior completou após um tênue gemido e com um dos braços lhe enlaçou a cintura.
- M-Mais... - O menor murmurou e mordeu o lábio inferior ao ouvir o gemido do maior.
- Mais o que, Shiori? - Insistiu e amenizou os movimentos.
- Mais forte... - O pequeno falou baixo, manhoso.
Kaname manteve o ritmo vagaroso, porém ainda firme. Estocava-o brusco, mesmo com minúcia e aos poucos regrediu ao ritmo anterior, sendo ligeiro, trazendo-o consigo. Beijou-o no rosto, pescoço e lhe alcançou os pequenos lábios, o beijando, a medida em que deixou o prazer derramado em seu corpo, atingindo o ápice. Shiori virou-se sutilmente ao sentir os beijos dele e retribuiu o beijo, apreciando os lábios do namorado e sorriu, deixando escapar o gemido sutil ao senti-lo gozar, morno ainda em seu início de transição, e atingiu o ápice junto dele. A medida em que o êxtase se desfazia, o maior movia-se, amenizando as estocadas, deixando-as vagarosas, até finalmente apartá-las, tal como o beijo. Shiori cessou o beijo, junto dele e lhe deu um selo nos lábios.
- Hum, kimochi...
O maior afastou-se, deixando-o e o permitiu virar-se de fronte. Shiori suspirou ao senti-lo se retirar de si e virou-se, sorrindo a ele a abraçá-lo. Kaname envolveu-o na cintura, selou-lhe os lábios a pressioná-los.
- Isso é tão bom...
- Hum. - O maior assentiu com murmuro junto ao movimento da cabeça.
- Sabe o que eu quero? Ficar deitado com você na cama. - Sorriu.
- Então vamos.
Após o banho, tomado outra vez afim de fazer a higiene, Kaname saiu com ele em direção ao quarto, onde o permitiu e permitiu a si mesmo vestir as roupas, preparando-se para dormir. Após a secagem dos cabelos, com ele acomodou-se no colchão, coberto por um espesso cobertor felpudo. E como costumeiro braço passado em sua cintura, ajeitou-se para dormir.
- Bom descanso, Shiori.
O menor saiu do banheiro, seguindo ao quarto dele, que agora era quarto de ambos mesmo só de toalha e vestiu as roupas quentes de dormir. Deitou-se junto dele e aproximou-se, abraçando-o a abrir um pequeno sorriso.
- Hai... Durma bem, Kaname. Apesar de... Você ser frio, está quente... - Sorriu.
- Estou sempre quente. - Murmurou por ultimo. - Oyasumi.
- Hai... - Sorriu. - Eu te amo.
- Eu também. - Kaname falou, baixo, mas o suficiente para ele escutar.
Taa parou no meio do caminho e ajeitou os cabelos, observando o chão.
- Desgraçado.... Filho da puta... Maldito! Vampiro imprestável. Virou-se, e deu um soco na parede próxima, voltando a casa dele, onde passou pelas pessoas, empurrando um dos garotos que veio para cima de si devido ao modo como estava agindo, estava irritado, era melhor não se aproximarem. Adentrou a casa e novamente a porta bateu, abriu a porta do banheiro e observou o outro, estava com tanta raiva que tinha vontade de arrebentar ele, certamente teria feito antes se o ódio não tivesse tomado a cabeça. Puxou o outro para fora do box e a mão acertou-lhe o maxilar, lhe dando um soco e repetiu o ato duas vezes.
Ao ser puxado, o cigarro entre os dedos de Ikuma deixou de estar em meio a eles e caiu no solo, sendo molhado e por fim apagado pela água. Ao voltar os olhos ao outro, iria questioná-lo e fez menção de descerrar os lábios quando sentiu o brusco movimento desferido em face, repetidas vezes. Ao ser livre destes, dera alguns passos para trás, e com a tosse o sangue espirrou, deslizando no canto esquerdo. O dígito médio limpou aquele sutil traço sanguíneo e o pós diante dos olhos, observando os dedos sujos, finalmente erguera a face, fitando o outro rapaz.
Taa manteve os lábios fechados e a respiração soou forte.
- Você é um estúpido! Diz as coisas sem pensar achando que porra nenhuma vai me magoar! Idiota, arrogante! Fiz questão de voltar aqui pra te dizer, es-tu-pi-do! Eu-odeio-você! Odeio! - O puxou pelos cabelos, lhe dando outro soco na face.
Ikuma observou-o apenas, e sequer protestou mediante as palavras, nem mesmo ao ser puxado e novamente sentir o espalmo brusco no rosto.
- Terminou?
O maior arqueou uma das sobrancelhas e assentiu apenas.
A mão direita do mais velho, avançou abrupta ao pescoço alheio, e deste modo o prendeu em meio aos dígitos que asfixiaram o maior, empurrando-o longe de si. O fez encontrar os azulejos com as costas e ainda os dolosos continuavam sua asfixia, apertando-o na cartilagem saliente, seu pomo. Aos poucos, afrouxou, dando-lhe oxigênio e a esquerda, ergueu-se tão brusca como os movimentos feitos na cama, porém esta fora em direção a face alheia, e quando próxima a acertá-lo, a desviou ao vidro do box, com o esporro, este transformou-se em vários cacos.
Taa levou uma das mãos até a dele sobre o pescoço, puxando-a, tentando se soltar e tossiu ao senti-lo afrouxar o aperto, retirando a mão dele de si e o empurrou contra a porta, que se abriu com o baque e derrubou o corpo do vampiro ao chão, porém com o impacto do corpo, Taa caiu sobre ele e sua mão encontrou a face do outro novamente, lhe dando outro soco e rosnou, mostrando os caninos afiados.
Ikuma fechou os olhos e suspirou.
- Eu tentei...
A mão retornou ao pescoço alheio e desta vez tamanha força empregada, o fez perder o vocal, sequer tempo para um protesto. Lançou-o longe de si. Levantou-se, rápido, e logo fez-se ao lado do rapaz, onde os dedos seguraram-no pelos cabelos e o levantou, arremessando-o contra a parede, indo ao encontro, outro soco fora de encontro a sua face, porém este acertou a parede. Os dedos entrelaçados nas mechas, jogaram-no novamente para longe, e buscou refazer os passos, voltando a levantá-lo pelos fios cinzentos e jogou-o contra a parede, onde a teu lado possuía o espelho, que quebrou-se assim como o box com o novo soco desferido. O puxou outra vez, e novamente o manejava como boneca, arremessando-o longe do corpo, refazendo seus passo, buscando proximidade, e o ergueu pela camisa, rasgando-a de seu corpo. As unhas afiadas, cravam-se no braço magrelo, e formou fendas com perfuração, e desta forma, tornou a lançá-lo, desta vez contra a cômoda, e novamente próximo, empurrou-o sobre ela, rasgando as peças inferiores assim como a superior, desnudando o rapaz, e voltou a puxá-lo pelos longos fios, empurrando-o à parede ao lado da porta. As mãos foram a sua cintura e deslizaram bruscas aos quadris, erguendo-o contra si e o concreto, o forçou adornar a própria cintura com as longas pernas, e sem delongas uma das mãos encaixou o membro em sua entrada, e o fez gritar, adentrando-o. Diversas foram as investidas, jogando-o ainda contra a parede, onde o corpo o pressionava.Na primeira vez em que Taa foi lançado, levantava-se quando foi puxado pelos cabelos e logo arremessado contra a parede, bateu a cabeça contra o local e gemeu, levando uma das mãos até o local onde machucado, observando o sangue que escorria de uma pequena ferida, talvez não tão pequena assim, logo foi puxado novamente pelos cabelos, sendo arremessado outra vez como uma boneca nas mãos do outro e mesmo que tentasse ser mais rápido, ele era muito mais e mais forte e o máximo que podia fazer era levar a mão até a dele ao ser segurado pelos cabelos e sentir a dor maior ao bater novamente a cabeça na parede, no mesmo local, sentindo a leve tontura e nem conseguiu levantar-se do chão na ultima vez. Sentiu a camisa ser rasgada por ele, piscando algumas vezes, tentando vê-lo nitidamente e gemeu alto ao sentir as unhas cravando-se na pele. Foi jogado contra a comoda e as mãos foram ao outro, segurando-o ao senti-lo arrancar agora as vestes inferiores e pela última vez foi jogado contra a parede, suspirando e observando os movimentos dele, sendo tudo que podia fazer.
- O que vai fazer? Ikuma! Seu vampiro maldito! Ah!
O grito deixou os lábios ao senti-lo adentrar o corpo e os lábios foram ao pescoço dele, cravando as presas na carne, arrancando um pedaço da pele que cuspiu e rosnou novamente mostrando as presas. Ambas as mãos foram até os ombros dele ao sentir as investidas, cravando as unhas e os gemidos altos deixaram os lábios, fechando os olhos e encostando-se na parede que se sujava com o próprio sangue assim como dos lábios escorria o sangue arrancado do loiro.
- Seu... Filho da... Ah... Filho da puta!
- Ah... Eu sei que você gosta...
Ikuma sussurrou em meio a um suspiro, e deu-se de ombros com os pequenos feitos do rapaz, que buscava um modo de trazer a dor para si. Uma das mãos, deslizou sob a lateral do homem e subiu com as afiadas unhas aos pescoço onde estas se cravaram e novamente segurava-lhe os cabelos em meio aos finos dedos, puxando-o com um solavanco, que o fez inclinar o pescoço. A língua deslizou a pele, sentindo o sabor da adrenalina que haviam passado à pouco com a briga, e até agora era presente. Os longos caninos roçaram a pele e arrastou-o na carne, formando linhas que expeliram sangue e finalmente os cravou sem piedade, brusco, afundando-o inteiros no vampiro, tanto dentes superiores quando os inferiores, e ambas as mãos dirigiram-se as nádegas do maior, apertando-as e novamente as unhas se cravaram ali. Um rosnado soou contra a pele qual tinha próximo a boca, abafando-o porém era sonoro, causando o leve tremor em cútis, o mordeu com força e ao invés de lhe soltar a pele, puxou-a entre os dentes cerrados, o rasgando assim como feito consigo. Dos lábios, tão sujos, escorriam o sangue que descia ao pescoço e afastou-se de modo que pudesse observá-lo com sua parte corporal entre os dentes, porém o seu contrário, o ingeriu, comendo o filete arrancado. Um sorriso depravado nasceu nos fartos e impudicos lábios, certamente não fora o sorriso mais dócil que poderia expor à alguém. Os dourados, agora se preenchiam com partículas rubras e as íris expunham a coloração nítida dele. O quadril continuou a trabalhar, e assim investia sem dó, afundando-se contra ele em solavancos, que deixou gemidos serem abandonados dos lábios vermelhos.
Taa gemeu alto ao sentir a investida e o puxão nos cabelos, deslizando uma das mãos pelas costas do outro e arranhava-o com força, abrindo feridas na pele. Gemeu baixo, fraco com as presas cortando a pele e uma das mãos foi aos cabelos dele, puxando-o com força, sentindo o rasgar da pele ainda mais com o puxão que deu, sem saber que aquilo ocorreria, e uma das mãos fora ao próprio pescoço, pressionando o local e gritou com a dor que sentiu assim que ele arrancou o pedaço entre os dentes, levando a mão em frente aos olhos e arregalou os mesmos a observar toda a mão coberta pelo próprio sangue. Levou a mão a face dele, deslizando até o pescoço e o sujava, deixando os rastros do liquido pela pele enquanto os gemidos não cessavam nem um segundo com as investidas, sentindo os arrepios percorrendo o corpo, mas não podia apreciá-los como queria. Observava a pele dele frente a si, coberta de sangue, sentindo a vista pouco embaçada e virou um tapa na face do loiro com toda a força que tinha ao ver aquele sorriso.
- Maldito! Vá pro inferno, Ikuma!
Encostou a cabeça na parede e outro grito deixou os lábios ao encostar exatamente o local onde havia batido, cravando ainda mais as unhas no ombro do outro.
- Já estou no inferno, e te carrego comigo. Me diga, minha querida, não está quente? Ahn? - O menor apertou-o ainda entre as unhas e uma investida ainda mais firme o fez bater o corpo de encontro ao concreto. - Está transando com um demônio. - Sussurrou. - E eu vou matar você, vou esvair qualquer suspiro que puder dar, e depois vou te comer aos pedaços, cada órgão a cada noite, e assim, viverá em mim.
Riu maldoso e o mesmo sorriso continuava pairado em lábios, assim, tão maldito como ele já dissera. Aproximou o corpo ao dele, e colou ambos os tórax desnudos, sentindo as peles aquecidas pela a ação e pelo sexo, porém sem senti-lo realmente.
O maior suspirou, arfando contra a pele dele e gemia alto a cada vez que sentia o corpo contra a parede, cada investida, estava furioso com ele, mas não deixava de gostar do sexo. Deu outro tapa na face do loiro ao ouvi-lo e ambas as mãos agarraram-lhe os cabelos, puxando-os e puxou a face dele contra a própria, selando-lhe os lábios e o beijou, um beijo intenso, tomando o ar do outro e sugando o sangue de seus lábios, mordendo-lhe a língua e deixando escorrer ainda mais do mesmo, sugando-a.
De Ikuma, somente os suspiros eram audíveis. Arfava conforme estocava-se contra ele, metendo o sexo diversas vezes incessante, sentindo cada contração gostosa, cada aperto forte no membro quando o acertava em seu ponto sensível. Ao ser puxado retribuiu o beijo de mesma forma, tratando como desfeita e bel-prazer de feitos em busca de prazer próprio. Os dentes afiados, rasgavam diversos filetes superficiais nos lábios do outro, não intencional, era somente consequência do beijo que trocavam, e das línguas que misturavam seu sangue, como um pacto. Ambos os braços torneados e fortes, envolveram com firmeza a cintura magrela do vocalista e puxou-o da parede, guiando-o a cama ainda no colo. Pousou-o sobre ela, sem apartar o beijo, e continuava a fartar-se dos lábios, quais era dono. O quadril tornou a trabalhar, continuando por encontrá-lo com vontade, afundando-se inteiro em sua entrada, sentindo o local estreito que tornava o sexo ainda mais rijo devido as pensamentos, tão depravado quanto a própria personalidade.
Assim que foi colocado sobre a cama, Taa mordeu o lábio inferior do outro, cessando o beijo de modo impossibilitado pela dor causada pelas mordidas e claro, suas investidas, e os gemidos altos deixavam os lábios, as mãos encontraram o corpo do outro e empurraram-no para fora da cama novamente, fazendo-o cair sobre o chão e caiu junto dele, sentando-se sobre o corpo do namorado, levantando-se e não sabia de onde havia arrumado forças para aquilo, mas fora a si quem fez os movimentos de vai e vem, erguendo-se e voltando a se sentar em seguida, sentindo-o atingir com força o fundo do corpo, rosnando a ele enquanto o fitava, vitorioso por estar por cima novamente e lhe deu vários tapas na face, fechando os olhos e apreciando os movimentos que fazia, contraindo o intimo, apertando-o em si.
Ambas as mãos do maior foram aos braços do rapaz, e sequer lhe dera tempo de permanecer por cima, por mais que tal posição fosse de apreço, mas impossibilitava a si de mover-se como queria. Jogou-o ao solo, ao lado do corpo, dando as costas a si, e ajoelhou-se, afastando-lhe as pernas, permanecendo entre elas e encaixou o sexo excitado em seu íntimo. As mãos continuavam a segurá-los nos muques, prendendo-o ao chão. O torso era erguido e desse modo, somente o quadril era abaixado, mantendo o vaivém forte, onde encontrava-se às nádegas do vocalista, ouvindo o som de corpos se encontrando.
As unhas do maior se arrastaram pelo chão ao ser virado e o gemido soou alto pelo local, apoiando a face de lado sobre o chão duro e desconfortável, sentindo o membro ser pressionado contra o local e cada vez mais a cada investida dele. A mão foi de encontro ao chão e deu um tapa sobre o local, vendo-o se manchar com o sangue que escorria dos lábios, deixando que os cabelos cobrissem a face.
- Ikuma... - Chamou baixo, a voz tremula e ofegante.
O menor moveu-se devagar, alternando as investidas sem deixá-las repetitivas, sentia todo o percurso traçado pelo sexo até atingi-lo no fundo, onde pressionava-se ainda mais à ele. Logo retornou aos ágeis, e voltaram ainda mais rápidos que os anteriores, assim tão indelicados, arrancando gemidos da rouca voz, até finalmente gozar e preencher novamente o corpo do mais alto com o prazer proporcionado.
Taa gemia baixo com os movimentos lentos dele, diferentes dos anteriores, e logo aumentava o tom ao senti-lo aumentar a velocidade, arrastando novamente as unhas pelo chão, dolorido. O gemido alto deixou os lábios ao sentir o prazer do namorado invadir o corpo e acabou por gozar assim como ele, mordendo o lábio inferior e só então relaxou, sujando o chão do quarto do loiro com o próprio prazer, retomando a respiração e manteve os olhos fechados.
Um suspiro longo foi notório, Ikuma permaneceu minutos poucos acima do vocalista, e logo deixou de estar em seu interior, levantando-se e retornou ao banheiro, voltando ao banho, mesmo com inúmeros cacos de vidro pelo chão.
- Ikuma... - Taa arrastou as mãos pelo chão ao vê-lo levantar, sem força para fazer o mesmo e virou-se apenas. - I-Ikuma...
A voz soava baixa pelo local e a vista estava embaçada então manteve-se deitado, tentou observar o quarto, sem muito sucesso e apenas ouviu o barulho do chuveiro. Repousou a cabeça no local, sentindo a dor ainda maior e suspirou, levando a mão até o machucado, tentando manter-se acordado, porém a tentativa não durou muito tempo, embora fosse vampiro, precisava de sangue, e os machucados influenciavam o corpo como um humano comum. Fechou os olhos, desistindo de tentar ver corretamente e apenas ouvia o barulho da água, o barulho que indicava que o outro continuava no quarto.
- Ikuma...
Murmurou uma última vez e perdeu a consciência, desmaiado no chão do quarto do outro.
O pequeno caminhou em passos calmos a se retirar do quarto, de cabeça baixa como sempre e se virou para trás ao olhar a ultima vez o maior sobre a cama. Ao lado dele, apenas o bilhete próprio, com as pontas queimadas quase ocultando as próprias palavras. Já haviam se passado duas semanas desde a última vez em que estiveram juntos, Kazuto sempre sem resposta, sem amor, sem nada, não tinha ânimo para continuar ali, ou respirando.
Oi... Yuuki. Sei que talvez não leia isso, mas vale a pena tentar. Você esta dormindo já faz um bom tempo, eu amo te ver dormir, mas isso já está me agoniando. A chuva está caindo lá fora, a cidade inteira está cinza, existem milhões de corações quebrados e talvez o meu seja um deles.
Porque a unica cor que eu vejo, sempre me evita, sempre evita me preencher. Eu só escrevi porque... Me perguntei várias vezes se deveria realmente dizer isso, mas tudo pareceu inútil como as outras coisas que já fiz. Mas escrever, é o meu silêncio.
Você disse que gostava mais de mim assim... Só peço que não me odeie, não precisa dizer que me ama, mas não me odeie, a pior coisa do mundo é ser odiado por quem se ama. Estou indo embora... Espero que logo você acorde, embora saiba que não vai me procurar, queria poder dizer que vou te deixar em paz, mas não consigo respirar sem você... Eu certamente vou voltar algum dia te procurando como sempre faço. Me desculpe por ser assim tão fraco.
Eu te amo e sinto sua falta.
Cinderela.
Yuuki era sabido de agilidade demasiada a qualquer vampiro, de fato Kazuto não conhecia muito de sua própria raça sem traço humano, se não pela aparência intacta pelo resto dos séculos que haveria de viver.
- Hum... Se volta, por que vai?
Indagou, e claro, os dedos já faziam parte entre as engrenhas de cabelo, os quais as louras se enroscavam entre os dedos frios de pálida cor. O rosto de criança, pressionava a fria parede em concreto pelo corredor do apartamento, só não mais frio que sua própria temperatura. Fincava os dedos entre o enroscado caminho de cabelo, elevando os espessos fios descoloridos ao topo de sua cabeça, livrado a passagem do pescoço delgado e pele tão exposta.
- É sempre a mesma história. - Tornou proferir a voz sem traços alterados, seu fundo rouco de quem acabara de acordar. - ... Mesmo que quisesse ir, não poderia.
As mãos, Kazuto apoiou na parede, unindo as sobrancelhas e sentia o concreto contra a própria face, tentou se afastar do local, mas preferiu não se mover, antes que o outro machucasse a si. Sentiu os cabelos a serem puxados por ele e fechou os olhos, prevendo que ele certamente avançaria ao próprio pescoço, mesmo assim manteve-se tranquilo e abriu um pequeno sorriso, discreto que tentou esconder do loiro, ele veio atrás de si afinal.
- Yuuki... - Murmurou, suspirando. - Só achei que era melhor deixar você um pouco a sós, eu adoraria ficar sempre ao seu lado... Mas te incomoda.
Um lânguido riso se instalou em ambas audições certamente, à altura em que o outro, talvez pudesse claramente prever a curva que se formou nos lábios de seu criador, por mais que seu rosto empalidecido continuamente se colasse à parede de cor clara, e se demorasse, talvez o fundisse a ela.
- Não quero ouvir declarações de amor, Kazuto.
O menor assentiu ao ver o sorriso no outro e a leve expressão de dor estava gravada na face.
- Pode por favor... Só me pressionar um pouco mais fraco contra a parede? Está machucando.
Outro dos risos se instalou entre os dois, somente ambos poderiam ouvir o riso soado nasal e tão despreocupado. Sem afrouxar, os dedos longos e finos correram por mais sobre a cabeça defronte, talvez uma tênue massagem em seu couro cabeludo, porém com o rosto era diferente.
- Pareço me importar?
- Não... Por isso estou pedindo... - O menor gemeu baixinho, tentando se afastar da parede.
Talvez, Yuuki não lhe desse consciência de que seria mais rápido do que pudesse imaginar. Não havia o libertado dos dedos que dolosos lhe pressionavam a face, que sempre parecia depressiva, teria se acostumado em vê-la de tal modo, que mesmo o sorriso do jovem parecia dolorosamente rasgado entre seus finos lábios. Mas havia o afastado a se apossar de seus punhos atados tão facilmente com uma das mãos. Havia o afastado a dá-lo ao encontro da cama desarrumada, onde antes, dormia sem incômodos, o jogando, liberando os pulsos finos a arremessá-lo entre os brancos lençóis revirados e contorcidos juntos ao edredom.
O menor teria suspirado ao senti-lo afastar a face do local, mas nem teve tempo de fazê-lo ao ser jogado contra a cama. Suspirou, levando uma das mãos a face e acariciou o local que tinha contra a parede antes, tocando os piercings pelos lábios, notando se nenhum havia machucado a si e a outra mão agarrou o edredom, apertando-o entre os dedos.
- Obrigado. - Murmurou.
- Pelo quê?
O início indagativo se fez distante e foi questão de poucos segundos até que terminasse quando as faces se fizeram centímetros mínimos de distância. Yuuki havia sido debruçado acima do alheio, porém não o suficiente para que seu corpo o tocasse.
- Ter me soltado. - O menor riu baixinho, observando o maior e lhe selou os lábios, erguendo uma das mãos e levou-a a face dele, hesitante em tocá-lo. - Posso te tocar?
Um rosnado lhe expôs as longas lanças caninas quando fê-lo menção de ser tocado, talvez aquela fosse mais que uma resposta a pergunta do garoto que abaixou a mão e uniu as sobrancelhas, assentindo.
As mãos de Yuuki, sem necessidade de permissões passearam ao longo das laterais não muito extensas daquele pirralho, os toques precisos se desfizeram quando as emendas de sua calça se expandiram em som de rasgo pelo cômodo de paredes escuras e luz baixa, se não fosse pelo abajur carmim que discretamente iluminava o quarto.
Kazuto sentiu os toques do outro pelo corpo e arregalou os olhos ao ouvir o barulho do tecido rasgar, desviando o olhar ao mesmo e suspirou, não se surpreendia que o outro rasgasse as próprias roupas, novamente. Manteve as mãos apoiadas ao lado do corpo na cama, já que não tinha a permissão dele para tocá-lo e apenas observava os olhos bonitos do maior.
O corpo do mais velho seguia para trás, impondo a distância entre ambos enquanto arrastava o tecido rasgado pelas pernas do outro, e lhe dava o som pesado do traje a alcançar o solo revestido pelo tapete de espessas e macias cerdas. As íris em sua metamorfose, quase eram tão arrogantes a lhe retribuir o olhar direto. Não deu o espaço aos novos pensamentos que certamente tomavam posse do garoto, seu silêncio denunciava a onda de devaneios que se apossavam de si, enquanto os olhos coloridos, perceptivos assistiam o nervosismo mínimo de seus dedos que enlaçavam o tecido na cama.
Kazuto observava-o, quase hipnotizado por aqueles olhos tão bonitos, apaixonou-se por eles na primeira vez que os viu há um tempo atrás. Abriu um pequeno sorriso nos lábios, pequeno que logo sumiu, tentando esconder os pensamentos do outro que parecia poder ler a própria mente, e apenas observava cada movimento dele, deixando-o retirar a própria calça. Uma das mãos levou até a própria camisa, erguendo-a e expôs o corpo ao outro, tocando a pele com as unhas pouco compridas.
Um avanço prosseguiu quando Yuuki debruçou novamente o tronco já despido, e com os braços envoltos a cada coxa nua do outro, o enlaçava tão firme quanto os dentes que prendiam seu pedaço de carne mordida. Afundadas as presas longas e pontiagudas davam à bel-prazer toda a fartura do sangue de sua virilha que correu para a boca, e ultrapassou-a a deslizar graciosamente sobre a pele pálida de Kazuto.
O menor uniu as sobrancelhas e fechou os olhos com força ao senti-lo morder a si, as mãos agarraram o lençol, apertando-os com força entre os dedos e o gemido alto deixou os lábios, mordendo o lábio inferior em seguida.
- Ah... Yuuki!
As íris em sua cor nítida em fusão a um vermelho sangue, escuro, voltaram-se ao rosto do garoto com seu gemido de dor, e soou como música agradável aos ouvidos atentos, tais como a palma esquerda que no fim do enlace de sua perna, traçou curso em preciso toque sobre a coxa branca de Kazuto, e espalmou seu flácido volume por baixo de um fino tecido branco.
O pequeno ergueu uma das mãos, hesitante em levá-la aos cabelos do outro e puxá-lo, mas sabia que ele machucaria ainda mais a si, outro gemido deixou os lábios com os possíveis estímulos dele, tão dolorosos e fechou os olhos novamente, a expressão de dor na face, fazia tanto tempo que o outro não dava realmente atenção a si, nem tinha mais vontade de machucar, nem morder, nada, dizia que o próprio sangue o enjoava, mas novamente ele estava ali arrancando gemidos de dor de si, causando um pequeno sorriso malicioso no canto dos próprios lábios e abriu os olhos, observando o vampiro.
- Bate mais. - Murmurou.
A mão do mais velho se fechou em volta ao protuberante volume abaixo da boxer branca, apalpou ao sexo em sua flacidez já vacilante, enquanto os olhos de suas cores mistas se fixavam nas orbes do alheio que por sua vez se voltou a si num sorriso tão depressivo, mesmo que sua intenção fosse outra. A palma da mão arrastou acima da região sexual que dava presença, escondida e ao mesmo tempo bem vista, com seu traço espesso coberto pelo tecido íntimo. Os longos dígitos invadiram o elástico que firme mantinha a boxer rente aos quadris do garoto e ao puxá-lo e desprendê-lo dos dedos, deixou-a voltar e estalar sutilmente com o barulho na pele de Kazuto.
O gemido alto deixou os lábios do pequeno ao sentir o tecido contra a pele e novamente a mão hesitou em lhe alcançar os cabelos, mas o fez, acariciando-o apenas, segurando os fios entre os dedos enquanto a outra mão ainda segurava o lençol, apertando-o com força e tentava disfarçar a dor que sentia com os atos do outro, suspirava ou mordia o lábio, contendo algum gemido.
Quando Yuuki finalmente se fartou em sangue, os caninos expeliram de seus dolosos orifícios. A região de pele marcada perfeitamente com a volta de todos os dentes que a prenderam. Com um dos punhos que descansou sobre a cama, erguera o torso desnudo enquanto as gotas de sangue desciam contrastantes pelo queixo de pálida tez e os lábios coloridos pelo vermelho tão carmim quanto o abajur de tênue iluminação ao lado da cama. A esquerda continuava seu caminho por cima a finíssima peça de roupa, branca, e quase transparente, com as gotas rubras que caíam da boca à mão.
Kazuto observou os lábios do outro cobertos pelo sangue e aspirou o aroma gostoso do mesmo, mesmo que fosse próprio, sentia fome e os olhos castanhos denunciavam a mesma. Desviou o olhar ao tecido da roupa, vendo-a manchar com o próprio sangue, já podendo sentir a resposta do corpo abaixo do tecido e suspirou, repousando sobre a cama novamente, chamando-o com um dos dedos.
- Me da um beijo, hum?
Levou a mão aos lábios dele, pegando pouco do sangue com um dos dedos e levou aos lábios, sugando o líquido vermelho.
A mão do maior novamente espalmou o volume que tinha abaixo dela. Os dedos outra vez invadiam o cós firme daquela boxer suja de gotejos de sangue, e deslizou-a abaixo a expor a rigidez que tomava a extensão espessa daquele sexo. Talvez o pensamento fosse incoerente a desejar tanto fazer sexo com aquela criança, somente por tê-la provido de uma maliciosa carícia. Quando os finos dígitos se firmaram a volta do falo ereto entre os mesmos, deslizaram num vagaroso movimento, atípico demais, talvez fosse o tempo em que permaneceu sem sexo, mas o vampiro não teve a delonga, debruçou o torso curvado na coluna, até que os lábios separados cobrissem de sangue teu membro crescido e afundado na boca.
Kazuto observou atentamente o outro, unindo as sobrancelhas e tentava imaginar o que ele faria, mantendo os olhos semicerrados, apreciando a suave massagem dele no sexo, esperava que não fosse nada envolvendo os dentes. Fechou os olhos, suspirando ao perceber que ele não iria beijar a si como pediu e apenas aproveitava as caricias, logo sentindo-o colocar a si na boca. Estremeceu sutilmente e entreabriu os olhos, observando-o e abriu um pequeno sorriso nos lábios, o outro queria mesmo a si afinal, e chegou a se perguntar quantas vezes mais iria sorrir, já que era algo tão raro para si.
A língua de Yuuki correu por toda a região endurecida, talvez suave demais a quem não era de costume, mas tal feito não viera da vontade de provê-lo de carinhos, mas a si do desejo egoísta de deleitar-se no sabor que embragou no paladar. Lambeu toda a ereção entre os dedos, o comprimento desde sua flácida e delicada região até a ponta que servia mais de seu amargo sabor. As presas lhe surgiam contra a pele, fizera menção de mordê-lo porém a leve fisgada deu presença no próprio corpo e indicou que seria doloroso demais.
Kazuto observava-o apenas, uma das mãos levou novamente sobre os cabelos dele, acariciando-os pela milésima vez, era tudo que poderia fazer afinal, e a outra manteve ao lado de si, apenas repousando sobre o lençol que antes apertava, apreciando cada estimulo prazeroso que arrancava baixos gemidos de si. Observou as presas do outro e arregalou os olhos, segurando-lhe os cabelos entre os dedos e apertou-os.
- Não! Não faz isso! Por favor...
As vistas de íris metamórficas se elevaram a direção do garoto quando pôde ouvi-lo num tom demasiado e desnecessário.
- Não vou fazer.
O maior concluiu no rastro da rouca voz enquanto se desdobrava da arqueação na coluna. Os dedos firmes asfixiaram seu membro a apertá-lo e deslizar a mão precisa sobre sua rigidez o qual tomou abruptidão no toque e passou a corrê-lo, voltando com os lábios e boca a afundá-lo e sentir aquele mesmo gosto.
O menor suspirou, relaxando novamente e assentiu, deixando o baixo gemido escapar ao senti-lo colocar a si na boca e observou o maior, hesitante como todos os movimentos e empurrou de leve o quadril, fazendo o próprio membro se afundar ainda mais nos lábios dele.
A língua de Yuuki pressionou o volume duro entre os lábios, a senti-lo contra o céu da boca e ela mesma. A sucção formou na pressão que impôs na boca, e sua pele puxou a retirá-lo de seu interior e voltar a abaixá-la quando no fundo da boca, sutilmente empurrado e não questionou tal feito, entretido com o próprio, e junto a ele corria rapidamente a mão a masturbar o sexo contra os lábios.
Kazuto uniu as sobrancelhas, já estranhando o fato do outro não questionar os próprios atos, muito menos mandar cessar. Suspirou, deixando os pensamentos de lado e apenas concentrou-se nos estímulos incomuns dele, gemendo baixo, sentindo os arrepios pelo corpo e mordendo o lábio inferior algumas vezes. Deslizou uma das mãos pelo próprio tórax, alcançando o mamilo e estimulou o mesmo, apertando-o entre os dedos, embora fosse uma atitude um pouco estranha, fazer aquilo sozinho, de certa forma teve vontade de sentir mais prazer.
- Ah... Que gostoso... - Murmurou.
Ligeiro foi o ato do mais velho a tê-lo retirado da boca e voltar a desinclinar-se. As orbes sem cor fixas tornaram a observar o garoto que instalou seu murmurio de prazer. Novamente sem conceder espaços a pensamentos novos, havia o jogado de costas a si, no centro da espaçosa cama de lençóis emaranhados. Deu-lhe aos ouvidos o barulho da própria roupa que encontrou o tapete negro no chão e de mesmo modo sentir todos seus mínimos poros da pele a se arrepiar quando o revestiu com a própria e fria.
- Não agora. Você precisa comer e descansar, chegou sem força, vai provavelmente desmaiar durante o sexo.
Disse o moreno e limpou com o dorso do dígito a lágrima que escorreu em sua bochecha.
- Eu não me importo.
Asahi Falou a ele e segurou sua mão, apertando-a entre os dedos.
- Não vou fazer agora. Você tem que comer. Por favor.
- Eu como depois... Eu preciso de você...
- Asahi, coma.
O loiro uniu as sobrancelhas, e realmente, achava que ele fosse assentir, que iria atacar a si sem pensar duas vezes, mas talvez a saudade não fosse igual para ambos, e as palavras ditas a ele, já não importavam mais. Pegou a bandeja, deixando sobre o colo e suspirou, ainda sentindo as lágrimas que deixavam os olhos.
- Estou cuidando do seu corpo, sabe que não sou um travesseiro leve em cima de você. Depois que comer, descanse e eu vou te acordar pra isso depois.
Asahi assentiu, e não tinha o que dizer a ele mesmo, apenas continuou comendo, silencioso. Assim como ele, Kazuma retomou o jantar até que o terminasse. Após fazê-lo, tirou a bandeja e deu-lhe um pouco de água junto a um analgésico.
- Tome isso.
O loiro comeu o último pedaço de pão e viu-o retirar a bandeja, tento espaço na cama. Só então pegou o remédio e tomou-o com a água. Desviou o olhar a ele, estava em crise consigo mesmo, após passar por tanta coisa desde que havia começado aquela guerra.
- ... Eu estava recolhendo as roupas do lado de fora quando eles entraram pelo muro. Me arrastaram até os fundos e tamparam meus olhos até chegar onde quer que se esconderam. Eles me amarraram com cordas bem firmes e me deixaram sozinho pelos dois dias. Só apareciam pra me machucar e perguntar onde o seu dormitório ficava na base, fazer comentários maldosos e me ameaçar... Mas isso... Isso não é importante...
- Importante é que você está bem. Eles vão aprender a ter bons modos, serão ensinados. E você vai ficar bem, vou mover a base e deixar mais próxima da igreja.
Asahi assentiu, ajeitando-se na cama a encolher-se embaixo dos cobertores, observando-o, e era tão lindo. Achou estranho ele não ter feito amor consigo como pediu, ou sexo como ele taxava, já que não havia amor, mas para si havia, de alguma forma, e agora sabia que de algum modo sentia por ele o que nunca havia sentido por ninguém antes. A voz morreu na garganta por alguns segundos, os lábios estavam trêmulos, as mãos suavam, o coração estava acelerado, desconhecia aquela sensação.
- ... Eu... Eu te amo.
Murmurou, e sabia, que não seria correspondido, mas algo fez a si dizer, não se sentia bem guardando para si. Mas, não esperou nada dele, apenas se virou de costas, ajeitando-se na cama.
Kazuma fitou o garoto, atordoado até finalmente soprar suas palavras e dar as costas, soava como se houvesse aliviado um segredo. E embora pensasse que era inapropriado causar-lhe aquele tipo de sentimentos, era inevitável. Da mesma forma como inevitavelmente se preocupava com ele, ainda que fosse, como já constado antes, emocionalmente equilibrado. E agora, nada adiantava interromper o que faziam, já haviam começado.
Asahi agarrou-se ao travesseiro, e o silêncio dele era terrível, não sabia se ele havia ficado assustado, se havia assentido, se não havia gostado, se iria expulsar a si. Uniu as sobrancelhas, e admitir aquilo para si, era terrível, mas naquelas palavras tudo em que acreditava, na igreja, no próprio cargo, em si, tudo, havia morrido.
- Posso dormir aqui na sua cama mesmo?
- Já dormiu diversas vezes.
O moreno disse e se levantou por um instante, tirava as botas, desabotoando a calça e fitava-o na cama, parecia abatido, imaginava que queria um tipo de resposta, mas não sabia o que dizer a ele, embora talvez pudesse dizer algo. O loiro assentiu e num suspiro sutil fechou os olhos.
- Obrigado por me salvar...
- Você se salvou. - Kazuma disse e após despir-se incluso da regata costumeiramente trajada abaixo do uniforme, seguiu até a cama e deitou-se atrás dele. - Foi um bom garoto.
O loiro sorriu, e fora a primeira vez que ouvia ele dizer algo assim para si, e havia fugido para conseguir ficar ao lado dele de qualquer modo, estava feliz.
- Fui?
- Sim, foi. E posso te dar uma recompensa por isso.
- Recompensa...? - Asahi murmurou e se virou a observá-lo.
O moreno levou a mão em suas costas, e deslizou pela espinha dorsal até o cós de sua calça, deslizando pela bunda desprovida de roupa íntima. O menor uniu as sobrancelhas ao sentir o toque e se quer teve tempo de observá-lo de fato, somente sentiu o arrepio percorrer o corpo.
- Quer isso? - Kazuma indagou, próximo a seu ouvido.
- Quero... - Murmurou, sentindo o novo arrepio e estremeceu.
- Ok. - Disse o maior, no mesmo lugar e mordiscou sua orelha. - Coloque a mão aqui. - Disse e indicou, a tomar seu pulso e levar sua mão direção ao próprio sexo, dando espaço suficiente para isso.
Asahi suspirou e tocou-o sobre o sexo, meio desajeitado por estar de costas, mas não menos gostoso e apertou-o ali, suavemente, num suspiro que abandonou os lábios.
- S-Sempre nos encontramos quando está chovendo...
- São dias melhores pra estar na cama.
Kazuma retrucou e deslizou entre suas pernas, afastando suas costas do modo que podia, atrás dele, e apalpou a região mais sensível de seu membro, massageando as glândulas sensíveis e sentia-o entumescer entre o toque.
O loiro assentiu e estremeceu, encolhendo-se suavemente conforme sentia seus toques no local atípico, mas não menos gostoso e em silêncio, mordeu a fronha do travesseiro, evitando os gemidos.
- Tem força nas pernas padre?
O maior indagou e aos poucos subia até a base de seu membro, envolvendo seu sexo ainda flácido. Asahi deixou escapar um gemido sutil e desviou o olhar a ele, mesmo atrás de si.
- E-Eu acho que sim...
- Acha? Quer sentar em cima do meu rosto? - O maior indagou, e fitou o rapaz, falava sério.
- E-Eh? S-Sentar no seu rosto?
- Pra eu te dar uma lambida.
O loiro sentiu a face se corar, e o arrepio na coluna voltou.
- I-Isso não é... Constrangedor?
- Não pra mim, me diz você. Quer ou não quer?
- Q-Quero...
- Então venha, vou te mostrar algo novo, como você gosta de aprender.
O menor assentiu e levantou-se, meio envergonhado, e claro, um pouco fraco ainda, mas garantia a ele que tinha força nas pernas, então manteve-se firme e esperou que indicasse a si o que fazer.
- S-Sento aqui...?
Kazuma fitou o garoto e a vagarosidade de seus movimentos, denunciando a falta de força. Mas o tinha suficientemente para se mover e assim levanta-lo de seu lugar. Não podia evitar o sorriso de lado, um riso mudo, achando graça em seu desconforto.
- É só você abrir as pernas, colocar acima dos meus ombros, uma em cada lado da minha cabeça, e abaixar a bunda no meu rosto.
Asahi assentiu e o fez, sem muitas perguntas, afinal, cada palavra fora do comum para si que ele dizia, fazia a face tomar quase o tom roxo. Ajeitou-se na cama, como dito por ele e teve apoio para se manter daquele modo, abaixando-se sobre seu rosto.
O moreno fitava-o ainda, em seus movimentos lentos, e parecia tentar evitar transparecer para si mesmo o fato sobre a nova posição que tomava. Por fim as mãos estalaram ao tocar suas coxas, apalpando-as ao segurar com firmeza e subiu pela pelve, sentindo os ossos delicados de seus quadris e trouxe-o mais para baixo, tendo vista de seu íntimo, seu sexo e inicial pela zona interna da coxa, onde mordeu o lugar macio.
O loiro deixou escapar o gemido ao sentir a mordida, embora não alto demais, era desconfortável, e desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas e deslizou uma das mãos pela parede até o encosto da cama, apoiando-se melhor ali.
- O que? Não gosta? Ainda estou sendo gentil com uma preliminar, padre.
- D-Dói...
O menor murmurou e suspirou, e não era uma reclamação, tanto que empurrou as coxas contra a face dele novamente.
- Não dói, você é manhoso, Asahi.
O maior disse, sem soar grosseiro, embora fosse firme naturalmente ao falar. Voltou a mordê-lo e o puniu desta vez, sendo mais firme. O loiro uniu as sobrancelhas novamente e agarrou-se à madeira do local, abaixando a cabeça e sentiu as pernas fraquejarem, negativando.
- I-Iie!
- Segure os quadris, Padre.
Kazuma disse, soando contra sua pele mordiscada. E por fim avançou para a virilha, dali até a parte inferior de seu membro sem rigidez. Sentiu a fina pele, mordiscou-a com gentileza, sabia a sensibilidade que um homem poderia ter por ali, e após uma sugada mais forte, avançou até a base macia, que logo tornaria ereta.
Asahi assentiu e manteve-se firme sobre o corpo dele, ou tentou, agarrando-se ao móvel enquanto o sentia morder a si em partes não muito confortáveis. Estremeceu e desviou o olhar para baixo, observando-o, e por acidente, cruzou o olhar com o dele, e rapidamente desviou, fechando os olhos.
- ... A-Ah...
Kazuma ergueu o olhar a ele, até então voltado as partes mais íntimas de seu corpo e encontrou seus olhos claros, notou suas bochechas enrubescidas tão depressa quanto desviou o olhar do próprio e sorriu, embora fosse mais para si do que a ele. Após uma breve sugada naquela parte sensível, na base mordeu sua circunferência.
O loiro suspirou, e era gostoso, mas não tinha costume com aquilo, se sentia muito exposto, e aquilo era com certeza desconfortável, talvez esse fosse o objetivo dele. Gemeu, dolorido ao sentir a mordida, mesmo suave e desviou o olhar a ele, ainda gostava da sensação da dor a seu lado, era prazerosa.
Aos poucos, o maior sentia a pressão dos dentes receber sua rigidez, perdendo a suave maleabilidade, tornando-o rígido, denunciando as reações inevitáveis de seu corpo mesmo embora se sentisse desconfortável com a mordida ou a situação. Não se demorou por lá, tão logo desceu entre suas pernas, suas nádegas e lambeu seu ponto mais íntimo.
Asahi arregalou os olhos ao sentir o toque e estremeceu, encolhendo-se a sentir o arrepio percorrer o corpo, era tão bom e tão vergonhoso ao mesmo tempo, nem sabia descrever a sensação.
- I-Iie!
- Sh, você gosta disso.
O moreno retrucou e voltou a pressionar aquela pequena entrada com a ponta da língua, delineando sua região tão íntima, e podia sentir cada suave involuntária contração de seu corpo afetado.
O loiro uniu as sobrancelhas e abaixou a cabeça, tentando esconder a face que ele certamente não veria, mesmo assim, era vergonhoso para si, então tentava se esconder. E gemeu, era prazeroso, arrepiava todo o corpo.
- Não precisa se esconder, Asahi. Estou vendo algo muito mais íntimo que seu rosto.
Kazuma disse e soou abafado entre suas coxas, voltou a firmar a ponta da língua em seu íntimo.
- P-Para... E-Eu... - Asahi murmurou, e teve que se apoiar com mais força nas pernas para que não despencasse na cama, agarrando-se ao local de apoio. - A-Ah...
- Vai gozar? Quase não fiz nada na frente. Isso é o quanto você gosta de ser tocado aqui atrás, Padre?
O maior indagou e deu um mordisco gentil em sua nádega, voltando-se na outra parte.
- Iie... N-Não diga isso...
O menor falou e encolheu-se, pouco incômodo com os toques dele nas nádegas e gemeu novamente, dolorido, empurrando-se sutilmente contra ele, e seu rosto como consequência.
- Ouvir parece pior? - O riso soou entre os dentes. - Opa... - Disse o maior, sentindo a imposição de seu corpo junto ao rosto e algo alongado contra os olhos.
Asahi uniu as sobrancelhas e negativou, voltando a se erguer e riu baixinho.
- Desculpe...
O riso soou canteiro dos lábios do militar e ao abandonar o toque atrás, seguiu aquela parte mais comprida contra o rosto, deslizou com a língua exposta por sua base, até a ponta e por fim o penetrou na boca, passando a sugar com um leve vaivém.
- I-Iie...
Asahi murmurou novamente ao observá-lo colocar a si na boca, e estremeceu, já não estava aguentando e ele ainda provocava a si, certamente não iria aguentar e gemeu, pouco mais alto.
- K-Kazuma...
Suavemente, o maior seguia com o ritmo vaivém, tornando-o mais vigoroso gradativamente. E com a firmeza entre o céu da boca e a língua, tornava a sucção mais forte, trazendo-o para dentro.
O loiro negativou, agarrando-se ao local e aos poucos sentia o corpo mais leve, mais perto do ápice, e tentou avisá-lo, mas ele não quis dar ouvidos, só então, gozou em sua boca. E gemeu, prazeroso, apreciando o toque gostoso, macio de seus lábios.
Kazuma fechou os olhos ao sentir o jato morno na língua, no céu da boca, denunciando seu ápice. O mordeu no membro, e embora não fosse tão leve, não o fez de modo que fosse desconfortável. Colocou-o inteiro na boca e por fim o liberou, sentindo-o aos poucos amolecer.
Asahi uniu as sobrancelhas ao sentir a mordida e novamente, fraquejou, não fora um momento muito propício para ser mordido ali e estremeceu, deixando escapar um gemido mais alto, dolorido.
- Iie! ... A-Ah!
O maior sorriu de canto fitando o rapaz, se perguntava porque de sua boca saiam tantos "nãos", talvez tivesse mania ou talvez seu sim fosse ao contrário. Erguera a mão, levando sem demora até suas nádegas, apertando-a a dar um tapa leve a seu corpo debilitado por hora. O loiro apoiou-se firme com ambas as mãos, estava meio desequilibrado e por isso achara melhor sair de cima dele, sentando-se a seu lado, e tremia.
- Eu não deixei você sair, padre. - Kazuma fitou-o ao lado, contrariando sua decisão.
- Mas... Não consigo me segurar.
- Consegue ficar de quatro?
- H-Hai...
- Então fique, coloque o rosto no travesseiro e a bunda pra cima.
O loiro assentiu e ajeitou-se na cama, abaixando a cabeça e ergueu os quadris o máximo que pode, mantendo o tronco repousado ali.
- A-Assim?
- Quer minha língua aí no meio, Asahi?
O maior indagou enquanto se levantava, sentando-se na cama, altura de seus quadris empinados. O loiro negativou, unindo as sobrancelhas e desviou o olhar a ele atrás de si.
- Iie...
- Então o meu pau?
- ... H-Hai...
- Então fala.- Sabe que eu não...
- Diga, Asahi. Diga o que você quer.
- E-Eu... Quero seu... Seu...
- Fale logo! - Pressionou, no intuito de fazê-lo falar por impulso.
- Seu pau!
- Meu pau o que, Asahi?
- Quero seu pau dentro de mim! - Asahi falou alto e pressionou a face contra o travesseiro logo após, ao perceber o que havia dito.