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setembro 2016
Kaoru recebeu a própria bebida sobre o balcão e abriu um pequeno sorriso a ele, sentado lado a si, havia sido convidado por ele para ir até o bar, beber, conversar um pouco, e já estavam no terceiro drinque. Era fácil de soltar um pouco mais se estivesse sob efeito das bebidas, assim gostava de conversar. Riu a ele ao ouvi-lo, um comentário ou outro e apagou o cigarro no cinzeiro, já era o segundo que havia fumado junto a ele.
- Não, o pior é quando algum fã segura você e não quer soltar mais, você começa a rezar achando que não vai voltar pra casa naquele dia. - Riu, bebendo pouco mais da bebida.
O riso soou mais entre os dentes cerrados e boca fechada de Atsushi enquanto deslizava o pequeno copo sobre o balcão mogno envernizado do bar, já vazio, com um pequeno filete de limão em seu interior.
- Isso acontece mais no exterior, não? Acredito que temos alguma sorte com as fãs japonesas. Não digo que isso não existe, mas é com certeza com menor proporção. Gosto dos shows mais fechados, com poltronas, um pouco por conta disso, principalmente porque as fãs mais velhas geralmente são capazes de vir quando com cadeiras.
- Ah sim, é que a gente não tem muitas fãs mais velhas... Quero dizer, ninguém com quarenta anos quer se sentar e ouvir o Kyo gritar. - Riu baixinho. - Mas... Deve ser muito bom ter um público assim.
- São bandas diferentes. Claro que com a atualização do ritmo atual, o público mais jovem é quem mais atingimos, mas nunca deixamos as antigas e o público do passado continua se adaptando, mas como disse, os ritmos são bem diferentes.
- Hai. - Kaoru sorriu, meio de canto. - Aliás, você está muito bem, Atsushi-san. Tenho ouvido suas músicas e gosto muito delas.
O riso soou um pouco nasal, um breve sopro, o vocalista não sabia se era sincero mas assentiu.
- Em comparação as antigas, acho que estamos melhorando mesmo, tínhamos um estilo meio punk. A idade chega e precisamos amadurecer a música também, ah? Gosto da fase atual de vocês também. O instrumental cada vez mais pesado, mas eu gosto de ser capaz de ouvir cada um dos instrumentos, algumas bandas não conseguem lidar com isso.
Kaoru o ouviu-o em silêncio, sua análise como se realmente passasse seu tempo ouvindo as próprias músicas e até sorriu meio de canto e surpreendeu-se com ele, assim como ele havia feito consigo.
- ... Ora. Obrigado.
Falou e chamou o garçom com um sinal, pedindo outra bebida para ele, por conta própria. O maior deu-lhe um meio sorriso, de canto. Ao receber a dose, ergueu o pequeno copo, era um silencioso "saúde" junto a dose dele, que juntamente ingeriu, terminando com um franzir de cenho com a garganta ardente.
O menor ergueu o pequeno copo assim como ele e por fim retribuiu a mesma careta, sentindo a bebida ardida, mas gostosa e por fim deixou o copo sobre o balcão, pedindo outra.
- Sabe, eu... Acho que eu preciso ir. Já são quase duas horas e... Sabe como é.
- Hum, talvez seja bom ter um tempo com a família.
Atsushi completou no que dizia e tragou a última nova dose, deixando na mesa o copo vazio, pegou a fina fatia de limão no interior do recipiente e levou até a boca, mastigando a fruta cítrica.
- Então vamos, talvez um táxi.
Disse a ele enquanto tateava o bolso, pegou o cigarro e o acendeu caminho a fora do bar.
- Hai... Ah um táxi seria bom.
Kaoru falou e sorriu a ele, finalizando a própria dose e retirou o dinheiro do bolso, pagando pelos drinques próprios e os do outro, afinal, o havia convidado.
- Pra onde você vai?
O maior levou o cigarro até a boca, tragou vigorosamente do filtro e expeliu a fumaça densa um pouco depois. Ao parar em frente ao bar na saída suavemente iluminada do estabelecimento, continuou a nicotina cujo odor mentolado não fazia realmente jus ao sabor, embora detivesse um toque fresco no trago. Haviam bebido algumas doses, suficientes para causar um leve estado aéreo e também encorajador.
- Casa, suponho.
- Ah sim, eu sei, mas... Lado da cidade.
Kaoru riu, e por um segundo teve até que se apoiar na parede do lado de fora, tinha mais de quarenta anos e não era o mesmo que beber com vinte anos.
- Acho que se eu chegar assim em casa, ela me coloca pra dormir no quintal. - Riu.
Atsushi observou o moreno, seus comentários contidos com o tom de voz grave. Após um trago do cigarro, aspirando a fumaça, sorriu ao guitarrista com leveza embora os dentes estivessem à mostra.
- Sigo pra lá. - Indicou a ele, gesticulando com a mão não muito enfática.
- Ah... Eu vou pro mesmo lado. - Sorriu. - Moro perto do centro.
- Então podemos pegar o mesmo táxi.
Disse o maior ao músico, e podia notar o rubor de seu rosto, indicando seu índice alcoólico. Não estava muito diferente, mas não costumava ter mudanças drásticas de humor com o sangue alcoolizado, exceto talvez o fato de que parecia interessante levar a companhia de um homem adiante.
- Claro, tudo bem.
Kaoru falou a ele, digitando o número do táxi no celular e aguardou a chegada, que não demoraria muito tempo, e que logo estacionou em frente ao local. Adentrou o carro, esperando-o e por fim esperou-o para indicar onde iriam.
Antes de seguir ao veículo, Atsushi tragou uma última vez o cigarro e jogou a bituca na lixeira metálica em frente ao bar, somente então entrou no táxi e fechou a porta. Indicou ao motorista a direção desejada, tal como o guitarrista, num caminho não muito diferente em direção a seu endereço.
- Qualquer hora marcamos uma cerveja com os caras da banda, hum?
- Ah, claro. Todos iam adorar te conhecer, acho que todo mundo lá é seu fã.
O menor sorriu meio de canto, ainda um pouco afetado pela bebida.
- Hum, eu já troquei algumas palavras com o Toshiya e com o Daisuke. Conheci o Kyo quando ele era mais novo, há um bom tempo, como um fã, mas vocês já estavam com banda, La Sadies.
- Ora, você era fã do Kyo? - Sorriu. - Ele deve gostar de saber disso...
- Claro. Mas quis dizer que o conheci como ele sendo um fã, estava começando a ter presença nas gravadoras, era tímido e parecia uma criança sorrindo.
Atsushi disse e podia perceber um sorriso tênue no guitarrista, imaginava que como líder da banda, sentia-se responsável pelos demais e talvez aquele sorriso era de quem imaginasse a situação de seu amigo.
Kaoru assentiu, com um pequeno sorriso nos lábios e sabia que o outro realmente parecia uma criança, embora ele não gostasse de ouvir.
- Desculpe, estou meio alto e entendi errado. - Riu, cobrindo os lábios com uma das mãos.
O maior sorriu a ele, meio de canto. Por um momento fechou os olhos, sentindo a leveza do corpo causada pelo teor alcoólico no sangue. Ao encostar a nuca no encosto do banco de motorista, cruzou os braços no peito e formulou aquele curto descanso, e podia sentir a tontura das doses um tanto mais intensa com a posição o que tomou. Quando voltou descerrar os negros nipônicos, fitou o guitarrista de soslaio.
O menor suspirou, e não queria admitir que estava bêbado, mas quase estava, tentava entender as coisas corretamente, mas estava difícil, e observava a janela atentamente, tentando se situar pelo local, para saber quando chegaria em casa.
- Tudo bem?
Atsushi indagou com aquele típico sorriso levemente aberto, de dentes alinhados aparentes com sutileza. Arqueou-se sutilmente a que pudesse fitar o músico, percebendo seu olhar meio atendo, ainda que levemente perdido, pelo que via na paisagem iluminada de Tóquio. Kaoru desviou o olhar ao outro, rapidamente ao ouvi-lo e assentiu, notando seu sorriso bonito, bem alinhado e até sorriu a ele igualmente, embora sem mostrar os dentes.
O maior fitou em seu sorriso fechado, quase parecia murcho, embora tivesse passado tempo suficiente para saber que era habitual. Ao fitar brevemente a janela, sabia que o destino inicial seria o de casa, e por isso mesmo se atreveu a conseguir uma companheira. Talvez incentivado pela bebida, na junção de seu sorriso bêbado e preguiçoso, pendeu-se o suficiente para chegar perto do outro, até mesmo perceber o crescimento suave de sua barba, o que lembrava o fato de que era um homem, embora não precisasse de muito para percebê-lo, ainda assim levou a mão sobre seu ombro cujo cardigan preto fino cobria parcialmente as tatuagens, aparentes dos cotovelos até as mãos, não tinha muito pudor ou resguarda ao chegar em sua boca já com um toque da língua que sentiu um gosto leve de álcool.
O menor desviou o olhar a ele novamente, e se sentia meio desconfortável com sua proximidade, era homem, ele também, e ambos eram casados, então não via muito sentido em tê-lo daquele modo, observando a si tão de perto. A bebida deixava a si meio confuso, principalmente quando sentiu o toque sobre os lábios, recuou suavemente, piscando algumas vezes, mas por fim, aproximou-se novamente, deixando-o tocar a si com a língua, talvez curioso.
Atsushi o fitou ainda de perto mesmo em seu recuo, podia notar sua pele espessa, era homem, e muito por sinal. No entanto a análise não impedia a tentativa, mesmo em seu quase interesse ao reaproximar e de seu ombro subiu ao pescoço por onde o segurou e voltou a roçar a língua em seu lábios onde resvalou entre as extremidades e o beijou, sentindo o gosto levemente amargo em sua boca.
Kaoru se virou, pouco de frente a ele, sentindo aquele toque de lábios se aprofundar num beijo, e era velho, ou taxava-se assim, fazia anos que era casado, e não se lembrava como reagir aquelas situações, se ficasse solteiro certamente nunca mais arrumaria uma namorada, não sabia mais flertar com ninguém, mas ele fora bem específico. Retribuiu o toque, devagar, meio desajeitado, ele era homem, sabia disso, sabia muito bem, tinha todos os traços masculinos ali expostos, mas convivia tanto com isso, era tão comum para si, que por um momento pareceu não achar isso tão diferente.
O maior pressionou os dedos abaixo de sua nuca, ainda por trás de seu pescoço. Podia sentir o cheiro de perfume masculino, álcool e talvez um pouco de suor, não tinha certeza mas não era ruim. Não estava muito são, embora tivesse certeza das coisas que fazia, mas talvez fosse por isso que o beijo não era cuidadoso, afinal, provavelmente era uma experiência diferente para os dois, algo que certamente exigia sutileza, mas beijava-o com firmeza e um pouco de roçar dos dentes em seus lábios.
Kaoru acreditava que talvez, nunca estivesse mais desajeitado em toda a vida, não sabia muito bem como agir, o que fazer, onde tocar, as mãos permaneciam sobre as próprias coxas enquanto sentia o passeio da língua dele pelos próprios lábios e tudo que fora capaz de fazer foi guiar uma das mãos sobre a face dele, tocando-o com sutileza com os dedos, não mais atados com as faixas, e deslizou até o ombro dele, notando aquela parte reta, bem diferente do que seria uma mulher.
A mão direita de Atsushi até então inativa, levou sobre seu antebraço tatuado e deslizou até o cotovelo, segurou-o por lá. Pressionou a língua sobre a do guitarrista e interrompeu o beijo com uma sugada leve naquela parte enquanto sentia o toque áspero de seus dedos levemente calejados pela guitarra.
- Quer continuar com uma cerveja em minha casa?
O menor sentiu o deslizar de sua mão pelo próprio braço, onde a pele se arrepiou quase por inteiro e desviou o olhar a ele, sério e com um leve sorriso nos lábios, ainda pouco aéreo.
- Claro...
Disse, assentindo com a cabeça, e não sabia bem ao certo o que estava aceitando, mas por dentro sabia sim.
O loiro caminhava pela casa, o silêncio parecia incomodar e até mesmo sufocar sem o baterista por ali, havia adquirido o costume de ficar junto dele, mas depois da briga, não haviam se falado por dois dias, e não tivera notícias, porém, a notícia agora vibrava em cima da mesa, o celular indicando a chamada do guitarrista ruivo, e achou não ser nada demais quando levou ao ouvido.
- Die? E aí?
- Kyo? Você está em casa?
- Estou, algum problema?
- Então, Shinya está aqui comigo, acho melhor você vir buscá-lo, ele não quer ir pra casa e não quer que eu o leve.
- Que porra ele está fazendo aí?
- Bem, estávamos bebendo um pouco...
- Shinya não bebe, Die.
- É, esse é o problema.
- Seu filho da puta, como você faz uma merda dessas? Você não... Puta merda! Estou indo aí, mantenha ele acordado, caralho.
Ao desligar o telefone, o vocalista pegou o casaco preto, que cobriu o corpo impedindo que o vento frio atingisse a pele e seguiu em direção a saída, pegando as chaves do carro. O caminho que fez dali até a casa do amigo, fora praguejando o nome do baterista, sabia que havia sido um pouco duro demais com ele, consigo mesmo até podia dizer, mas sair pra beber com outra pessoa era uma idiotice tremenda, ainda mais quando era sensível a bebida.
Ao descer do carro, fora diretamente para dentro da casa do guitarrista, entrando sem bater, já que já havia avisado que iria e encontrou ali o amigo de cabelos longos e loiros, sentado no sofá e o sorriso meio desajeitado nos lábios, sinais da bebida dada pelo outro.
- Eu devia arrebentar você na porrada, Die.
- Calma, eu só queria que ele se sentisse melhor, ora, estava chateado.
- O cacete que você queria, vamos Shinya.
O loiro desviou o olhar ao vocalista e assentiu, levantando-se devagar.
- Falei pro Die não te ligar, eu estou bem, não precisava disso.
- Está bem sim, dá pra ver a distância. Vamos.
E ao sair, o menor adentrou o carro, junto do amigo, e agora namorado, deu partida e seguiu em direção a própria casa, silencioso no caminho todo enquanto o observava de relance, e embora quisesse conversar sobre o ocorrido, achava melhor simplesmente esquecer.
Ao chegar em casa, saiu do carro e carregou consigo o baterista, que insistia em dizer que podia andar sem ajuda, mas achava melhor dar apoio a ele, não sabia quanto o guitarrista engraçadinho havia achado engraçado embebedá-lo. Pelo pulso, o menor o guiou até o banheiro no andar de baixo, ajudando-o para que o outro conseguisse descer as escadas. Assim que se fizeram dentro do cômodo, começou a despir o loiro, tirando primeiramente a camisa deste, para depois tirar a calça conjunto com a roupa íntima. Por pouco tempo deixou-o apoiando-se sobre o lavatório e fora ligar o chuveiro, logo em seguida guiando-o para baixo d'água.
- Está fria!
O maior reclamou, apoiando-se na parede e tentava esconder o corpo sutilmente com ambas as mãos.
- Mais é assim para que não tenha uma puta ressaca amanhã, senhor Terachi.
Kyo pegou o sabonete liquido espalhando-o na esponja de banho, passando-a suavemente sobre o corpo alheio
- ...Nem acredito que estou fazendo isso.
Passeava com tal utensilio com delicadeza, não sabia fazer aquilo, mas queria ajudá-lo, dar alguma atenção depois do ocorrido. Assim que terminara, afundou a cabeça do mais novo em baixo d'água, erguendo-o pelo queixo a face para que a água fria caísse sobre a mesma, segurando-o firmemente impossibilitando-o de se mover.
O baterista fechou os olhos, tentando se situar do que ocorria, mas estava muito cansado para impedi-lo de fazer alguma coisa, então apenas deixou que ele guiasse a si naquele banho estranho que nunca pensou que iria tomar.
Kyo logo desligou o chuveiro, pegou uma das toalhas sobre o lavatório, felpuda e escura, tirou o excesso de água do corpo magro do mais alto, e logo envolveu esta na cintura fina do mesmo, puxando-o, guiando-o até o quarto, assim que adentrara o cômodo , deixou o mais alto sentado na cama, e fora até o guarda-roupa. Pegou uma das roupas do outro, que já era deixada por lá, jogando-a para ele.
- Consegue se vestir?
- Hai...
Meio desajeitado, ele tentava vestir as roupas, peça por peça, sentindo-se um pouco tonto.
- Ah... Está tudo rodando...
Disse e se deitou na cama, mesmo na dele, cobrindo o rosto com uma das mãos.
- Durma por aí, depois conversamos, depois eu vou dar na cara do Die também.
- Iie, eu aceitei a bebida.
- Ele não tinha que ter te oferecido.
- ... Você está bem?
- Estou. Durma.
- Vai estar aqui quando eu acordar?
- Vou... Durma.
- Vocês querem sobremesa?
Naoto adentrou o cômodo, observando os espelhos que escondiam quase completamente as paredes e apenas, usou a água para limpar a boca, assim como as mãos os quais secou com o jato quente que recebeu do aparelho.
Kazuya sorriu ao irmãozinho ao ouvi-lo assentir e retirou o dinheiro do bolso.
- Então compre um sorvete pra você e para o Naoyuki. Eu já volto. Se cuide ta?
- Eu não tenho mais cinco anos, aniki.
- Ta bem.
O loiro se levantou e seguiu devagar até o banheiro, com passos calmos. Observou todo o local a volta a não notar ninguém por perto. Adentrou o local e o observou, já em frente a pia a se olhar no espelho e aproximou-se a segurá-lo pela cintura e o jogou contra a parede colocando o corpo ao dele e lhe selou os lábios, beijando-o em seguida a lhe adentrar a boca com a própria língua e fechou os olhos a apreciar os lábios dele.
Naoto sentiu o toque firme na cintura, expressivo diante de sua vontade reprimida e sentiu o corpo colidir com a veemência da existência do seu próprio. Lambeu-lhe os lábios com leveza conforme selados, e no embalo sentiu a boca ser penetrada por sua língua e lhe deu do mesmo, retribuindo seu beijo e sua vontade.
O loiro deslizou ambas as mãos pelo corpo dele, acariciando-o e expondo a vontade que tinha nele, podia sentir toda a pele se arrepiar com o toque, mas não podia ter ele ali. Puxou-o consigo a adentrar um dos box do banheiro e fechou a porta, selando-lhe os lábios algumas vezes a direcionar ambas as mãos a sua calça, abrindo-a com certa pressa.
- Não temos muito tempo.
O moreno sentiu o passeio igualmente preciso de suas mãos, quase chegava a sê-lo apalpado de modo agradável e até demais. Eriçou-se diante do agrado de cada roçada firme no corpo, e ao destacar de seus lábios, estalou de leve e o observou a seguir a cabine do banheiro. Evidente sua pressa conforme o eco suave e audível do próprio zíper, expondo a peça íntima boxer branca, que contribuiu em ênfase a expor o próprio corpo. E sem opinar apenas deixava-o prosseguir, como queria vê-lo, como queria saber o que desejava fazer.
Kazuya adentrou-lhe a roupa intima com uma das mãos e segurou seu membro entre os dedos, apertando-o sutilmente, massageando-o e chegou a gemer baixo com os toques que dava ao outro, aproximando-se a repousar a face sobre seu ombro e o beijou no pescoço algumas vezes, seguindo com os toques pesados, mas prazerosos a si e a ele.
Naoto fez-se num gemido leve, quase sem voz num tênue sopro. E sentiu-se pulsar entre seus dedos, enquanto brevemente fechava os olhos em apreço, o sentindo. Uma das mãos deslizou por sua lateral direita, deixando do quadril até a nádega onde o apertou, o impondo próximo e contra o próprio corpo.
- Você não sabe o quanto eu quero você... Chega a doer.
Kazuya murmurou e ergueu a face a lhe selar os lábios pela ultima vez, puxando de uma vez só a calça dele a abaixá-la e o mesmo fez com a roupa intima, expondo seu membro e abriu um pequeno sorriso nos lábios, levando as mãos a própria calça e o mesmo fez, retirando-a e virou-se de costas a ele, puxando o corpo do outro contra o próprio.
- Vem...
O moreno encarou-o enquanto suas mãos que pareciam hábeis ao fazê-lo se voltavam a própria calça, livrando sua dura excitação, assim como as belas nádegas que voltou a si, expondo-as. Trepidou ante o desejo o qual expunha para si, o que serviu de impulso à própria excitação e tornou pulsar ao roçar em suas nádegas.
- Peça mais...
O loiro deslizou as mãos pelo box onde se apoiou e arranhou o local.
- Entra, Naoto... Por favor...
Kazuya murmurou a empurrar o quadril contra o dele, sentindo-o tão excitado quanto a si.
O menor levou as mãos ligeiras e precisas às suas nádegas, apertando-as e moveu-se a roçá-lo, deslizando a base ereta em sua entrada e o pouco se afastou a beirar a glande sob o orifício estreito. Mordeu o lábio a reprimir um gemido de expectativa.
O outro suspirou e uma das mãos retirou da parede, levando ao próprio membro a deslizar pelo mesmo e logo tocou a própria entrada, sentindo-o no local e sentiu o arrepio que percorreu o corpo, empurrando sutilmente o quadril para trás.
- Vem...
Naoto sentiu o resvalo com a ponta de seu dedo pelo sexo, assim como em sua entrada e conforme fez-se contra si, o penetrou parcialmente, o qual deu ênfase a empurrar-se para ele, entrando, vagarosa e dolorosamente.
- Hum...
Kazuya fechou os olhos com certa força e abaixou a cabeça, mordendo o próprio lábio inferior a conter o gemido alto que queria deixar os lábios. Deslizou os dedos pelo membro dele, sentindo-o adentrar a si a por fim retirou a mão do local, levando-a sobre a dele e a segurou a entrelaçar os dedos aos dele, apertando-o a tentar conter o gemido.
- Dói?
O menor indagou, arfado o suficiente a quase não ter alguma voz. Uma das mãos revestira a sua sob o box e a outra, levou em seu membro, sentindo-o pulsar, tamanha e igual excitação a própria. O massageou, vagarosamente correndo os firmes dedos em seu membro, e aumentou, conforme deu início ao ritmo, compassando-os.
- Ah...
O loiro assentiu ao ouvi-lo e suspirou, mantendo os olhos fechados a apreciar os estímulos do outro, assim como os movimentos e empinou pouco o quadril a facilitar os movimentos dele.
- Dói... - Murmurou e mordeu o lábio inferior novamente.
- Posso ir mais?
O menor o indagou e o mordeu de levinho no ombro, mesmo sob sua camisa o qual marcou com saliva e mais ligeiramente se moveu, o estocando depressa, forte, quase sem a espera de sua resposta, onde buscou atingi-lo em seu corpo onde já o conhecia.
Kazuya assentiu em um movimento sutil, sem forças e logo apoiou-se firme na parede, a expressão de dor estampada na face não poderia ser vista pelo outro e gemeu, baixo, contendo-se.
- Vai parar de doer... Já... Vai... Parar.
Naoto sussurrou espaçado diante dos vigorosos movimentos até encontra-lo. Seu ponto sensível, que entumescia a medida em que se provia de cada toque e prazer. O solto da mão que tocava, e enlaçou sua cintura, o impondo consigo.
O loiro suspirou, concentrando-se nos movimentos dele contra si e sentia-o tocar a si no local tão sensível, arrancando pequenos arrepios do próprio corpo e queria gemer, queria chamar o nome dele a cada onde de prazer que percorria o corpo. Bateu sutilmente contra o box, ainda sem ouvir a voz de ninguém no local, e mesmo que ouvisse, não se importava. Gemeu sutil e segurou a mão dele a puxá-lo para si, fazendo-o envolver o próprio corpo e sentiu a pele quente dele junto a própria, macia.
- Ah...
Naoto arfou e afastou-se, sentindo o membro lubrificado deixar seu corpo, quase úmido. O beijou no ombro pescoço e o virou consigo.
- Vem, amor...
Sussurrou novamente no tom arfado do vocal, rouco de prazer, o ajudou a tirar a calça, largando-a como ficou no chão e pegou cada uma de suas coxas, o levando ao colo, novamente penetrando seu corpo, agora defronte consigo.
Kazuya estranhou o chamado do outro, porém não disse nada, havia gostado do modo como se dirigiu a si. Sorriu a ele, retirando as próprias roupas e levou ambos os braços ao redor de seu pescoço, segurando-se no local e o gemido sutil deixou os lábios ao senti-lo adentrar a si novamente.
- Ah... N-Naoto...
Naoto escondeu a face em seu rosto, abafando cada leve ruído de voz que escapou. Confortando-se na tênue curva e sentia seu cheiro, de suor, perfume e sexo. As mãos precisas deslizaram em suas nádegas por onde passou a segura-lo e o estocava, rápido, forte, suprindo cada filete de desejo e vontade.
O loiro inclinou o pescoço para trás a manter os olhos fechados e suspirou, deixando escapar o sutil gemido novamente, deslizando uma das mãos por suas costas a acariciá-lo enquanto sentia os movimentos prazerosos do outro.
- K-Kimochi? - Murmurou a ele, assim como havia feito a si antes, na mesa.
- Kimochi.
O moreno sussurrou-lhe da mesma forma, até fez-se mais nítido a dizê-lo. E alternou os movimentos, vez mais forte e vez mais leve, e certamente o eco corporal entre quadris seria a ele audível, e lá fora o mesmo.
- Hum...
O loiro sorriu e mordeu o próprio lábio inferior, desviando o olhar a ele. Uma das mãos deslizou pelo corpo e tocou a si, deslizando pelo membro, acariciando-se e podia senti-lo pulsar. Gemeu sutil aproximou-se do outro a lhe selar os lábios.
- Quero gozar... - Murmurou.
- Não pode assim, vai sujar minha roupa...
Naoto murmurou e vagarosamente fora afrouxando as investidas, porém sem cessa-las.
- Então... - O loiro murmurou a observá-lo e lhe apertou o ombro com a mão livre. - O que... Eu faço?
O menor afastou-se novamente, o deixando com os pés no chão, outra vez se pôs atrás de seu corpo, e tornou penetra-lo, bem devagar. O loiro assentiu e virou-se de costas a ele novamente, apoiando-se no local com uma das mãos enquanto a outra tornou a estimular a si.
Naoto firmou os dedos em sua cintura, e voltou a estoca-lo, acometendo-se com firmeza e deixou o gemido rouco escapar quando fez-se tão beirado ao ápice e uma investida mais e se afastou, deixando que o prazer fosse expelido quase sem sucesso no vaso sanitário, e masturbava-se afim de esvair-se do êxtase.
Kazuya acabou por fim a atingir o ápice, sujando o local onde se apoiava e suspirou, deixando escapar o gemido baixo ao fim do ápice, porém assustou-se ao senti-lo deixar o corpo.
- Eh? - Virou-se, suspirando a observá-lo. - Por que não...
Naoto trepidou com o espasmo, e tornou se arrepiar.
- Ia... Descer...
- Hai... - Suspirou.
- Hum...
O moreno murmurou com satisfação e o puxou consigo, acomodando-o contra o corpo, o beijou e foi breve. O loiro sorriu a ele a aproximar-se e o abraçou, forte contra o próprio corpo. No cesso, Naoto sugou de leve seu lábio inferior.
- Temos que voltar.
- Eu sei... - Suspirou. - Eu sei.
O menor sorriu a ele e voltou a beijar superficialmente seus lábios.
- Arrume a roupa.
Kazuya retribuiu o beijo.
- Hai.
Vestiu a própria calça novamente e ajeitou a camiseta no lugar. Naoto ajeitou as roupas, deixando-as no devido lugar.
- Kimochi. - O loiro sorriu a ele.
- Hai... Vamos, vamos rápido.
- Você me chamou de amor.
- ... C-Chamei? Chamei.
O loiro sorriu, e bem, não o importunaria mais, guardaria aquela satisfação para si.
O ritmo da água se agitava de acordo com os vigorosos movimentos de ambos. As mãos de Kaname se apoiavam acima das dele na beira da banheira, firmando-as no lugar enquanto seu corpo tentava continuar e se manter no mesmo lugar, tomando impulso, este que jogava para fora a água na banheira, expulsando-a sem propósito. Uma das mãos apenas se retirou dali quando o segurou na nádega, apertando-a, o segurando e desceu à coxa. Com a pouca distância encarava suas costas, úmidas, assim como as pontas de seu negro cabelo, colado a cútis. Shiori fechou as mãos com certa força, apoiando-se e manteve os olhos fechados a sentir os fios dos cabelos que se colavam a face enquanto sentia cada um dos movimentos do outro, contra o próprio corpo.
O impulso tomando pelo maior ressoava pelo cômodo, em mútuo ritmo da água caindo ao chão. Levantou-se na banheira, o puxando pelos braços, o mantivera ainda inclinado, porém segurando-o, tirando seu apoio do beirada.
- Iie, K-Kaname...
O menor ergueu o corpo a senti-lo segurar a si e uniu as sobrancelhas, fechando os olhos a apreciar os movimentos dele em si. O moreno subiu precisamente uma das mãos em seu ombro e novamente o puxou, visto que colou o peito em suas costas e por fim envolveu ambos os braços em sua cintura, dispersando o gozo em seu corpo, denotando-o acompanhado de um leve urro rouco. Shiori sentiu a pele quente do outro contra a própria e gemeu baixo a atingir o ápice junto dele, sujando o corpo com o prazer sentido.
Kaname se moveu, agora devagar, em apreço do êxtase momentâneo, sentindo o leve esvair do prazer.
- Gozei dentro, sem camisinha. Mas, você já está grávido mesmo.
O menor arregalou os olhos, assustando-se e afastou-se do maior, virando-se de frente a ele. O moreno saiu repentino de seu corpo conforme virou-se de tal forma. O encarou com sua expressão de surpresa, susto talvez, e lhe erguera o canto dos lábios num meio sorriso. Shiori uniu as sobrancelhas a sentir as lágrimas escorrerem pela face, medo talvez, e era bem evidente na expressão.
- O que foi? Está com medo, hum? - Indagou, baixo.
O menor saiu da banheira a buscar a própria toalha, ainda um pouco atônito.
- O que foi, Shiori?
Negativou, silencioso e enrolou o corpo no tecido.
- Shiori, vem aqui.
O pequeno se virou e desviou o olhar ao outro, preocupado ainda, não sabia o que fazer, era muito novo, bem, achava que era muito novo, era pequeno, tinha medo de carregar um filho consigo, mas tinha um médico ao próprio lado.
- Entre aqui de novo. Não precisa ficar com medo.
- ... O que eu vou fazer? Eu...
- Vai morar comigo como está fazendo agora. Acalme-se.
Shiori desviou o olhar a ele, ponderando por um pequeno tempo e assentiu, deixando de lado a toalha e novamente adentrou a banheira. Kaname pegou um punhado de água com as mãos, jogando-as sob os ombros descobertos do garoto, visto que já próximo de seu corpo. O pequeno aproximou-se pouco mais do outro, tímido e se colocou entre suas pernas, repousando a face em seu tórax. O moreno o permitiu se ajeitar e fez o mesmo atrás de seu corpo, se acomodando encostado na banheira. Após um pequeno tempo, sem saber como se expressar sobre a nova notícia, o pequeno ergueu a face a observá-lo.
- Podemos fazer amor de novo?
- Pegue a camisinha na gaveta.
Shiori uniu as sobrancelhas, e não entendia porque ele estava pedindo o preservativo se já não precisava mais.
- O que foi?
O outro negativou e levantou-se, saindo da banheira a seguir ao quarto com passos rápidos para não molhar o chão.
- Tinha aqui no gabinete, Shiori.
Ele voltou logo ao quarto a carregar consigo o pequeno pacote e entregou a ele.
- Não sabia...
- Saiu feito uma águia.
Kaname aceitou o pequeno envelope, o deixando previamente de lado. O pequeno deu um pequeno sorriso tímido a ele e adentrou a banheira novamente.
- Quanta vontade, ahn?
- Hai.
- E então, não vai fazer nada? Não vai se empenhar em me deixar duro?
Shiori assentiu e virou-se a observá-lo, ajoelhando-se entre suas pernas a lhe selar os lábios, ajeitando-se naquele pequeno espaço da banheira. Levou uma das mãos ao membro do outro, diretamente, segurando-o entre os dedos e o apertou sutilmente, num pequeno toque indicativo do que faria para excitá-lo. Kaname o retribuiu no toque breve de seus lábios e ajeitou as pernas. Apoiou os braços sob as beiras da banheira, o observando enquanto provido de sentir o toque no sexo.
O menor abaixou a cabeça a esconder a face no pescoço dele, beijando-o algumas vezes em sua pele clara e suavemente quente, enquanto seguia com o toque a massageá-lo no sexo, o masturbando.
- Está bom aí, ahn?
O maior indagou baixinho, sentindo seus suspiros sob a pele. Shiori assentiu, embora ainda parecesse meio abatido, estranhando a notícia, mas aspirando o cheiro de sangue para si e afastou-se a observá-lo, sorrindo a ele, de canto, tentando parecer empolgado, ao menos um pouco.
Kaname lhe sorriu de canto, sem a ingenuidade alheia. Um dos braços que deixou a água tocar, guiou a mão no corpo do menor, sentindo sua zona íntima frontal. O menor se ajeitou sobre o colo dele e abaixou a cabeça novamente a repousa-la sobre seu ombro, deslizando ambas as mãos pelas costas dele numa leve caricia. O outro riu, um risinho abafado.
- Não comece a trepar em mim, ainda tenho que colocar a camisinha, a menos que consiga fazer isso por mim embaixo d'água.
- Acho que vai ter que sair da água ne.
- Afaste-se.
Kaname ditou e levantou-se, sentou-se à beira da banheira e buscou o embrulho pequeno, o rasgando com os dentes, tendo na mão o preservativo lubrificado, sujando os dedos pelo gel com cheiro doce de morango. O posicionou no sexo, descendo pela base já vívida, o vestindo. O menor ajoelhou-se em frente ao outro, observando-o em silêncio enquanto colocava o preservativo, notando todo o corpo bonito dele, suas formas tão masculinas, e que gostava tanto, até chegou a suspirar.
- Quer aproveitar o lubrificante?
- Quer que eu fique de costas? - Sorriu.
- Escolha como quer.
Shiori assentiu e levantou-se a sair da água, seguindo até ele e virou-se de costas ao maior, aproximando-se a dar espaço para que ele se ajeitasse em si.
- C-Coloca...
Kaname continuou sentado como estava, e com as mãos que levou em suas nádegas, o guiou ao colo, o sentando sob si. Uma das mãos ali permaneceu, enquanto a outro levou ao falo, o beirando em sua entrada, não tendo impasse a penetração, com ajuda do lubrificante, que facilmente fizera-se a deslizar para dentro.
O menor gemeu baixo, dolorido a senti-lo se empurrar para dentro do próprio corpo e uniu as sobrancelhas, virando pouco a face a observá-lo.
- K-Kaname... - Murmurou.
- Hum?
O maior murmurou, mesmo que soubesse a desnecessidade, e igualmente o encarou, o pressionando para baixo até que estivesse sentado no próprio colo. Shiori inclinou pouco o corpo para trás e gemeu baixo novamente, repousando as as costas no peito dele.
- Ah...
- Hum... Está inchadinho. - Kaname sussurrou. - Bem apertado.
Firmou os dedos em sua cintura, onde impôs o movimento, o elevando e tornando a sentá-lo sob o colo, sem delongas. Shiori gemeu pouco mais alto a sentir o movimento do outro porém o acompanhou, erguendo-se e logo voltou a se sentar, fechando os olhos com certa força a abaixar a cabeça.
O maior mordera o lábio inferior, sem medida de força que empregou, certamente surraria o inferior, porém não chegou a expelir algum sangue. As mãos em sua cintura, firmando-a a ponto de marcar os dedos nítidos na pele. E apenas o trazia ao colo, sem mexer o quadril.
Shiori manteve os próprios movimentos sobre o colo dele, erguendo o corpo e logo voltando a se sentar manteve ambas as mãos sobre as próprias coxas, apertando-as a cada vez que atingia seu colo.
Kaname desceu as mãos em seus quadris, apertou-lhe as nádegas, afastando-a, encarando o membro deslizar para dentro, espaçando suas paredes íntimas com a espessura rija que detinha. O menor agilizou aos poucos o ritmo dos movimentos que fazia com a ajuda do outro e fechou os olhos a apreciar as investidas em si, sentindo-o a adentrar e se retirar por inteiro do corpo e tentava não pensar sobre a notícia que ele acabara de dar, ou sentia um formigamento estranho no abdômen, talvez uma euforia.
O maior empurrou-o para frente o permitindo se apoiar à beira da banheira, e atrás de seu corpo, com as pernas sutilmente abaixadas afim de se pôr no nível de sua altura. Deslizou as mãos em suas coxas, subiu as nádegas e cintura, logo voltou a descer e firmou, sentindo os ossos da pelve. Atrás de seu corpo, passou a estocá-lo.
Shiori se ajeitou no local, apoiando-se na banheira e abaixou a cabeça a deixar os fios dos cabelos caírem sobre a face, se colando na mesma. Fechou os olhos e permaneceu a apreciar as investidas, gemendo baixinho a cada uma delas. O maior o puxou vigoroso, a medida em que se empurrava para ele. Estalando o contato que empurrava a água da banheira para fora; não proposital. Curvou-se, pouco e lhe acariciou as costas com as pontas dos cabelos molhados, porém sacolejou a cabeça, empurrando os fio longos para trás.
Shiori apoiava-se firme na banheira, apertando a borda entre os dedos ao escorregar sutilmente e uniu as sobrancelhas, virando pouco a face a observar o outro a jogar igualmente os próprios cabelos para trás.
Kaname levou ambas as mãos sob as deles, firmando-as com as próprias no lugar. Retomou as investidas ligeiras contra seu corpo, tornando em estalos dando evidência do vigor com qual as empenhava.
- K-Kaname... M-Me toca...
O menor murmurou a abaixar a cabeça novamente, desviando o olhar as próprias mãos que o outro segurava. O maior amenizou os movimentos e o puxou por seus ombros, colando o peito em suas costas e ainda se movia, impulsionando-o à frente. Desceu com a mão em seu abdômen, apenas uma delas, a outra ainda o envolvia pela volta de seus ombros, acima do peito. Tocou-o em seu sexo, sentindo-o firme. O apertou de leve, talvez um pouco maldoso, e logo compassou os movimentos de acordo com os próprios.
O pequeno ergueu o próprio corpo a desviar o olhar ao membro, observando os movimentos dele e gemeu dolorido pelo aperto em si, porém logo inclinou o pescoço para trás a fechar os olhos, repousando a cabeça no ombro do maior a apreciar os estímulos e as investidas do outro em si.
- Q-Quero gozar... - Murmurou a morder o lábio inferior.
- Então goza.
Kaname sussurrou-lhe e tornou apertá-lo, assim como precisamente o estocou e ainda sem afrouxar, investia sem sentir ofego na própria voz. O menor assentiu e manteve-se do mesmo modo a apreciar os movimentos até que gemeu pouco mais alto, atingindo o ápice, a sujar a mão dele com o próprio prazer.
- K-Kaname...
O maior sentiu os gotejos respingarem os dedos, num toque espesso e levemente pegajoso, denunciando o ápice do garoto junto a seu gemido mais evidente. Um leve urro soltou dos lábios, quase sem altura, ao que arremeteu-se ao moreno, e gozou, porém, dentro do impasse de silicone que revestia o próprio sexo embora isso não fosse mais importante. Shiori suspirou e ergueu-se novamente a descolar o corpo do dele, abaixando a cabeça a recuperar a respiração.
- Hum...
Kaname afastou-se devagar, deixando seu corpo a se livrar daquele plástico incômodo e o amarrou, jogando no cesto de lixo, voltando a se afundar na água da banheira. O menor se virou a observá-lo e sentou-se novamente na banheira, ajeitando-se novamente entre suas pernas.
- Cansadinho?
- Hai...
- Insatisfeito?
- Iie, estou... Sem saber o que dizer na verdade...
O maior deu um pequeno sorriso de canto e afagou os cabelos do pequeno a acomodá-lo sobre o colo, e cuidaria dele, não sabia porque tinha todo aquele medo, mas não precisava se preocupar.
Shiori desviou o olhar ao maior, dera um pequeno beijo em seu queixo e fechou os olhos conforme descansou, achava que deveria pedir desculpas a ele, por torná-lo um pai acidentalmente, mas também deveria pedir a si se fosse assim, o medo tomava conta do corpo naqueles momentos, mas ao engolir o medo, tudo que veio fora um sorriso satisfeito, teria um filho dele, e estava feliz.
Algumas horas depois, Ikuma retornou a residência, especificamente ao quarto, onde dava entrada. Os olhos automaticamente foram direcionados à cama, e riu ao pensar que o maior realmente havia ficado solo ali. Voltou a fechar a porta e desprover-se do casaco em couro e caminhou até a cama onde se sentou e tocou o braço do mais alto.
- Hey, inútil... Acorda.
Outro riso se expôs e aproximou a face ao corpo dele, onde o músculo dentre a boca roçou e umedeceu a pele na região de seu pescoço. Taa abriu os olhos devagar e gemeu baixo, preguiçoso, levou uma das mãos a face dele e sorriu, observando-o.
- Achei que ia me esquecer aqui, hum.
- Que exagerado, passei quatro horas fora.
- Um minuto já... - O maior arqueou uma das sobrancelhas e se calou, levando uma das mãos até a face e esfregou os olhos. - Estou ficando gay.
- Você sempre foi gay. Até demais, Verme.
Taa virou um tapa na face do outro e resmungou, preguiçoso ainda, e não fora forte, mas para irritá-lo.
- Porque me bate se eu disse a verdade? Fica ainda mais uma mocinha quando me dá tapas.
- Chupe meu pau, Ikuma. - Mostrou o dedo do meio ao outro.
- Tire a calça.
O maior arqueou uma das sobrancelhas.
- Você não entendeu o sentido da frase.
Ikuma riu.
- Ah, então quer que eu chupe o dedo que você mostrou?
Novamente, Taa arqueou a sobrancelha e virou de costas ao outro.
- Ahn, você prefere umas chupadas aqui atrás ne?
- Fique longe de mim. - Mostrou novamente o dedo a ele.
- Hum... -
Ikuma se aproximou pouco mais, deslizando a mão pelo lençol até alcançar o corpo deitado do parceiro. Tocou-o nas nádegas e apertou acima da roupa, acariciando-a e voltou a subir a mão, adentrando a peça trajada, abaixando-a expôs a pele alva. Abaixou o corpo e roçou a língua em pele, mordendo-o a seguir. Um dos dedos deslizou a pequena abertura intima, porém encaminhou para frente, lhe tocando a parte inferior do sexo, massageando-o, e teve proximidade até deixar a língua a roçá-lo, mas fora breve, logo encerrou e voltou a ajeitar as roupas do namorado.
Taa mordeu o lábio inferior ao senti-lo abaixar as roupas e suspirou ao sentir os estímulos do outro. Sentou-se na cama, puxando-o para si e lhe selou os lábios.
- Mandei ficar longe mim, princesinha. - Murmurou e riu.
- Você não resiste à mim, eu sei, Lady.
O loiro sussurrou igualmente contra os lábios próximos aos do outro. Taa selou os lábios dele novamente.
- Não resisto mesmo.
O menor riu em som abafado, do modo típico. Tornou a selar os lábios do rapaz e finalmente se afastou. Taa o observou e voltou a se deitar.
- O que quer fazer, hum?
- Hum, você não queria sair? Decida.
- Queria... Mas... Onde vamos?
- ... Acho que disse pra você decidir, Lagarta.
- Ta eu ouvi mas estou sem ideias...
- Então ficamos aqui e dormimos e pronto.
- Hai, vem deitar.
Ikuma levantou e tirou a calça, permanecendo somente com a boxer branca e a regata escura. Deitou-se logo, ajeitando o edredom sobre o corpo.
- Eu amo você, hum. - Murmurou, virando-se de costas ao outro.
- Também o amo.
O menor falou em baixo tom, pois ainda assim palavras como aquelas soavam atípicas entre ambos, pelo menos a si. Bateu a palma, apagando a luz com o sensor. Acomodou-se como habitualmente dormia e permaneceu no silêncio escuro.
- Ikuma, me abrace, hum.
- Uhn... - O menor suspirou junto ao murmurio. - Acostumou pelo jeito... - Virou-se sem pressa, e acomodou-se próximo ao outro homem, o abraçando.
- Obrigado, hum...
Taa levou uma das mãos dele aos lábios, beijando-a e permaneceu em silêncio. Ikuma continuou em silêncio e após o agradecimento, apertou-o um pouco entre o abraço. Uma das mãos do maior segurou a dele, entrelaçando os dedos aos do outro.
- Você está bem?
- Você é meu, hum. - Murmurou.
- Hum... você está bem?
- Estou.
- Não parece.
- Estou bem sim, hum.
- Certo. O que está pensando?
- Nada... - Suspirou. - Mas não quero te perder.
- E porque está pensando nisso...?
- Não sei. Só não quero isso.
- Terá sua eternidade toda...
- Hai. É que eu fecho meus olhos e agora não consigo mais me imaginar sem você, estranhamente.
- Não vai. Vamos ficar juntos, sabe disso... Sabe disso.
Os olhos do garoto observavam a janela do próprio quarto e via o sol se pôr, devagar, deslizando para o horizonte. Pegou a jaqueta sobre o sofá e vestiu, afinal, lá fora parecia estar frio mesmo que a pele fosse igualmente fria, era costume. Caminhou em passos rápidos até a casa dele e subiu até o apartamento, batendo na porta, o que não costumava fazer e a moça atendeu, suspirando e perguntou o que queria, só parecia gentil, mas não era. Sorriu a ela e perguntou do loiro, mas apenas ouviu que ele não estava e a porta fora fechada na cara. Kazuto arqueou uma das sobrancelhas e saiu do apartamento, retirou o celular do bolso, observando a hora e lembrou-se que o vampiro devia estar na gravadora naquele período. Voltou a correr, tentando chegar ao local antes que ele saísse. Observou-o pela porta do estúdio, mas logo encostou-se ao lado da mesma, na parede, esperando que ele saísse, não queria interrompê-lo no que fazia.
Ao término do ensaio, Yuuki sequer se despediu dos outros, costumeiro e habitual, por mais que nos últimos meses não fosse a impressão passada pela mídia. No entanto, por trás de câmeras e cortinas, era tudo muito diferente. Jogou o casaco sobre um dos ombros após trocar as roupas, e sabia, que o garoto estava lá, trazendo um suspiro pesaroso a si, porém não estava com ânimo para absolutamente nada, nem mesmo para tratá-lo mal.
O menor desencostou-se da parede ao vê-lo e sorriu, selando-lhe os lábios.
- Yuuki!
- ...
O maior permaneceu no silêncio, mesmo após o cumprimento e pôs-se a caminhar novamente.
- Yuuki...? - Kazuto caminhava atras do outro para fora do local. - O que foi?
- Nada.
Finalmente proferiu algo, e as íris atípicas se voltaram com olhar para face do menor, no entanto não apartava o caminho seguido, sem pressa alguma.
- Mas... Nem me deu oi. - Assim que saiu do local, o menor parou, fitando-o.
- Costumo fazer isso ? - Continuou a andar.
- Não...
Kazuto suspirou e voltou a caminhar atrás dele, observava a mão do outro e a segurou. Ao sentir o toque, os olhos de Yuuki desviaram sua atenção a ambas as mãos agora juntas, logo após as orbes se voltaram ao garoto.
- ... O que está fazendo ?
- S-Segurando sua mão... - Observou o outro.
- Tsc... - Resmungou. - Claro, eu nem havia notado...
- Ahn... N-Não é isso que um... Namorado faz? Posso segurar a sua mão, não posso?
- Já está segurando!
O maior exclamou sem exaltar. Por fim os olhos voltaram sua atenção à frente e deu continuidade aos passos até a cafeteria. Adentrou o local e buscou um local onde costumava se sentar, soltando finalmente a mão do garoto assim que se acomodou num dos estofados e fez prontamente o pedido a serviçal, voltando outra vez o olhar ao menor, esperando seu pedido, se é que faria algum.
Kazuto caminhou com ele até a cafeteria e sentou-se ao lado, ajeitando-se e negativou apenas ao vê-lo olhar a si, indicando que não queria nada. O olhar de Yuuki deu atenção a moça encerrando o pedido no frappuccino para si, somente. Não demorou a ter no nome chamado e assim que este fora dito levantou-se para pegar a bebida e caminhou para a saída, indicando ao garoto que o mesmo fizesse. Retomou os passos após ter saído da cafeteria e seguia em direção a residência.
Kazuto observou o outro pegar o pedido e levantou-se, correndo até ele e o observava enquanto bebia
- Você pode beber isso?
- Por que não poderia ?
- Não sei... Você é... Um vampiro.
- ... Você só bebe sangue ?
- Ahn... Sim...
O maior negativou enquanto voltou a olhá-lo.
- Continua tendo paladar apesar de ser vampiro, inútil.
- Ahn... - Abaixou a cabeça, observando o chão. - Eu não sabia ne.
Yuuki tornou a negativar e voltou o olhar ao percurso, estendendo o braço em direção alheia, entregando a ele a própria bebida.
- Tome.
O menor assentiu e pegou o corpo, levando aos lábios e bebeu alguns goles.
- Tem razão... - Riu.
- Como você é idiota...
- Ai, que horror... - Entregou a ele o copo. - Eu não sabia ne...
- Não sentiu vontade de comer nada?
- Senti, mas...
- ... E porque não comeu?
- Achei que eu não pudesse comer, já disse.
- Ahh... claro! Pensou que não pudesse comer por qual motivo?
- Sei lá, achei que a gente só bebesse sangue.
- Você é imortal, faz o que quiser... Só não se queimar...
- Entendi... - Assentiu.
- Ah, se não se recorda, já tomamos café no saguão do hotel.
- Ah... Tem razão... Nem me lembrava...
- Hum, é...
- O que vamos fazer agora? Posso subir com você?
Disse o menor, assim que chegaram ao prédio do outro. Yuuki adentrou o condomínio, e não demorou a se encaminhar ao saguão e pegar o elevador.
- Como se isso fizesse diferença pra você, parasita.
Kazuto seguiu atrás dele e o fitou.
- Você é tão carinhoso... - Riu. - Podia tentar falar normal comigo, hum?
- Estou falando normal, pirralho.
- Hum... - Abaixou a cabeça. - Senti sua falta..
- Hum, interessante. Senti falta da sua boca. Me chupa.
Kazuto desviou os olhos a ele.
- Ótimo, abaixe as roupas que eu chupo.
A mão de Yuuki seguiu em direção ao menor e lhe segurou pela gola da camisa, trazendo-o a si. Indelicado como de costume, apressado, ou talvez brusco, como de costume. Após obter tal proximidade, sequer importou-se com a porta de metal que se abria, dando passagem a novos hospedeiros do edifício, e desabotoou a calça, baixou-a junto a peça íntima, expondo o sexo a qual segurou com somente uma das mãos e levou a desocupada a cabeça do menor, empurrando-o para baixo, fazendo-o se pôr de frente a região nua em que empurrou contra seu rosto.
Kazuto se assustou e ajoelhou-se, observando o membro do outro e o colocou logo na boca, sugando-o e iniciando os ágeis movimentos como o outro queria, mordendo-o levemente algumas vezes, e claro, preocupava-se com as pessoas que poderiam adentrar o local, e que observaram a si e a ele com um olhar assustado, talvez desdem, saindo para esperar o próximo elevador, e reclamavam em voz baixa.
O vampiro se encostou no local, de olhos fechados e segurou o garoto, não o deixaria sair, não importando se houvessem pessoas ali ou não, agora teria que terminar o serviço começado e passou a movimentá-lo, fazendo-o se afastar e voltar a colocar a si na boca, até gemeu, desviando o olhar a ele.
Kazuto deixou os fios de cabelo caírem sobre a face, sem poder prendê-los uma vez que seguia os movimentos rudes dele, não tinha tempo para conseguir se ajeitar ou apoiar-se em algum lugar, sentia-o se enfiar até a garganta, e tinha que prestar atenção na própria respiração para conseguir se controlar e continuar com os estímulos, até gemeu, a voz rouca e grave contra o sexo dele.
Yuuki agarrou os cabelos do garoto, como se não fosse o suficiente empurrá-lo repetidamente contra o membro, deslizou as unhas pontiagudas contra a nuca do menor, rasgando a pele e arrancou um gemido alto do garoto, que sentiu a camisa se manchar com o próprio sangue, escorrendo para as costas em uma linha vermelha.
Ao se ter satisfeito, o maior puxou o pequeno, entrando a fundo em sua boca e por fim atingiu o ápice, e observava a câmera contida no elevador, sabia que logo algum segurança ia aparecer, por isso, precisava ser rápido, terminar o que fazia e entrar no próprio apartamento. O pequeno deixou um gemido dolorido escapar, desviando o olhar ao outro meio de canto e tentava respirar, embora não precisasse, tentava se mover, embora o outro não deixasse, as unhas afiadas o prendiam ao chão e contra seu baixo ventre. Ao fim, sugou-o, limpando-o e engolindo o ápice deixado na boca, fora quando Yuuki o soltou, e deixou-o se levantar.
Kazuto ajeitou as roupas, pouco confuso com o ocorrido tão rápido e sentiu a face se corar ao se lembrar que haviam pessoas que tentaram entrar no local e viram a ambos, era vergonhoso, e o pior, parecia concordar por ter se abaixado e o colocado na boca.
- O que foi, pirralho?
- ... Por que fez isso aqui?
- Me deu vontade.
Assim que a porta se abriu, Yuuki seguiu em direção ao apartamento novamente, seguido pelos garoto, em silêncio, e ficaria com ele até que dormisse, ou até ser expulso.
Asahi sentiu o corpo abaixo do próprio, a pele tão quente que pode sentir com suavidade, não sabia expressar o quanto o queria e a voz dele, tão suave e rouca soava como um afrodisíaco para si. Assentiu em seu primeiro dito, porém logo o sentiu se roçar no corpo, e sabia que iria adentrar a si sem muita delonga, logo, seria dolorido, se preparava mentalmente para isso. O tapa causou um gemido, alto, porém prazeroso e moveu suavemente o quadril a rebolar em seu colo, roçando-o ainda mais em si e desviou o olhar a ele conforme o ouviu falar, sentindo cada pequena parte do corpo ser tomada pelo arrepio e a sensação prazerosa, quase o atraía para si devido a excitação que sentia, e a penetração não seria tão difícil.
- ... Vem, Kazuma...
Uma das mãos, Kazuma levou entre suas pernas e segurou a ereção que esfregou em sua entrada. Como era previsto por ele, não demorou para que a resvalasse a seu interior, completando seu íntimo estreito, mas já não era difícil de entrar como antes, ainda que de alguma forma não fosse fácil como poderia ser com uma mulher. Logo, sentia-se inteiramente abraçado por seu âmago, aquecido por sua intimidade. No mais, ruiu suavemente em seu queixo, onde permanecera encostado, e deu-lhe até um breve afago com a língua, uma suave lambida na pele.
O loiro uniu as sobrancelhas, sentindo-o se empurrar para dentro de si e agarrava-se aos ombros dele, ou tentava, empurrando as unhas para sua carne a cravá-las enquanto sentia cada centímetro dele no próprio interior. Gemeu, claro, embora baixo e dolorido. Desviou o olhar a ele, sentindo todo o corpo arrepiado devido a dor prazerosa que sentia e novamente se fazia ereto sobre o abdômen, mesmo que isso não fosse muito comum para alguém normal devido a sensação dolorosa, para si, era.
- Padre, eu vou cortar sua unhas ou arranca-las inteiras.
Disse o moreno, sentindo suas unhas na pele e a forma como ele apertava, fazia parecer um exagero desnecessário, sabia que sentia dor, porém ele gostava, sabia que sentia dor, mas já não era um pequeno virgem, ele apertava porque queria fazer isso, e suas unhas curtas e finas eram como beliscadas na pele, justamente por serem tão frágeis. Ameaça-lo era só mais uma forma de provoca-lo sexualmente de forma indireta. Logo, sentia-se completamente abraçado por ele, pressionado por cada lateral de seu âmago quente. Não demorou para movê-lo no colo, subindo e descendo sobre o ventre.
O menor negativou e desviou o olhar a seu ombro, retirando as unhas da pele onde viu ali os machucados feitos, e de fato, não era proposital, ainda não se acostumava com a sensação prazerosa e desconfortável ao mesmo tempo. Gemeu novamente, inclinando o pescoço para trás ao sentir o início de seus movimentos e moveu-se com ele no sobe e desce, ajudando-o.
- ... Ah...
- Só isso, Padre?
O maior indagou diante dos movimentos que faziam, levando-o sobre o colo, na ajuda de seu sutil sobe e desce, provocando o menor. Aos poucos, mesmo o movia mais vigorosamente, o trazendo para o colo com maior força, embora não fosse assim tão rápido.
- S-Só isso o que?
Asahi murmurou e observou-o com as sobrancelhas unidas, porém aos poucos passou a agilizar os movimentos e mordeu o lábio inferior, tentando se apoiar junto dele para poder continuá-los e desviou o olhar abaixo, notando o membro roçar no abdômen dele, ainda coberto pelas roupas, e claro, abriu sua camisa militar a desabotoar botão por botão.
- Só isso que vai fazer mesmo mostrando tanta vontade.
Kazuma retrucou sua pergunta, e notou no entanto a agilidade que tomou um pouco mais em seu ritmo. Como ele, fitou o mesmo ponto de seus olhos castanhos, seus dígitos trêmulos que voltaram-se à peça, e desfez a abertura a fim de expor o corpo, não o privou, permitiu que fizesse.
- Não gosta da roupa?
- Eu adoro a roupa...
O loiro murmurou sinceramente e empurrou-o para a cama, fazendo-o se deitar sobre ela e bater as costas contra o colchão nada confortável e logo passou a subir e descer sobre ele, tendo apoio ali sobre seu tórax onde gostava da pele tão macia e quente, embora quase toda coberta pela regata que tinha abaixo e gemeu, incomodado com o fato.
- Mas está tentando tirar.
Kazuma voltou retruca-lo, e soou um pouco mais alto ao ser empurrado repentinamente. No entanto, não se surpreendeu. O segurou e ajudou nos movimentos ainda que ele mesmo já se movesse do modo suficiente, e ante a facilidade de maneja-lo, segurava-o enquanto se movia embaixo dele.
- Quero ver seu corpo embaixo...
O padre falou e estremeceu, era gostoso justamente por ser dolorido, e achava estranho justamente por ele estar sendo tão carinhoso consigo nos últimos dias, será que estava se apaixonando por ele e ele por si? Abaixou-se, beijando-o em seu queixo, sua bochecha e murmurou ali mesmo contra seu rosto.
- ... Kazuma... Me machuque.
- Eu certamente vou fazer isso.
Disse o maior a ele, após um torto sorriso canteiro. Ainda o segurava, ainda o movia e se levava para cima, podia ouvir a pele ressoar, das coxas em suas nádegas em cada impulso abaixo de seu corpo, e iria machuca-lo.
O loiro desviou o olhar a ele, sem entender e uniu as sobrancelhas.
- E-Eh?
Murmurou, empurrando-se sobre seu corpo, sentindo-o a fundo em si, gostoso e estremeceu. Kazuma se virou de modo que jogou o menor para cama, consequentemente fez-se em meio as suas pernas, porém afastou-se de modo que fosse suficiente para vira-lo de costas e assim puxar sua pelve, erguendo seus quadris. O penetrou e logo o completou outra vez, retomando o ritmo atrás de seu corpo posto de quatro, aumentando gradativamente até que estivesse veloz o suficiente, ouvia as coxas junto as suas, a cada encontro da pele e mesmo a pelve que ressoava como tapas.
Asahi uniu as sobrancelhas ao senti-lo empurrar a si e virou-se, agarrando-se ao lençol da cama, que quase se soltou, tamanha fora a força que segurou ali para se apoiar com os movimentos dele, sentindo-o bater com força contra o corpo, e era dolorido quando o sentia atingir a si a fundo.
- K-Kazuma.... Ah! - Gemeu, e até aquele momento, não era ao todo desconfortável, era gostoso, batia naquele ponto que tanto gostava. - M-Motto...
A medida em que ia aumentando o ritmo ou a força com que o penetrava, o maior aumentava também a disposição sexual, de modo que se tornava difícil não toca-lo de modo rude. Acertou-lhe as coxas vigorosamente, no tapa duplo, cada lado, marcando sua pele alva que enrubescia pela forma como tocada e podia ver seu corpo nu se eriçando pelo gosto no ato. Aquele seu ponto interior qual sabia onde tocar, retribuía em espasmos, sendo envolvido por suas paredes íntimas que se estreitavam, apertando a ereção como quem não a abandonaria tão facilmente. E vez outra, mesmo na vigorosidade dos movimentos, dava-lhe ainda alguns firmes solavancos mais fortes, alternados, e tamanha firmeza, fazia sentir a pele coçar, arder, na frequência com que encontrava a sua.
Asahi uniu as sobrancelhas mais uma vez, não conseguia se apoiar na cama, tanto que chegou a cair algumas vezes, porém manteve os quadris erguidos pelos joelhos bem firmes e dispostos a se manter ali, embora todas as vezes em que caíra, fora erguido por ele novamente. Conforme o sentia mais firma no corpo, sentia-se machucar por dentro e não somente mais por fora, era dolorido, talvez mais do que admitisse gostar para ele e fora por isso que abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior e gemeu mais alto, agarrando-se ainda aos lençóis, sentindo a pele arder, queimar onde dados seus tapas.
- K-Kazuma... K-Kazuma-san... Itai!
- Hum, itai?
O moreno retrucou diante do protesto, não era costumeiro de sua parte. Ao se afastar sutilmente, fitou suas coxas onde a colisão das próprias tornava a pele rubra com a sequência. Pouco amenizou por um instante, o suficiente para observar a ereção a violar seu corpo com insistência. No mais, retomava o ritmo sem demora, voltando a toma-lo. Ao se pender sutilmente sobre seu tronco, alcançou sua nuca e pressionou seu rosto contra o travesseiro, era rude, mas cuidadoso o suficiente para não faze-lo sufocar.
O loiro assentiu ao ouvi-lo e encolheu-se sutilmente, sentindo aquela pontada de dor amenizar de acordo com os movimentos dele que foram cessando aos poucos e gemeu dolorido, embora prazeroso, sentindo-o se colocar devagar em si, atingindo aquele ponto gostoso já tão conhecido. Quando por fim pediria por mais, logo o sentiu se empurrar para si novamente e quase gritou, sufocando o gemido alto na garganta quando se fez contra o travesseiro e estremeceu.
- I-Iie!
- O que, isso dói? Mas não é isso que você gosta, Asahi?
Kazuma indagou, enquanto ainda se movia no mesmo ritmo, que embora fosse grosseiro, era cuidadoso de certo modo. E sem pesar, continuava a segurá-lo com a face contra o travesseiro, ajoelhado atrás de suas nádegas empinadas o qual continuava a colidir.
O menor assentiu ao ouvi-lo e novamente estremeceu, era dolorido e gostoso ao mesmo tempo, o que colocava a si num conflito interno. Negativou, tentando mover a face e respirar, parecia sufocar contra o travesseiro mesmo que a face não fosse diretamente colocada contra ele. Sentia seu cinto bater contras as nádegas conforme se empurrava para si, sua calça somente abaixada e gostaria de poder senti-lo melhor.
Kazuma não seguia com o ritmo demasiado rápido, embora fosse vigoroso, insistente sobre aquele ponto que a medida em que encontrava, passava a aumentar o ritmo, buscando trazer à tona seu clímax, unindo o desconforto e o prazer para dar a ele, enquanto para si, aproveitava o deleite de poder usa-lo como bem queria. Gostava de conviver com ele, de transar com ele, de fato era um bom garoto, embora um pouco tapado e cego, talvez pela pouca experiência fora da igreja. A medida em que o ânimo aflorava com o bom proveito do sexo, os tapas poderiam ser mais frequentes em suas coxas e nádegas. E até que estivesse farto, tão sensível quanto o padre de cabelos claros, o puxou com tamanha força onde se afundou dentro dele após a sequencia vigorosa da penetração e logo, atingiu o clímax dentro dele, enquanto continuava o movimento até que por fim apartasse, profundo, dentro dele.
Asahi apreciou seus movimentos, doloridos e prazerosos, uma linha tênue entre o prazer e a dor, cada tapa, fazia o corpo se arrepiar, e apesar de pedir por mais, por dentro, sentia uma pontada de vontade de pedir a ele que parasse, mas aquela vontade era quase completamente sufocada pela outra vontade de foder com ele. Nesse sentido mesmo, não fazer amor, mas sim senti-lo ser grosseiro, se enfiar no corpo de modo brusco e vigoroso, mas não sabia dizer isso a ele, não com essas palavras é claro.
- M-Motto... Motto! Kazuma!
Falou alto e era tudo o que conseguia dizer quando por fim o sentiu atingir o ápice dentro de si e gemeu com ele, prazeroso quando atingiu o próprio igualmente.
- Ah.... H-Hum...
O moreno sentiu o corpo do outro falhar sobre suas pernas trêmulas ajoelhadas no colchão, o sustentou pela pelve no entanto, não o deixou cair em sua cama sem conforto, mantendo-se dentro dele, no fundo. E gemeu, embora sem altura, ainda era audível ao jovem padre. Fechou os olhos e tornou se mover, estocando-o vigorosamente, duas, três vezes, não tinha realmente intenção de levar tão adiante, mas o suficiente para intensificar o prazer no ventre.
- Ah, padre... - Resmungou, sentindo a leveza do clímax. - Amém.
O loiro agarrou-se aos lençóis, esperando não cair sobre a cama, embora fosse difícil e aos poucos sentia a temperatura baixar, suficiente para novamente sentir a investida dele contra o corpo e gemeu mais alto, dolorido.
- P-Pare... Por favor...
Murmurou, e de foto estava dolorido até demais e uniu as sobrancelhas em incômodo, sentindo seu ápice quente dentro de si, e seu gemido que arrepiou até o último fio de cabelo que tinha, claro que não pode deixar de se incomodar com a frase que veio a seguir, principalmente por estarem na igreja.
- K-Kazuma não... Não fale isso!
Kazuma sorriu atrás dele embora não fosse visto, achando graça em sua seriedade diante da palavra tão simples. - Ora, Padre, estou agradecendo a Deus tamanho prazer da vida. - Acabou dando um breve riso entre os dentes.
Asahi negativou, agarrando-se ao lençol e sentiu a face queimar, claro, sentia vergonha de si mesmo por fazer aquilo.
- N-Não diga o nome dele em vão!
- Não estou dizendo em vão.
- ... N-Na hora do sexo...
- Certo, certo.
Kazuma disse e deu-lhe até uns leves tapas sobre o topo da cabeça, como um adulto que compreende uma criança. O loiro suspirou, dolorido ainda e caiu sobre a cama, ajeitando-se ali a encolher-se sutilmente visto que o corpo esfriava. O moreno saiu de dentro dele e sentou-se por fim na cama. Usou uma parte do lençol já desajeitado para limpar o corpo e ajustar-se nas roupas.
- Kazuma...
Asahi murmurou, desviando o olhar para fora, e se quer havia amanhecido ainda, talvez viesse a noite para evitar os olhares dos demais ao redor, mas havia trazido suprimentos há pouco tempo, então não entendia porque ele estava ali naquela hora.
- ... Deite comigo, ainda não amanheceu.
- Eu vou embora, Padre.
- Não... Não me deixe sozinho, está frio.
- Não sou um cobertor.
- Mas você é quente... Quero dormir com você como dormimos na base.
- Sua cama é pequena.
- ... Eu... Não tenho muito pra oferecer a você. Sabe que sou simples... Mas se não queria ficar comigo... Por que veio essa hora da noite?
- Nós transamos, fiquei com você.
Asahi permaneceu em silêncio alguns instantes, observando-o e abriu um pequeno sorriso em seguida.
- Veio me ver?
- Por que quer falar sobre isso? Quer que eu faça alguma declaração, padre?
- Não o pediria...
O loiro murmurou, no entanto, estava confuso, tão confuso quanto nunca esteve antes, e sabia que ele estava ali somente por isso mesmo, não havia nenhum outro motivo. Então, engoliu em seco, desviando o olhar a ele.
- Você... Está aqui por mim... Ou só veio transar?
- Você está pedindo, está tentando tirar alguma resposta bonitinha de mim.
Disse o maior e por fim se levantou, achando a insistência quase humilhante do jovem um pouco desagradável. Após se levantar caminhou ao assento onde antes sentado e colocou o casaco que tirou sobre o encosto da cadeira, despiu o que era necessário para poder dormir.
Asahi o observou ainda por pouco tempo e num pequeno suspiro desistiu, não que quisesse ter afeto dele, era solitário com os próprios pensamentos, somente isso. Assentiu ao vê-lo tirar a roupa, e achou que aquilo talvez fosse o suficiente para responder sua pergunta. Deu espaço a ele ao lado de si e ponderou sobre como parecia confortável aquela cama, sem os aparelhos médicos ligados a ela na vez em que ele se machucou e o manteve ali, ainda se lembrava das vezes em que tivera que deslizar o tecido por sua pele, ou nas noites que passou sobre seu corpo, rezando. É, talvez gostasse mesmo dele, talvez o amasse, o amasse... Mas nunca diria a ele, não podia.
- V-Vem...
- Estou indo.
Retrucou o maior enquanto terminava de se aprontar para o sono, até deu uma risadinha no chamado e por fim seguiu até ele, deitou-se e se acomodou na sua cama, que não era realmente tão ruim assim.
O loiro sorriu a ele, meio de canto e aconchegou-se junto a seu corpo, como se costume nos últimos dias. Sentiu o perfume dele misturado ao suor, gostava, para si era um cheiro atraente e fechou os olhos por fim, cobrindo-se bem com o cobertor.
- Acha que vai nevar...?
- Provavelmente em breve.
- Não é mais perigoso lutar na neve...?
- Quem sabe.
- Tenha cuidado, Kazuma...
Asahi murmurou, agarrando-se quase instintivamente a mão dele, tinha medo de que algo lhe acontecesse, porém recusou sutilmente quando percebeu o gesto que talvez não fosse agradá-lo.
- Estou tendo cuidado, Asahi.
Kazuma tranquilizou, sentindo seu aperto, o qual já havia se acostumado, mesmo após tantas tentativas de fazê-lo esquecer sobre isso.
- Tenho medo de te perder, você é tudo que eu tenho agora... E eu nunca tive nada.
O maior fitou o garoto e a forma como aquilo parecia ser uma frase comprometedora, não que tivesse consigo alguma obrigação, mas era um jovem padre, provavelmente não sabia que aquela sensação não deveria ser sentida, estavam em guerra, péssima época para algum apego.
- Não se preocupe, já disse.
Asahi sssentiu e aconchegou-se junto a ele, fechando os olhos.
- ... Eu... Boa noite, Kazuma.
- Boa noite, Asahi. - Disse o moreno e se acomodou a ele, tal como ele a si.
Hazuki assentiu, levantando-se e ajeitou-se sobre o outro, deixando-o segurar o sexo e sentou-se sobre ele, encaixando o mesmo ao próprio corpo e moveu o quadril sobre o do outro, forte, sentindo-o adentrar a si por inteiro e gemeu baixo, unindo as sobrancelhas.
- Hum... A-Assim...?
- Ah... Ya.
Fei arfou suave a levar ambas as mãos na cintura alheia. Firme, passou a manejá-lo em sua região estreita, subindo e descendo pelo colo, devagar em seu início, enquanto na leve elevação do tronco, observava o sexo entrar e sair, e o semelhante alheio, obtendo sua leve firmeza novamente aos poucos.
- É gostoso? Diz pra mim.
O moreno erguia o corpo e voltava a se sentar sobre o outro, gemendo baixinho e observando a face dele, os olhos semicerrados que queriam se fechar, mas não podia desviá-los do outro, agilizando os movimentos aos poucos.
- Hai... É uma delicia, Fei...
Inclinou o pescoço para trás, os cabelos negros caíram sobre as costas e gemeu pouco mais alto, empurrando o quadril sobre o outro, pressionando-o sobre ele e o sentiu atingir a si no local tão sensível, estremecendo.
- F-Fei...
A mão direita, Fei levou às costas dele, subiu entre suas omoplatas e o jogou sobre o próprio peito. A língua circulou seus mamilos, um após o outro saboreando-os a fartá-los de estímulos até que estivessem doloridos, enquanto os pés postados no colchão, davam o impulso a levar o quadril a ele, estocando ligeiro e não detinha impasse a prender gemidos, ofegando em rastro suave da voz.
Omenor abaixou-se, observando o outro a estimular a si e gemia baixinho, levando uma das mãos aos cabelos dele, acariciando-os suavemente e levou os lábios aos do outro, selando-os e suspirou contra os mesmos, movendo o quadril e rebolava sobre o corpo dele.
- Quero sentir você gozar... Hum...
- Hum, quer?
O loiro indagou baixo entre seus lábios e deslizou a língua em seus beiços avermelhados, sugando a boca alheia.
- Está quente, meu pau chega dói, dá uma rebolada, me aperta. - Uma das mãos prosseguiu a do outro levando-a ao próprio sexo que se afundava em seu intimo. - Quero sentir você, me toca. Me acaricia. Fala pra mim, você gosta do meu pau? Gosta de transar comigo, diz pra mim que gosta de sentar e engolir ele todinho.
Hazuki sentiu o corpo se arrepiar completamente ao ouvi-lo e suspirou, inclinando novamente o pescoço para trás.
- Ah...
Levou a mão ao local junto a dele, sentindo-o a adentrar e se retirar do próprio corpo, gemendo baixinho e contraiu o intimo a apertá-lo em si, rebolando como o outro havia pedido.
- Hum... E-Eu... Eu não consigo falar assim, Fei...
Sentiu a face se corar, abaixando a cabeça e deixou os cabelos negros caírem sobre a face. Fei revirou-se a jogá-lo na cama, entre suas pernas as próprias pediam passagem e espaço que foi mais que o necessário. Os punhos cerrados sobre o colchão em suas laterais, estocou tão depressava que não conteve o ápice, gemeu bem audível mas não alto. A pele bem eriçada expunha o prazer sentido e o quadril já balançava menos ligeiro.
Hazuki se deitou sobre a cama e apreciou os movimentos, gemendo baixinho e o mais alto soou ao senti-lo gozar, levando uma das mãos aos cabelos do maior e o acariciou, suspirando.
- F-Fei... - Mordeu o lábio inferior.
O quadril, Fei passou a mover mais e mais devagar, até que enfim cessadas atividades e o fitou de cima, por breves a encarar de seus olhos azuis e nítidos, e logo se pôs ao lado na cama. Hazuki aproximou-se ao observá-lo e lhe selou os lábios, suspirando, cansado.
- Não... Não ia me fazer gozar de novo?
- Uh. - O loiro deu-lhe um risinho que soou nasal e se postou de lado na cama, ainda deitado. - Quer?
- Me deixa cansadinho, hum...
- Diz pra mim. Faça-me gozar, Fei.
O moreno sentiu a face se corar e uniu as sobrancelhas e não sabia porque com ele era tão difícil dizer, se fosse para qualquer outro cliente próprio do bordel, diria sem pestanejar.
- M-Me... Me faz gozar, Fei...
- Não entendi, Gongzhu.
- Me faz gozar, Fei. - Falou pouco mais alto e lhe selou os lábios.
- E como eu posso fazer isso, Ohime?
Hazuki segurou uma das mãos do outro, levando-a até o próprio membro e o fez segurar o mesmo.
- M-me toque...
- Tocá-lo como? - Os dedos se colocaram a volta do sexo, apenas a segurar, sem atividade.
- ... Mexe... Me aperta...
- Mexer? Apertar? Como se diz, Gongzhu? Acho que isso tem um nome.
Hazuki sentiu a face se corar e deixou que os cabelos cobrissem parte da face, observando-o.
- M-Me masturba...
- Uh, que adorável, Ohime. - Fei moveu suavemente a mão. Os olhos voltaram a região, deixando de lhe observar a face e passou a assistir os movimentos em teu sexo. - Que gostoso, mas tocar assim me dá vontade de muitas coisas mais.
O menor suspirou, gemendo baixinho com os toques do outro.
- F-Fazer o que?
- Chupar, lamber todo seu corpo, te morder, degustar sem pressa, não me canso de sentir você.
- Mesmo... Estando todo sujo de suor?
- Mesmo. Acho que sou realmente louco por você.
Hazuki levou uma das mãos a face do outro, acariciando-o e aproximou-se, selando-lhe os lábios, levou uma das mãos ao próprio membro, apertando-o levemente entre os dedos dele mesmo e gozou, sujando os dedos do outro e até mesmo o próprio corpo, gemendo baixinho contra os lábios do maior quando o fizera.
O loiro o retribuiu em teu selo, sentindo o toque da mão alheia sobre os próprios dedos num tênue aperto que sugou seu ápice a fora, em gotejos que escorreram nos dedos, e no aparte do roçar labial, voltou os olhos a região satisfeita e tão rápido, deslizou-a num vaivém breve e lambeu os dedos ao soltá-lo.
- Tão rápido.
Hazuki suspirou, fechando os olhos e assentiu.
- Eu... Eu te amo.
- Ya... Wo na. - Sussurrou a ele.
Hazuki sorriu, abrindo os olhos e fitou o outro, levando uma das mãos aos cabelos dele, acariciando-o.
- Pelo jeito gostou de ouvir que sou louco por você.
- Muito.
- Hum... - O maior sorriu de lábios cerrados e deslizou a mão sob o peitoral alheio, descendo desde a região ao abdômen, cessando no umbigo que contornou com a ponta do dedo. - Então realmente conquistei a princesa?
- Se me dissesse pra ir embora com você amanhã eu iria.
- Nós vamos logo.
- Já faz meses que me prometeu isso...
- Eu ainda estou pensando no que fazer com aquelas crianças.
- Isu e Mitsu?
- Ya. Você disse, seria uma pena deixá-los para trás, quando tudo o que eles fazem é estar sempre de olho em nós dois.
- Eu sei... Mas não podemos levar eles com a gente.
- É, eu não sei...
- Eu quero ser só seu...
- Quero que seja somente meu.
- Mas...
- Mas?
- Mas não posso ser só seu por enquanto... Aqueles imundos ainda colocam as mãos em mim e em você...
- Só mais um pouco e seremos apenas nós dois.
- Hai...
- Como foi essa noite.
- Uma das melhores noites de todas...
- E vamos dormir assim também, só nós dois.
Hazuki sorriu, abraçando-o e lhe selou os lábios.
- Mas... Já está ficando meio frio.
- É porque está parado. - Riu. - Se cubra, antes que eu fique excitado novamente.
O moreno riu baixinho.
- Hai... - Hazuki puxou o cobertor sobre o corpo de ambos, sorrindo ao observá-lo. - Podemos dormir sem roupa?
- Ya. - Fei se ajeitou abaixo da coberta, já bem ajeitada sobre a cama. - Por sorte nem nos sujamos de sêmen.
- Você... Eu estou... Bem sujo.
- Por dentro. - Riu maldoso.
- Hai... E por fora também... - Riu. - Sujou... As minhas coxas...
- Hum.. está escorrendo, é?
- H-Hai...
- Quer que o limpe?
- N-Não... Eu.. .Eu vou limpar. - Levantou-se.
- Hum... Iie. - Fei o puxou a segurá-lo por um de seus pulsos.
- Deixa eu limpar ne.
- Não quer mesmo que eu limpe?
- N-Não...
Hazuki sentiu a face levemente corada com a pergunta do outro e levantou-se logo. Fei o desvencilhou do toque e apenas sorriu, não muito gracioso e o seguiu com as vistas.
O menor caminhou rápido ao banheiro e ligou o chuveiro, deixando a água escorrer pelo corpo apenas para limpar o sêmen que sujava o mesmo e pouco do suor, logo saindo e voltou a cama, secando o corpo superficialmente com a toalha e deixou-a de lado.
- Hum, limpinho agora? ?
Fei indagou a novamente segui-lo com o olhar e vê-lo se deitar na cama. O menor assentiu e se deitou ao lado do outro, ajeitando-se abaixo do cobertor.
- Um pouquinho. - Riu.
- Não me deixou limpar. - O loiro se aproximou do outro, se ajeitando conjunto a ele.
- E-Eu... Eu tenho vergonha...
- Hum... Que adorável.
- N-Não sou...
- Tão meu.
- Isso eu sou. - Riu baixinho.
- Boa noite, Ohime. - Riu.
- Boa noite, ouji... - Hazuki murmurou e lhe selou os lábios. - E te amo.
- Ai ni. - Disse após lhe retribuir o breve toque labial.
- Tão bom poder dormir com você...
Disse o pequeno, a fechar os olhos.