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agosto 2016
O baterista parou em frente a casa do loiro, havia deixado o carro estacionado na rua, porque não queria chamar a atenção dos vizinhos e seguira em direção a porta, onde deu pequenas batidas, esperando pelo outro para recepcionar a si. Não demorou, Kyo estava tão entediado quanto ele, e abriu a porta sem nem mesmo conferir quem era, conhecia as batidas fracas na madeira.
- Kyo!
- Olá, Shin.
- Como você está?
- Estou bem e você?
- Também... - Um pequeno sorriso fora visto na face do baterista, que sumiu aos poucos. - Senti saudade.
- Eu também. Estou meio entediado.
- É, concordo. Fiquei em casa olhando as paredes, quando não tem ensaio eu fico tão desanimado, mas também não consigo pensar em nada pra fazer.
- É, idem.
- Uma semana sem ensaio... Por que não... Viajamos pra algum lugar ou podemos nos divertir por aqui mesmo, o problema é que eu não sei muito bem o que você gosta de fazer, a maioria das coisas que eu gosto parecem tão infantis como você diz...
- Hum, tanto faz, não estou afim de viajar, mas façamos como quiser, eu não posso opinar em nada já que eu mesmo não tenho ideias do que fazer.
- Hum... Você está bem mesmo?
- Estou.
- Hum... - O baterista fitou o chão, e sabia que havia algo errado, como sempre. - Vamos sair para dançar então? Quem sabe eu não melhoro esse seu ânimo. - Sorriu meio de canto.
- Dançar não é comigo, mas vamos. Eu fico no barzinho e você vai dançar, irei para o banho e logo nós vamos, ok?
- Hum, ta bem.
O vocalista se demorou pouco tempo no banheiro, logo vestindo-se com suas roupas habituais e com a toalha em uma das mãos, se cada os cabelos.
- Quer tomar um banho também?
- Não, eu o fiz antes de vir pra cá.
- Tudo bem. - Kyo jogou a toalha sobre o sofá, ajeitando os cabelos de qualquer jeito no caminho. - Vamos.
- Vamos.
Disse o maior e estendeu uma das mãos ao outro, esperando inutilmente que ele fosse segurá-la, e para sua surpresa, ele o fez, seguindo com o outro para fora de casa e o carro fora o do vocalista, ele não gostava muito de dirigir o dos outros. A rua estava cheia durante a noite, as pessoas queriam comemorar o fim de semana, e Kyo passava pela rua, procurando um bar onde pudessem parar e fazer o que o outro havia escolhido.
- Qual prefere? - Indagou, o mal humor e desanimo sempre evidente.
- O que há com você? Você não está bem...
- Só estou um pouco desanimado, apenas isso, Terachi. Escolha.
- Bem, tanto faz pra mim, qualquer um está bom. O que acha de irmos numa boate de strip? - Riu.
- Não reclamaria se quisesse ir a uma.
- É, eu que não iria nem em um milhão de anos.
O menor estacionou em frente ao bar e saiu do carro junto do outro, seguindo para dentro do pequeno bar, e aquelas expressões animadas eram o pior terror do vocalista, totalmente desinteressado no que ocorria ali. Sentou-se no bar e para si pediu uma dose de whisky.
- Vai ficar no bar a noite toda, hum? - Perguntou o baterista.
- Vou ficar aqui até a hora de ir embora. - Disse e virou a dose da bebida.
- Não vai dançar comigo...?
- Não, eu não danço.
- Nem um pouquinho?
- Nem um pouquinho. Eu disse que eu não danço e você já devia saber disso.
- Eu sei, mas você parece tão desanimado, não sei o que fazer pra animar você...
- Nada, não precisa fazer, me deixe beber e pronto, logo me animo. - Disse pediu outra dose. - Não se preocupe, não vou ficar bêbado.
- Tudo bem, acho melhor eu não beber... - Disse o maior e desviou o olhar as pessoas que dançavam.
- Pode deixar, estou bebendo pouco, como já disse, pode ir dançar, Terachi.
- Não quero ir sozinho...
- Pare de ser idiota, Shinya. Vai logo ou apenas beba alguma coisa, se ficar assim nós vamos pra casa.
O menos ergueu uma das mãos, fazendo sinal para mais uma dose de bebida.
- Hai...
Sem saber o que dizer, o loiro maior pediu uma dose de saquê, escondendo a face corada e bebeu todo o líquido servido de uma vez só.
- O que foi, hum? - Bebeu pouco do drinque servido e resmungou algo inaudível. - Porra, que coisa enjoativa.
- O que é enjoativo?
- A bebida. - Disse e pediu uma nova dose, dessa vez, vodka com gelo. - E fala logo que porra você tem.
- Não tenho nada, só desanimei.
O vocalista virou os olhos e o outro fez o mesmo, era difícil lidar com o humor dele, parecia tão impassível que não deixava brechas para que o baterista se aproximasse pouco mais, fora por isso, que decidiu apenas se manter a seu lado enquanto bebia, e pediu a garrafa de saquê, que bebeu em pequenos tragos enquanto o outro continuava com suas doses alternadas de quase tudo disponível no cardápio, sempre dizendo que não iria ficar bêbado.
Quando enfim, a garrafa havia terminado, o baterista seguiu em direção a pista de dança, deixando no bar o outro, ranzinza com seus drinques estranhos. Kyo desviou o olhar a ele e negativou apenas num pequeno riso, vendo parte da vergonha do baterista desaparecer junto da bebida e fora nessa hora que o viu seguir novamente em direção ao bar.
- Não quer mesmo dançar comigo?
- Não, só danço nos shows e olhe lá.
- É, eu adoro ver você dançando. Mesmo sendo só de costas...
O tom da voz do baterista já havia mudado e aquele tom de vergonha na face fora substituído pelo tom da bebida. Fora então que ele se aproximou do vocalista e lhe selou os lábios, dando-lhe uma pequena mordida no inferior.
- Hum... Fica sem vergonha quando bebe... - Sorriu.
- Eu fico, hum?
O maior riu e os beijos desceram em direção ao pescoço do menor. Os dedos do vocalista deslizaram pelos cabelos do outro, suavemente até que se agarrassem a ele e o puxasse, podendo fitar a face dele.
- O que foi, princesa? Já quer foder?
O outro deixou escapar um gemido suave, desviando o olhar a ele de mesmo modo.
- Só gosto do seu corpo... Não posso?
- Gosta que eu te coma.
O menor sorriu a ele e ao selar seus lábios novamente, deu uma mordida razoavelmente forte.
- Você não faz ideia...
Disse o loiro e sentou-se sobre o colo do menor, tentando não gemer mais alto devido aquela mordida dolorida. Claro que o outro não cessou naquele toque, ao ter o maior sobre o colo, segurou-o na cintura e beijou o pescoço dele, mordendo-o e marcando-o.
- Mas hoje não faremos nada, hum.
- Hum? Por que não?
- Porque não dá tempo, temos que acordar cedo.
- Droga, eu tinha esquecido da maldita hora.
- É, fique bêbado mais cedo amanhã.
- Mas Kyo, nem se for rapidinho...
- Não.
- Amanhã estarei com dor de cabeça.
- Não posso fazer nada...
- Posso ao menos dormir com você?
- Pode. Mas não se acostume...
- Ah, Oi Kazuki...
O moreno murmurou ao pequeno, transferindo a baixa voz, porém suficiente a ser audível pelo aparelho telefônico, ao garotinho cujo atendido o telefone. Havia pensado em ligar pra ele, foi assim que se deu conta de que sequer tinha seu número de celular ou telefone, se não fosse pelo irmão caçula de fazer o favor a si de passá-lo.
- É o Naoto. Kazuya está aí?
- Ah oi Naoto-san! Eh? Ah, o aniki esta no banho. - O pequeno falou a desviar o olhar a porta do quarto, e viu o irmão sair ao ouvir o nome do outro. - Quer deixar um recado? Ah não, espere. Ele está vindo correndo. De toalha. Kazu! Não quero ver seu...
O loiro pegou o telefone da mão do irmão e estreitou os olhos a ele a vê-lo sorrir e voltar ao quarto.
- Oi Naoto.
- Hum... Tudo bem. Não preciso deixar recado, apenas... - Dizia o maior no cesso ao ouvir suas palavras e os ruídos vindos através da linha - Correndo...?
Murmurou confuso, e quase podia imaginar a situação do louro a correr sem roupa pela casa, até que o devaneio fosse rompido por sua voz ressoada abafada no telefone.
- Hum... Oi, Kazuya.
Murmurou outra vez, porém audível noutro lado. Talvez quase não tivesse palavras a dizer, mesmo que tivesse algo para falar, justamente a primeira ligação que viera a ter feito para ele.
- Hum... O que está fazendo? Exceto... Correr nu pela casa.
Kazuya ouviu a voz do outro e abriu um enorme sorriso, mesmo para si, ficara tão feliz que ele havia ligado, ou talvez ficara feliz por saber que ele pensava em si. Desviou o olhar ao irmão que observava a si com um sorriso malicioso nos lábios e lhe indicou a porta do quarto para que voltasse.
- Hum? Ah, eu estava tomando banho... Eu não estou... Correndo nu pela casa. - Pigarreou.
Talvez um tênue sopro houvesse soado pelo telefone de Naoto, em resposta ao riso silencioso e nasal diante de sua discórdia no comentário. Recompôs-se e então tornou se voltar à ele, na linha.
- Seu irmão disse que não queria ver o seu...
- É, eu sei... Mas estou de toalha, não... Pelado.
- Hum. - Murmurou entendido e tornou fazer um breve silêncio na linha, como se formulasse algum possível assunto. - Bem, o que vai fazer hoje?
Kazuya esperou, pacientemente pelo tempo que fosse enquanto ele manteve-se em silêncio e sorriu ao ouvi-lo novamente.
- Eu ia só ficar em casa. Por que?
- Quer sair um pouco?
Naoto o indagou e fora preciso, tornando a deixar o silêncio da linha afim de que lhe ouvisse a resposta. O loiro ponderou por um pequeno tempo a desviar o olhar a porta do irmão.
- Claro.
- Você não quer? - O menor tornou perguntar, visto que o minuto que demorou a responder.
- Iie, é que o Kazuki vai ficar sozinho de novo.
- Ah... Tudo bem, se quiser pode levá-lo, eu... Levo o Naoyuki.
- Iie. Será que eu poderia deixar o Kazuki aí? Acho que ele adoraria ficar jogando vídeo game com o Nao ou coisa do tipo.
- Acho que podemos levá-los... Se quiser ir fazer algo como parque ou... Zoológico, eu acho que eles iam gostar.
- Pode ser então. - Sorriu.
- Bem, nos encontramos no centro então. Dentro de uma hora.
- Uma hora? Ta bem. Eu... Vou colocar uma roupa.
- Pouco tempo?
- Não, é perfeito.
- Hum. - Naoto murmurou assentindo e indicou ao irmão, mesmo manualmente que fosse ao banho. - Até logo.
- Até. Hey... Eu... Amo você. - Falou baixo.
- ... Eu também.
O moreno falou baixo, suave, não que tentasse ocultar a voz, apenas suavizou-a e posteriormente o deixou desligar o telefone, a que assim pudesse trocar as roupas, visto que a pouco havia se banhado, talvez até tivesse alguma toalha sob o ombro, e seguiu ao quarto. Kazuya sorriu consigo ao ouvir a resposta dele e desligou o telefone.
- Eu te amo? Com esse sorriso bobo? Eu sa-bia!
- Hey, sei nanico, vá se trocar se quiser ver o Naoyuki.
- Nós vamos sair com eles?! Ta bem!
Falou o irmãozinho do loiro a correr ao quarto e o maior fez o mesmo, seguindo ao próprio quarto onde se vestiria.
Naoto se fez defronte a seleção de camisas, observando-as num encarar pessoal, afim de que alguma chamasse a própria atenção. Já havia colocado uma calça preta, o calçado, e manteve os cabelos roxeados que já secos, soltos. Observou o irmão puxar dali uma camisa regata branca e de algodão, sugerindo-a.
- Regatas ficam bem em você.
Dizia com um sorrisinho e já usava um short e uma camiseta, expostamente seletivas. Naoto sentiu a mãozinha agarrar a camiseta enquanto passeava pelo caminho em direção ao centro, que dali, poucos minutos de caminhada. Tinha como referência o terminal de ônibus, próximo de um calçadão onde transitava pessoas e principalmente, casais. Segurou a mão do menor, e seguiu rumo até lá.
Kazuya segurou a mão do irmão pequeno, logo ao sair de casa e seguiu um caminho calmo até o local, apesar de tudo, se apressou para não se atrasar, e mesmo antes de chegar, pôde ver ambos atravessando a rua, e achou tão fofo e pequenininho junto dele, mesmo que talvez fosse o mesmo caso próprio.
- Aonde você prefere ir?
O maior indagou ao irmão a transitar pelo fluxo de pessoas até o outro lado da rua conforme o sinal os permitia prosseguir. Avistou a fonte central, e seguia como planejava a se sentar ali.
- Hum... Acho que gosto dos dois, difícil decidir.
Kazuya aproximou-se do outro, abrindo um pequeno sorriso e sentou-se ao lado deles por fim.
- Eu acho que o zoológico é mais legal.
Naoto se sentou e logo observou a silhueta que passava a se pôr igualmente no lugar, e ao lado, denotando a presença conforme sua voz, e o habitual aroma emanado da tez com um leve perfume.
- Oi. - Sibilou quase sem altura.
O loiro sorriu a ele e aproximou-se a lhe selar os lábios, deslizando por um breve momento a mão pelo seu rosto a sentir a pele macia.
- Oi.
Naoto retribuiu seu breve toque, num estalo levinho, e observou o caçula que já tocava a mãozinha do outro, e assistira-o enrubescer. O loiro riu baixo, sutil a observar os pequenos e desviou o olhar a ele em seguida.
- Você está lindo.
O maior voltou-se brevemente as próprias roupas e deu de ombros.
- Não é como se eu fosse uma mulher que pode se "pintar" e melhorar em alguma coisa. - O observou na conclusão. - Você também está.
- Obrigado. Mas... Não estou muito diferente do habitual.
- Justamente.
- Não seja bobo. - Sorriu.
- Yuki gosta quando uso regata. Ele quem escolheu pra mim.
- Hum, fica bem bonito mesmo... Aparecem seus braços. Não havia reparado que eram tão fortes.
- Não são... fortes.
- São sim.
- Nós podemos ir? Aonde você prefere?
- O zoológico. - Sorriu.
- Então vamos? - Sugeria ao se levantar.
O maior assentiu e levantou-se junto dele.
- Kazuki também quer ir ao zoológico? - Naoto indagou ao irmãozinho do outro, que até então não havia falado.
- Quero sim!
O moreno assentiu igualmente e dirigiu-se com os demais até o terminal aonde pegariam o ônibus. Kazuya tentou segurar a mão do irmão, porém sentiu o puxão e desviou o olhar a ele.
- Aniki... Eu seguro a mão do Yuki.
- Tá bom então, se quer assim. - Riu.
Naoto observou os menorezinhos, que andavam com minúcia e agora se colocavam a frente, com as mãozinhas dadas caminhavam.
Kazuya sorriu e observou a mão do outro, hesitante em segurá-la, e riu consigo mesmo por pensar que estava mais tímido que o irmão. Segurou a mão dele por fim e entrelaçou os dedos aos dele.
O menor sentiu a leveza dos dedos roçando o dorso da mão, e por fim seu toque firmar num entrelace que buscou. Voltou-se brevemente ali, e passou a caminhar.
- Eh? É o Naoto? Está com o Kazuya... Estão de mãos dadas. Ele fica diferente com cabelo solto.
E do lado podia-se ouvir os cochichos, o qual observou de esguelha mas sem sucesso de ver seus rostos apenas deu de ombros e segurou no ombro do caçula conforme atravessavam a rua até o terminal que adentrou.
Kazuya desviou o olhar as garotas ali perto e estreitou os olhos apenas, esperando que o outro não ouvisse os comentários ou não desse tanta atenção. Adentrou o local junto deles e dirigiu-se logo ao ponto onde esperariam o ônibus. Naoto subiu no ônibus assim que dada sua chegada no terminal, e com a passagem dirigiu-se com os menorzinhos até os assentos do fundo e se quer havia prestado atenção aos demais. O loiro seguiu a deixá-lo passar antes de si e logo sentou-se no assento ao lado dele, assim como os pequenos fizeram.
- Eles são uma graça, não são?
- Se crescerem assim, se darão bem.
- Sim, espero que eles consigam ficar juntos até mais velhos.
- Vão se conhecer bem.
- Hai.
Naoto recostou-se no banco de com a face de lado, visualizava o caminho percorrido através da janela, correndo pelas vistas, pelo lado de fora. O maior desviou o olhar a ele, observando atencioso todo o corpo dele, e queria tocá-lo, queria senti-lo, porém como o faria ali? Suspirou e fechou os olhos por alguns segundos, deslizando uma das mãos pela coxa dele e segurou-lhe a mão.
O menor voltou-se ao outro conforme seu vago passeio sob a coxa, até por fim causar um entrelace nos dedos. Não deixando de haver um pequeno susto, o que não expôs, na expectativa ou talvez na possibilidade de que aquele toque fosse além do gesto sutil. E voltou-se a janela por fim.
- Quero você.
Kazuya murmurou, somente para ele e encostou igualmente a cabeça no encosto do banco, observando-o, mesmo que não tivesse o olhar dele pra si. Naoto ouvira seu murmuro, o qual fez com que a ele se voltasse, porém vagarosamente, e da mesma forma com que ele no banco se acomodava, estava.- Desculpe. - Murmurou e riu baixinho.
O menor silenciosamente o observou, sem negar-se a ele ou alegar querer o mesmo. Levantou-se quando deu o ponto e dispôs a ele ainda o toque entre os dedos.
- Yuki, vamos.
- Conte.
Kaname impôs o dedo firme a invadi-lo impiedoso a seu corpo. Sentindo a entrada seca, dificultosa e Shiori gemeu em tom alto, levando uma das mãos ao ombro dele, apertando-o ali a negativar.
- Conte, Shiori. - Tornou impulsionar o dedo invasivo.
- Hum... - Gemeu baixo e fechou os olhos. - V-Você é um vampiro agora...
- E daí? - Tornou dar-lhe do mesmo solavanco.
- Ah! - Shiori uniu as sobrancelhas e o observou. - E daí que esta mais forte...
- E?
Kaname espaçou sua íntima região, conforme penetrou um outro dedo.
- Acho que não consegue controlar sua força ainda...
O menor murmurou após outro gemido, segurando-o mais firme no ombro.
- Você não respondeu qual diferença faz ser um vampiro.
O maior separou os dedos, espaçando mais suas paredes íntimas firmes, sentindo-as sendo contraídas.
- E-Estou explicando... Ah! K-Kaname... Está me machucando... - Murmurou.
- Você prefere os vampiros, hum?
- Não sei... Nunca transei com um vampiro. Mas acho que vai ser bom...
- E o que te excita com o fato de ser vampiro?
Kaname tirou um dos dedos, passando a mover o único que havia deixado dentro. O menor sorriu a ele, tímido e aproximou-se a lhe selar os lábios.
- As coisas acabam se tornando mais intensas depois que consegue sentir o que eu sinto... Vai sentir o modo como eu sinto prazer. Mas... - Afastou-o sutilmente a observá-lo. - Se transar comigo desse modo, eu serei só seu.
- Intenso? Eu diria totalmente o contrário. A menos que seja um ritual excitante morderem-se mutuamente enquanto fazem sexo. Mas quando se é humano você pode sentir calor, pode transpirar. Mas bem, isso eu vou saber agora. - Fez menção de prosseguir e sentiu a barreira que criou com as mãos, ao sê-lo afastado. - Quer dizer que se eu transar com você o farei uma propriedade?
Shiori uniu as sobrancelhas a ouvi-lo e abaixou a cabeça.
- Mais ou menos... Nenhum outro vampiro vai poder me tocar.
- E quer que eu pare?
- Você tem que querer continuar...
- Seriamos amantes, então?
- Sim.
- E você quer ser?
O menor ergueu a face a observá-lo e assentiu.
- Você está apaixonado.
Shiori uniu as sobrancelhas e permaneceu em silêncio por alguns segundos.
- Isso é ruim?
- Foi porque eu senti que estivesse. Você consegue saber o que sinto agora?
- Não...
- Por que não?
- Porque não tomou o meu sangue.
- Suguei seus lábios enquanto gotejavam sangue.
Shiori uniu as sobrancelhas novamente.
- O que foi?
- Nada.
- Me diz.
- Não sei descrever seus sentimentos por mim... Eles parecem... Confusos.
- É isso que você quer saber?
- Hai.
- Gosto de você. Gosto quando fica envergonhado por algo que faz. Gosto quando se sente estúpido por ter feito algo que supõe ser errado. Também gosto de seus erros por gestos precipitados. Gosto quando parece ter medo de me pedir pra dormir na minha cama. Gosto da expressão de expectativa que tem no rosto. Gosto quando fica excitado e não consegue esconder mesmo tentando. Gosto de muitas coisas, gosto que pareça um cachorrinho a espera de se dono. Mas também não gosto de dizer que estou apaixonado.
O pequeno sorriu a ele, mesmo tímido, um sorrisinho que aos poucos cresceu em seus lábios e aproximou-se a lhe selar os lábios sem nada dizer. Kaname o retribuíra no selar de lábios e inclinou o rosto ao lado, perfeitamente os encaixando a busca da continuidade. Shiori manteve o sorriso nos lábios ao iniciar o beijo e levou ambas as mãos aos redor do pescoço dele a abraçá-lo. O maior cerrou as pálpebras em foco, passeando a língua pelos cantos de sua boa úmida. Um enlace deu em sua cintura, firmando-o contra o tronco, porém não permaneceu. Uma das mãos desviou o caminho e tocou a própria roupa, de dormir, vestida pelo outro algum tempo atrás, e abaixou-a, livrando o sexo ereto das barreiras incômodas da peça, sem cessar o atrito contra seus lábios.
Shiori deslizou uma das mãos pelo corpo dele, passando pelo ombro e o tórax em seguida, acariciando-o a sentir a pele agora fria e uniu as sobrancelhas ao lembrar do comentário do outro, sobre ser quente antes e talvez ele achasse que agora as coisas não seriam tão boas. Ainda podia sentir pouco de seu cabelo humano de alguma forma, era bom.
Kaname deslizou em roçadas suaves a língua sob a dele, já sem ritmo do beijo, apenas num gesto sugestivo, lambendo-a. O apertou na cintura, dispersando seus pensamentos, exigindo o foco. Ao voltar ambas as mãos em seu short, tirou a peça, deixando-o ainda com a calcinha.
O menor uniu as sobrancelhas ao sentir o aperto e selou-lhe os lábios algumas vezes, mordendo-lhe o lábio inferior.
- Não vai tirar?
- Não. - O maior deslizou a mão na abertura das pernas da peça íntima, afastando-a de lado. - Quero assim.
O pequeno suspirou e abriu um pequeno sorriso tímido, assentindo. A mão direita do médico, ele levou à omoplata do menor, deslizando entre elas por todo o comprimento da espinha até as nádegas e tornou empurrá-lo para frente. Com a peça de lado, expondo pouco de sua zona íntima, o qual roçou conforme guiou o membro, bem encaixado entre suas nádegas.
Shiori gemeu baixinho ao senti-lo tocar a si no local e abaixou a cabeça a desviar o olhar ao local, porém, não conseguiu observar corretamente.
- K-Kaname...
O maior levou ambas as mãos em suas nádegas, afastando-as e encarou seu ponto íntimo sem pudor, onde o sexo beirava prestes a invadi-lo. O menor mordeu o lábio inferior a desviar o olhar junto dele, unindo as sobrancelhas, só então Kaname moveu o quadril, dando uma breve investida, porém sem penetrá-lo.
Shiori fechou os olhos, porém abriu-os em seguida a notar que o outro não havia adentrado a si, levando um pequeno susto. Kaname quase chegou a rir diante do preparo mental do outro, porém o conteve. Moveu-se rítmico, empurrando-se com força, porém sem força-lo demais e o pequeno gemeu baixo, mordendo o lábio inferior novamente a observá-lo enquanto entrava em si e nem pensava em desviar o olhar de sua expressão.
As mãos do médico que tornava a pousar no quadril do pequeno, o manejava trazendo-o para si a medida em que se empurrava para ele, penetrando-o aos poucos. O outro suspirou, unindo as sobrancelhas e inclinou o pescoço para trás, fechando os olhos a guiar a mão ao ombro dele, apertando-o a sentir cada centímetro de seu corpo dentro do próprio.
Kaname deu fim aos movimentos amenos, quando por fim se empurrou enterrando o sexo inteiramente em seu corpo. Sentindo-o acoplá-lo e firmar as paredes sensíveis do corpo a volta do músculo rijo. O gemido mais alto deixou os lábios do pequeno e desviou o olhar ao outro a aproximar-se pouco mais dele, selando-lhe os lábios.
- K-Kaname...
O maior suspirou e podia sentir um cheiro vívido às narinas. O sexo misto ao sangue que tocou o falo, tornando a romper sua virgindade. Moveu-se, após alguns segundos em inércia, sentindo a cavidade latejar o sexo com a compressão que formava. Tornou fazê-lo, assim dando o ritmo. Sentindo o hálito alheio tocar suavemente os lábios com o beijo superficial que estalou.
Shiori gemeu com os movimentos dele, mesmo contra os lábios do outro e suspirou, fechando os olhos a abraçá-lo e esconder a face ao pescoço dele, fazendo-o se aproximar do próprio e sabia que ele sentiria o aroma doce do próprio sangue.
Kaname sentia os movimentos quase num convite, quase num pedido para ser mordido e as novas presas adquiridas latejavam de dor, ainda sensíveis pela recente mutação. Suspirou e sentiu o cheiro, não sentia fome, mas parecia sedendo, diferente de quando humano ao querer se alimentar. O tocou com os lábios úmidos, tocando a pele com sutileza.
O menor abriu um pequeno sorriso a sentir o toque do outro na própria pele e deslizou ambas as mãos pelas costas dele numa sutil caricia, roçando as unhas pela pele a deixar pequenas marcas. O maior traçou uma imaginária linha em seu pescoço, subindo com o roçar úmido da língua. Alcançou o pequeno pedaço macio em sua orelha, e mordiscou o lóbulo, sentindo um pequeno orifício se formar naquela região e gotejar graciosamente a língua num único ponto. Shiori gemeu sutil a sentir a mordida no local e uniu as sobrancelhas.
- Iie... Aí não...
Kaname quase chegou a rir, e denunciou isso com o sorriso que bradou contra sua orelha. Deslizou a língua pela cavidade auditiva, umedecendo-a com o som leve e molhado da língua a passeando.
- Me morde, Kaname... - Murmurou. - Por favor...
O menor murmurou e deslizou as mãos pelas costas dele, firme, causando mais das marcas pela pele.
- Por favor, hum? ... Por quê?
Kaname indagou, baixinho, ainda contra sua audição. O estocou, veemente, causando um atrito que ecoou seco. O menor gemeu em tom mais alto, unindo as sobrancelhas novamente.
- Q-Quero sentir...
- O que?
O médico tornou descer a seu pescoço e lambê-lo, sugando de leve a pele sem rompê-la. Moveu-se, tornando a lhe prover de um solavanco que atingiu num ponto firme e entumescido em seu corpo, fora obrigado a gemer, comprimido tão firmemente por sua entrada. Shiori gemeu novamente e dessa vez o apertou entre as pernas, assim como dentro de si, mordendo o próprio lábio inferior.
- Ah... E-Eu quero sentir você me morder...
Kaname descerrou a boca, tocou-o novamente com a língua, lambendo a pele macia e branca. Sentindo a leve vibração do sangue que em suas veias corria desenfreado. Fechou os olhos e atravessou os tecidos, fincando os dentes, vagarosamente. Tamanho prazer que sentiu a fazê-lo, abrindo furos profundos em seu corpo, quase chegou a gemer em agrado e o sugou, puxando o sangue que corria automaticamente para a boca, e descia agradável pela garganta, frio, como uma bebida fresca e gelada.
O gemido baixo deixou os lábios do menor, que fechou os olhos a apreciar a mordida do outro, deixando-o sugar o próprio sangue e moveu sutilmente o quadril, sentindo-o a fundo em si, tocando ainda o ponto tão sensível do corpo, e podia senti-lo, sentia tão claramente agora os sentimentos dele e o prazer e a satisfação que ele tinha em tomar do sangue.
Os dedos do maior firmados em seus quadris, numa divisão entre as nádegas, apertou-o de modo que os dígitos marcaram a presença ali com vergões certeiros. Empurrava-o ao corpo a medida em que as estocadas ligeiras passaram a vir depressa. Colidia tão vívido que o eco se dispersou por todo o cômodo da cozinha. E sugava-o, deleitando-se da sede incessante até que estivesse farto, como se houvesse ingerido litros de água. O soltou, aspirando ar aos pulmões sem precisão.
Shiori gemeu em tom mais alto a sentir o inicio das investidas e agarrou o corpo dele junto ao próprio, apreciando-o, mantendo os olhos fechados a apreciar cada investida contra si. Empurrou com uma das mãos as coisas sobre o móvel da cozinha, derrubando-as e suspirou ao termino do seu jantar, observando-os com os olhos a perder o tom do vermelho, afinal, boa parte do próprio sangue ele havia tomado. Deitou-se sobre o móvel, observando-o e uniu as sobrancelhas, sentindo-se pouco tonto, porém, concentrou-se no outro junto a si.
Kaname tornou agarrá-lo, agora numa magra curva, tocando-lhe os ossos da pelve onde tinha apoio a puxá-lo vigorosamente ao corpo. Sentindo seu fundo, sentindo-o firme o suficiente para asfixiar a ereção em seu corpo, se aquela dor não fosse um suficiente prazerosa. Cerrou os dentes, enrijecendo o maxilar. Apenas descolou o par labial quando arfou e se voltou a ele.
- Está fraco?
O menor fechou os olhos a levar uma das mãos aos lábios, mordendo o dedo médio e gemia baixo a cada movimento dele contra o próprio corpo. Observou-o ao ouvir o comentário e assentiu, unindo as sobrancelhas.
- Você me quer? - Indagou, embargado e rouco pelos movimentos.
- Hai.
Kaname levou as mãos a seus braços, puxando-os a levantá-lo e o menor levantou-se devagar, gemendo baixo e aproximou-se do outro a lhe selar os lábios.
- Minha perna dói... Achei que ela já estivesse boa... Mas acho que como faz pouco tempo que a machuquei e estou fraco, ela continua doendo... - Murmurou.
- Você tem que se alimentar pra melhorar, não?
O maior o puxou aos braços e desencostou-se do balcão o levando consigo ao caminho até a geladeira, onde pegou a bolsa do sangue humano e entregou-a a ele, voltando ao local anterior.
Shiori assentiu, sorrindo a ele a ver a bolsa de sangue e levou-a aos lábios, pressionando as presas ao plastico a rompê-lo e sugou o liquido.
- Obrigado.
- Como pensou em cuidar de alguém estando doente?
O maior indagou e traçou o caminho novo pela cozinha, seguindo a sala de estar.
- Mas eu estou bem... Eu só quebrei a perna.
Shiori murmurou e abraçou-o a repousar a face sobre o ombro dele enquanto bebia o sangue. Kaname o pousou no sofá, e se joelhos no estofado, no meio de suas pernas, passou a se mover novamente, mais devagar desta vez.
O pequeno se deitou no local e o observou ainda a tomar do sangue da bolsa, sugando-o para si e pequeno gemidos deixaram os lábios ao senti-lo investir contra si.
- Você... Quer um pouco?
- Não. Sinto-me cheio.
Kaname disse desgostoso pelo exagero. Segurou-lhe uma das pernas e apoia contra o peito, o mordendo no tornozelo. O menor sorriu a ele a observar o rosto do outro e gemeu baixo, manhoso a sentir a mordida.
- Não vai terminar o suquinho, ah?
- Vou sim. - O pequeno riu baixinho e continuou a tomar o sangue até acabar com o da embalagem. - O meu estoque esta acabando... Não sabia que eu iria ter companhia.
- Não sabia que seria essa companhia.
O maior retrucou e buscou a embalagem, deixando-a no móvel ao lado. Curvou-se, deixando as mãos caírem sob o estofamento do sofá, em cada lateral de seu corpo. Voltou a se mover, gradativamente.
O menor o observou de perto e sorriu, levando uma das mãos até a face dele a acariciá-lo, ajeitando seus cabelos a retirá-los da face e os acariciou, sentindo-os a cair sobre as costas e por um instante fechou os olhos a imaginar a vista tão prazerosa dos cabelos compridos do outro sobre sua pele tão branca. Levou ambas as mãos a regata que havia colocado no outro e retirou-a a jogá-la de lado.
Kaname sentiu a menção da retirada da peça, e ajeitou-se conforme o tecido era puxado, ajudando-o a retirar a vestimenta superior, desnudando o peitoral, sentindo os próprios cabelos, pesarem delicadamente sob a pele nua e logo espalharem-se as voltas do corpo, numa leve cortina de fios negros.
O menor desviou o olhar a ele e mordeu o lábio inferior, deslizando ambas as mãos a lhe acariciar o corpo.
- Você é tão lindo...
O médico o observou, silencioso e voltou igualmente as mãos a lhe tirar a peça de roupa, desnudando-o. O outro desviou o olhar ao próprio corpo e logo a ele, sentindo a face corar sutilmente.
Kaname o encarou e deslizou a mão em seu peito, sentindo palpitações leves quase não notáveis. Seu mamilo róseo ao mesmo tempo pálido, tocou e puxou entre os dedos. O ferindo, logo, o acariciou, o aliviando com a língua. Shiori desviou o olhar ao local acariciá-lo por ele e gemeu baixo, manhoso a sentir a dor no local, agarrando os cabelos dele entre os dedos.
O maior delineou-o, circulando o pequeno ponto em seu peito e puxou devagar a soltá-lo no limite. Os movimentos amenos, já gradativando ao vigor, logo retomando o forte ritmo empregado antes, estocando-o com veemência. O menor suspirou a unir as sobrancelhas, puxando-lhe sutilmente os cabelos e sentiu-o atingir a si a fundo com seus movimentos firmes, arrancando de si os gemidos mais altos.
- Ah... K-Kaname...
Kaname se tornou consecutivo, vez outra alternado numa frequência menor. Era vigoroso, estranhamente não arfava, não ainda. As mãos desceram por suas laterais até as nádegas, apertou-as e impôs seu corpo ao próprio a medida em que o ápice se fez presente e gozou em seu corpo, o mantendo estático sob o colo, e fundo em si.
O gemido alto deixou os lábios do pequeno ao sentir o ápice do maior, acompanhando-o no mesmo e o abraçou a manter o corpo dele tão próximo ao próprio, repousando a face sobre o ombro do moreno e descansou por um pequeno tempo.
O moreno mais alto sentiu os respingos sob o abdômen, revelando o ápice chegado do outro a medida em que o próprio lhe invadia o corpo. Suspirou pesaroso, num grunhido que soou com um rouco traço da voz e dado o fim do estase, o acomodou no sofá, o permitindo descansar.
Shiori se deitou sobre o local, fechando os olhos e repousou ambas as mãos sobre o tórax, recuperando a própria respiração aos poucos. O maior se ajeitou no estofado e acomodou as costas ao encosto, recostando a nuca. Suspirou e cerrou as pálpebras, não demorando a que novamente o pegasse no colo, levando-o ao quarto no outro andar.
Shiori sorriu a ele ao senti-lo pegar a si no colo e manteve os olhos fechados, descansando enquanto era carregado.
- Posso... Dormir com você hoje?
- Aonde pensa que está? - Indagou ao pousa-lo sob a própria cama.
O pequeno abriu os olhos a observar o local e sorriu novamente.
- Me sinto sujo. Mas deixarei o banho para depois.
- Eu preparo o banho pra você amanhã... E ligo logo cedo para o seu serviço.
- Você não precisa ligar. Eu mesmo tenho que fazer isso.
- Hai.
- E o banho, eu só quero uma ducha. Não se preocupe.
Kaname guiou-se igualmente para a cama, jogando-se no colchão que parecia melhor que o habitual.
- T-Tudo bem... - Uniu as sobrancelhas e ajeitou-se junto dele.
- O que foi? - Indagou quase num sussurro.
- Nada. - Sorriu.
- Cansado?
- Hai... Eu ia fazer o jantar.. - Riu. - Acho que vou deixar para amanhã.
- Isso. - O maior resmungou sonolento. Acomodou-se na cama. - Boa noite, Shiori.
O menor observou-o por um pequeno tempo.
- Boa noite...
Virou-se a abraçar o próprio travesseiro e uniu as sobrancelhas.
- Essa troca de sentimentos é muito conveniente. Você não precisa abraçar o travesseiro.
- Mas tenho vergonha de pedir para me abraçar...
Kaname suspirou e se virou no colchão, descansando o braço sob a cintura alheia, num gesto fora do comum para si.
- Se não quiser não precisa...
- Sh... Se não quisesse não faria.
O pequeno assentiu e sorriu apenas, fechando os olhos.
- Boa noite.
O maior sussurrou, próximo o suficiente de seu pescoço. Igualmente cerrou as pálpebras, aproveitando o conforto da cama, não sendo difícil logo pegar no sono. O pequeno permaneceu junto dele, fechando os olhos e suspirou a descansar bem junto do outro pela primeira vez em dias.
Taa caminhava próximo da casa noturna onde o outro era dono, voltando do estúdio como de costume, só não esperava que fosse encontrá-lo por ali naquele horário, apesar do céu só estar manchado de vermelho, o sol já havia ido embora. O maior observou o rapaz de costas e caminhou devagar até ele, pulando em suas costas na primeira oportunidade.
- Ikuma! - Riu e desceu, selando-lhe os lábios. - Oi.
Ao tê-lo de frente, após receber o toque labial, Ikuma ponderou alguns instantes em silêncio e finalmente lhe voltou a palavra.
- Você pulou nas minhas costas? Senti algo se mexer nela... Deve ter caído algum pingo d'água... Será que vai chover?
Taa estreitou os olhos.
- Acho que vai, idiota.
- Ah sim. - Os olhos se voltaram ao alto, observando o céu nublado. - É... realmente, acho que vai.
- Senti saudade.
As douradas íris do vampiro mais velho, eram escondidas por um tom acinzentado. Pegou o maço branco do bolso, e um dos cilindros finos, levando o cigarro mentolado aos lábios, e acendeu-o com o zippo negro, guardando-os à seguir. Os cinzentos se voltaram ao homem defronte, e expeliu a fumaça tragada minutos atrás.
- Eu sei.
- Não sentiu minha falta? - Taa arqueou uma das sobrancelhas.
A pestana do menor se arqueou igualada à alheia. O cigarro foi levado aos lábios e aspirou profundamente aos pulmões.
- Deveria sentir? Provocou, e após concluir a fala; deixou a fumaça ser abandonada, por lábios e narinas.
- Acho que sim... - Suspirou.
- E porque eu deveria?
O dedo médio deu batida sutil sobre o cigarro, deixando sua cinza encontrar o solo da rua, e logo a seguir voltou a levá-la a boca, e poluir os pulmões com a tragada.
- Porque você gosta de mim...?
- Hum, então se deve sentir saudade de quem se gosta?
Ikuma cerrou somente uma das pálpebras, evitando de irritar o olho com a fumaça de nicotina expelida dos fartos e bonitos lábios. Certamente o provocava, como era bem típico.
- É, é normal... - Taa retirou o cigarro dos dedos do outro e levou até os próprios lábios, tragando-o. - Vai fazer algo hoje, ou quer foder?
- Então eu não senti sua falta, quer dizer que não gosto de você?
- Não... Não quero dizer isso.
- Oh, verminho... Não fique triste, senti saudades do seu corpinho gelado na minha cama...
- Que bom, porque vou ficar aqui por um bom tempo, morcego.
- Está quase ficando. Sei que está querendo casar comigo.
- Você não se toca de nada mesmo, nem do dia que eu disse lá.... - O maior ficou em silêncio, fitando-o e mordeu o lábio inferior. - Nada.
- Não me toco?
- É... Você entendeu.
- Hum? - Indagou, certamente já perdido na conversa.
- Você entendeu o que eu quis dizer com "se tocar".
Um sorriso travesso aos poucos apossou-se dos lábios do menor, não havia empregado malícia na própria pergunta, somente não entendera ao que o maior se referia. Riu, um riso que aos poucos tomou um timbre mais alto e não perdeu a chance de provocá-lo.
- Hum... Lagartixa safada, eu nem havia maliciado isso.
- Eu não sou safado. - Estreitou os olhos - Hã.
- Então, Lagarta está em fase de acasalamento?
Taa arqueou uma das sobrancelhas.
- Acasalamento, é?
Ikuma direcionou uma piscadela ao maior, e levou ambas as mãos à sua face, entrelaçando os dedos aos fios de cabelo, jogando-os para trás, porém manteve-se a segurá-los entre os dígitos finos. Roçou a língua sobre o queixo do vocalista, e o mordeu no mesmo lugar em seguida.
- Quer que o morcego coloque os filhotinhos em você, hum?
O maior mordeu o lábio inferior e os olhos se desviaram ao menor, deslizando uma das mãos pelo corpo dele e o envolveu, puxando-o para perto.
- Uhum... - Murmurou e lhe selou os lábios.
- Colocar tudinho...? - Sussurrou entre lábios juntos, os roçando.
- Tudo...
Taa murmurou e sugou os lábios do outro, deixando que a língua os tocasse e o beijou, os passos iam guiando o outro até a parede, prendendo-o contra a mesma e apoiava-se ao lado do corpo dele com uma das mãos enquanto a outra acariciava-lhe o corpo.
As mãos do menor deslizaram dos fios cinzentos à face outra vez, e dela; caminhou sobre cútis. Pescoço, ombros, clavículas, tórax, abdômen, ventre. Voltaram-se para trás, apertou-lhe as nádegas, e empurrou-o em direção ao próprio corpo, pressionando as formas de semelhantes. Os lábios se descerravam, e a face pendia para um lado ou outra, vagarosamente, conforme retribuía o beijo, deixando a língua roçar a dele, ou sugava a alheia por vezes, mordiscando o lábio singelo do rapaz mais alto.
A mão do maior adentrou a camisa do outro, tocando a pele fria e as unhas se arrastavam suavemente por suas costas, sentindo o pequeno arrepio. Os lábios se separaram dos lábios do menor, selando-os algumas vezes e manteve as faces próximas, permanecendo de olhos fechados.
- Ikuma... - Selou os lábios dele. - Porque seus lábios são tão viciantes? Eu quero eles pra mim e só pra mim.
Murmurou e desceu até o pescoço do outro, beijando-o, mordendo-lhe levemente a pele algumas vezes.
O riso do mais velho foi abafado por lábios, porém ainda assim audível. As mãos subiram de onde repousavam, e tornaram a descer; no entanto, desta vez invadia o cós da peça trajada pelo homem, tocando diretamente a região firme; qual apertou outra vez entre os dedos. Uma delas, manteve os dígitos pressionados a maciez do corpo, quanto a outra; levou o despudorado em seu orifício íntimo e acariciou-o. Rapidamente a mão se voltou aos lábios e introduziu dois dos dedos à boca, voltando a levá-lo ao local onde se encaixava e empurrou-os para dentro, invadindo-o com dedos.
- Gosta desses dedos, uh?
Taa tocou a pele com a língua e sugou alguns locais, deixando as pequenas marcas vermelhas. O gemido baixo soou contra a pele dele e abriu um sorriso malicioso nos lábios ao sentir os dedos do outro invadindo o intimo. As unhas se cravaram na pele dele e riu baixinho ao ouvi-lo.
- Gosto e muito... - Murmurou.
- Eu sei... - Ikuma riu, e certamente não perdeu a oportunidade em provocá-lo. - Ainda mais depois da noite em que tomamos banho, quando me disse "mete logo esses dedos, Ikuma".
O maior se afastou e o fitou, arqueando uma das sobrancelhas. O outro riu ainda mais ao ter-se observado pelo maior.
- Oh, mon amour... É verdade, não é?
- Você adora quebrar o clima não é? Tire os dedos dai, perdi a vontade de dar pra você.
- Mesmo, him...?
Ikuma sussurrou. Os dígitos permaneceram introduzidos e os moveu sutilmente, afundado-os ainda mais no corpo do mais alto que mordeu o lábio inferior.
- Não.
Os lábios do mais alto se colaram ao pescoço dele novamente, beijando-o várias vezes. Ikuma tornou a rir em mínimo som, dando inicio ao vai-e-vem dos dígitos inseridos no homem, estes que passaram a afundar-se máximo até encontrá-lo no local mais sensível, passando a investir sempre em mesmo ponto.
Taa distribuiu mais alguns beijos pelo local e os lábios se guiaram aos ombros dele, mordendo levemente o local e puxando a pele entre os dentes enquanto os gemidos baixos eram abafados pela pele do menor. Subiu novamente até o pescoço do outro, sentindo o perfume dele.
- P-posso te morder?
- Por que quer me morder? - Ikuma retirou os dígitos, sem total liberdade para o movimento, e voltou a inseri-los com tamanha indelicadeza e rápidos movimentos da mão. - Vou te fazer gozar só usando os dedos. - Riu baixinho.
O maior ergueu a face e selou os lábios dele algumas vezes.
- Quero seu sangue...
Riu baixo e voltou ao pescoço, tocando a pele com a língua novamente e a mão novamente cravou as unhas no local, deixando o gemido se abafar novamente.
- Não faz isso... Ah... Ikuma...
- E é claro... - Ikuma sussurrava. - A voz...
Mordera o próprio inferior após lhe dirigir a fala. Obteve proximidade da orelha do rapaz e roçou o músculo úmido em seus piercings e pouco de pele entre cada perfuração, mordendo-o à seguir o puxou delicadamente entre lábios, e logo mais deslizou a língua na cartilagem do maior, adentrando minimamente sua orelha e deixou a respiração denotada, fluindo por lábios e suspiros tão próximo de seu ouvido, enquanto os dedos continuavam seu trabalho.
O maior mordeu levemente a pele e logo cravou as presas na carne, sugando-lhe o sangue, não resistia ao perfume tão gostoso que sentia no outro. As mãos deslizaram pelas costas dele e tentava conter os pequenos gemidos, retirando as presas do local apenas para murmurar.
- Mais rápido, Ikuma...
Logo voltou a sugar o sangue do outro, apreciando cada gota do mesmo.
Os dedos do loiro entrelaçaram novamente os longos cabelos cinzas do homem e puxou-o da pele, sentindo-a rasgar e gemeu ante o ato. Calmos os movimentos, faziam-no virar-se de costas a si e ambas as mãos foram a peça trajada inferiormente por ele.
- Se empina pra mim, Lagartinha...
As mãos voltaram a própria roupa, e apoiava-se com as costas no frio concreto, pondo mais a frente somente o quadril, e passando a expor a intimidade nua. Elas, voltaram a roupa do vocalista, e abaixaram, exibindo sua pele branca, em que desferiu um tapa sem muita força.
- Vem...
Segurou a região íntima, própria, e puxou o rapaz delgado, parando em frente sua entrada, e logo ambas as mãos se ajeitaram em sua cintura, trazendo-o sem delonga para o corpo, metendo-se em teu íntimo, fazendo-o aceitá-lo inteiro numa vez só.
Taa se virou como o outro queria e ajudou-o a retirar a própria roupa. Empinou o quadril e o empurrou contra o do outro assim que ele o puxou, o gemido alto deixou os lábios e abriu um sorriso malicioso nos mesmos, rindo baixo.
- Ah que gostoso, Ikuma...
Murmurou, abaixando a cabeça e os cabelos caíram sobre a face, lambendo os lábios manchados de sangue. Uma das mãos segurou a dele e levou a mesma até o próprio tórax, adentrando a camisa que usava, forçou as unhas dele contra a pele, rasgando a mesma e novamente o gemido alto deixou os lábios, deixando que o sangue escorresse pelo corpo, manchando as roupas.
As unhas do maior se arrastaram sobre a pele, deslizando no comprimento do torso do mais alto, e somente apartou a fricção em carne quando lhe voltou a cintura outra vez, usando-a para pulsionar o corpo, dando ritmo a cada estocada que fora frenética e frequente, ouvindo o som de corpos se encontrando e adorava aquela melodia sexual, aquele som rude, que proporcionava prazer com a junção aos movimentos. Fechou os olhos e encostou a cabeça na parede atrás de si, manejando o rapaz para longe e próximo de si novamente.
Uma das mãos do mais novo foi aos lábios, mordendo o dedo médio e logo após lambeu os dedos, levando a mão até o próprio membro e o apertava, masturbando-se no mesmo ritmo das investidas do outro. Mantinha o tom dos gemidos que algumas vezes sumiam e apenas arfava, chamando o nome do menor com a voz tremula e baixa.
- E se alguém ver a gente?
- Aqui é escuro, ninguém passa essa hora, só abrimos daqui há meia hora.
Finalmente Ikuma desencostou o corpo da parede e teve mais firmeza em investir-se contra ele. Rápido, um encontro de corpos firme que continuava a tornar-se audível, rude, e excitante. Cessou tamanha rapidez anterior, diminuindo a agilidade, tornando os movimentos lentos, sem perder seu toque, seu encontro firme, e procurou investir no mesmo local por vezes, um local não só de prazer ao outro como para si, que sentia cada um de seus apertos, acomodando indelicadamente o membro eu seu interior. Dos lábios surgiram o arfar igualado ao do rapaz, e deixou que o nome dele fosse proferido algumas vezes igual ao que ele fazia. Sentiu a agradável e perturbadora sensação de prazer na ereção, o calor do íntimo do vampiro, aquecendo com umidade o falo que adentrava-o por inteiro. Os olhos se abriram outra vez, no entanto os nipônicos já pequenos se semi cerraram ao sentir o gozo abandonar o corpo involuntário. Gemeu, sem escândalo, mas era notável a voz e a satisfação na rouquidão do grunhido.
Taa chamou o nome do outro em tom mais alto ao senti-lo tocar o local sensível e podia senti-lo inteiro a adentrar e se retirar do corpo. Logo sentiu o prazer dele adentrar o intimo e o gemido sôfrego deixou os lábios acabando por se desfazer junto dele. Ergueu o corpo e deixou que o peito dele encostasse as próprias costas mas não sentiu a pele como queria sentir. As mãos foram até a própria camisa, desabotoando-a e deixando a mostra as marcas das unhas do outro. Virou-se pouco e uma das mãos foi a face dele, acariciando-a e lhe selou os lábios algumas vezes.
- A princesinha gozou rápido hoje, hum...
- Uh, como se a lagarta não tivesse gozado também.
As mãos do loiro foram a cintura do maior, empurrando-o e retirou-se lentamente de seu intimo, sentindo o calor localizado morrer com a separação de corpos. Ajeitou as próprias roupas, e deu pequena ajuda rápida ao vampiro mais novo.
Taa ajeitou as roupas assim como ele e virou-se de frente ao outro, abraçando-o. Os braços de Ikuma se colocaram às laterais do mais alto, e permaneceu em silêncio, o encarando. O mais alto selou os lábios do outro e repousou a face sobre o ombro dele.
- Sabe... Eu não fiquei com mais ninguém e decidi fazer isso quando comecei a gostar de você...
- Hum..
Ikuma murmurou. Ao romper de vista direta, levou uma das mãos a nuca do mais alto, e somente a pousou ali. Os olhos, fixaram-se num ponto qualquer atrás do rapaz, sem muita atenção.
- Por quê?
- Porque não quero mais ninguém além de você. - Murmurou.
O menor riu em tom mínimo, continuando com o olhar fixo num ponto em qual não dava atenção alguma, no entanto fechou as pálpebras e adornou a face com um sorriso travesso nos lábios, como era de feitio.
- Lagarta se apaixonou.
Taa assentiu e ergueu a face, selando-lhe os lábios e apenas o fitou, permanecendo em silêncio. Juntas as pálpebras continuaram a esconder os olhos amarelos, mesmo quando recebeu o toque nos lábios.
- Que adorável. Eu disse que ia domar você.
- Me "domar" é? - Riu.
- Não se lembra disso?
- Não.
- Mas eu disse.
- Olhe pra mim. - Sorriu.
Ikuma abriu os olhos, voltando-os na direção do rapaz a frente. As orbes pouco avermelhada.
- Hum...
O maior levou uma das mãos até a face dele, acariciando-o.
- Eu amo você.
O menor sentiu a carícia, e enquanto lhe ouvira a frase curta proferida, o semblante permaneceu íntegro, observando as íris alheias em sua nítida cor vermelha. Os dedos do mais alto deslizaram até os lábios dele e logo passou pelo pescoço até chegar no tórax, deixando a mão sobre o local e tentava sentir as batidas do coração do outro.
A feição do loiro continuou apossando fixa nos traços do rosto. Sentiu e notou sem atenção todos os movimentos do rapaz sobre si, e lhe retribuiu as palavras sem nenhuma alteração expressiva.
- Eu também o amo.
Taa abriu um sorriso nos lábios ao ouvi-lo e pôde sentir as pequenas batidas do coração dele, fracas, mas presentes, o abraçou novamente e voltou a repousar a face sobre o ombro dele, mantendo-se em silêncio. Ikuma suspirou após o dito, ao vê-lo sorrir. A mão retornou a nuca do outro, e retornou a sim como ele, a como estava anteriormente, mantendo o silêncio.
- Posso ficar aqui com você hoje?
- Fique.
- Hai. - Taa segurou uma das mãos dele, entrelaçando os dedos aos do outro - Vamos para a cama?
- Vamos.
Ikuma deixou a mão ser segurada, mesmo que o curto percurso tal feito fosse desnecessário e caminhou até a própria casa e a cama, assim que se sentou deixou de tocar a mão do vocalista e passou a tirar as roupas, não gostava de dormir com nada além da peça íntima. O maior retirou a camisa suja e usou a mesma para limpar o sangue do tórax, retirando a calça em seguida e deitou-se.O loiro deixou as roupas largadas ao lado da cama, e deitou-se finalmente, colocando o edredom somente a cobrir as pernas, deixando o tórax desnudo. Ajeitou o travesseiro, acomodou-se, deixando um dos braços atrás da nuca e o outro a pender ao lado da cama, como costumava fazer. Taa riu ao ver o outro se deitar, cobriu o corpo e permaneceu de frente a ele, uma das mãos foi até as costas do menor, acariciando-o. Ao receber a carícia, os olhos do mais velho se voltaram ao outro, e continuou mudo a olhá-lo.
- Me ama mesmo?
- Amo, Lagarta. - Sussurrou.
- Então... Por que... - Pigarreou - Por que não namoramos?
Um filete do riso se fez audível nos lábios fechados do menor. Porém este se expandiu em som pelo cômodo após descerrá-los, rindo do rapaz, mas não por tal pergunta em si, talvez por ela também, mas o modo como havia falado, tão relutante passou os sentimentos; ainda mais com o pigarro afim de deixar a voz sair. Os olhos se direcionaram ao maior e continuou a rir. Taa o fitou e arqueou uma das sobrancelhas, virando-se de costas a ele e suspirou.
- Vire-se!
Disse a voz risonha, porém autoritária, apartando o riso em poucos.
- Hum? - Disse-o a se virar.
- Porque me deu as costas? Só porque eu ri? Lagarta é sensível.. Awn.
- Vai se foder, Ikuma. Não se ri da cara de alguém quando ela pergunta algo assim.
O menor riu outra vez com o protesto.
- É que você falou de um modo tão adorável, inútil.
- Vai parar de rir?
- Já parei, Lady. Então... A senhorita quer namorar comigo?
- Quero.
- ... Certo. Isso é estranho, Lagarta.
- Por quê?
- Ora ora, quem sempre dizia o quão repugnante eu era, ahn? Mesmo que eu sempre soubesse que era exagerado e mentiroso, mas ainda assim...
- Você continua sendo. Mas é adoravelmente repugnante. - Riu.
- Iie, não venha com essa agora... Já se tornou clichê e chata. Invente outra.
- Não tem como inventar, é verdade.
- Hum, é?
- É.
- Acabou de perder o namorado.
- Não! Não escute o que eu digo.
- Prefiro quando é sincero, inútil.
- Não sei dizer isso, se eu for dizer tudo que eu penso de você...
- Hum... Então... - Dizia em tom baixo. - Pode dizer que gosta do meu corpo, gosta da minha voz baixa no seu ouvido... Gosta da minha pele que apesar de ter um corpo pouco rude, é suave. Gosta de transar comigo, gosta de olhar pra mim, gosta quando eu digo que gosto de você. Gosta de estar perto, gosta de estar aqui agora, gosta de pensar que amanhã vai acordar e vai sorrir que nem um idiota, pensando "estamos mesmo namorando?"
- Você me conhece melhor do que eu... - Riu.
- Eu leio pensamentos. - Riu. - Não.
- Brilha no sol também?
- Se tiver um refletor na minha mão, talvez.
- Boa resposta. - Riu.
- É...
- Tudo que disse é verdade, mas você esqueceu, hum... O mais importante, os detalhes... Eu gosto dos seus olhos, dos seus lábios, das suas mãos, sua voz.... Os batimentos do seu coração quando esta perto de mim... Gosto de cada parte sua, gosto até mesmo da sua respiração.Tudo... Gosto de você do jeito que é, mesmo irritante. - Riu - Eu gosto muito de tudo... Eu amo tudo em você... Eu amo você.
- Iie... iie... Não seja tão exagerado...
- Não estou exagerando.
- Hum... Certo. Eu também gosto de você, Lagarta-tinha.
- Me pediu pra ser sincero.. Estou sendo.
- Certo, Lagartixa. Agora você já se sente um pouco feliz? Saiu da sua fase depressiva?
- Já faz tempo, hum.
- Ainda me lembro do.. "Ikuma, vai me ouvir? " E começou a chorar. - Riu. - Dois meses atrás.
- Hum, mas agora você está aqui... - Abraçou o outro. - Não tenho mais problemas.
- Ah, deixou de ser depressivo por minha causa?
- É, você me faz bem.
- Transar comigo te faz bem. Sexo é terapia, koi querido.
- Como se fosse só o sexo. - Riu - Estou com sono.
- Então durma, Lagarta.
- Me abraça, hum?
Ikuma passou um dos braços abaixo do pescoço do outro e pousou a mão em seu ombro, deixando-o descansar a face sobre o próprio tórax. Taa ajeitou-se na cama e sorriu, fechando os olhos.
- Boa noite, Ikuma.
- Boa noite, Taa.
A baixa luminosidade no cômodo, ainda escuro, viera dos postes de luz no exterior do quarto. Esta que transpassava as cortinas brancas, clareando somente a cama onde ambos se encontravam, e um nada mais parecia além da vítima, cujo vampiro mais velho lhe tomava posse. A voz rouca preencheu o ambiente, assim sendo seguida pela voz mais suave, que não viera de si mesmo. Os dedos longos seguravam aquela criança por teus braços não muito fortes, porém torneados, e eles dolosamente lhe invadiam com as unhas, que de modo habitual perfuravam a pele, causando-lhe novas marcas para o dia à seguir. O quadril subiu lentamente, porém tão contraditório à saída, fora a volta em seu corpo, invadindo-o furor. O toque das cútis eram audíveis, ainda mais com a leve camada de suor que lubrificavam o corpo. O vampiro permanecia sobre o outro, mantido de costas, e de cima observava a coluna extensa, os cabelos mesclados que pousavam suavemente sobre o pescoço chamativo e diversas vezes cicatrizado, que tipicamente abandonava o sangue que manchava o tecido branco sobre a cama espaçosa, e sentia seu sabor nos lábios, tão manchados do vermelho quanto as roupas de cama.
Kazuto despertou do sono ao sentir as presas do vampiro se cravarem na pele e mordeu o lábio inferior, o gemido alto ecoando pelo cômodo e as mãos se apoiavam na cama, apertando o lençol entre os dedos. Fechou os olhos e suspirou, machucando o próprio lábio inferior e sentindo o gosto do sangue. O "grito" soou dos lábios do menor ao senti-lo adentrar o corpo e a expressão de dor tomava conta da face, tentava dizer algo mas as palavras saiam roucas, quase inaudíveis.
- Y-Yuuki... Ah... O que você....
Mordeu o lábio inferior novamente, abafando um gemido alto. A face não deixava a expressão de dor e também o medo devido ao susto que levou ao despertar, fazia tempo que não via o maior dessa maneira, tão violento consigo.
Os músculos do menor continuavam apertados entre os dedos de Yuuki, as quais as unhas continuavam a aprofundarem-se na pele. O dia seguinte constaria a presença, tão habitual como todas as outras vezes em que o possuiu, teriam rastros. O quadril novamente subiu passivo e desceu abrupto, arrancando dos lábios delineados um rouco filete de voz. Diante dos lúcidos olhos, o sangue escorria a manchava a pele tão pálida quanto as peças de roupa sobre a cama. Sorriu fatídico, satisfeito com a imagem diante das íris claras e escondeu-as por trás das pálpebras ao cerrá-las.
Os gemidos altos ainda deixavam os lábios do pequeno ao sentir as unhas que cravavam na pele e as investidas dele contra o próprio corpo, manteve-se em silêncio somente ao tempo de ouvir a voz dele, o gemido rouco e sentiu o corpo se arrepiar, abriu um sorriso malicioso nos lábios e as unhas arranharam o lençol da cama com força, sentindo o aroma de sangue, o cheiro que tanto apreciava. Os braços se moveram, tentando levar uma das mãos dele até os lábios e desistiu de fazê-lo ao sentir a nova investida contra o próprio corpo, gemendo alto novamente.
- Yuuki... Ahn... Eu quero sangue...
Murmurou, mantendo a face contra a cama e tentava fitá-lo.
Yuuki abaixou o torso anteriormente erguido. Os lábios deram espaço a língua entre eles e a mesma roçou sobre o rastro de sangue corrente na pele do vampiro mais novo. Ignorou tuas palavras e continuou o bel-prazer à satisfazer-se. Provendo daquele corpo sem defesas. Nesta altura tornou a dar abruptidão ao quadril, e diversas vezes estocou-o, sentindo a umidade e o calor na região que tornava-se cada vez mais prazerosa e lubrificada, mais fácil, mais convidativa, mais vulnerável, entregue.
- Você gosta?
Sussurrou com o tom despudorado, rude, mas ainda assim soava atipicamente gentil, mútuo em contradições, buscava confundir ainda mais o pequeno abaixo do corpo.
Kazuto deslizou a mão pelo lençol, sujando-a de sangue e levou até os lábios, lambendo-a, sugando o próprio sangue dos dedos. A expressão novamente mostrava a dor que sentia e era misturada ao prazer sentindo o corpo dele tão próximo e o próprio membro a ser pressionado contra a cama, estremecia, gemia em tom alto e chamava o nome dele entre alguns gemidos, aquela dor que sentia pelo corpo era tão prazerosa, ainda mais estando nos braços dele, sentia ainda mais vontade de se entregar a ele, de que não acabasse nunca aqueles movimentos que o outro fazia contra si.
- G-Gosto... N-Não pare...
Disse mais alto, mordendo o lábio inferior novamente, deixando escorrer o sangue e manchar ainda mais o lençol
Ao erguer-se novamente, os olhos do vampiro mais velho voltaram a serem fechados. O sorriso novamente tinha posse da curva nos lábios, um típico sorriso sem expôr graça alguma. Por meio dos lábios tão bem adornado em sangue, surgira a ofegância da voz, mas não era o cansaço, era o prazer ou talvez o fato de eriçar e aguçar ainda mais a mente e instintos do recém vampiro.
- Vou gozar em você...
A voz áspera soou novamente, do mesmo modo anterior, impossibilitando o pequeno de distinguir o que proporcionava a ele.
Kazuto ouviu as palavras dele e sentiu todo o corpo se arrepiar, tentava distinguir o tom de voz do outro e queria ver a expressão dele, a expressão sádica que provavelmente tomava conta da face ao ver o próprio corpo tão frágil daquele modo.
- Hum... Goza... Me deixa sentir...
Murmurou, puxando ainda mais o lençol entre os dedos e sentia o ápice próximo, concentrando-se em cada movimento dele, gemendo baixo ao sentir o suor molhar as feridas feitas, o que estranhamente era bem mais excitante para si, estava tão entregue ao vampiro que nem se importava com as palavras e os gemidos que deixavam os lábios ou com os machucados pelo corpo.
- Vai Yuuki... Me machuca... Eu quero gozar...
O maior tornou a obter proximidade. Uma das mãos continuava a prender o braço com as unhas, enquanto a outra tateou a pele do rapaz em sua lateral, passando por coxa, quadril, subiu em todo tronco em seu lado esquerdo. Os dedos, assim que próximos, envolveram os fios descoloridos e tingidos, livrando o pescoço úmido, tanto com suor, unificado com sangue. A língua entre os lábios tocou a cartilagem por qual roçou inteira.
- Você quer?
Suspirou notavelmente, aspirando o ar para os pulmões e assim que solto fora liberado com aquele novo gemido, e ainda rouco.
O menor ficou em silêncio ao ouvi-lo e mordeu o lençol, puxando-o entre os dentes e rasgando o tecido com as presas afiadas, virou a face, apoiando-a de lado na cama novamente e manchando-a pelo próprio sangue.
- Quero...Você é gostoso demais... - Murmurou, a voz baixa e tremula.
- Eu sei...
Yuuki tornou a dizer-lhe em voz baixa. O sorriso satisfeito era presente, assim como toda a feição facial. Mas não satisfeito por elogio tão fútil, e sim por toda confusão que causava no loiro, ou talvez que o fizesse acreditar, até si mesmo era capaz de confundir diante de tal reação. Uma das mãos continuava a expor os nervos conforme pressionava as unhas na pele alheia, a outra, deslizou sob o colchão e se pôs em baixo do corpo pequeno, encontrando o sexo tão rijo em que circulou com os dedos e apertou-o sem dó, massageando-o sem delicadeza, friccionando-o, ou talvez tal ação feita por si era somente um modo de proporcionar dor de modo mais singelo. O quadril subiu novamente de modo ameno, sentindo todo comprimento deixar o íntimo molhado e voltar a se afundar, tornando capaz de ouvir diversos sons no cômodo, até mesmo a própria voz sussurrada, que insistia em provocar o garoto, até o momento em que desfez-se, e ao invés de um gemido, esboçou aquele mesmo sorriso habitual e cínico.
- Hum... É gostoso, Kazuto?
Kazuto fechou os olhos com força novamente, um "grito" deixou os lábios ao sentir o aperto e logo chegou ao ápice, sentindo a sensação tão prazerosa ao se desfazer com os estímulos do maior. Suspirou e ouvia soar aquela voz enigmática do vampiro aos ouvidos, perguntando-se o que ele realmente estava sentindo. Mordeu com força o lábio inferior novamente e deixou o gemido baixo soar dos lábios, relaxando ao sentir o liquido quente invadir o intimo. Apertou o lençol entre os dedos e permaneceu daquela maneira, apreciando o ápice do outro e nem respondeu a pergunta dele. Respirou fundo por alguns segundos e abriu devagar os olhos.
- Muito, hum... - Murmurou - Ah, Yuuki... Eu quero sentir isso de novo...
- Isso o que ?
O maior indagou-o minutos depois. Apoiou os braços a cada lado do corpo alheio e deixou o íntimo aos poucos, fez questão de abandonar um ultimo grunhido diante do pequeno prazer antes de abandonar o corpo sobre a cama. Levantou-se e sentou-se ao lado, esperando a resposta.
O menor se virou com dificuldade e passou a mão pelo pescoço, levando até os lábios e lambeu pouco do sangue, ajoelhou-se na cama e abraçou o outro por trás, beijando o pescoço dele, lambeu o local e roçou as presas, a vontade de mordê-lo era tanta, mas não o fez pois sabia das consequências.
- Sentir você gozar... - Murmurou.
Yuuki curvou os lábios num meio sorriso, o canto esquerdo se fez mais presente. Virou-se afim de observar a face defronte e fixou os olhos nos lábios sutis do outro vampiro, a qual demonstrava análise, o sorriso que se tornara lascivo, esboçava a expressão como se tal desejo fosse arrebatar tais lábios e saboreá-los a todo milímetro.
Kazuto sentou-se sobre o colo do maior e levou uma das mãos até a face dele, acariciando-o, selando-lhe os lábios e logo observou os olhos vermelhos do vampiro.
- Você... Por que você está me olhando desse modo...? - Murmurou.
O maior sequer deu-se ao trabalho de respondê-lo. A mão fora a nuca onde teve os fios em meios aos dedos, entrelaçando-os com firmeza o trouxe a si, e deste modo lhe tomou os lábios do jeito mais intenso que pôde, sem deixar que tal agilidade se tornasse agressiva.
O menor assustou-se e manteve os olhos abertos por um pequeno tempo, fitando-lhe a face, aos poucos os fechou, retribuindo-lhe o beijo e os braços foram ao redor do pescoço dele, sentindo o pequeno gosto de sangue entre o beijo devido ao lábio ainda machucado. Aos poucos, Yuuki deu fim a troca de salivas, roçando a língua a dele, até apartar o contato completamente. A mão do outro deslizou pelos ombros do maior, acariciando-o e o fitava.
- Você... Está tão estranho...
- Hum, por quê?
- Não sei... Está me olhando de um jeito diferente, falando de um jeito diferente...
- Que jeito?
- Não sei... - Acariciava a face dele - Eu amo você..
- Vá tomar banho e vá para seu quarto.
- Eu posso ficar...?
- Não. - Sorriu.
O pequeno se levantou.
- Ta bem...
Selou os lábios dele e pegou as próprias roupas no chão do quarto, vestindo-se. Yuuki dobrou uma das pernas, e nesta deu apoio ao cotovelo, a qual apoiou a face sobre o dorso da mão e continuou observando o pequeno enquanto este buscava e trajava as peças. Kazuto fitou o outro da porta e acenou apenas, sorriu e retirou-se, caminhando até o próprio quarto, e claro, estanha aquelas atitudes dele, estava brando demais apesar de agressivo do seu modo, alguma coisa estava estranha.
Asahi se levantou, e pelo chão, visualizou a camisa dele jogada por ali, que vestiu, cobrindo os sutis machucados pelo corpo, algumas marcas de tapas bem dados que arroxearam a pele e arranhões. Encostou-se na porta, tentando ouvir algum barulho do lado de fora e iria sair, porém viu ao lado da cama, colocado sobre o abajur o pequeno crucifixo, o que havia dado a ele. O sorriso se abriu nos lábios, de modo sutil e deslizou a mão pela porta, abrindo-a a sair do local e viu-o ali sentado em sua mesa, com seus afazeres e o imaginava todos os dias assim, enquanto o esperava e apreciava a visto da torre do sino, gostaria de poder dizer, que ele pertencia a si e mais ninguém. Caminhou até ele em passos calmos e lentos e ali não haviam janelas, por isso não tivera problema em fazê-lo. As mãos deslizaram pelos ombros dele e massageou-o ali, abaixando-se e lhe deu pequenos beijos no pescoço, ponderando sobre como a mesa parecia convidativa para se sentar, mas não imaginou que outras coisas pudessem ser feitas nela, era inocente apesar de tudo.
Kazuma ouviu o leve ruído indicando sua vinda até o escritório. Sentiu seus dedos leves com a massagem, assim como os beijos que ganhou, incomuns. Embora de fato não fosse intencional de sua parte, sentiu-se interrompido, mas nada que lhe rendesse uma repreensão.
- O que houve? - Disse, cedendo-se um espaço para se sentar.
- Nada... Só queria ficar perto de você, estou te atrapalhando?
O loiro murmurou e sentou-se na mesa em frente a ele, sentindo a camisa deslizar pelo corpo e expor a roupa íntima abaixo.
- Você pode ficar na cama, estão trazendo seu café. Ia levar assim que chegasse.
Kazuma retrucou e levou a mão até a camisa que a si pertencia e lhe era emprestada sem pedido. Ergueu-a na barra, dando uma conferida no que usava por baixo e voltou a deixa-la no lugar em seguida, sabia que o deixaria intrigado, mas fazia parte.
Asahi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e sentir o toque e não havia entendido realmente, pensou que tocaria a si, ou faria algo, mas apenas deslizou a soltar. Assentiu, meio constrangido por ter interrompido seu trabalho e levantou-se.
- Desculpe, vou voltar ao quarto.
- Hum, talvez estivesse querendo saber como é a mesa outra vez, Asahi. Não foi suficiente ontem a noite?
O menor desviou o olhar a ele e abriu um pequeno sorrisinho de canto, talvez meio malicioso como não tinha costume, mas negativou a ele.
- Iie... Estou bem.
- Ora, então é isso. Depois do seu café.
O loiro uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, e sentia-se meio dolorido, ainda assim o queria, e era estranho porque começava a nutrir alguns fetiches por ele, e não tinha isso antes, na verdade, não tinha nem vontade de fazer aquilo com alguém, e agora o tinha. Era ele, sabia disso, ele causada aquilo em si.
- ... Vou voltar depois do café.
- Voltar para igreja?
Kazuma indagou e soltou os papeis que segurava sobre a mesa, os abandonando por hora. Se levantou, ficando defronte ao rapaz, bem acomodado sobre a mesa.
- Iie... Voltar aqui no seu escritório...
Asahi murmurou e engoliu em seco ao vê-lo levantar, era mais alto que a si e dava uma sutil pontada de medo, ele era forte, e gostava disso, estranhamente. O maior segurou-lhe as coxas e por eles puxou-o à beira da mesa, encaixando suas pernas em torno dos quadris.
O loiro estremeceu ao senti-lo puxar a si e uniu as sobrancelhas, tinha vontade de tocá-lo, mas não tinha coragem, o problema é que aquela altura, já haviam feito de tudo, embora a única coisa que ainda não tivesse feito fora ouvi-lo falando consigo enquanto faziam, algo diferente do que estava habituado. A respiração descompassou, porém permaneceu de mesmo modo a observá-lo.
O maior levou a mão entre suas coxas, tocando o tecido de sua roupa íntima, tateou com a ponta dos dedos e subiu de sua entrada até a região inferior de seu membro e logo a base, que quase não podia distinguir diante da flacidez, no entanto, arrastou ao lado sua peça, livrando seu sexo e seu âmago, deixando-os visíveis.
Asahi desviou o olhar ao toque deles, sentindo-os e mesmo grosseiros não eram desconfortáveis, somente pela suave vergonha que sentia ao ter que tão exposto a ele e viu o próprio membro ao ter a roupa afastada, desviou o olhar quase automaticamente.
- O que? Não curte olhar seu próprio pau?
Kazuma indagou e subiu o toque com a ponta dos dedos, tomando seu membro flácido. O outro negativou e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar ao próprio membro segurado por ele.
- N-Nunca pude olhar muito ou... Pensar em me tocar.
- Então prefere olhar o meu, hum?
- Uhum.
- Então pega pra ver.
O loiro esticou uma das mãos, meio hesitante e logo o tocou sobre a farda, sentindo sua calça onde deslizou o dedo indicador pelo cós e parecia um pecado retirar aquela roupa dele. O moreno fitou seu movimento cauteloso, seguindo aos poucos até o cós da calça. Sorriu meio canteiro, aguardando sua "chegada".
- Adoro... Suas roupas. - Asahi murmurou a ele e deslizou ambas as mãos até seu cinto, abrindo-o e logo abriu sua calça igualmente, observando sua roupa íntima abaixo. - ... Kazuma... Me ensina algo novo?
- Acho que gosta mais do que tem embaixo dela.
Retrucou o maior e notou seus movimentos sutis até deslizar o zíper, desacasalar o botão e expor a peça abaixo da calça, ainda que houvesse breve delonga a revelar o que precisava.
- Sou um professor? - Indagou junto a um breve arqueio da sobrancelha.
- Iie... Eu só... Esqueça.
Asahi murmurou e negativou, sentindo a face se corar sutilmente, e era um idiota por perguntar, por isso manteve-se em silêncio como sempre, abaixando a calça dele assim como sua roupa intima, e fitou-o, já sutilmente ereto sem nem mesmo tê-lo tocado.
- Diga, Padre. O que você quer aprender?
Kazuma indagou e levou a mão desocupada a seu rosto, erguendo suavemente sua face por seu queixo. O loiro ergueu a face ao sentir sua mão sobre o queixo, observando seus olhos bonitos e uniu as sobrancelhas enquanto o agarrava entre os dedos como pedido anteriormente.
- F-Falar...
O maior sentiu seus dedos emoldurarem o sexo, tomando entre os dedos, aos poucos criando sua rigidez, assim como ele, o qual antes tão macio, permanecia com a suavidade na pele, no entanto criando firmeza no músculo sob ela.
- Hum, quer que eu excite você falando putaria, ah? Você é lascivo, padre.
Asahi deslizou os dedos por ele a subir e descer, estimulando-o e novamente, tinha o tom vermelho na face, embora não parecesse envergonhado como uma criança, mas estava constrangido pela posição que tinha. O observava ainda, sendo segurado pela mão dele e negativou.
- N-Não fale assim...
- Estou dizendo o que você não tem coragem de dizer, ainda que esteja me pedindo por ouvir putarias.
Disse o maior e fitou seu membro, fitou a si mesmo posteriormente e compassou o ritmo com que movia o punho em vaivém, seguindo o dele. Asahi sorriu meio de canto e mordeu o lábio inferior, ele tinha razão, mas não diria, era um padre, como poderia? Aliás, já não era mais, não podia se considerar um depois de tudo que havia feito, e esperava que ele ensinasse a si coisas que nunca havia aprendido. Manteve os estímulos em seu corpo, deslizando os dedos por ele num suave ritmo de vai e vem, porém cessou por um pequeno tempo, apenas para abrir sua farda, expondo abaixo a regata branca grudada a seu corpo e observou ali a cicatriz em seu ombro, onde alguns estilhaços haviam pego quando o salvou anteriormente e beijou-o sobre o local, agarrando-o entre os dedos novamente a continuar os movimentos.
Kazuma observou o mais novo, e seu sorriso era quase uma confissão, embora o padre ali fosse ele, ou pelo menos era o que ele pensava. Deu-lhe algum espaço e permitiu que a roupa fosse "desajeitada", expondo a camiseta vestida abaixo da farda e mesmo a cicatriz o qual sua compaixão não pedia, não disse nada no entanto, deu uma apertada generosa em seu membro. No entanto, logo ouvia-se o barulho na porta, dando chegada em seu desjejum.
O gemido deixou a garganta de Asahi ao sentir o aperto, dolorido e sabia que certamente fora devido ao beijo no local, era cuidadoso e preocupado com ele, embora ele não gostasse daquilo e para si, não havia nenhum problema em sentir dor, muito pelo contrário, era convidativa já que não a sentia normalmente. Assustou-se no entanto com o barulho da porta e encolheu-se sobre a mesa, meio aos braços dele, observando a garota que adentrou o local e parou, segurando a bandeja, e quase deixou cair ao observar ambos ali, sem saber o que fazer.
- D-Desculpe senhor...
- Não se preocupe, Miko. Pode entrar, deixe-o ao lado.
O maior disse à jovem enquanto sentia o rapazinho defronte se encolher e diminuir pela metade entre os braços, tentando não aparecer.
- S-Sim senhor... Com licença.
O menor observou a garota a passar e deixar o café ao lado, observando a ambos sutilmente, meio curiosa com suas bochechas coradas e fez uma pequena reverência antes de deixar o local.
O moreno não pôde evitar um sorriso que achava graça ao perceber o interesse da morena ali. Bem, provavelmente gostava do que via. Fitou os pequenos pães de carne colocados ao lado, juntos as bebidas. Após sua saída no entanto, voltou o olhar ao louro ainda encolhido.
Asahi desviou o olhar a ele, ainda meio encolhido e estava corado assim como a garota.
- ...
Suspirou e logo, apertou-o novamente entre os dedos.
- Ela gostou do que viu, Asahi. Quer que ela fique assistindo?
O loiro desviou o olhar a ele e nem havia acreditado em si mesmo quando ponderou, negativando logo em seguida.
- C-Claro que não... Que tipo de perversão é essa?
O riso soou entre os dentes de Kazuma e voltou a manipular seu sexo, movendo os dígitos em vaivém, tomando sua ereção no toque, mesmo interrompido, ainda existia e do mesmo modo, sentia o toque dele, sobre o próprio corpo.
- Coloque.
O loiro desviou o olhar a ele, e levou um pequeno tempo para entender o que ele dizia, porém se corou de mesmo modo, mais uma vez. Guiou-o meio as próprias pernas, roçando-o na parte intima e desviou o olhar, constrangido.
- Você sabe mesmo se fingir de santo, padre.
Kazuma disse e sorriu canteiro. Podia se sentir no meio de suas coxas, entre suas nádegas, seu corpo há menos de 10 horas já antes tocado, previamente acostumado, ainda assim com sutil espasmo ao ser tocado, ao se mover, aos poucos, o penetrou.
O menor desviou o olhar a ele, estreitando os olhos em seguida, e ainda se sentia um homem religioso, o que era horrível para si se colocar naquela situação, mas o queria, poderia implorar por ele se pedisse a si, se recusasse a si, então que vergonha poderia ter? Sentiu-o adentrar o corpo e gemeu, prazeroso e dolorido, não sentia dor, até ele se colocar em si, somente então sentiu o local inchado e dolorido, mas receptivo a ele.
- Hum, parece que ainda está afetado.
O maior disse, sentindo suas paredes íntimas fáceis embora inchadas, apertava o sexo porém com a maciez de seu corpo ferido, o completou consigo.
- E fica ainda mais gostoso assim.
Asahi desviou o olhar a ele, as sobrancelhas unidas e esperou que ele não fosse querer fazer aquilo daquele modo todas as vezes, era dolorido de um modo não muito agradável, mas não sabia como ficaria logo quando o sentisse tocar a si onde gostava e estremeceu, mordendo o lábio inferior a conter o gemido dolorido.
- O que há com essa expressão dolorida, ah? Você quem me chamou pra mesa.
Disse o moreno, embora não fosse realmente daquela forma, era sim um convite. Ao finalmente completa-lo, parou por um instante, deixando-o acostumar com a sensação.
Asahi negativou e mordeu o lábio novamente, porém não conseguia falar, por mais que tentasse, não sabia o que dizer, as palavras não saíam simplesmente como as dele, não fluíam.
Kazuma sorriu notando sua feição amuada, evidentemente contrariado com a vontade de falar reprimida. Num movimento hábil, o impôs contra a mesa, empurrando a seu tronco e segurou seus pulsos, interrompendo os carinhos íntimos anteriores.
O loiro se manteve a observá-lo por alguns instantes, porém logo sentiu a mesa abaixo de si e uniu as sobrancelhas, deixando escapar um gemido dolorido devido a madeira nada confortável, ainda tendo os pulsos segurados e observou o corpo dele, bonito sentindo um arrepio percorrer o corpo e aquela sensação prazerosa, o medo que tinha dele, devido sua proximidade e os pulsos segurados.
- Tente se soltar, padre.
O maior disse a ele, brincando é claro, e o segurava embora sem impor força suficiente para ferir com a firmeza do toque. Por fim, deu início a um ritmo, saiu e voltou a adentra-lo.
Asahi sentiu seu movimento do quadril e era dolorido, até chegou a deixar um suave gemido escapar e tinha curiosidade em saber porque ele insistia em chamar a si de padre, quando não o era mais, seria costume? Ou havia adquirido algum fetiche pela própria posição na igreja? Suspirou e uniu as sobrancelhas, era óbvio que não conseguiria se soltar, mesmo assim, tentou puxar as mãos com toda a força que tinha.
Kazuma não deixou de sorrir ao notar seu empenho, embora fosse um tênue sorriso lateral, se divertia de fato. Aos poucos no entanto criou um ritmo, iniciando o vaivém sutil, saiu vagarosamente e penetrou mais firme, embora vagaroso, sentindo-se deslizar entre suas paredes íntimas e feridas pelo ato anterior, no entanto, de fácil acesso.
- K-Kazuma...
O moreno murmurou, sem conseguir de fato se soltar e era cruel fazer aquilo consigo, afinal, não conseguiria de qualquer modo, por isso, parou de tentar. O gemido deixou os lábios novamente, dolorido, porém prazeroso ao sentir seus movimentos e guiou ambas as pernas ao redor da cintura dele, pressionando-o entre as coxas num pedido mudo por mais.
- K-Kazuma...
O menor murmurou, sem conseguir de fato se soltar e era cruel fazer aquilo consigo, afinal, não conseguiria de qualquer modo, por isso, parou de tentar. O gemido deixou os lábios novamente, dolorido, porém prazeroso ao sentir seus movimentos e guiou ambas as pernas ao redor da cintura dele, pressionando-o entre as coxas num pedido mudo por mais.
O maior sentiu-se enlaçado por suas coxas, onde bem se acomodou entre elas. Continuou os movimentos e podia ouvir ressoar a pele a cada encontro com seu corpo, denunciando a sequência do ritmo com que formulava a penetração e ainda segurava seus pulsos atados junto a mesa de escritório.
- Ah...
Asahi gemeu, fechando os olhos a apreciar os movimentos doloridos, como gostava e tentou mover os pulsos, soltando rapidamente uma das mãos e sorriu, dando-se por vencido por ter conseguido.
Kazuma sentiu seu movimento hábil ao puxar o punho, tentando ser sorrateiro, o permitiu que o fizesse, simplesmente para descobrir o que faria com a mão desocupada, o encarou de cima, sem dizer nada porém era evidente o fato de que esperava algo de sua mão livre. No entanto continuava a se mover contra ele, continuando a penetra-lo vigorosamente.
O loiro suspirou, observando-o e uniu as sobrancelhas, percebendo que de fato, não havia nada que pudesse fazer com a mão e deslizou-a pelo ombro dele, apertando-o ali, e sentia seus movimentos firmes, gostosos no próprio interior, mordeu o lábio inferior e falou somente o que sabia.
- K-Kimochi...
- Hum, não vai fazer nada interessante com a mão, padre?
O maior indagou, sentindo o toque no ombro, que embora fosse o cicatrizado, sabia diferenciar o toque descontraído ao toque por piedade. Asahi o observou e de fato, não sabia o que fazer com ela, até se lembrar de que tinha algo em meio as pernas que precisava de atenção, quer dizer, não precisava, mas nunca o havia feito, e agora que estava experimentando coisas novas, o que tinha de errado em tentar? Deslizou a mão pelo tórax dele e alcançou a si, agarrando o sexo entre os dedos e deu um suave aperto, estremecendo com o próprio toque.
- Hum, boa escolha, padre.
Kazuma disse ao notar o toque inexperiente em seu próprio, e com a mão igualmente sem ocupação, envolveu a seus dedos o ajudando no início de seu ritmo, dando-lhe uma "mão" na atividade. E aos poucos compassava o ritmo do toque junto ao dos quadris.
Asahi sentiu a face se corar suavemente ao ouvi-lo e desviou o olhar ao local, observando os próprios movimentos, porém acabou por vê-lo se retirar do corpo, sujo pelo próprio sangue e desviou o olhar rapidamente, corado novamente.
- Hum, isso te constrange? Olhe, é gostoso, padre. É excitante. - Disse o maior ao louro e saiu devagar, voltando no mesmo ritmo lento, dando-lhe tempo de encarar o sexo a violar seu corpo ferido. - Vamos, Asahi.
O menor negativou algumas vezes, unindo as sobrancelhas, porém acabou por desviar o olhar, por poucos segundos ao ouvir o próprio nome e logo desviou novamente, sentindo um arrepio percorrer o corpo.
Ao solta-lo de seu sexo, deixando a atividade à sua mão, Kazuma levou a própria em seus cabelos os quais enlaçou e segurou firmemente, voltando a direção de seu rosto aonde o dizia para olhar.
- Veja. - Disse ao voltar seu rosto para si.
Asahi uniu as sobrancelhas, desviando o olhar ao local, meio dolorido pelo puxão nos cabelos, mas era prazeroso, gostava bem no fundo do modo como ele se impunha a si e fitou o local, vendo-o se retirar e colocar de si e estremeceu novamente, visivelmente.
- Você gosta.
Kazuma afirmou e continuou a segura-lo, voltado para si, embora tivesse certeza de que não mais desviaria se o soltasse. O outro tentou desviar o olhar ao ouvi-lo, constrangido, porém logo se voltou, e era gostoso de fato, vê-lo deslizando para dentro e fora e até chegou a gemer, prazeroso.
O moreno sorriu ao rapaz, nada gracioso no entanto. E ao solta-lo, deixou que escolhesse onde fitar, dando atenção ao que tinha entre suas pernas junto ao sexo, continuava a se mover, aumentando o ritmo, trazendo cada vez mais perto o clímax.
- Vamos, quero que goze.
O loiro desviou o olhar ao outro, novamente vermelho devido a imposição dele anterior, era estranho olhá-lo daquele modo, nunca se imaginou fazendo aquilo, ainda assim, era gostoso. Gemeu, mais alto ao sentir os movimentos que aumentavam e mordeu o lábio inferior, assentindo em seguida.
- M-Motto...
Kazuma levou as mãos aos quadris estreitos do rapaz, pressionou os dedos em sua pelve por onde o puxou, e embora não fosse tão rápido, era firme e sequente, continuando a penetra-lo insistentemente, tocando um ponto dele que já conhecia bem, e proporcionava a si o prazer tal como a ele.
- K-Kazuma... Kazuma!
O menor chamou-o, alto a cada investida mais forte dele e por fim gozou, sujando a si e a ele sobre o corpo com sutis respingos. O gemido mais alto deixou os lábios e inclinou o pescoço para trás, sentindo ainda as investidas dele contra o corpo, tocando a si a fundo onde gostava.
Kazuma sentiu as gotas densas sobre o abdômen, denunciando seu clímax atingido. Ainda assim grunhia sensível afetado pelo prazer. Já a si, não se demorou, precisou de um pouco mais para atingir o clímax e gozou dentro dele, não se preocupando em fluir dentro do louro, com o limite, o penetrou e se afundou dentro dele, sentindo a sensação leve no ventre até se sentir satisfeito e finalmente abandona-lo sobre a mesa.
Asahi sentiu um arrepio percorrer o corpo ao tê-lo a fundo no corpo e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele com sua expressão de prazer, mesmo sutil, bonita, ele era lindo, nem sabia descrever o quanto, quase um pecado não ser casado. Estremeceu e por fim o sentiu se retirar do corpo, deixando escapar o último gemido dolorido. Ergueu-se devagar, as costas doloridas pela mesa dura abaixo de si e ajeitou a roupa intima, colocando-a em seu lugar novamente.
Ao se ajeitar, assim como ele, o moreno reposicionou as roupas, mesmo que parte dela estivesse suja.
- Comeu bem?
Asahi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo.
- E-Eu vou comer agora...
- Pediu a sobremesa primeiro, ah?
O loiro desviou o olhar a ele e levou um tempo, mas só então entendeu e claro, as bochechas se coraram.
- Sobremesa... Ah.
- Uh. Vamos, coma, já devem estar esfriando.
- Vou poder dormir com você hoje de novo?
- Hum. Só não acostume.
O menor sorriu meio de canto e assentiu, levantando-se de sua mesa e observar os papeis sobre o local, porém desviou o olhar quando notou que poderia ser desconfortável.
- Vamos, tome seu café.
Disse o general e indicou o que lhe fora servido a pouco, pela mesma telespectadora de pouco antes, tal como mostrou-lhe o assento onde se acomodar, já retomando posto atrás da mesa.
O menor assentiu e seguiu em direção a mesa, sentando-se ali e observou a bandeja preenchida por várias coisas, pães, frutas, suco, chá, e não sabia o que devia comer primeiro, estava confuso e nunca havia visto tanta comida na vida.
- Os nikumans são ótimos.
Kazuma indicou em sua "vasta" escolha, mesmo sem observá-lo, enquanto recolhia os papeis um pouco desajeitados pela mesa a pouco utilizada por ambos.
- Ah, hai, foi isso que pediu para trazerem, não é? Acho... Que pensaram que era pra você. - Asahi riu baixinho diante do carinho das cozinheiras para com ele e pegou um dos bolinhos, levando-o aos lábios. - Kazuma-san... Tem algum parente vivo?
- Eu já comi, sabiam que não era. Espero que sim. - Disse, dando resposta a sua pergunta.
Asahi sorriu ao ouvi-lo ao saber que a comida era toda para si e logo desviou o olhar a ele novamente, unindo as sobrancelhas e por um segundo, lembrou-se de que era fácil ser a si, não tinha família, não tinha nada, nenhum motivo para se preocupar, a não ser ele.
- É algo que vou saber depois que tudo acabar, se acabar.
- Hum... Entendi. Espero que esteja tudo bem.
O general desviou o olhar aos papeis, com um pequeno suspiro.